Os apreciadores de coronhas sintéticas que me desculpem, mas como podem ver pela minha assinatura, gosto muito de carabinas de pressão com coronhas clássicas. E nesse sentido, as coronhas modelo Stutzen são imbatíveis. Não que eu tenha uma, mas isso vai ser apenas questão de tempo .
Sei que coronhas de madeira demandam mais cuidados e não aceitam muito abuso, mas como evitar gostar das clássicas? Isso mexe com a gente, tem algo a ver com a cor da nogueira, as linhas dos veios da madeira, os nós em pontos que nunca outra coronha jamais terá e deixa a sua personalizada e inconfundível. E nem vou falar dos trabalhos e recartilhados, que podem ser verdadeiras obras de arte, coisa de deixar dono de Storm com vergonha (olha só, eu mesmo tenho uma.... ).
Conheço apenas duas clássicas nesse sentido, a Gamo Stutzen e a Diana RWS 46, ambas de cano fixo. A Gamo esteve presente faz poucos anos no mercado nacional, sempre vendida a preços exorbitantes, aliás, como todas as armas de pressão em nosso mercado. Foi descontinuada, creio que em 2008, infelizmente. Às vezes vê-se algum proprietário vendendo a sua, anunciando na Internet.
A Diana é marca que não tem importador no Brasil, pelo menos conhecido, apesar de sua qualidade indiscutível (Rossi, presta atenção!!!). O catálogo da empresa ainda a apresenta. Não é a mais poderosa, a Diana tem ótimas Magnum, mas é arma de respeito, com muitos admiradores nos mercados europeu e americano. E belíssima, claro. Quem sabe, um dia ela vem para o Brasil....
Vejam as fotos das duas abaixo, e me digam se não são lindas?
Gamo Stutzen
Diana 46 Stutzen (meu sonho de consumo... )
E aqui, um exemplo de um trabalho bem feito.
Ó sonhos, sonhos...de que mais é feita a mente de um atirador? É como diz o ditado: as muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental...