Tiago Ataulo

Opa gostei dessa idéia! Como alguns amigos já disseram, acho que deveria ser dado mais destaque pro fórum e pro esporte. Patrocinadores, só se eles ajudassem com os custos. Afinal, o simples fato de divulgarmos o esporte já é uma propaganda indireta pra eles também. O que eu sugiro: - Cor: azul escuro/preto/camuflado - Frente: Logo do fórum na altura do peito, à esquerda - Costas: Endereço do Carabinas de Ar, próximo à gola. Se for personalizar, sugiro logo abaixo ter o nome, nick no fórum e estado de residência. - Mangas: CBTE na direita e, se forem colocar sites parceiros, estes dicam na manga esquerda Se for sair alguma coisa próxima disso, vou querer uma polo e uma normal, ambas tamanho XD (Extra Descomunal).

Como disseram, na maioria das vezes, carabinas Hatsan que não disparam só precisam da regulagem certa do gatilho. Normalmente deixar o gatilho Quattro com o segundo estágio muito curto faz com que os disparos falhem. Se for esse o caso, é só voltar os parafusos de regulagem na tecla do gatilho pra configuração original (o que vai deixar o gatilho pesado de novo) e ir reapertando os parafusos um pouco de cada vez, sempre começando com o da frente, testando cada vez que se mexer nos parafusos com um disparo. Quando se chegar no limite e ela não disparar (depois de forçar o disparo travando e destravando repetidamente o gatilho) desfaça uma volta do parafuso de trás. Se for preciso, desfaça meia volta do parafuso da frente e reaperte um pouco o de trás. Seguindo esse método, consegui deixar o gatilho da minha HT-80 (com gr de 60kg) extremamente leve, mas os disparos não falham. E é importante lembrar que a força que a mola aplica ao sistema do gatilho pode exigir uma regulagem diferente em relação à mola original. E se for tentar seguir esse método, não se esqueça de fazer a regulagem apontando a arma sempre pra uma direção segura, já que ela vai estar armada e carregada.

Olha quero muito essa carabina. Ainda mais tunada pelo mestre Karolaza! Está faltando uma peso-pena na família!

Acho que essa tem tudo pra ser minha povo. - No primeiro sorteio chutei que era uma Ruger Explorer, que é exatamente a mesma arma, só com o logo de fabricante diferente = meu chute foi "de raspão" e não ganhei a camiseta - Quando tivemos que dar nossos palpites de quantos pontos o Karolaza ia fazer, chutei 46 e ele fez 47 = "de raspão" de novo e perdi a chance de concorrer aos Pyro Target. Bom, desde o início desse review promocional eu estou chegando mais perto! Hoje à noite vai ser a hora de acertar esse "tiro"! rs Já vou até escrever uma resposta rápida e deixar salva num arquivo txt, pra quando der 20:30 é só dar um ctrl+c/ctrl+v!

A Galatian III é nova e mesmo no exterior ainda não é fácil de ser encontrada. Na PyramidAir por exemplo, ela está disponível a pouco mais de um mês. Outro problema dela ser nova é a falta de informações a respeito da arma. Já ouvi que ela é uma BT com uma "roupa" nova, enquanto tem gente dizendo que é um projeto novo, baseado na BT. Mas de concreto mesmo sobre o desempenho, até agora não vi nada. Luiz, não sei se vc já foi apresentado a ela, mas segue uma foto:

Me surpreendeu tão pouca gente gostar de Game of Thrones por aqui. Acho a série realmente muito boa - mas como sempre, não tão boa quanto a historia original nos livros. Fora isso, pra que gostava de hq quando era muleque, recomendo Arow, a adaptação do Arqueiro Verde pra TV. Apesar de não ser 100% fiel às historias em quadrinhos, ficou uma adaptação interessante. Outras três que eu gosto bastante são adaptações do Schelock Holmes pro mundo atual: Schelock, da inglesa BBC, Elementary - com uma Joan no lugar de John Watson (a Lucy Liu faz esse papel) e, por último, a já encerrada mas ainda assim sensacional (na maior parte do tempo) House. De comédia, só acompanho Big Bang Theory.

Pois é, realmente preciso de uma dessas. Pode mandar pro meu endereço que eu pago o frete! kkkkkkk Aliás, mais uma sugestão de teste pra desesterssar: lata com refrigerante quente + pyrotarget. O resultado deve ser uma explosão cinematográfica!

