@effragnani como experiência que tive nos processos de oxidação a frio, oxidação a quente, fosfatização a quente e oxidação a calor, não conheço a fosfatização por eletrólise, sugiro você levar em consideração os seguintes pontos:
Oxidação a frio
1) acho a mais fácil de executar, apesar de ser menos resistente que a quente, você só precisa do produto a ser aplicado, uma boa preparação das peças e seguir as instruções do fabricante. Minha primeira oxidação foi dessa maneira com o Super Blue em uma Gamo 68. Na época eu não sabia que aquecendo a peça a ser oxidada o resultado é melhor.
Oxidação a Quente
1) neste processo você precisará de recipientes de aço inox, dos produtos químicos. Levar em consideração que o formato e tamanho dos recipientes implicará diretamente na quantidade de produto a ser utilizada. O melhor formato é de um paralelogramo com dimensões de no 50/60x20x15 cm, onde consumirá a menor quantidade dos produtos;
2) local adequado para executar o processo;
3) um fogareiro de alta pressão para aquecer os produtos;
4) recipiente com água fervente para lavar as peças;
5) optaria por esse processo caso tivesse intenções de oxidar várias carabinas.
Oxidação a Calor (Azul)
1) neste caso os materiais necessários para a execução são facilmente encontrados em casa, um forno de fogão e duas assadeiras (segue post);
2) com resistência semelhante a oxidação a frio, mas com variações na tonalidade (tipo de liga diferentes produzem cores diferentes). No post enviado anteriormente pôde-se observar o resultado.
Fosfatização a Quente
1) enquanto na oxidação a quente pôde-se utilizar um recipiente de ferro no lugar do inox ( a soda ataca o metal corroendo-o, nas sem intervenção no processo). Já a fosfatização necessita de um recipiente inerte, ou seja, o inox;
2) os outros processos criam uma película de proteção no metal, sem no entanto de causar um aumento dimensional nas peças. Coisa que a fosfatização não consegue realizar, pois no processo ocorre uma deposição de material sobre o metal;
3) deve-se proteger o interior do cano no processo, tapando as duas extremidades;
4) quanto ao cilindro como é impossível fazer o mesmo procedimento que no cano, deve-se realizar um brunimento no seu interior para retirada da camada depositada antes da montagem da carabina.