Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Imagem Postada

Para acessar os anunciantes, clicar nos banners!

Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada

Pincipi

CA Gold
  • Total de itens

    689
  • Registro em

  • Última visita

  • Dias Ganhos

    66

Tudo que Pincipi postou

  1. Então, dando a sequencia com as novidades conforme o tempo passa, atualmente a bomba está começando a dar sinal de algum problema, quando chega no fim do curso com ela totalmente aberta ou esticada, algumas vezes leva cerca de um segundo depois para se ouvir o barulho do ar entrando na bomba, na minha imaginação eu penso ser alguma sujeira na bolinha de borracha, vou esperar a situação ficar pior para começar a investigar. Num outro post foi comentado sobre ferrugem na conexão que se espalha indo para o interior do tubo e que inevitavelmente as partículas liberadas no processo acabam no interior da arma. Corri para desmontar a minha e acabei constatando que o processo de corrosão já está instalado e operante, acredito que sempre esteve lá desde o momento da sua fabricação, escondido e agindo lentamente. Esta é a situação atual da bomba, com o primeiro filtro ou elemento filtrante que instalei em julho de 2018, aparentemente nestes 4 anos de filtragem ele cumpriu bem a sua missão: Porque na saída do filtro tudo está aparentemente perfeito. Agora observando mais de perto a ferrugem em questão: Eu dei uma olhada nas fotos que quando ela foi submetida a manutenção em Julho de 2018 e pude perceber que o metal já estava parcialmente escurecido exatamente no ponto aonde agora a camada de ferrugem se mostra bem aparente. Na rosca contrária ou mais exatamente na rosca da parte de alumínio em azul não tem o menor indicio de oxidação. Eu ainda estou estudando uma forma de limpar o local, dar uma polida e ver se tem como parar, retardar ou reverter o processo.
  2. Após quebrar alguns vazadores de aço tentando fabricar a vedação passei a usar um micro torno que faz parte do kit educacional 9 em 1, ou melhor com a configuração de micro torno do kit eu fui tentando, fracassando e aprendendo a usar, tentando diminuir a largura do tarugo de 35 mm: Até conseguir afinar e chegar nos 6mm: Lembrando que não adianta prender o tarugo direto na peça que tem as castanhas de prender, inevitavelmente não consigo obter alinhamento e nem evitar que o tarugo se desprenda. Tem que usar de um lado a peça de prender madeira e do outro lado a peça com o rolimã. Marcando antes o centro com a ferramenta de marcar centro e fazendo um pequeno furo de 1 mm para encaixar as pontas. A ferramenta de corte deve estar diferente de como aparece acima, deve estar em ângulo de 45 graus para poder cortar melhor e só no final usei a 90 graus para dar acabamento fino e chegar na peça mostrada abaixo: Na sequência fiz um furo de 1 mm para encaixar o pino de metal: Com ele encaixado até o fim eu esmaguei um pouco no torno de bancada, o suficiente para marcar o nylon e vir com outra broca mais grossa e girando com a mão desbastar um pouco a área marcada e repeti esta sequência umas três vezes até o pino afundar cerca de um milímetro no nylon, ai eu tirei o pino e lixei o ponto de vedação para ficar o mais liso possível, com a lixa de menor gramatura que tenho, remontei e prendi o conjunto no mini torno desta vez para marcar o ponto de corte: Depois eu terminei de cortar com uma serra e cheguei no seguinte formato, pronto para fazer o assentamento: Encaixei o pino montado com a nova vedação dentro da válvula e introduzi uma haste de metal de 6 mm, mais especificamente um rolo parte de um toner de impressora, então fui batendo com um cubo de nylon 15X15X15 mm, batendo retirando o pino e olhando, no final de 40 marteladas chegou no ponto de assentamento ou ajuste que eu acredito ser o mais parecido com o original: Com a vedação em cerca de meio milímetro, finalmente cheguei no fim do trabalho: Que apesar de ter se expandido lateralmente, manteve a passagem de ar com uma funcionalidade dentro dos padrões exigidos por esta arma. Na realidade os trabalhos apenas começaram agora, pois pelos próximos dez anos vou monitorar o comportamento do nylon 6.0 e ainda pretendo fazer outra vedação para o cilindro 2 utilizando um tarugo de poliuretano, fazendo comparações sobre qual material seria o melhor indicado. Muitos testes precisam serem feitos até poder se afirmar que esta gambiarra se trata de uma solução definitiva e ainda tem o problema das vedações da pistola K2 que também se deterioraram, assunto de outro post. Por enquanto acumulo 60 dias de trabalho de observações, tentativas e erros.
  3. Já vi agulhas de manômetro tortas, soltas ou fora do eixo em extintores de incêndio, nunca tinha visto em PCP. A oxidação da conexão me deixou preocupado e corri para desmontar a minha: Que parece estar tudo bem, inclusive na parte do bloco: Fiquei curioso em saber se neste seu caso a ferrugem também atingiu o bloco e se comeu também o interior do furo da conexão. Me parece que usaram alguma cola imprópria como vedação na hora da montagem. No meu caso veio desmontada.
  4. Realmente a qualidade de imagem sua é muito melhor. A distância focal deve fazer a diferença. A que comprei é genérica e a sua é específica para arma. Fiquei curioso aos 36 segundos tem uma mudança de cor no raiamento, o que é? Se não for assunto do fórum não precisa nem responder. (vi que os comentários estão desativados)
  5. Pois é, já tive outras duas de 7 mm que pifaram rápido também e não quero arriscar um valor alto, a atual é de 3,9 mm e passa bem no calibre 4,5 mm, só o espelho externo não consegue por conta do encaixe ser largo. Se tivesse uma garantia de uns dez anos eu investia. Comparando à imagem sem espelho parece ser igual em termos de nitidez.
  6. Tirei as medidas da bucha nova e fiz um desenho: Resumi tudo em uma foto que pode ser impressa no tamanho de uma folha A4 e se for descrever mais detalhes vai ocupar muito espaço desnecessário no post, basicamente apenas 0,5 mm de bucha faz toda a vedação porém, tem um outro aspecto importante que observei quando fiz a instalação dela dentro da câmara do cilindro: Notem o destaque em vermelho para a área do fim do cavado e no diâmetro oposto uma circunferência que passo a chamar de respiro, num esquema ficaria assim: (O furo à direita é a passagem de ar para o bloco) Seguindo da esquerda para a direita, a bucha entra com folga, praticamente não toca na parede interna da câmara do cilindro, ela só vai tocar nas paredes quando chega na área do fim do cavado e neste ponto é que ela começa a fazer a vedação, assim que passa pelo respiro. Visualmente seria assim: Esta é a posição que a bucha fica com a alavanca totalmente aberta e a visão do outro lado é assim: Não se confunda com o reflexo da mola na parede externa do cilindro, veja que a bucha deixa um pequeno espaço para a passagem do ar. Num esquema a situação do alinhamento entre a bucha e as paredes internas da câmara seria assim: Na esquerda a representação da bucha, no centro o cavado e à direita o respiro. Então, com a alavanca totalmente aberta, o sistema não tem pressão e assim que se começa a fechar a alavanca, a bucha vai sendo empurrada para dentro, passando pelo respiro, pressionando o ar, até ser totalmente comprimida no fim de curso. A única medida que consegui obter da câmara do cilindro é o diâmetro de entrada de 31,10 mm e apenas na entrada que a bucha pega um pouco e logo em seguida fica com folga, para só encostar na parede interna quando chega no alinhamento mostrado acima. A parte das medidas do encaixe do cilindro eu fico devendo porque não tenho segurança, ou melhor, não sei como fazer a medição interna. Ainda no assunto da alavanca, totalmente fechada ela fica num ângulo aproximado de 5 graus, se levantar um pouquinho, apenas com um dedo para mais ou menos 20 graus, ela dá um salto e pula até ficar em perto de 30 graus. Este seria o pulo do gato, pois quando a bucha não tem mais sua vedação operante, a alavanca deixa de saltar. Seguindo o percurso, a alavanca chega nos 130 graus que é o máximo de abertura. Ainda dentro de um critério de importância ou assunto relevante, muito curioso é o ritual ou processo que ocorre dentro da arma neste percurso de abrir e fechar de alavanca, primeiramente se ouve um breve sopro de ar entrando pela frente do cano, depois se dá a abertura para se colocar o chumbinho e em seguida se ouve um rápido assobio do respiro que deixa de ser notado quando se instala a coronha. Quando se fecha a alavanca, dá para ouvir claramente o rangido da borracha percorrendo o interior do cilindro, parece até que está trabalhando à seco, sem lubrificação. Pode até ser que a graxa de silicone não seja adequada ou esteja em pouca quantidade, eu até completei com mais um pouco e o rangindo se manteve. Só mesmo comprando a graxa original para se saber se este som é normal ou não. Também não descarto a possibilidade da parede da câmara não estar devidamente limpa ou lisa como vidro. Na internet existem vídeos desta arma adaptada para multi pump, de alguma forma devem ter instalado alguma válvula que impeça o retorno de ar e permita mais bombadas com mais pressão. Revendo todas as informações que obtive até agora, creio que usinar uma bucha de PU funcional seja uma tarefa possível de ser executada, é claro que com medidas diferentes da original. Duvido que só meio milímetro de poliuretano dê conta do recado.
  7. Pelo primeiro vídeo eu entendi que na teoria, a parte menor fica travada na arma, acompanhando o movimento da arma, esta peça não se move pelo trilho original da arma. Já a parte maior fica travada na luneta acompanhando a inércia da luneta, se move pelo trilho da arma, ou melhor, a arma se move para trás e para a frente enquanto que esta peça maior fica parada junto da luneta. Em um outro vídeo institucional da Gamo, lá pelos 44 ou 45 segundos aparece um atirador fazendo um disparo com um RRR instalado na arma e dá para ver bem brevemente a luneta se mexendo um pouco: Parece que na prática o RRR apenas reduz parte do impacto, ele não anula por completo como parece acontecer em outros projetos. Deve existir algum segredo no torque dos parafusos da peça maior que permita o deslizamento dela pelo trilho da arma.
  8. Não aguentei ficar fazendo medições e cálculos, instalei apenas a bucha e as duas guias, com um pouco de graxa de silicone comum, mantive todas as outras vedações, ajustei o dioptro em 60 cliques para sair do extremo e ficar na escala do meio e mais 60 cliques para baixo e fiz meu primeiro teste a dez metros, quinze disparos apoiado, um em cada alvo, chumbo H&N: A partir dai ficou difícil fazer alguma outra coisa diferente do que armar, colocar o chumbo, apontar e disparar. Testei outros alvos e alguns disparos acabam entrando no mesmo buraco anterior. Estou tentando me recuperar e voltar à realidade para dar prosseguimento à maiores detalhes da vedação desta arma, por enquanto o resumo é o seguinte: Tomando por base a afirmação de que a bucha dura um ano com muito uso e três anos com pouco uso, faço a estimativa de custo diário de R$ 1,00 a R$ 2,00 usando muito e de R$ 0,33 a R$ 0,66 usando pouco, isso considerando a compra internacional. Porém, pode ser que algum dia no futuro o kit de vedação deixe de ser fornecido ou não seja mais encontrado à venda e pelo que pude observar na bucha nova, ela tem a vedação baseada num anel de 0,5 mm de espessura e assim acredito que seja muito difícil tornear uma peça igual feita em poliuretano ou algum material que tenha bastante resistência e flexibilidade. Na parte das guias eu observei que não se tratam de canos cortados e sim de peças produzidas industrialmente como um plástico injetado numa forma, que se assemelham visualmente idênticas às guias de garfo ou pistões de motocicletas, ainda falta conferir numa loja de auto peças se existem no tamanho exato. Quanto às demais vedações eu ainda não tive tempo de observar mais à fundo e me parecem inicialmente fáceis de serem encontradas no comércio ou usinadas.
