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AT44, tampas de pet a 100m e um parafuso a menos


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No último final de semana atirei pouco, apenas duas horas na tarde de domingo logo após o almoço, mas aconteceram coisas interessantes que quero compartilhar com vcs.

 

Fui para o clube num dia de céu limpo, ensolarado e quente logo após o almoço (por volta das 13:45) com a HW30S (para uma despedida, já que está a venda) e a AT44 para uma sessão de tampas de pet a 100m.

 

Chegando lá encontrei meia dúzia de tiozinhos que aguardavam o instrutor para um curso de tiro. Fui para o outro estande para ficar tranquilo. Primeiro fiz uma sequência com a HW30S ... putz, 284! Bati meu recorde anterior de 282. Deu até um pouco de dó de vender essa HW30S. Depois fui montar minha bancada para atirar com a AT. Daí vieram os tiozinhos olhando e perguntando, nenhum tinha visto uma PCP antes. Perguntaram do alvo e mostrei o suporte improvisado a 100 metros ... a maioria teve dificuldade para enxergá-lo. Duvidaram que acertaria algo lá. Daí chegou o instrutor, que conheço, e depois de um papinho rápido o pessoal foi para o curso.

 

Tudo pronto, carrego a arma e disparo. Um barulho abafado é acompanhado por sopros fortes de ar vindos do conjunto do gatilho, culatra da arma e outras frestas. Caramba, alguma não estava certa. Repeti o processo umas três vezes e verifiquei que o chumbo caia uns cinco metros adiante apenas. Ferrou algum o´ring interno, logo pensei. Então bati o olho na ponta do cano (tinha esquecido de levar o supressor) e notei que a marquinha do parafuso que prende a massa de mira (que retirei) não estava no lugar. Observo com atenção e a encontro quase voltada para baixo. Soltei, então, a luneta e ao desatarrachar as moscas que prendem o cano notei que estavam meio frouxas ... batata, por conta disso o cano foi girando ao ser disparado no final de semana anterior qdo atirei com a galera na ATASCS ... isso explicava o comportamento ruim da arma àquele dia. Notem que com o giro do cano o orifício do mesmo passou a ficar cada vez menos alinhado com o "transfer port", daí fica fácil imaginar as consequências.

 

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Marcas deixadas no cano por conta do "giro" provocado por uma combinação de disparo em alta potência e fixação insuficiente.

 

Cano no lugar e a arma voltou a funcionar direitinho. E lá se vão caixinhas de Tic Tac, cartuchos vazios de calibre 12 (do pessoal que pratica tiro ao prato) e várias tampas de garrafa pet. O dia estava perfeito para tiro de pressão à longa distância e minha AT44 não me deixou decepcionado. Apenas lamentei não poder atirar a 150 metros (somente possível se estiver sozinho no clube, pois tenho de atirar da área usada como estacionamento para conseguir tal distância).

 

Lá pelas tantas um problema recorrente voltou a acontecer. O conjunto superior da arma afrouxou. Notem que esse conjunto é preso no conjunto inferior da arma por dois parafusos. Um deles é acessado pelo buraco para o pino de stop do trilho da luneta ... o outro não havia encontrado ainda. Guardei o equipamento resolvido ir para casa encontrar o outro parafuso.

 

 

 

 

 

3.jpg

 

Os conjuntos superior e inferior são unidos por dois parafusos.

 

Antes levei algumas tampas e cartuchos furados para o pessoal do curso. Todo ficaram de queixo caído e disseram que somente acreditavam pq tinham me visto montar o equipamento e atirar ... kkkk ... um deles disse que ia ficar cego atirando em alvos tão pequenos (risos).

 

 

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Parte do resultado da brincadeira. Foram 4 caixinhas de Tic Tac, uma dúzia de tampas de pet e uma dezena de cartuchos vazios. Como o local onde estava o suporte é cercado por mato alto, a maioria se perdeu uma vez que o chumbos os arremessam longe.

 

De volta em casa toco a desmontar a AT. Retirei o parafuso do buraco do pino de stop mount e o conjunto todo saiu. No conjunto inferior da arma havia o orifício para rosquear o segundo parafuso. Olho na parte debaixo do conjunto superior e lá estava o buraco por onde passaria o parafuso ... mas não havia parafuso. Pior, esse parafuso não poderia ter caído pq ele fica embaixo de uma peça que funciona como canaleta para o chumbo. Foi quem montou a arma na fábrica que não colocou o bendito parafuso. Não admira o outro parafuso não aguentar o tranco sozinho (sim, PCP dá tranco, geralmente insignificante para nós, mas um terremoto para parafusos e lunetas).