Peraí pessoal o projeto não é meu. Eu só encontrei o vídeo. Eu, assim como acredito que boa parte dos participantes do fórum, gosto desse tipo de projeto "faça você mesmo", mas ainda assim, eu não criaria uma PCP sem pelo menos ter estudado o assunto mais a fundo, principalmente a câmara. rs Eu gostei de como o cara do vídeo conseguiu criar a PCP dele só com material reciclado/reaproveitado e ainda assim fazer uma arma funcional, por isso postei o vídeo aqui.

Bom, pra começar uma curiosidade: No vídeo o Charles descobriu que na Inglaterra essa carabina é chamada de Mako Junior. Como ele cita no vídeo, Mako é uma espécie de tubarão. Pra quem ficou curioso, o Tubarão Mako é o mais rápido entre os tubarões e uma das poucas espécies que vive a maior parte do tempo longe da costa. É uma espécie bastante agressiva e considerada a quinta mais perigosa para o ser humano. Apesar disso (ou talvez por esse motivo) é bastante apreciada pelos praticantes de pesca esportiva. Acredito que a Puma escoheu este nome na Inglaterra para dar a idéia - aliado ao visual diferenciado - de que se trata de uma carabina arrojada. Sobre a carabina em si, pessoalmente não gostei desse tal "desing skeleton". Gosto de coronhas sintéticas, mas esta em particular me passa uma impressão de extrema fragilidade. Talvez por ela ser tão... "magrinha". Enfim, eles deveriam contratar o cara que fez o desing das Gamo Whisper, essa sim com uma coronha de estilo único e bonito. Acredito que o Karolaza vai conseguir 46 pontos com ela, pelos seguintes motivos: - Ela é muito leve. Se fosse atirar em pé e sem apoio contaria isso como um ponto a favor, mas atirando sentado e apoiado, o pouco peso passa a contar contra. Afinal, com uma massa menor, tanto o recuo quanto a vibração são muito mais perceptíveis, graças à pouca inércia. - O gatilho, segundo minhas pesquisas é um tanto estranho: o primeiro estágio é mais pesado que o segundo - aproximadamente 3 quilos (7 libras) no primeiro estágio e pouco mais de um quilo (2,5 libras) no segundo estágio. Pra caça e tiros informais em campo (que ao meu ver é o intuito pro qual ela foi projetada) pode ser bom ajudando a evitar tiros acidentais. Mas acho que pode acabar atrapalhando a precisão. - A mira parece ser muito boa. Tanto que a Ruger usa a mesma alça de mira em boa parte das carabinas de ar deles. Tanto nos reviews que achei quanto pelas impressões do Charles sempre vi comentários positivos. Ponto a favor. - A posição de empunhadura dela é mais parecida com as coronhas em estilo tumbhole, com a mão do gatilho em um ângulo menos inclinado. Esse tipo de pegada me parece bastante apropriada pra BR. Estou longe de ser um conhecedor do assunto, mas todas as coronhas BR que eu vi privilegiam essa pegada menos "inclinada". Mais uma vez, como o Karolaza vai atirar sentado e com apoio, acho que esse vai ser mais um ponto positivo. - A quantidade de tiros vai ser pequena antes do teste, portanto dá-lhe dísel. Acho que aqui vai ficar muito por conta da sorte. - Os chumbos usados. Mais um ponto imprevisível. É bem provável que ela goste mais de chumbos leves, mas sem ter feito uma bateria de testes depois de limpa e lubrificada corretamente fica difícil dizer de qual chumbo ela vai gostar. Nos reviews gringos ela pareceu gostar dos RWS Master Target e Crosman Premier Light - 7,9gr (grupo de 1,25" com este último, com o atirador a 12 metros sentado e apoiado).

Você aí vendo os tópicos de tunning e melhorias, pensando em fazer uma coronha, projetando um supressor de som homemade... Saiba jovem que você é apenas um amador. Veja do que é capaz um profissional da gambiarra: Ainda nos resta uma esperança se a Harpia não sair do papel! kkkkkkkk PS.: Não sei se esse vídeo já foi postado aqui no CA. Não achei nada usando a ferramenta de pesquisa.