  9. Comprei uma chinesa por R$ 100,00 com cabo de um metro e foco a dez centímetros, estou com dificuldades de ajustar a regulagem do LED, coincidir a iluminação com o ponto de foco. Fiz vários vídeos com o objetivo de fazer comparações do antes e do depois de limpeza só com pano, disparos, limpeza com algodão de cotonete para ver os fiapos presos, mais disparos e limpeza com vareta bucha de escova de plástico, outros disparos e mais limpeza com bucha de metal. E assim ter um registro para futura comparação/avaliação. Alguém conhece uma câmera de melhor qualidade? E preço acessível. Abaixo o vídeo da PR900W: E o da FWB 600:
  10. Parece meio obscura a informação de que a parte maior deve ser móvel para assim absorver os impactos, se afrouxar os parafusos ela sai voando e se apertar o trilho não corre, devem estar se baseando num aperto suave que permita o deslocamento sem a peça se soltar, só que ai a tendência é que com o uso os parafusos se afrouxem até a peça se soltar. Ficou difícil de entender o principio de funcionamento na prática.
  11. Minha dúvida está no uso do gabarito marcador na apuração do resultado: Se considerar ao que estou acostumado nas competições caseiras, vale apenas o "corte do papel" e não vale a área esfumaçada pelo chumbo ou qualquer rasgo, portanto seria apurado 0+7 pontos no caso acima. Zero no disparo à esquerda e sete no disparo à direita. Ai entra a questão do atirador usar munição de canto vivo ou não, caso a tivesse usado, o corte seria mais preciso, num tamanho maior e como usou ogival o corte ficou menor. Já pelas regras da olimpíada postal eu não consegui entender a interpretação na prática. O gabarito marcador pode ser o próprio chumbo? Ou tem que ser o velho "saca pinos" ou broca de furadeira no calibre exato?
  12. Prova 2. Papel 10m em pé, pistolas, mira aberta, calibre livre. -Data: 20/07/2022 -Distância: 10m -Posição: em pé sem apoio -Arma: Air Arms Alfa Pistol -Calibre: 4,5 mm -Chumbo: Bullet -Equipamento de pontaria: Mira aberta -Tempo de prova: 6:17:05 -Pontuação: 35 -Número de X: 0
  13. Então, atualizando as informações, a usinagem no parceiro indicado ficou orçado inicialmente em cerca de R$ 30,00 porém para atender a excelência da arma seria necessário o envio do pistão junto da bucha velha. Apenas o envio das medidas não daria certo por uma série de motivos, entre eles o teste antes do envio. Parece que as medidas do pistão são mais importantes que a da própria bucha em si. Ponderei sobre a questão e fiz a compra de dois kits de reparo vindo do Canadá já que me indicaram o produto como sendo original, pois o que viria da Polônia não seria original. Usando a gambiarra do anel de borracha consegui fazer 51 disparos antes da borracha se deteriorar, ser cortada e dificultar o movimento da alavanca que ficou gradualmente com maior esforço, segue abaixo a última série de sete disparos com chumbo HN e com chumbo Bullet: Todos agruparam à direita e abaixo do alvo. Eu não estou acostumado a acertar um tiro no buraco de outro tiro e confesso que é uma sensação estranha, dá a impressão de que o disparo "desapareceu". A regulagem do dioptro já parecia estar no máximo da escala tanto horizontal como vertical, motivo pelo qual somado ao fato de nunca ter usado uma mira destas antes, resolvi deixar como está e manter a regulagem. As vedações novas acabaram chegando muito antes do esperado e fiz duas imagens para registro e considerações: Na lateral tem uma marca que pode indicar um ponto de injeção do material ou o ponto de sua saída durante o processo de fabricação e na parte de encaixe do cilindro tem umas inscrições: Agora vou tirar e anotar medidas, fazer comparações, contas, cálculos e meditações para ver se vale a pena "nacionalizar" o kit de reparo ou se é melhor ir pagando o preço da importação.
  14. Observando mais a fundo e usando vários materiais consegui chegar à conclusão de que a parede de vedação do corpo da válvula tem um ângulo de corte muito semelhante ao de uma broca comum, em ambos os lados do furo, sendo que do lado que fica para fora do cilindro é possível visualizar a angulação. Com base nesta definição, eu imaginei um novo perfil para o material da vedação, como sendo tipo uma roldana ou vedação de panela de pressão elétrica: Só que virada do avesso, assim seria o esquema da vedação em corte: Conforme o desenho, seria a parte em vermelho e o material seria também semelhante ao usado nas panelas de pressão, com alguma flexibilidade e muita resistência ao esmagamento. Fiz alguns testes com um simples oring, como na foto dele bem mais acima encaixado no pino, também usei uma borracha de eletrônica ocupando o espaço igual a vedação original e em ambos os casos deu travamento do pino, ou em outras palavras, conseguiu vedar o ar na posição de descanso e ainda não deu vazamento até uns 200 BAR mas, quando rosqueia na arma, não ocorre a liberação do ar, ele permanece preso ao interior do cilindro. O ar só sai apertando o pino, ou melhor, usando um outro pino e batendo com um martelo, igual ocorre com uma disparadora. Contei até por volta de umas cem marteladas antes de perder a conta e depois de mais algum tempo martelando consegui diminuir a pressão a ponto de empurrar o pino com a força da mão e todo o ar esvaziar. Não encontrei à venda uma ferramenta própria para esvaziar o ar como por exemplo vem na pistola PCP KWC P45: A peça da direita é o fillprobe da Pardini a do meio é o da P45 e a da esquerda é a ferramenta desta, note o detalhe do pino no lugar do furo de passagem do ar, basta ir rosqueando a peça que vai empurrando o pino da válvula e assim com certa segurança pode regular a vazão do ar sem correr riscos. Porque será que nas pistolas Pardini não vem esta peça? Pela lógica quando se rosqueia o cilindro na arma, em determinado ponto ocorre uma vazão de ar e se parar de rosquear exatamente neste ponto, o ar fica escapando entre a junção do cilindro e a arma, não sendo necessário existir tal peça. (Corrigindo, é que posteriormente achei no manual a peça 1063/A Ayr Cilinder Discharging Device a qual seria a ferramenta própria de descarga e estou bolando fazer um pino para encaixar no plug de carga para servir como ferramenta de descarga). Só que ai entra um cara nascido no Brasil que não estudou engenharia e enfia uma anel de borracha num cilindro com a vedação estragada esperando que funcione perfeitamente. Investigando mais a fundo do porque a vedação flexível não funciona como o esperado eu fiz algumas medições, tipo o tamanho do curso da mola, com ela fora do sistema, entre totalmente descomprimida (2,4 mm) e totalmente comprimida (1,1 mm) deu 1,3 mm de curso máximo. acontece que ao ser instalada no sistema ela já entra parcialmente comprimida. Em novas medições com o pino batendo à seco sem vedação dentro da válvula, achei a diferença de 0,6 a 0,7 mm entre a posição de descanso (entre 13 e 13,1 mm) e a posição encaixada na arma (entre 13,7 e 13,8 mm). Repeti a mesma medição desta vez com o anel de oring e depois com a borracha encaixada, no primeiro não deu diferença nas medidas e no segundo deu uma diferença entre 0,0 e 0,1 mm o que não se mostrou o suficiente para o ar passar. A grosso modo se este espaço de trabalho para o ar conseguir passar ou não fica na casa de cerca de meio milímetro ou menos então, não tem como usar um material flexível na vedação e necessariamente tem que ser algo duro com pouca flexibilidade para que ocorra a abertura. Eu já comprei uns retalhos de tarugo de cor branca e um outro preto, ambos com a definição de Nylon 6.0 e ainda estou tentando aprender como tornear, cortar, desbastar ou moldar. Minha ideia inicial seria usar pino vazador de couro nas medidas de 4 de 5 e de 6 mm, obtendo assim três micro tarugos e prender eles na cabeça de uma furadeira, igual se prende uma broca e a partir dai ir tentando tornear e furar igual se faz com um torno mecânico, a não ser que encontre alguém que faça o serviço sem cobrar muito caro.
  15. Usando a imaginação para tentar adivinhar como seria originalmente a vedação eu fiz um desenho com um esboço inicial da visão em corte e em ângulos: E tendo a peça usinada, pronta e encaixada eu partiria para o assentamento dela de forma a dar a vedação. seria algo como mostrado abaixo: No caso encaixei um recorte de mangueira transparente de aquário e assim fica bem claro como imagino que deve ocorrer a vedação: Vi na internet o método de pancada como forma de assentamento da vedação. Veja bem, é apenas como imagino que deveria ser, pode ser que na usinagem já seja feito um ângulo no encaixe. Afinal de contas eu ainda não consegui ver se o local de assentamento da vedação é reto a 90 graus: Ou se tem alguma angulação, como por exemplo o mesmo ângulo de uma broca: Fuçando na net por arruelas de vedação achei algumas imagens de arruelas usadas nos manômetros de bomba de pcp que parecem muito com o que procuro e cheguei na seguinte peça: Muito parecida com o que procuro e provavelmente possa ser usinada nas medidas que quero e por pensar em usinar, porque não usinar o pino inteiro em nylon? Ai, neste caso, eu imagino uma sucessão de erros ou problemas, tipo o pino quebrar e a sua parte fina sair voando igual a um projétil disparado mas, considerando a peça desmontada: Apenas o pino solto não consegue sair voando por causa do ressalto, entretanto, a parte destacada em vermelho pode ser usinada toda ela em Nylon, branco, preto ou bege, tanto faz, hoje em dia são adicionados materiais no nylon conforme a vontade do cliente e a cor não significa mais se é um nylon 6.0 branco ou preto ou 6.6 bege. Esta peça em questão poderia até mesmo ser feita em PU, a duração ou resistência do material teria que ser testada ao longo do tempo. Também vi um outro anúncio: Este outro formato de peça visualmente segue quase o mesmo pensamento que tenho, poderia substituir ao mesmo tempo tanto a vedação como a parte mais larga do conjunto em questão. Existem coisas a se considerar, de um lado do pino vai ter uma mola empurrando. No centro ou ponto de vedação vai ter os 250 BAR tentando passar. A válvula fica sempre fechada com o cilindro em repouso e fora da arma, tanto faz ter ou não pressão interna, a mola fica empurrando a válvula. quando a pressão da recarga entra, força o pino da válvula para dentro deixando o ar entrar mas, não deixa o ar sair por conta da mola empurrar a válvula. Ocorre que ao rosquear o cilindro na arma, o pino é levemente empurrado para dentro da válvula, permitindo a passagem do ar para o conjunto da arma e assim permanece enquanto o cilindro estiver rosqueado na arma, ou seja, a válvula permanece sempre aberta. Ao desrosquear o cilindro, a válvula volta a fechar, tendo pressão ou não. Esta válvula tem três momentos básicos; 1- momento totalmente aberto (cilindro conectado na arma); 2-momento totalmente fechado (cilindro desconectado da arma); 3-momento alternado, ou abrindo e fechando de forma intermitente conforme o ar da recarga é inserido no cilindro. Esta seria a minha suposição do raciocínio lógico de como o sistema funciona. Pode ser que eu esteja enganado e não seja bem assim.