 

 

4.jpg

Na foto da esquerda mostra no conjunto inferior da arma o famoso "transfer port", que leva o ar do cilindro para impulsionar o chumbo para fora do cano, e ao lado a rosca para um dos parafusos que prende o conjunto suprior ao inferior. Na foto do centro mostra o orifício em que o "transfer port" encaixa e o outro é por onde passa o parafuso. Na foto da direita vemos a canaleta para o chumbo que fica por cima de onde entra o parafuso e impede que o mesmo seja acessado ... ou perdido.

 

Essa semana providenciarei um parafuso para colocar onde deveria já ter vindo de fábrica. O que me deixou ainda mais admirado foi da arma ser tão precisa mesmo com apenas um parafuso fixando os conjuntos. Agora só falta ela perder precisão ao colocar o segundo parafuso! Também precisarei de um tubo de trava rosca ... alguém saberia dizer qual o mais indicado?

 

 

5.jpg

 

Imagem bonus ... conjunto superior da AT44 Monoshot desmontado. Notem a peça que funciona como canaleta para o chumbo e no corpo do conjunto, onde vai essa canaleta, o buraco por onde entra um dos parafusos ... o outro entra no burado do pino de stop mount à direita.

 

Aqui está um videozinho de parte dessa sessão de tiro de pressão à 100 metros que foi divertidíssima.

 

Editado por Charles Dias
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Caçamba q "M", o que mais me admira é vc conseguir esse desempenho com o bloco frouxo, o parafuso q estava faltando é justamente o mais próximo da inserção do cano, o movimento do conjunto devia ser considerável, por isso todo o resto afrouxou.

 

Esses parafusos não costumam afrouxar e na AT44-10 este parafuso é visível. Se vc for usar trava química escolha a mais fraca mesmo.

A vantagem de ser inteligente é que podemos fingir que somos imbecis, enquanto o contrário é completamente impossível (Woody Allen).

 

 

Beeman HW 100 T FSB .177

Hatsan AT44-10.22 regulada

CZ Slavia 631 Lux

CBC Montenegro F18 Classic B19-14 .177

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Edu, como apertava bem o parafuso visível (o do pino de stop mount), o conjunto ficava firme ... mas após uns 50 disparos começava a afrouxar. Daí apertava novamente ... até que esse final de semana perdi a paciência.

 

Então, o Willamms brigou comigo que o parafuso é visível ... e nas AT44-10 como a dele, é, sim, pq esse modelo não tem a rampa para deslizar os chumbos para dentro do cano.

 

 

Caçamba q "M", o que mais me admira é vc conseguir esse desempenho com o bloco frouxo, o parafuso q estava faltando é justamente o mais próximo da inserção do cano, o movimento do conjunto devia ser considerável, por isso todo o resto afrouxou.

 

Esses parafusos não costumam afrouxar e na AT44-10 este parafuso é visível. Se vc for usar trava química escolha a mais fraca mesmo.

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Essa semana providenciarei um parafuso para colocar onde deveria já ter vindo de fábrica. O que me deixou ainda mais admirado foi da arma ser tão precisa mesmo com apenas um parafuso fixando os conjuntos. Agora só falta ela perder precisão ao colocar o segundo parafuso! Também precisarei de um tubo de trava rosca ... alguém saberia dizer qual o mais indicado?

 

Ola Charles !!!

Amigão vc pediu uma indicação sobre qual trava rosca usar... se me permite contaminar seu topico com uma pequena informação sobre esse milagroso produto que poucos conecem suas reais funções!!!!

