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Rossi antiga, identificação e duvida sobre tipo de Bucha


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Boa noite.

Tomei coragem e estou desmontando uma antiga Rossi, porém achei escassos relatos sobre esse modelo, inclusive tenho duvidas de qual o ano de fabricação, pois no corpo está escrito "I. 90" , mas não creio que seja da década de 90 pois a bucha é de couro, e o articulado é um pino estriado e não um (ou dois) parafusos.

Ela tem um sistema de trava do gatilho que nao encontrei aqui no forum, nem no YT ou outro local, a telha não tem o vinco tradicional  e a bucha era de couro, sendo que desmontei e o topo era um anel de aluminio que ficou inutilizado.

O cilindro, onde vai a bucha, da pra notar que tem uma "tampa", e tem dois pequenos pinos (ou seria um passante) porém não são alinhados, eles ficam como que num angulo de 160 graus.

A mola aparentemente foi trocada pois nao está deformada e antes de desmontar, usei por uns 10 anos e tinha boa pressão.

Duvidas: Qual ano e modelo desse item? Como restaurar ou fazer um upgrade nessa bucha e esse sistema como um todo?

Desde já, agradeço.

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@effragnani vamos por partes, como diria o Jack estripador!

Sim essa Rossi Dione é do mês de janeiro 1990,  e apresenta algumas características que a diferem das outras Dione anteriores, que são o tamanho menor do cilindro externamente, a articulação feita por um pino passante, igual as das CBC 245/345, ao invés do parafuso de articulação com o contra parafuso, assim como também a articulação da biela.

Sua coronha também é mais simples, pois não apresenta os rebaixos laterais na telha.

Quanto ao êmbolo, ele tinha apesar do ano 1990, uma bucha de couro fixada por um “rebite” fixado ao êmbolo por um pino passante, que trespassa a cabeça do mesmo, passando lateralmente ao “rebite” por um pequeno recorte lateral. As vezes a retirada desse pino passante se torna bastante difícil, isso devido ao ângulo formado entre um lado e o outro da cabeça do êmbolo. Quando isso ocorre a solução é de amputar o rebite e fazer furação e rosca M5.

Aparentemente essa cabeça do êmbolo é fixada ao conjunto pelo pino passante comentado acima, então o aconselhável seria não retirá-lo e amputar o “rebite”.

O sistema de trava com certeza veio para dar mais segurança a carabina, pois o mercado já tinha preocupação, vide também as 345 que também apresentavam um sistema semelhante.

Editado por Orlando
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Aprendiz de Curioso

"Hoy mejor que ayer.... pero peor que mañana"

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1 hora atrás, Orlando disse:

@effragnani vamos por partes, como diria o Jack estripador!

Sim essa Rossi Dione é do mês de janeiro 1990,  e apresenta algumas características que a diferem das outras Dione anteriores, que são o tamanho menor do cilindro externamente, a articulação feita por um pino passante, igual as das CBC 245/345, ao invés do parafuso de articulação com o contra parafuso, assim como também a articulação da biela.

Sua coronha também é mais simples, pois não apresenta os rebaixos laterais na telha.

Quanto ao êmbolo, ele tinha apesar do ano 1990, uma bucha de couro fixada por um “rebite” fixado ao êmbolo por um pino passante, que trespassa a cabeça do mesmo, passando lateralmente ao “rebite” por um pequeno recorte lateral. As vezes a retirada desse pino passante se torna bastante difícil, isso devido ao ângulo formado entre um lado e o outro da cabeça do êmbolo. Quando isso ocorre a solução é de amputar o rebite e fazer furação e rosca M5.

Aparentemente essa cabeça do êmbolo é fixada ao conjunto pelo pino passante comentado acima, então o aconselhável seria não retirá-lo e amputar o “rebite”.

O sistema de trava com certeza veio para dar mais segurança a carabina, pois o mercado já tinha preocupação, vide também as 345 que também apresentavam um sistema semelhante.