  16. Abri o outro cilindro ou o de reserva que estava em bem melhor estado, sem marcas de tentativa de desmontagem, inclusive notei uma diferença no interior dele, completamente seco e limpo ao contrário do outro cilindro que tinha uma camada fina de graxa com várias partículas de poeira avermelhada grudadas. Eu já desmontei algumas lunetas e observei que no interior delas também tinha uma fina camada de graxa com algumas partículas de poeira grudadas mas, nunca vi avermelhadas ou amarronzadas com um tom próximo de ferrugem ou de terra vermelha então, por conclusão lógica o cilindro que não tinha marcas e arranhões característicos de abertura ou de manutenção, não havia sido aberto antes e estava com o seu interior limpo, já o cilindro com marcas deve ter sido aberto e passaram uma fina camada de graxa por dentro e muito provavelmente a poeira vermelha seja resíduo de terra que estava no ar ou então limalhas de ferro enferrujadas. Pura especulação. Outra diferença bem perceptível é a ausência de marcas entre o pino e a carcaça, no primeiro cilindro aberto as marcas de impacto entre o pino e a carcaça estavam bem visíveis, já no segundo cilindro não existiam. A vedação do pino estava exatamente assim: Parte dela ainda intacta e a outra parte esfarelando igual a vedação do primeiro pino. Após passar um pano ficou assim: Agora sim deu para se ter uma ideia de como deve ser a vedação original: Desta vez tomei extremo cuidado e consegui remover a junção sem empenar o pino. Abaixo a parte de dentro da vedação após sair usando uma ponta de agulha E abaixo uma visão lateral: E por fim mais uma vista do conjunto: Desta forma consegui obter ou ter uma noção das dimensões desta vedação, agora quanto ao material, imagino que seja nylon branco que amarelou com o passar dos anos. Já testei vários materiais, inclusive um pedaço de tubo de borracha no lugar dela, o maior problema está em fazer um corte bem preciso e consegui vedação até os 150 BAR: Aviso e alerta importantíssimo; se a sua mulher encontrar camisinha em suas coisas, ela nunca vai acreditar que estava usando apenas para medir vazamento.
  17. Forcei o pino até conseguir soltar a rosca: Acabei empenando ou desalinhando, voltei ao centro o máximo que consegui e coloquei a borrachinha que tenho aqui, ficou assim: Destaquei em vermelho o ponto aonde o pino encosta na carcaça, metal com metal. A borracha que coloquei não entra em contato com o metal. O perfil dela não deve ser redondo, tem que ser em "L" para dar a vedação.
  18. Existem muitas questões em torno do assunto deste tópico e a que acredito ser a principal é o fato do cilindro ter sido fabricado em 2006 com validade prevista pelo fabricante para ser utilizado com segurança até 2016, ou melhor, após dez anos, sem previsão de manutenção, reparo ou mesmo reteste deve retornar ao fabricante ou não mais ser utilizado. O cilindro em questão já tem seus 16 anos de idade e o que ouço dizer por ai é que basta um fazer reteste, encher com a pressão máxima prevista de 250 BAR e se não explodir na sua cara quer dizer que pode usar com tranquilidade. Será mesmo? Enchi com 50 BAR e pegou pressão normal, bastou empurrar o pino da válvula para esvaziar, enchi mais uma vez com 100 BAR e o ar ficou escapando pelo pino da válvula, numa terceira enchida fui até 150 BAR e o vazamento continuou, a partir dai em qualquer pressão passou a vazar. Imaginei que bastaria limpar o ponto de vedação do pino para eliminar o vazamento mas, o meu real interesse está em observar a tecnologia mencionada no manual aonde um indicador de três traços na extremidade do cilindro mostraria se a carga estaria completa, pela metade ou vazia, ocorre que este indicador não se move, mostra cheio 100% mesmo com o cilindro vazio. Tomei a decisão de desmontar e tentar entender como esse indicativo funciona na prática, não encontrei nenhuma ferramenta própria no mercado que coincidisse nas medidas, apesar de que em fotografias deve ser algo semelhante a isto: Que encaixaria nos furos das extremidades do cilindro: Aliás este aqui já está bem marcado ou detonado e já deve ter passado por alguma manutenção ou pelo menos tentativa de abertura. Fiz um gabarito colocando uma folha de papel e furando com a ponta da caneta em cima dos orifícios e constatei que tem as mesmas medidas em ambas as extremidades do cilindro, tanto do lado do indicador como do lado da válvula, então resolvi fazer uma loteria, de um lado eu fixei dois pregos de aço numa morsa: Na outra extremidade eu fixei dois pregos de ferro numa madeira e tentei girar para ver qual lado do cilindro iria ceder primeiro, aconteceu que tanto a madeira quanto o ferro dos pregos cederam primeiro: Depois eu tentei com um alicate de bico fino também sem êxito, apenas ao tentar uma alavanca com o braço e corpo usando toda a força que tenho é que consegui ouvir um estalo e começar a virar a rosca. Por comparação, eu não consigo soltar um parafuso de roda de carro só no braço, tenho que usar o pé com o peso do corpo para ouvir o mesmo estalo e soltar a rosca. Finalmente vencida a rosca, cheguei no interior da válvula: Mais especificamente na peça 1053-1 a qual não está na lista de peças, lista esta que nomeia apenas a 1053-10 ou 1053/A11 Cylinder Body Valve Air que em português deve ser a válvula do corpo do cilindro e para esta peça 1053-1 eu dou o nome de pino vedação da válvula do cilindro que se encontrava exatamente assim: Essa vedação mais clara eu pensei que era apenas graxa ressecada e ao limpar e olhar mais atentamente vi que era uma espécie de plástico ou nylon bem ressecado, praticamente esfarelando, explorei com uma agulha bem fina porque mesmo depois de limpo não dava vedação: E pude notar que existe um vão de encaixe: Fiz até um esquema ou desenho do que acho como deveria ser, a vedação em vermelho, o pino em azul e a carcaça ou corpo da válvula em preto: O número 1 indicado em verde é o que imagino ser a área de vedação e o número 2 indicado em amarelo é o que imagino ser a junção de duas peças ou duas metades através de rosca ou de encaixe, como comparação ao drill abaixo: A bucha de fibra seria o equivalente ao pino mais grosso. Isto é uma suposição já que não existe referência a esta peça desmontada na internet, nem mesmo à sua vedação: O kit de anéis encontrado à venda não tem nada com o número 1053-1. Tudo leva à crer que o defeito desta vedação é que condena o cilindro, sem possibilidade de reparo, exceto é claro se encontrar algo que possa substituir: Algo parecido com a vedação utilizada em pinos de válvulas de pneus ou câmaras, como acima a azul, a transparente ou a vermelha. Também por comparação segue o pino ao lado de uma escala de paquímetro: E por fim, junto ao menor anel de borracha que encontrei: Que eventualmente até sirva ou não de maneira improvisada, o problema é que vai deixar o pino mais para dentro e talvez esta borracha não aguente os 250 BAR. O outro ponto de contato ou o ponto de vedação da parte da carcaça parece estar bem: Alguém conhece esta vedação? Ou coisa parecida? Qualquer sugestão é bem vinda.
