Amigos tenho acompanhado o tópico e, realmente vejo como se engana fácil o leigo. A historia esta contada de forma muito estranha não sei porque, mais vamos lá. O modelo de coronha, e a madeira a ser utilizada, foi escolhido pelo amigo Charles Dias. Podem pesquisar na net sobre essa madeira, e suas características. Acho muito estranho o relato do amigo falar que quebrou do nada, simplesmente quebrou. Fiz várias coronhas com a mesma madeira do mesmo lote dessa, e ate hoje, essa foi a única que aconteceu isso. Eu posso postar fotos de outras coronhas que estão atirando até a data de hoje, sem problema algum, inclusive, instaladas em arma de mola onde o esforço transferido para a coronha, é muito maior.
Bem, esta história tem início mas ou menos um ano e pouco atrás, quando essa coronha foi confeccionada com todo carinho que me é peculiar para acabar com uma polêmica que me foi atribuída. Na época, o amigo Charles Dias me procurou para corrigir um problema numa Cometa Fusion que estava com ele, que nunca tinha conseguido atirar com ela, e que já tinha passado na mão de alguns "armeiros" e nada funcionava, ele já estava a ponto de jogá-la fora. De imediato, me prontifiquei em resolver o problema, o que foi feito à contento. Me foi solicitado o envio para ele pela Jadlog, só que na época, estava tendo um problema para o envio (questão de documentos exigido pela transportadora). Sendo assim, ficou definido que o mesmo seria feito por Sedex. Feito o envio, a mesma acabou ficando retida nos Correios aguardando a vistoria do Exército. Foi aí onde começou o transtorno para mim. Fui culpado por ele, deste fato. Ele me atribuiu toda responsabilidade do ocorrido. Eu poderia ter chutado o balde e, simplesmente falado: "Corre atrás, o problema é seu, nada tenho a haver com isso". No entanto, mesmo estando aqui no Rio de Janeiro, fiz alguns contatos com uns amigos ai de São Paulo para ver quem podia ajudar. Trocamos vários email, os quais, tenho todos salvos. Me foi proposto por ele, que fizesse uma coronha para a AT 44 dele para compensar a perda da Cometa, e assim que fosse, e se fosse liberada pelo Exército, um dia talvez seria minha. Desta forma e, para acabar com aporrinhação, concordei em fazer a tal coronha especificada pelo amigo com a madeira Cedro Marinheiro de acordo com modelo escolhido (coronha para uso em prova de BR).
Eu, já fiz muitas coronhas de vários modelos, até mais frágeis que o do amigo, utilizei madeiras mais macias, e outras mais duras, as quais foram aplicadas em armas de mola, PCP, e até algumas de fogo, sendo uma delas, um 308 de competição, cujo modelo de coronha, é bem parecido com a dele. Me prontifiquei em repará-la por um preço bem acessível, pelo trabalho à ser realizado (reparar a coronha, e envernizá-la totalmente para não ficar vestígio do ocorrido). Então, fica aqui a minha historia. Tirem as sua conclusões.
Paulo Martins.