Muito obrigado pelos esclarecimentos, Sr. Orlando.
Realmente, esse pino com bucha de couro, apos minha postagem aqui no forum, consegui achar algumas informações e sempre é sugerido amputar, retificar a ponta e botar uma bucha nova de PU com parafuso M5, o que já estou providenciando.
Sobre o esclarecimento do ano de fabricação, fico muito grato, pois parece um tanto contraditório uma carabina com caracteristicas tão simplificadas sair nos anos 90.
Eu estou limpando ela por completo, retirando a oxidação original pois estava muito ruim, com bastante ferrugm, como da de ver nas fotos, em seguida vou remover o que fica encrustrado com removedor quimico ou eletrolise; agora a minha dúvida é se faço a cobertura com oxidação a frio, dessas que se encontra no mercado, fosfatização a quente ou eletrostática, visto que ela tem bastante oxidação profunda. Eletrostatica bem feita fica bonita, mas tira a originalidade da peça.

Grato pela aula.

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@effragnani como experiência que tive nos processos de oxidação a frio, oxidação a quente, fosfatização a quente e oxidação a calor, não conheço a fosfatização por eletrólise, sugiro você levar em consideração os seguintes pontos:

Oxidação a frio

1) acho a mais fácil de executar, apesar de ser menos resistente que a quente, você só precisa do produto a ser aplicado, uma boa preparação das peças e seguir as instruções do fabricante. Minha primeira oxidação foi dessa maneira com o Super Blue em uma Gamo 68. Na época eu não sabia que aquecendo a peça a ser oxidada o resultado é melhor.

Oxidação a Quente

1) neste processo você precisará de recipientes de aço inox, dos produtos químicos. Levar em consideração que o formato e tamanho dos recipientes implicará diretamente na quantidade de produto a ser utilizada. O melhor formato é de um paralelogramo com dimensões de no 50/60x20x15 cm, onde consumirá a menor quantidade dos produtos;

2) local adequado para executar o processo;

3) um fogareiro de alta pressão para aquecer os produtos;

4) recipiente com água fervente para lavar as peças;

5) optaria por esse processo caso tivesse intenções de oxidar várias carabinas.

Oxidação a Calor (Azul)

1) neste caso os materiais necessários para a execução são facilmente encontrados em casa, um forno de fogão e duas assadeiras (segue post);

2) com resistência semelhante a oxidação a frio, mas com variações na tonalidade (tipo de liga diferentes produzem cores diferentes). No post enviado anteriormente pôde-se observar o resultado.

Fosfatização a Quente

1) enquanto na oxidação a quente pôde-se utilizar um recipiente de ferro no lugar do inox ( a soda ataca o metal corroendo-o, nas sem intervenção no processo). Já a fosfatização necessita de um recipiente inerte, ou seja, o inox;

2) os outros processos criam uma película de proteção no metal, sem no entanto de causar um aumento dimensional nas peças. Coisa que a fosfatização não consegue realizar, pois no processo ocorre uma deposição de material sobre o metal;

3) deve-se proteger o interior do cano no processo, tapando as duas extremidades;

4) quanto ao cilindro como é impossível fazer o mesmo procedimento que no cano, deve-se realizar um brunimento no seu interior para retirada da camada depositada antes da montagem da carabina.

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Eu não retificaria a cabeça do êmbolo, e sim colocaria um calço ( poliacetal/ nylon) entre esse rebaixo e a bucha de PU. Isso para não fragilizar a cabeça do mesmo.

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Boa noite, mestre. 
Estou com uma 72 aqui para restaurar e me deparei com a mesma situação, oque vejo como solução é a remoção do pino e fazer uma rosca, assim podendo utilizar a bucha e parafuso da Rossi Dione moderna. Esse mês farei isso, logo compartilho o resultado.

 

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@Marlon Maycon sim é a maneira mais prática de resolver o problema da bucha de couro.

Até que dar pra fazer, mas é muito mais prático e havendo disponibilidade de instalar uma de PU. As vezes pelas dimensões internas do cilindro é preciso fazer um ajuste com uma folha de lixa.

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Em 31/01/2024 em 15:04, Orlando disse:

@effragnani como experiência que tive nos processos de oxidação a frio, oxidação a quente, fosfatização a quente e oxidação a calor, não conheço a fosfatização por eletrólise, sugiro você levar em consideração os seguintes pontos:

 

Desculpe o mal entendido, eu quis dizer é pintura eletrostática, realmente ficou estranha a redação. Obrigado pelas considerações.