  19. Apareceu à venda um lote de miras laser com defeito e comprei com a finalidade de observar detalhes da fabricação e também de uma possível manutenção ou recuperação, o lote já veio desmontado e faltando peças e partes. Juntei o que seriam os interruptores de pressão liga e desliga: Seguindo a ordem de uma escrita, da esquerda para a direita e de cima para baixo; os dois primeiros parecem ser de lanterna tática, não devem ser de mira laser, os próximos três visualmente parecem ser idênticos mas, são de roscas diferentes. Na linha do meio os três primeiros por fora também são visualmente idênticos e também com as roscas diferentes e um deles não tem a molinha, só tem a chapinha de metal, depois os outros três na sequência seguem a mesma falta de padrão nas roscas. Na última linha tem um parcialmente desmontado, o plástico preto tem duas rebarbas de metal que servem como lâminas de fixação, se olhar com atenção no centro da peça aonde estava encaixado, dá para notar o arranhado e por fim apenas a pecinha preta que é pressionada para ligar e desligar, quando olhei os dentes dela pude perceber a semelhança com o mecanismo de canetas automáticas que fazem o mesmo barulho de click ao serem acionadas. O próximo lote de peças é o outro extremo, aonde emite a luz ou os bicos emissores: Dentre as mais de vinte peças não consegui achar duas iguais em mesmo tamanho ou formato, inclusive do silkscreen, algumas com boa impressão e outras com falhas de desalinhamento. Na partes das roscas: Também nada bateu, cada uma com uma rosca de padrão diferente, inclusive a da direita nem rosca tem, estava apenas colada ou encaixada, como a abaixo: Que estava encaixada por pressão, uma das roscas tinha até uma mola: Vieram também outros bicos: Bem diferentes e ainda do tipo de rosca na ponta: Aproveitando a foto acima, algumas tinham um plástico transparente e outras um tubo preto para envolver as pilhas ou baterias: Ou seja, também não achei um diâmetro interno de tubo igual, variando de uma para outra, mesmo externamente tendo a mesma medida. Na parte da borracha que prende uma das extremidades do LED: Uma delas veio com dois anéis colados e as demais vieram com uma borracha idêntica a vedação de registro de água: Todas elas tinham uma lâmina de ajuste, algumas a lâmina era maior e noutras um pouco menor, na prática parece que foram cortadas a mão, tipo uma adaptação. E por falar nas borrachas, veio um kit dentro de um saco plástico que parece ser destinado a fazer alguma forma de reposição e pelo tamanho e cor dos parafusos, imagino que seja destinado a servir de reparo em eletrônicos, nas sua partes móveis. Acima o kit junto a uma das borrachas presa no emissor de luz. Todas elas presas com alguma cola: Uma curiosidade que observei é que em algumas delas puseram muita cola que acabou entrando dentro do tubo e deixou o ponto vermelho borrado, mais adiante vou detalhar os defeitos do pontinho vermelho. É claro que eu serrei um módulo para ver como é por dentro: Parece que a energia elétrica acende um fio que emite a luz que ao passar pela pequena lente acaba por formar o ponto vermelho, abaixo o detalhe mais de perto: E eu pensando que era uma complexa espécie de raio laser igual aparece nos filmes. Risos. Tem o detalhes das micro torres de ajuste: Uma espécie de miniatura de torres de luneta: Nas demais miras menores ou compactas apenas dois aparentes parafusos pequenos fazem a mesma função de ajuste. Resumo inicial; levando em conta que se trata de um lote provavelmente RMA ou devolvido pelo consumidor por estar com defeito, tudo leva a crer que a fabricação é de forma bem manual ou artesanal com muita variação dos tamanhos das peças. Salvo melhor juízo, imagino que não tem como aproveitar a peça de uma em outra, tipo assim se você perdeu a tampa, não adianta pegar a tampa de outra visualmente idêntica porque o ajuste das roscas não vão bater, até mesmo os módulos laser são de tamanhos e espessuras diferentes. O que parece ser o grande problema destas miras é a precária condutividade elétrica pela carcaça.
  20. Conversei com o Harisson, ele realmente faz a bucha para qualquer arma mas, utiliza um pistão de modelo para testes antes do envio e no caso da FWB 600 ele não tem. Tentei fazer uma estimativa de preço sem êxito. Eu queria comparar com o valor do kit de reparo e pensei bem sobre outros aspectos; digamos que consiga nacionalizar apenas a bucha, ocorre que a arma possui outras partes que também devem se desgastar com o tempo: Pode até ser que algumas vedações mais acima durem uma vida inteira entretanto, as de baixo, a bucha e os anéis de alinhamento do pistão devem se desgastar como me disseram em tornode um ano com muito uso e três anos com pouco uso. Fiz cerca de 50 disparos com a gambiarra do anel de vedação, a dez metros com os chumbos Bullet agrupou em um moeda de um real e com os chumbos HN agrupou em uma moeda de um centavo. O anel de borracha que coloquei já apresentou um pequeno rasgo e o abrir e fechar da alavanca se tornou mais duro ou rude exatamente no ponto de "beliscagem". A ideia de usinagem do anel na bucha velha é uma causa perdida porque o ponto de pressão fica exatamente na ponta da bucha e quando abre a arma, este ponto fica praticamente encostado no ponto de beliscar. Cheguei à conclusão de que o melhor a se fazer é comprar o kit original e seguir uma série de testes de vazamentos, desempenho, desgaste e agrupamentos para saber como o conjunto da arma se comporta e assim ter um parâmetro de comparação, para só depois partir para a tentativa de nacionalização das vedações. Eu não tenho ideia que qual é o material da bucha e pensei em testar várias coisas à venda no mercado, como por exemplo martelo de borracha ou polipropileno e até mesmo apenas a cabeça intercambiável. Pelo que observei o martelo de azulejo que tem a cabeça branca não vai servir porque a borracha dele fica meio granulada, tendendo a se quebrar em pedaços quando submetido a arrasto ou pressão, idem para o martelo de cabeças rosqueáveis, tanto o amarelo meio transparente como o lado preto não tem a mesma resistência de uma rodinha de skate. A grosso modo eu imagino uma tabela de níveis de dureza: 65- Pneus para carros 70- Borracha SBR 70 a 90- Orings Hidráulicos 72- (PP) Polipropileno natural 72- (PA) Nylon Poliamida 90- (PU) Poliuretano, Bucha de carabina PU 98- Rodas duras de patins e skates 100- Borracha Ebonite 120- (POM) Poliacetal Encontrei muitos anúncios de tarugos de 32 mm de diversos materiais e fiquei mais inclinado a tentar a usinagem com o tarugo de PU 35X300 mm de dureza 90SHA, utilizando um prato de três castanhas feito em impressora 3D preso a uma furadeira, só falta definir a ferramenta de corte ou desbaste. O custo inicial desta empreitada seria em torno de R$ 150,00 para a produção de umas dez buchas enquanto que as horas de serviço não pude calcular ou estimar, só depois de por a mão na massa é que posso definir. As buchas de PU à venda no mercado são destinadas a um projeto diferente, elas são puxadas para depois serem empurradas com força e velocidade, já a bucha desta arma é puxada e empurrada na mesma velocidade e não sei se isto diferencia ou não o material a ser usado com mais ou menos flexibilidade ou dureza.