 

Os produtos anaeróbicos para trava de parafusos, prisioneiros e porcas são indicados para assegurar a integridade do conjunto montado, mantendo-o dentro das tolerâncias e especificações projetadas. O produto no estado líquido preenche todos os espaços entre as roscas, iniciando o processo de polimerização na ausência do ar. Ou seja, após a montagem do elemento roscado, a quantidade de ar entre os elementos (porca e parafuso) é expulsa e preenchida pela resina. Uma vez polimerizados, os produtos anaeróbicos transformam-se numa película plástica entre as roscas. Isso proporciona um travamento mecânico que elimina a ocorrência de afrouxamento (perda de torque/tensão) dos elementos roscados, decorrentes da dilatação, contração térmica ou de vibração e impactos quando do funcionamento do equipamento. Além disso, a vedação na área aplicada fica garantida. Os produtos anaeróbicos são indicados para travamento de parafusos, travamento de porcas e travamento de prisioneiros. Estão disponíveis para aplicações que requeiram baixo, médio ou alto torque de desmontagem substituindo com vantagens o uso de arruelas ( é aqui que a maioria se perde pois quando se compra uma trava quimica o vendedor lhe indica os niveis de torque onde a maioria acha que o torque é o aperto a ser aplicado no parafuso, e na verdade o torque determinado nas especificaçãoes das travas são determinado pela força aplicada no desatarrachamento do mesmo ou seja o desaperto), arruelas especiais, cupilhas, porcas autotravantes, insertos plásticos, parafusos trilobulares, grampos, etc. As varais opções da linha de travamento anaeróbico permitem a escolha apropriada para cada finalidade. Possibilitam assim, determinar com antecedência a resistência obtida e o torque necessário para a desmontagem. São disponíveis também em versões que permitem a aplicação por capilaridade. Nesse caso, o produto é aplicado a conjuntos já montados penetrando pelos microespaços existentes entre as roscas graças a sua baixíssima viscosidade. É, em versões com formulação tixotrópica, permite o não escorrimento do produto no local aplicado, evitando-se desperdícios, além de não requerer limpeza rigorosa das partes envolvidas (aplicável em parafusos levemente oleados) O uso das travas anaeróbicas elimina também o recurso de torque adicional nos elementos roscados, ao normalmente utilizado para garantir a relação torque/tensão. Desta forma, evita-se o empenamento ou quebra dos elementos, além de trincas em carcaças que resultam com esta prática.

As travas anaeróbicas permitem a escolha de características como a resistência, faixa de temperatura e velocidade de cura que você necessita para prevenir afrouxamentos provenientes de impactos, vibrações e dilatações térmicas. Além de eliminar oxidações e corrosões de roscas metálicas, eliminando também o recurso de torque adicional nos elementos rosqueados ao normalmente utilizado para garantir a relação torque/tensão. Desta forma, evita-se o empenamento ou quebra dos elementos, além de trincas em carcaças que resultam com esta prática. As travas químicas, desde a de fácil remoção até as de montagem permanente, para as diferentes bitolas de roscas de acordo com a suas necessidades.

APLICAÇÕES DAS TRAVAS ANAERÓBICAS: Parafusos de fenda; medidores de medição; máquinas e ferramentas; bombas e compressores; caixas de engrenagens; montagens de motor; prisioneiros e parafusos de capa de rolamento; travamento de itens de segurança; parafusos de instrumentação; conectores elétricos; carburadores.

Tipos de adesivo travamento:

Loctite 221 – Loctite 222 - Loctite 241 – Loctite 242 – Loctite 243 – Loctite 262 Loctite 270 - Loctite 271 – Loctite 272 - Loctite 275 – Loctite 277 – Loctite 290

 

Devido as tamanhos dos parafusos componentes da sua arma recomendo que vc use uma trava quimica de baixo a medio torque 221 ou 241 nao mais do que isso, pois vc podera ter dor de cabeça em uma proxima desmontagem da sua arma.

 

Espero ter lhe ajudado !!!!

 

Abçssss...

  • +1 2

Paulo Fernando
BSA R10 MK2 5.5

SHILBA 6 ~ 24 X 50

 

 

 

f3p5.jpg

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Paulo Fernado, bela aula do que é uma trava química. :clap:

- AA Pro-sport 4,5mm mola FAC original 19 joules

- AT44 4,5mm Anchutz mod

- Sniper KJW HPA Ar 600 fps

- Echo 1 sniper airsoft-pistão personalizado by willamms-mola M150

- SD700 sniper airsoft -mola M120

- SDV Sniper Dragunov King Arms - spring

- Glock 17 green gás full metal aisoft

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Paulo ... valeu pela aula. Já providenciei a compra de uma trava com o mesmo torque de liberação da Loctite 221.

 

Ola Charles !!!

Amigão vc pediu uma indicação sobre qual trava rosca usar... se me permite contaminar seu topico com uma pequena informação sobre esse milagroso produto que poucos conecem suas reais funções!!!!