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14 horas atrás, Marlon Maycon disse:

Boa noite, mestre. 
Estou com uma 72 aqui para restaurar e me deparei com a mesma situação, oque vejo como solução é a remoção do pino e fazer uma rosca, assim podendo utilizar a bucha e parafuso da Rossi Dione moderna. Esse mês farei isso, logo compartilho o resultado.

 

Boa noite. Eu ja removi o pino, e tentei centrar o cilindro na furadeira de bancada pela haste, porém dá uma pequena diferença de empenamento, vou levar a um torno para centrar pelo cilindro mesmo e fazer o furo M5. Os dias e noites estão meio corridos por aqui, mas proxima semana quero ver se compro no ML a bucha e a mola, que apesar de "achar" que ela está boa, ja vou aproveitar a mao de obra e fazer o serviço completo.
Sobre a mola, eu contei 28 espiras, porem nao achei nenhuma assim no mercado, a mais próxima é de 32 espiras, então vou ver o tamanho total dela se é compativel; alguma dica a esse respeito? 
Obrigado.

Editado por effragnani
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2 horas atrás, effragnani disse:

Boa noite. Eu ja removi o pino, e tentei centrar o cilindro na furadeira de bancada pela haste, porém dá uma pequena diferença de empenamento, vou levar a um torno para centrar pelo cilindro mesmo e fazer o furo M5. Os dias e noites estão meio corridos por aqui, mas proxima semana quero ver se compro no ML a bucha e a mola, que apesar de "achar" que ela está boa, ja vou aproveitar a mao de obra e fazer o serviço completo.
Sobre a mola, eu contei 28 espiras, porem nao achei nenhuma assim no mercado, a mais próxima é de 32 espiras, então vou ver o tamanho total dela se é compativel; alguma dica a esse respeito? 
Obrigado.

O mais importante na mola é o diâmetro externo dela, pois no comprimento você consegue cortar e ajustar, mas se o diâmetro for maior ou se ela entrar muito justa no êmbolo, a carabina vai ter problema.

Na tabela que fiz tem as especificações das molas de acordo com o ano de produção, creio que a sua apesar de ser mais nova, a dimensão interna do êmbolo não deve ser diferente.

Ja usei a mola da Hatsan HT 80 e ajustei o tamanho cortando algumas espiras. Para calcular o comprimento você mede a distância entre o interior do êmbolo até o encosto da caixa de gatilho, com ele engatilhado, ou seja a haste do êmbolo conectada a armadilha do gatilho. Levando em consideração a espessura da arruela do centralizador.

Com a medida obtida, calcula-se o comprimento da mola dividindo esse valor pela espessura do arame da mola, que quando comprimida a soma das espiras de ser igual ou menor a medida apurada.

 

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Aprendiz de Curioso

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  • 1 month later...

Bom dia, colegas.

Voltei aqui para mostrar o resultado, ficou muito bom, 100% funcional, só achei que a oxidação poderia ter ficado mais preto, ainda assim de resto tudo certo, bem feliz com o resultado.

Muito obrigado pelas dicas.

Abraços.

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@effragnani parabéns pelo trabalho, oxidação negra é uma “arte”, necessita várias experiências e testes de diferentes produtos e técnicas para se conseguir aquele resultado dos grandes fabricantes de carabinas renomadas.

A minha primeira oxidação fiz com Super Blue em uma Gamo 68, mesmo seguindo a risca as recomendações do fabricante, não ficou nada super! A intensidade do preto não foi alcançada e tampou a resistência, mas como experiência valeu e 0 importante é que protegeu o metal, pois o grau de ferrugem era muito intenso.

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Aprendiz de Curioso

"Hoy mejor que ayer.... pero peor que mañana"

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Estou pensando em vender, dependendo de quanto vale. Vi uns doidos vendendo parecidas por até 2mil no Mercado livre, fora da casinha (eu acho).

O que acha que da pra pedir? Obrigado.

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