  21. A cotação de preços do kit ficou em torno de R$ 350,00 iniciais a serem pagos ao site que vende, incluído o valor do frete e depois disso tem a questão do imposto de importação e a taxa do correio que pode variar o preço final chegando até uns R$ 700,00 dependendo de uma série de fatores assunto de outro post. Eu removi a bucha do pistão passando uma faca sem fio entre o alumínio e o PU, levantando aos poucos: O que deixou algumas marcas e pude notar que haviam dois pontos de cola cinza, flexível, tipo uma cola de aquário ou de silicone que provavelmente estava lá para evitar a saída da bucha ou então que ela girasse, realmente não tenho ideia de qual seria a função deste adesivo. Na sequência eu fiz uma gambiarra com uma serra de copo e um tubo de uma parte de uma impressora, fixando a bucha dentro dele com algumas voltas de fita crepe e girando com uma parafusadeira: Em resumo usinei a peça para adaptar o anel de borracha que ficou assim: E instalada no pistão: E com o anel encaixado: O anel ficou muito alto, não consegui fazer entrar na câmara e ao invés de usinar mais a peça, resolvi trabalhar o anel: Primeiro lixei por fora até ficar plano e girei o anel para lixar por dentro ficando com o perfil quadrado e não mais redondo como originalmente, o suficiente para entrar bem apertado: Ocorre que ao abrir a alavanca até o fim, parte do anel fica exposta como acima e na hora de fechar, parte dele tende a ser beliscado pelo metal quando entra na câmara: Com estas gambiarras consegui fazer meu primeiro disparo a dez metros, sem a coronha e apontando sem visada: Realmente impressionante esta sorte de principiante, só quero ver agora como serão os próximos disparos e o quanto este anel vai aguentar. Por enquanto vou deixar em aberto a aquisição do kit de reparo e repensar no funcionamento geral desta carabina. Já sei que a medida da bucha não pode ser maior que 32,5 mm para entrar bem apertado. Minha ideia atual é usinar a bucha bem próximo da extremidade que é o ponto exato da vedação e que não fica exposta no movimento de vai e vem da alavanca, o problema é que acho que o PU não vai aguentar.
  22. Sim, ela é de encaixe, a bucha é do tipo macho e o pistão do tipo fêmea: Estas são as medidas: A bucha que está aqui tem 15,5 mm de altura e lancei 16 mm porque se necessário posso desbastar, tipo eu acredito que tenha se desgastado com o tempo. A largura tem 31 mm mas, não dá vedação e lancei 32 mm e após pensar mais um pouco decidi por 33 mm pois assim se ficar maior posso desbastar até ajustar.
  23. Ai está uma coisa que nunca pensei que poderia acontecer, por várias vezes na minha vida coloquei o dedo tapando o cano para "medir" a pressão do ar, nunca imaginei uma sobra de restos de chumbo mas, admiti a possibilidade do ar furar a pele igual aquelas vacinas de pistola. Eu não tinha noção de como eu era sem noção. Vou procurar não fazer mais isto. Continuando na desmontagem da 600, aliás estou achando muito fácil e agradável lidar com ela, abri o bloco da válvula primeiro porque achei que o defeito seria nele: Acima a parte aonde vai a mola e notei uma pequena reserva de graxa de cor marrom, a qual imagino não ser a original de fábrica, pois acredito que deveria ser de cor branca. Em outras partes da arma a graxa branca se endureceu mas, eram partes que não estavam submetidas a pressão do ar. E abaixo a parte da vedação do bloco a qual acreditava estar com alguma sujeira que permitiria a passagem do ar: Mesmo aparentando marcas de corrosão está vedando, restando apenas a possibilidade do vazamento estar ocorrendo na bucha do pistão e não no conjunto da válvula como eu pensava inicialmente. Eu ia fazer o teste de soprar pelo cano enquanto puxava o gatilho mas, pensei melhor depois de receber o alerta do dedo no cano. Na sequência a bucha estava assim ao ser desmontada: E depois de limpar com uma esponja de lavar louça, água e sabão, ficou assim: Muito curioso é que as marcas nela se reproduziram fielmente no fundo do cilindro ou câmara: Acima do jeito que estava e abaixo a parte da lateral, também antes de limpar: Depois de limpar passando um pano envolto num cano de PVC ficou assim: Perdi a imagem do fundo e as marcas de riscado no metal ao longo da câmara seguem ponta a ponta exatamente até o fim do curso do pistão, que estava assim: Interessante que as peças pretas são idênticas a um corte de cano de PVC um pouco maior que o que tenho aqui que deve ser de uns 3/4. Não consegui distinguir diferença das marcas no metal como sendo feitas pelos anéis de plástico ou pela bucha em si. Removi um deles e coloquei um anel de borracha no lugar: Após a remontagem, finalmente obtive pressão, ao acionar a alavanca faz um barulho de ar sendo puxado pelo cano e depois que fecha e aciona o gatilho faz o barulho de ar saindo, o que dá a entender que basta trocar a bucha para a FWB 600 voltar a funcionar. A bucha dela visualmente aparenta estar perfeita com exceção de uma pequena rebarba. Parece que o material apenas enrijeceu ou endureceu com o passar do tempo, talvez a bucha nova seja mais flexível e assim obtenha a vedação correta. Parece ser uma mera questão de capacidade de expansão para se ajustar as