 

Os produtos anaeróbicos para trava de parafusos, prisioneiros e porcas são indicados para assegurar a integridade do conjunto montado, mantendo-o dentro das tolerâncias e especificações projetadas. O produto no estado líquido preenche todos os espaços entre as roscas, iniciando o processo de polimerização na ausência do ar. Ou seja, após a montagem do elemento roscado, a quantidade de ar entre os elementos (porca e parafuso) é expulsa e preenchida pela resina. Uma vez polimerizados, os produtos anaeróbicos transformam-se numa película plástica entre as roscas. Isso proporciona um travamento mecânico que elimina a ocorrência de afrouxamento (perda de torque/tensão) dos elementos roscados, decorrentes da dilatação, contração térmica ou de vibração e impactos quando do funcionamento do equipamento. Além disso, a vedação na área aplicada fica garantida. Os produtos anaeróbicos são indicados para travamento de parafusos, travamento de porcas e travamento de prisioneiros. Estão disponíveis para aplicações que requeiram baixo, médio ou alto torque de desmontagem substituindo com vantagens o uso de arruelas ( é aqui que a maioria se perde pois quando se compra uma trava quimica o vendedor lhe indica os niveis de torque onde a maioria acha que o torque é o aperto a ser aplicado no parafuso, e na verdade o torque determinado nas especificaçãoes das travas são determinado pela força aplicada no desatarrachamento do mesmo ou seja o desaperto), arruelas especiais, cupilhas, porcas autotravantes, insertos plásticos, parafusos trilobulares, grampos, etc. As varais opções da linha de travamento anaeróbico permitem a escolha apropriada para cada finalidade. Possibilitam assim, determinar com antecedência a resistência obtida e o torque necessário para a desmontagem. São disponíveis também em versões que permitem a aplicação por capilaridade. Nesse caso, o produto é aplicado a conjuntos já montados penetrando pelos microespaços existentes entre as roscas graças a sua baixíssima viscosidade. É, em versões com formulação tixotrópica, permite o não escorrimento do produto no local aplicado, evitando-se desperdícios, além de não requerer limpeza rigorosa das partes envolvidas (aplicável em parafusos levemente oleados) O uso das travas anaeróbicas elimina também o recurso de torque adicional nos elementos roscados, ao normalmente utilizado para garantir a relação torque/tensão. Desta forma, evita-se o empenamento ou quebra dos elementos, além de trincas em carcaças que resultam com esta prática.

As travas anaeróbicas permitem a escolha de características como a resistência, faixa de temperatura e velocidade de cura que você necessita para prevenir afrouxamentos provenientes de impactos, vibrações e dilatações térmicas. Além de eliminar oxidações e corrosões de roscas metálicas, eliminando também o recurso de torque adicional nos elementos rosqueados ao normalmente utilizado para garantir a relação torque/tensão. Desta forma, evita-se o empenamento ou quebra dos elementos, além de trincas em carcaças que resultam com esta prática. As travas químicas, desde a de fácil remoção até as de montagem permanente, para as diferentes bitolas de roscas de acordo com a suas necessidades.

APLICAÇÕES DAS TRAVAS ANAERÓBICAS: Parafusos de fenda; medidores de medição; máquinas e ferramentas; bombas e compressores; caixas de engrenagens; montagens de motor; prisioneiros e parafusos de capa de rolamento; travamento de itens de segurança; parafusos de instrumentação; conectores elétricos; carburadores.

Tipos de adesivo travamento:

Loctite 221 – Loctite 222 - Loctite 241 – Loctite 242 – Loctite 243 – Loctite 262 Loctite 270 - Loctite 271 – Loctite 272 - Loctite 275 – Loctite 277 – Loctite 290

 

Devido as tamanhos dos parafusos componentes da sua arma recomendo que vc use uma trava quimica de baixo a medio torque 221 ou 241 nao mais do que isso, pois vc podera ter dor de cabeça em uma proxima desmontagem da sua arma.

 

Espero ter lhe ajudado !!!!

 

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A minha afrouxava antes, na faixa dos 50 disparos, por conta de ter apenas um parafuso. Colocando o segundo parafuso e usando um pouco de trava química de baixo torque, acredito que o problema será resolvido.

 

Acredito que tem muita AT por aí com donso putos por conta da falta de precisão nas quais o problema é justamente esse.

 

Já tive este mesmo problema com uma antiga at44-10.

Usava do artifício de apertar os parafusos a cada 100 ou 150 disparos.

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