Errado Feitosa (mas quase). É a Ruger Explorer. Por que? Elementar meu caro: A alça de mira inegavelmente das Ruger. Mas tanto a Blackwahk quanto a Air Magnum tem coronhas com a telha "lisa". Na foto é possível perceber que a telha tem um apoio para a mão em alto relevo, com um sulco diagonal perto do parafuso. E a carabina Ruger que tem essa característica é a Explorer. Além disso, a Ruger Air Magnum já teve um review em vídeo no canal Airgun Brasil, no Youtube, então já não seria um review exclusivo.

Olha só esse trailer (feito por fãs) de Batlefield 5: http://www.youtube.com/watch?v=-sSsRIhVYB4 Fico pensando no quanto a realidade aumentada poderia tornar o Airsoft mais parecido com um FPS. De qualquer maneira, esse seria um uso legal pro Google Glass...

Eu fiquei com dúvida sobre o frete ser gratuito, justamente por ser feito via transportadora. Entrei em contato com a Dispropil pelo atendimento online deles e o atendente garantiu que vale a propaganda de frete grátis no site. Entre em contato com eles e veja se ainda está valendo isso.

Segundo essa teoria, pode acontecer de vc acabar pensando que é um sanduíche de sorvete voador. Ou uma jujuba...

Breve edição para falar sobre o manual de instruções de ambas as carabinas. Neste fim de semana, com mais tempo, vou postar fotos para dar uma ilustrada melhor no tópico.

jarsrx, eu comprei uma B19-17 recentemente e recomendo muito ela. Gostei muito da empunhadura com coronha tumbhole - bem confortável e fácil de se adaptar. Postei um tópico com as primeiras impressões dela, pode ser que ajude: http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/6475-combo-unboxing-cbc-b19-17-webley-rebel-primeiras-impressoes/ Se você se decidir por comprar ela, recomendo bastante a loja Dispropil. Além de serem patrocinadores do fórum, eles estão com um preço ótimo - a B19-17 saiu a vista pelo preço que outras lojas cobram pela B19-S e ainda tem frete grátis pro sul e sudeste. Enfim, boa sorte na escolha da próxima carabina. Ah, e se aceita uma sugestão, opte pelo calibre 4.5 dessa vez. Com ele você teria chumbos mais baratos e com maior variedade, assim como as próprias carabinas são normalmente mais baratas neste calibre. Com o tempo sai muito mais barato comprar no calibre 4.5.

Não sabia que a coroa do cano era tão importante! Sorte que nunca pensei em mexer nisso. Como bem diz o título do tópico, quem não sabe, melhor deixar como está. Qual o motivo de a coroa ser tão importante assim? Tem a ver com a harmonia do cano? Com a forma como o chumbo encontra o ar na saída do cano? N.D.A.?

Quem quer estar preparado pro apocalipse zumbi precisa mesmo é de uma Gatling Gun. Como essa por exemplo: Com uma dessas eu nunca mais teria medo de nada! kkkkkkk

Olha, até concordo que se deve denunciar bandidos usando simulacros pra cometer crimes. Mas a reportagem foi feita no mínimo de maneira incompetente. Ao se iniciar a reportagem entrando em uma loja que trabalha honestamente, usando uma câmera escondida e mostrando tudo aquilo com uma narração e edição que colocam o que se via como uma denúncia, eles acabam rebaixando todo mundo que tem essas armas ao mesmo patamar dos bandidos que foram mostrados mais tarde na mesma reportagem. O "repórter" aparece segurando uma HT-80 no início da reportagem. Eu uso a minha HT-80 no quintal, faço o máximo pra não ficar exibindo ela, mas fico pensando aqui no que poderia passar pela cabeça de alguém que tenha visto essa reportagem e acabe vendo a minha Hatsan: "Olha lá! É a mesma arma que apareceu naquela reportagem dos bandidos usando arma de brinquedo pra assaltar!" Enfim, entre usar a Record como meio de propaganda da IURD e exibir essas palhaçadas, o departamento de jornalismo deles vai ladeira abaixo.

Você diz em termos estéticos? Nesse aspecto, as duas são muito parecidas. As diferenças são: A BAM tem um zingrado na empunhadura e na telha; a CBC é totalmente lisa, mas vem com os zarelhos pra prender uma bandoleira. Pelas fotos fica bem fácil ver as diferenças: BAM B19-18 CBC B19-14 (junto com uma Hatsan logo acima dela)

Dan, aos poucos vou atualizando esse tópico até ele ficar bem completo. Minha intenção é dar a quem quer comprar uma dessas carabinas uma boa noção do que esperar, pra ajudar a avaliar se vale a pena ou não, pro uso pretendido. Sobre alcance, ainda vou demorar algum tempo pra fazer tiros mais longos com elas, por falta de lugar com espaço pra atirar - além de ter que esperar passar o efeito dísel da B19-17, mas assim que possível eu posto aqui. Por agora, dei uma editada, coloquei uma foto da falha na pintura da coronha da CBC e acrescentei alguns detalhes sobre a alça de mira da Rebel (sinceramente, achei ela um pouco decepcionante...). Eu não queria colocar fotos externas pro tópico não ficar pesado, mas vou acabar fazendo isso pra dar uma ilustrada melhor nele.

Ok, se é pra viajar vamos lá... Armas de pressão não seriam indicadas num apocalipse zumbi. Elas tem cadência de tiro (quantidade de disparos que se pode efetuar em função do tempo) muito baixa, não serviria pra lidar com uma multidão atacando. E o barulho alertaria ainda mais zumbis pra sua posição. Então armas de mola/pumps não são uma boa idéia. Mesmo que uma Nitro Six ou uma HT-150 façam um grande estrago. Aliás, nem as PCPs. Uma boa PCP com magazine te daria uma boa cadência de tiro. Mas o problema nesse caso é a autonomia. Pra ter potência, a autonomia cai. Tentar fugir carregando uma estação de recarga é impraticável. Uma bomba manual poderia resolver, mas se pra atirar despreocupadamente ter só uma bomba manual não é uma boa, pra tentar sobreviver é pior ainda. Então se o apocalipse zumbi acontecer, (com muita dor no coração) deixe suas armas de ar comprimido em casa e corra. A sorte é que vendo de um ponto de vista mais pé no chão(?), o apocalipse zumbi deveria ser evento rápido. Porque corpos humanos em estado de decomposição deveriam durar no máximo algumas semanas sendo "utilizáveis". Depois disso, com a deterioração dos tecidos, um zumbi deveria parar de se mexer e terminar de morrer sem incomodar mais os sobreviventes. Eu calculo que depois do boom na população de zumbis - o Dia Z - ela deveria se manter estável por um mês, enquanto os idiotas em geral morrem sendo ou não zumbificados (e invariavelmente levam algumas pessoas mais bem preparadas - e que em outras condições provavelmente iriam sobreviver - com eles). Depois desse primeiro mês, conforme a renovação da população de zumbis se torna mais difícil, já que quem conseguiu sobreviver ao período crítico já está melhor preparado para continuar resistindo, o número de zumbis deveria diminuir rapidamente, conforme os que restam deixam de ser funcionais. Em 6 meses, os sobreviventes passariam de presa a caçadores, buscando e exterminado os poucos recém transformados restantes. Em um ano, os casos de novas contaminações são quase nulos e rapidamente contidos. E por fim, em 18 meses um pequeno percentual da população humana sobrevivente do Dia Z começaria a reconstruir o mundo. Ou seja, sendo realistas, sem uma explicação lógica para que mortos vários durem meses se movendo (e eu nunca vi nenhuma até hoje) realidades como a de The Walking Dead durariam poucos meses e sobreviver a um apocalipse zumbi não seria tão difícil, desde que você resista ao período crítico das primeiras semanas. Depois disso, vc poderia voltar pra casa e [com sorte] reencontrar suas air guns...

Muito legal Charles! Tenho muita curiosidade sobre como é a Mundilar. Espero que vc consiga postar as fotos de lá. Quando chegou minha primeira encomenda deles, fui dar uma olhada no Google Mapas e achei o lugar (Gafanha da Boa Hora) muito bonito. Boa viagem e não esquece de mandar umas fotos do Netby e do povo da Mundilar!

Pode deixar que assim que ela der uma estabilizada eu atualizo esse tópico. Maaaaas sempre vale o fato de que ela tem a mesma mecânica das irmãs dela (B19-14 e B19-S), então tem bons atiradores que já postaram por aqui testes delas sem modificações e já tunadas. Mesmo depois que passar o dísel, a minha vai ter no máximo os resultados de um atirador mais-ou-menos... kkk Valeu Rogério! Pois é Marcos. Tudo bem que eu pretendia trocar o acabamento dela mais pra frente, mas o mínimo que se espera quando uma fábrica despacha o produto para as lojas (ou nesse caso pra exportação) é que ela tenha sido terminada. Mas não vou correr atrás pra trocar. Depois da odisseia que foi pra ela chegar, nem quero pensar em mandar ela embora e esperar chegar outra... Uma opção boa - em termos de qualidade - pra substituir a alça de mira seria essa: http://www.pyramydair.com/s/a/AirForce_Quick_Detach_Fiber_Optic_Open_Sights_Fits_AirForce_Talon_Condor/107 Esse conjunto é da Air Force, famosa pelas PCPs Condor e Talon. É quick deatch (liberação fácil) pra trilhos de 11mm, então pelo tamanho ficaria perfeito. Só que o preço (US$ 67,45) é bem alto e só é vendido o conjunto, logo sobraria uma massa de mira sem uso. Pra tiros informais acho que não vale o investimento.

Quarta-feira, dia 08, novamente em sociedade, eu e meu irmão adquirimos mais duas carabinas. Dessa vez optamos pela CBC B19-17 e pela tão comentada ultimamente Webley Rebel. Aproveito para ser mais um dos que recomendam a loja Dispropil. O site é muito bem organizado, o atendimento on-line funciona muito bem, os atendentes são atenciosos e ajudaram a esclarecer minhas dúvidas. Isso sem falar do preço e ainda frete grátis pro sul e sudeste. Valeu muito a pena comprar com eles. O único se-não foi a entrega. Eu fechei a compra no dia 08 a noite, fiz o pagamento e enviei a cópia dos documentos pra comprovar endereço e maioridade no início da tarde do dia 09. A Dispropil entregou a encomenda para a transportadora algumas horas mais tarde, ainda no dia 09. A loja, portanto fez sua parte, mas a transportadora deixou a desejar. Inicialmente, o prazo de entrega mostrado na página de rastreio deles era segunda-feira, dia 13. Na segunda de manhã, apareceu o status "Transferência Realizada". Até aí, tudo bem, afinal eles haviam tido pouco mais de um dia pra despachar do Paraná para São Paulo. Esperamos até terça-feira, esperando alguma mudança no andamento da encomenda e nada, por isso resolvi ligar para o número informado no próprio site e me foi retornado que a encomenda seria entregue no dia seguinte - quarta, dia 15. Depois do dia todo de espera... nada. Em um novo contato me informaram o número do entreposto de Praia Grande e ao ligar para eles, me garantiram a entrega para quinta, dia 16, inclusive ficando acertada a entrega para a parte da manhã. Novamente nada. Ao ligar para eles, pela terceira vez, me informaram que a entrega seria feita na terça, dia 21. Após um novo contato, dessa vez por email, expus o caso e marcaram a entrega para hoje. Eu não me incomodaria de esperar pela entrega, mas acho que qualquer um, como eu, se sentiria frustrado e irritado com os constantes descumprimentos de prazos que eles mesmos estipularam. Enfim, agora com as "crianças" finalmente em casa, um rápido unboxing e as primeiras impressões das duas carabinas: A embalagem externa: A Dispropil mandou as carabinas embaladas numa caixa de papelão, montada exatamente no tamanho para comportar sem folgas as caixas das duas carabinas. Por fora, uma embalagem de papel pardo envolvendo o conjunto, com os adesivos de praxe. A nota fiscal não veio fixada na embalagem, ela me foi entregue pelo funcionário da transportadora, que a mantinha junto com a guia de transporte. Como elas me foram entregues em mãos, não me incomodei com isso, mas para o caso de outra pessoa receber, eu ficaria muito mais confortável se a nota viesse embalada, sem mostrar o que eu comprei ou o valor pago. Não haviam rasgos ou sinais de batidas ou maus tratos durante o transporte na embalagem externa. Pelo menos nisso fizeram bem seu trabalho. O que vem nas caixas: B19-17 - Além da carabina e manual, um alvo Rossi pequeno com 5 centros e um adesivo da Dispropil "Eu pratico! Tiro Esportivo". Webley Rebel - Alem da carabina e manual, o já tradicional kit Rossi (WD amostra grátis, óculos de proteção e capa simples), alvo Rossi e adesivo Dispropil (gostei muito dos adesivos! rs) Embalagens internas: A B19-17 vem com vários calços de isopor protegendo a arma. São 3 ao todo, um deles grande, e dois menores no meio. No conjunto a arma fica mais bem centralizada na caixa. A arma vem envolta num plástico. A caixa da CBC é bem simples, o papelão sem pintura passa uma impressão de "barato". Isso somado ao fato de a CBC não mandar nenhum brinde com a carabina faz com que haja uma certa frustração com o conjunto da obra. Afinal, o preço normal dela é próximo de 30% maior que o da Rebel, em média. A Webley vem com um único calço, também em isopor, protegendo a ponta do cano. Apesar de ter menos proteção, tem bem menos espaço vazio na caixa, então ela não fica tão desprotegida. Assim como a B19, ela também vem envolta por um plástico. Manual de instruções: Ao menos neste quesito, a CBC está de parabéns. O manual de instruções - que é o mesmo para a B19-14 e a B19-17 - é bem completo, tem um bom número de ilustrações e alguns extras, como um tópico para dar as primeiras noções de visada, instruções de como fazer um para-balas improvisado com uma caixa, e a vista explodida da carabina (destacando as diferenças entre a B19-14 e a B19-17). destaque para o esclarecimento sobre a legislação brasileira sobre armas de ar comprimido, logo no início do manual. Já o "manual de instruções" da Webley é na verdade um folheto - uma única folha de sulfite dobrada - deveria ter mais informações. Pelo menos as recomendações para o uso seguro estão lá, mas ainda é muito pouco espaço para que um iniciante no tiro esportivo conheça a arma que ele acabou de comprar. Primeiras impressões - CBC B19-17 (As primeiras impressões sobre as duas carabinas terão em comparações a HT-80, já que é a única carabina com a qual eu convivi até agora.) Assim que foi tirada da caixa, a primeira diferença perceptível é o peso da B19-17. Ela é bem mais leve que a HT-80, apesar da coronha em madeira, em comparação com a coronha em polímero e oca da Hatsan. Gostei muito da coronha em estilo tumbhole, que dá a arma uma pegada diferente, mas muito confortável. Apesar de não aparecer nas fotos de propaganda, ela tem um zingrado - que eu achei bem simples mas mesmo assim bem definido e bonito - na empunhadura e na telha, dando a arma um bom grip. A pintura fosca dá uma sensação "acetinada" a madeira. A soleira é muito menos macia do que eu imaginava pelas fotos (apesar de não ser dura, só não é como eu imaginava) e por algum motivo veio suja, parecendo que esteve exposta a poeira ou lama. As partes metálicas tem uma boa oxidação, mais uniforme que a HT-80, em especial no cano. O trilho para luneta também é mais evidente, aparentemente um pouco mais profundo. Gostei muito do muzzle. A pegada para bascular o cano realmente fica mais fácil, e a aparência dele também me agrada, em especial a ponta em ângulo e chanfrada. Um ponto negativo do muzzle é a massa de mira incorporada a ele. A fibra óptica é realmente muito grossa. Bem maior que na HT-80 e na Rebel, principalmente por causa de um acúmulo de fibra ponta. Acho que é possível cortar esse acúmulo pra melhorar a visada. Quanto a ela em ação, existem dois grandes prós e um contra em relação a HT-80: Ela é muito mais leve pra armar - apesar de ser mais dura pra "quebrar" o cano - e tem um recúo bem menores - apesar de ter dísel suficiente pra mover um transatlântico. rs Mas o gatilho dela é mais pesado. Muito mais. Aliás, uma dúvida que venho a algum tempo querendo dividir aqui no fórum: Comparando o diagrama do gatilho Quattro da Hatsan, ele me pareceu ser um gatilho Rekord (da Weihrauch) redimensionado pra prender o pistão pela parte de baixo, ao invés de prender no centro como a Weihrauch. Isso procede? Acho que isso explica porque, após regular ele, o gatilho Quattro fica tão bom. De qualquer maneira, o gatilho da Hatsan, depois de ter sido polido e regulado, é de longe o melhor entre as minhas três carabinas. Mais leve que o da Rebel e infinitamente mais leve que o da CBC. Voltando a falar do gatilho, ele é de um único estágio, bem pesado e com ela engatilhada não é perceptível nenhuma diferença de peso. A trava é manual e fica logo a frente do gatilho. Estou desde já desenvolvendo o hábito de travar a carabina imediatamente depois de finalizar o acompanhamento do tiro, pra evitar que futuramente aconteça algum acidente. Finalizando sobre a CBC, infelizmente falta um cuidado com o acabamento dela. A pintura não é uniforme, achei vários pelos de pincel presos nela. E o pior, o zingrado de um dos lados não foi coberto pela pintura. Pelo preço que se paga na B19-17 - normalmente muito maior que suas parentes chinesas importadas pela CBC (B19-14, B12-6 e B15) era de se esperar que houvesse um maior cuidado com o acabamento dela e também alguns brindes de fábrica. Uma foto da falha na pintura: Primeiras impressões Webley Rebel As duas coisas que mais chamam a atenção na Rebel são o tamanho - o comprimento dela é em torno de dois terços da HT-80 - e a quantidade de plástico nela. Eu gosto de polímero, mas em alguns pontos, preferia que os chineses tivessem optado por usar peças metálicas nela - no sistema de municiamento, no gatilho, guarda-mato e trava, por exemplo. Gosto do peso dela, ainda menor que da 19-17, que torna fácil sustentar o peso dela por muito tempo sem se cansar. Gostei do desing da coronha dela - faz ela parecer uma PCP. A empunhadura e a telha tem pontos em relevo no plástico que permitem uma pegada firme. Outro detalhe que me agradou foi ela vir com o terminal na ponta do cano, pra esconder a rosca. Na minha, esse terminal é totalmente liso, O cano dela vem com um sobre-cano plástico e bastante flexível, no qual vem gravado o número de série. Por um lado achei isso bom, afinal, o plástico a primeira vista parece metal e não compromete o visual da arma e protege o cano do contato direto com a mão. Por outro lado, o número de série gravado no plástico exige um cuidado bem maior para preservá-lo. Duas coisas me chamaram a atenção no sistema de mira dela: A alça de mira é removível, podendo não só ser retirada, mas movida para mais perto ou mais longe do rosto. e a visada deixa uma distância grande entre os pontos de fibra óptica da alça e da massa de mira. A fibra óptica da alça de mira fica alinhada com a proteção lateral da massa e não com a fibra óptica dela. O tal jogo lateral realmente existe mas eu achei que era muito maior. Talvez eu tenha dado sorte de pegar uma mais firme. hehe Por outro lado, achei um pouco difícil a visada em ambientes de muita luminosidade. o suporte da fibra óptica da alça de mira fica num ângulo que reflete a luz e esconde um pouco a alça de mira O sistema de bombeamento não é tão leve quanto eu julguei. Para "abrir" o peso é sempre o mesmo e, ao se chegar no fim do curso da alavanca, dá pra ouvir o som do ar sendo sugado. A partir daí, para se fechar, a cada pump ela se torna mais pesada, nada impossível, mas a partir do 6º, 7º pump, é preciso realmente se esforçar para fechar ela. O sistema de trava também é manual, com a trava atrás do gatilho, no guarda-mato. Mais uma coisa para se habituar. O gatilho de ação simples não é pesado, mas não tão leve quanto o da Hatsan. Ao atirar pela primeira vez com ela, ficou claro pra mim por que todo mundo diz que as PCPs são tão boas. Acostumado como eu estou, com o coice da HT-80, é até surpreendente só perceber o tiro pelo barulho, sem um feedback tátil do recuo. O som aumenta gradualmente com o número maior de pumps, chegando bem próximo da B19 com 8 pumps. Brindes: Não vou falar do kit Rossi aqui, já que ele é bem conhecido de todo mundo. Continuo achando a capa fraquinha e no caso da Rebel, grande demais, mas veio de presente então não vou reclamar. Além disso, ficou no tamanho certo pra B19-17. Uma foto dos outros brindes (vieram um em cada carabina): E uma das minhas três "crianças": Futuramente postarei mais fotos e falarei um pouco sobre o desempenho delas - apesar de já termos bons reviews, inclusive com cronografagens das duas. Finalizando aqui, gostaria de saber a opinião dos nossos ninjas do tuning sobre a troca do gatilho da B19-17. Vale a pena? Se sim, qual o mais indicado entre o FL, Elite e Balim? E sobre a coronha dela, como remover a tinta sem estragar o zingrado? Futuramente, gostaria de deixar ela com uma coloração próxima a da SAG AR1000, um avermelhado parecido com o mógno. Quais os produtos que me dariam essa coloração e o aspecto semi-brilhoso e acetinado? Bom, por enquanto é isso. That's all folks!