paredes. Existem detalhes técnicos como fazer corretamente o polimento da câmara e se qualquer graxa de silicone serve no lugar da graxa original do fabricante que ainda preciso pesquisar melhor. Eventualmente um polimento pode dilatar demais a câmara e nem uma bucha nova consiga vedar, não sei se o projeto desta arma seja durar apenas alguns anos e depois ficar inutilizável sem possibilidade de manutenção ou se permite ser recuperada e usada por muitos mais anos. Agora vou entrar na fase de cotação de preços no exterior porque a nível nacional não encontrei nada. Existem alguns anúncios espalhados pelo mundo oferecendo o pistão completo ou apenas partes como a bucha e as vedações. Meu plano é fazer a compra e enquanto espero a entrega, testar diferentes níveis de gambiarras ou adaptações para "abrasileirar" a manutenção. Fita veda rosca não deve durar nem dez disparos. Usinar a bucha com alguma borracha? Quem sabe? Usinar a bucha para encaixar nela dois anéis de vedação, um entre o pistão e a bucha e outro no meio da bucha. Talvez um só aguente a pressão ou dois em conjunto? Adaptar uma bucha nacional que encaixe na bucha original deve ser muito trabalho para pouco resultado.
  24. Ao acionar a alavanca a porta se abre e o mecanismo de disparo é armado e depois de voltar a alavanca sem resistência, fechar a porta e acionar o gatilho, apenas faz um click, sem qualquer liberação de ar. Quando se aciona a alavanca dá para ouvir o som do ar sendo puxado para dentro do cano e na volta dá para ouvir também o som do ar sendo empurrado para fora com uma menor intensidade. Se tapar a boca do cano com o dedo, nenhuma pressão é sentida. Minha suspeita é que a vedação das peças 1750.2121, 1750.2141 e 1750.2151 esteja prejudicada ou pela falta da ação da mola 1762.2123 ou porque as borrachas apodreceram ou simplesmente estão sujas, sem excluir também que a bucha 1780.2283 não esteja cumprindo a sua função. Tem uns vídeos no YouTube mostrando como fazer a manutenção e também se encontram algumas partes de reposição à venda na internet. Antes de chegar na minha suspeita eu fiquei observando a tecnologia e o material usado na fabricação desta arma, a começar pela coronha de madeira laminada, a primeira coisa que fiz foi riscar quando tentei soltar um dos parafusos de fixação: Mas, o que é um risco para uma coronha que apresenta sinais de diversas recuperações ao longo do tempo, olhando de perto é possível notar que o verniz já foi reparado em vários pontos com pincel fino e em outros pontos foi utilizado um verniz mais escuro com um pincel mais grosso, inclusive com marcas de escorrimento. A parte mais feia ficou escondida abaixo da regulagem da bochecha: Tudo indica que o parafuso da soleira avançou na madeira até expor a lasca, que inclusive se pode notar a ferrugem por dentro do plástico transparente: Achei curioso uma espécie de assinatura na parte de dentro: Nesta mesma parte de dentro dá para se notar o acumulo de sujeira ao longo dos anos, as marcas de ferrugem dos parafusos de fixação e o óleo utilizado para soltá-los, a propósito, os parafusos atuais não tem ferrugem e devem ser novos. No ponto de junção da coronha com a carcaça da arma, peça 1750.302.1 ficaram as marcas da combinação da madeira com verniz escorrido com suor do atleta e resíduos do ar: Acima a madeira e abaixo o alumínio: Achei interessante que parte do verniz escorrido formou um calço de cerca de dois milímetros de altura que acabou por proteger uma parte da peça: Ao mesmo tempo em que criou um efeito de pilha galvânica, estou pensando em remover este verniz do alumínio. Muitas outras coisas chamam a atenção, a começar pela peça 1750.362.1 que foi serrada: provavelmente para usar uma luneta: Para se ter uma ideia, segue abaixo uma foto da peça original ao lado de uma peça vendida no comércio: Sinceramente eu preferia ter mantido a original e comprado a peça adaptada. Algumas partes da arma são de plástico, como a tecla do gatilho que apresenta um trincado: Também encontrei à venda embora que, por ser acessório de arma de pressão deva ser necessário um CII para importar sem problemas. O pistão parece estar bom: A niquelação tem uma marcas interessantes: Parece que foi reparado com algum produto químico. Havia uma peça solta, não consegui achar ela no esquema: Apenas encaixei e dei duas voltas de aperto no parafuso: Isto não mudou a situação de continuar a não disparar. A graxa se encontra com aparência de estar seca, perdeu a viscosidade, sai em pedaços ou em placas: Mesmo assim os componentes se movem normalmente. Também parece estar tudo bem com as outras vedações: Os anéis azuis são a peça 4.9.0002 e abaixo aonde tem o buraco com ferrugem é a peça 1750.211.1 que apresenta a marca do contato com a borracha do transfer port 1750.359.1: Exatamente o anel azul, aliás uma limpeza nesta peça aonde ela se encaixa, 1750.358.1 iria cair muito bem. Outro detalhe que chamou a atenção foi a peça 1750.108.1 ou focinho, que ainda está cheirando a tinta de spray preta, parece ter sido muito bem pintada. Por hoje já chega, depois comento sobre as novas descobertas conforme for avançando.
×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante