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Charles Dias

CA Gold
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Tudo que Charles Dias postou

  1. Sem dúvida alguma vai de SAG AR2000 Jet ... Trancuda, pesada, mas muito precisa. Tenho uma.
  2. Fazia tempo que queria pôr as mão em um revólver de pressão CO2 como esse aqui, um WG Rossi Full Metal de 4" ... E daqueles com projéteis como os reais, nada de compartimento multishot escondido em algum lugar. Graças à loja MUNDO DA CARABINA isso foi possível e não poderia ter gostado mais de ter feito esse review. Comecemos com algumas informações técnicas pertinentes, claro. Fabricante: Win Gun (Taiwan) Modelo: 701 Calibre: 4,5mm Tipo de munição: Esferas de aço calibre 4,5mm Corpo: Metal Empunhadura: ABS Peso: 863 g Acabamento: Oxidado Comprimento: 24,2 cm Cano: 4" refrigerado com agulha embutida Tipo de cano: Liso Modo de Disparo: Tiro a tiro Miras: Massa de mira fixa e Alça de mira ajustável Tambor: 6 tiros Ação: Simples e Dupla Sistema de propulsão: CO2 12g Velocidade Aproximada:130 m/s Energia: 2,9 Joules Essa arma de pressão é descrita da seguinte forma: "O Revólver 38 CO2 full metal WG Rossi 4" de 6 tiros, esferas aço calibre 4,5mm, com 6 cápsulas alimentadas com as esferas, retrata todas as características de uma arma de fogo. Revolver em escala real 1:1 e peso, produto de altíssima qualidade, acabamento e realismo, sem duvidas um dos melhores produtos de Co2 disponível no mercado." Uma descrição fiel ao que o feliz comprador encontra dentro da caixa com algumas cositas mais; Itens que acompanham: 01 Revolver de pressão CO2 M701 WG calibre 4,5mm. 06 Simulacros de cartucho para esferas de aço calibre 4,5mm. 01 Jet loader para carregamento rápidos dos cartuchos. 01 Trilho Superior. 01 Trilho inferior. 01 Manual de instruções. Nota Fiscal. Essa é realmente uma arma de pressão muito bonita, bem acabada, cheia de detalhes, que passa a impressão tanto visual quanto tátil de ser um revólver de pólvora. Há versões com canos mais longos, mas gostei da versão com cano de 4", que proporciona uma pegada bem equilibrada. Como disse no começo, o que mais gostei nessa arma foi o fato dela ter carregamento tiro-a-tiro, onde as esferas de aço são alojadas na ponta de pequenas peças metálicas no formato de munições reais. Na verdade essas peças são vazadas e têm função apenas estética ... E como isso é legal! Inclusive é enviado junto na caixa um speed loader, um acessório que permite acomodar todas as seis munições no tambor de uma só vez! A ampola de CO2 (suficiente para uma média de 70 disparo) vai alojada dentro da coronha. Em termos de precisão, pelo fato de se tratar de uma arma de pressão de CO2 a história é bem diferente das armas de pressão curtas springer. Enquanto uma boa pistola de pressão springer tem precisão apenas mediana a 10 metros, com esse revólver acertar latas pequenas de refrigerante a 15 metros foi fácil. A 10 metros ela agrupa muito bem considerando que tem alma lisa e usa esferas de aço como projéteis! Preparei um review completo em vídeo com mais informações e testes práticos. E se quiser comprar sua peça agora mesmo com ótimo preço e segurança total na loja Mundo da Carabina clique aqui ... https://www.mundodacarabina.com.br/revolver-38-de-pressao-gas-co2-6-tiros-4-oxidado-rossi-full-metal-m701-4-5mm---wingun
  3. Opa. Quanto aos defeitos da tua Rossi R8 mande um email para 

    Carlos Henrique <tec.airguns@rossi.com.br>
    1. edu_hunk

      edu_hunk

      Obrigado Charles.

  4. TX e HW no calibre no calibre 4,5 que fizeram a fama das marcas. Já tive TX e hoje tenho uma HW77 SE no calibre 4,5 e posso dizer isso com conhecimento de causa. Já no calibre 5,5 não há consenso, mesmo nos fóruns internacionais dedicados a cada uma das marcas. Muitos dizem que no 5,5 a precisão é menor em qualquer distância mas por outro lado muitos dizem que a precisão é a mesma só que em distâncias menores quando comparadas com peças 4,5. Se o dono está vendendo mais barato que o valor que pagou por ela das duas uma ... Está precisando de grana rápida ou quer se livrar logo da peça por ter se decepcionado. O ideal seria vc atirar com ela, fazer alguns testes de precisão ... Principalmente se a arma já foi mexida (o que tem gente que mexe em armas de pressão sem saber o que estão fazendo, ferram a arma e depois vendem não tá escrito). Uma vez comprei uma CFX Royal 5,5 nova crente que teria o mesmo desempenho da versão 4,5 ... Foi uma decepção. Era o mesmo mecanismo com cano de calibre maior. A precisão a 50 metros deixava a desejar e era muito fraca. Um mês depois vendi. O amigo atirador que comprou teve de fazer uma tunagem pesada para ela ficar boa, mas sabia como fazer e tinha o ferramental de precisão para isso, então para ele valeu a pena.
  5. INFORMAÇÕES TÉCNICAS Sistema de Ação: PCP (Ar comprimido pré carregado) Capacidade cilindro: 165cc a 200 BAR Coronha: Thumbhole em polímero sintético e soleira emborrachada Acabamento: Oxidado Modo de disparo: Semi automático e manual Capacidade Magazine: 12 Chumbos Trava de segurança: Manual Gatilho: Plástico com 2 estágios ajustável Mira aberta: Indisponível Trilho para luneta: Picatinny 11mm e 22mm Engatilhamento manual através de alavanca lateral Comprimento do cano: 470mm Comprimento total: 92cm Peso: 2,470kg Calibre: 5.5mm Velocidade máxima*: 295m/s com 200 Bar de pressão Energia*: 51 joules Autonomia*: Em torno de 40 bons com carga máxima no cilindro *Dados fornecidos pelo fabricante, que podem variar conforme os chumbos utilizados e condições de tiro Quando recebi a Hatsan Flash minha primeira impressão foi de que era uma arma pequena e leve demais. Acostumado com PCPs grandes (Hatsan AT44, Rossi R8, Air Arms S510, ...), a Hatsan Flash pareceu tímida com seu cano curto, coronha de polímero vazada (skeleton) e acabamento espartano se bem de que de boa qualidade. O projeto guarda muita semelhança com a já clássica AT44. De cara senti falta do conjunto de mira aberta (essa arma é para ser usada apenas com luneta) e verifiquei um porém que pode complicar a vida de muitos atiradores ... A necessidade de um perfil de luneta extra-alto para acomodar o carregador multishot. E isso seria um problema para mim na feitura do review já que não tinha um mount de perfil extra alto. Procurei nas minhas tralhas de tiro e encontrei um mount de perfil médio (não é o da foto acima que é o extra alto que providenciei posteriormente) que em conjunto com o adaptador para monoshot fornecido com a arma (muito prático) permitiu fazer os primeiros testes com ela (que você pode conferir na íntegra no primeiro vídeo ao final desse review). Não poderia ter tido uma melhor primeira impressão. Costumo utilizar os chumbos Gamo Pro Hunter Penetration para chumbar os canos das armas que costumo usar/testar ... E não é que a Hatsan Flash gostou justamente desse chumbo? Saída da caixa logo me permitiu acertar latas a 100 metros! Diferente da Hatsan AT44 Monoshot que tenho (e não troco, vendo ou empresto) que tem sistema de alavanca lateral para armar o mecanismo (sidelever), a Hatsan Flash usa um sistema de ferrolho lateral. Particularmente achei menos prático, até pq é preciso meia dúzia de movimentos para armar o mecanismo (levanta, puxa, baixa, levanta, empurra, baixa) contra os dois da AT44 (puxa e empurra). O gatilho é o mesmo Quattro utilizado em outras Hatsan e muito prático de configurar, facilmente o deixei bem leve como prefiro para tiros de precisão a longa distância. Achei a coronha um tanto leve para atirar apoiado, porém entendo que o projeto da arma considera posição de tiro em pé sem apoio (para a qual serve muito bem). O cilindro de ar é menor que da AT44 e tem, portanto, baixa autonomia. Segundo o fabricante o suficiente para 40 tiros bons ... Mas meus testes permitiram 30 tiros bons ou pouco mais. Atirei a maior parte do tempo, portanto, com a arma plugada no cilindro S80 (através de um fill probe de desenho próprio e diferente da AT44 em medidas). Após "amaciar" o mecanismo da arma e pegar o jeito de atirar com ela, consigo agrupamentos muito bons a 50 e 100 metros (respetivamente). Notem que utilizei o tempo todo uma luneta 4x32. Foi possível acertar alvos bem pequenos a 25 metros (pequenos frascos de 3cm), 50 metros (fracos de 8cm) e latas pequenas a 100 metros (vide segundo vídeo abaixo). E para fechar o review arrisquei alguns balões de festa cheio de hélio a 150 metros. Apesar do vento e da compensação necessária por conta da luneta 4x32 consegui estourar os balões com poucos disparos (vide terceiro vídeo abaixo). CONCLUSÃO - A Hatsan Flash foi uma grata surpresa. Seu visual despojado, tímido, esconde muita precisão. Com uma coronha de madeira mais pesada e com desenho adequado para tiro apoiado deve oferecer precisão ainda maior. Uma carabina que por suas qualidade e preço muito vantajoso (hoje custando em torno de R$3500 ... https://www.mundodacarabina.com.br/carabina-de-pressao-pcp-hatsan-flash-12-tiros-calibre-5-5mm) é uma ótima pedida para quem busca uma carabina de pressão PCP com ótimo preço, qualidade e que não decepcionará no quesito precisão.
  6. Atualizei o review com um vídeo de review com basicamente as mesmas informações, mas que pode interessar a quem tiver um pouco de preguiça de ler
  7. Mas uma polêmica respeitosa e bem fundamentada é muito bem vinda, traz crescimento, novas conclusões, divulga o lado técnico do esporte. Pois bem, concordamos parcialmente. Realmente a trajetória NORMAL do chumbo é retilínea, fato, porém a espiral a que me refiro se dá mesmo sendo ela retilínea, é decorrente do giro no eixo, sendo observável em distâncias extremas de acordo com a power plant da carabina. Enfim. Uma boa discussão.
  8. Mais ou menos por aí mesmo. Primeiro pq é muito complicado fazer esse tipo de estudo, demanda câmeras de alta velocidade, as variáveis ambientais são enormes. Segundo porque não são muitos os estudos sérios a respeito de armas de pressão, o foco são armas de fogo.
  9. Ted Holdover atira bem para caramba, mas fala muito technobabble, tem de filtrar muito o que ele diz em termos técnicos. Já foi pacificado que o "corkscrew effect" como é chamado na gringolândia existe e pode ser causado inclusive pelo passo do raiamento ou mesmo alteração na densidade interna dos chumbos. No final não há uma causa única para o efeito, mas um conjunto de causas que sozinhas não teriam tanto poder mas que juntas ganham força e provocam o espiralamento. Fato é que seja qual for o problema a distância tem um efeito multiplicador. Como dito nesse artigo (http://www.erifle.co.uk/pelletspiral.asp) com tradução livre: "Pellet Spiral é, na verdade, um efeito real associado a balas estabilizadas por rotação, agidas por um momento de força conhecido como “Magnus Moment” (Veja o Google para informações detalhadas) e em total concordância com as leis da física! Espiral de pellets pode não ser observada em todos os pellets disparados de um rifle. Isso geralmente contribui para o mito perpetuado de que não é um efeito real ou é uma ilusão de ótica. Isso é enganoso." Há espiralização da trajetória devido a problemas como cano sujo ou problemas no raiamento, sim, com certeza. Porém quando isso acontece a espiralização é verificável já a curtas distâncias ... 20, 30 metros. Pegue uma arma sem nenhum desses problemas e atire a distâncias extremas ... 100, 150, 200 metros, a espiralização que parecia não existir a 20, 35, 50 metros vai se fazer visível, até porque não é que não existia, mas era tão pequena a ponto de não ser noticiada.
  10. Toni, você está confundindo o giro ao redor do eixo de trajetória com o "tombamento" do chumbo. "No final do século XX, os alemães desenvolveram uma tecnologia capaz de aprimorar a precisão dos disparos: estrias helicoidais na parte interna dos canos das armas, faziam com que projéteis do exato tamanho do cano girassem em torno do próprio eixo. O processo, conhecido como “rifling” ou raiamento do cano é repetido até hoje nas armas que necessitam de precisão." "Estriamento é o processo pelo qual ranhuras helicoidais no cano de uma arma ou arma de fogo conferem uma rotação a um projétil em torno do seu eixo mais longo. Esse giro serve para estabilizar o projétil giroscopicamente, melhorando sua aerodinâmica, estabilidade e precisão." Já o tombamento é quando o chumbo gira sobre si mesmo ao longo da trajetória como se capotasse. Me referi ao espiralamento crescente da trajetória ao longo da distância. Vc pode ler a respeito aqui ... https://www.pyramydair.com/blog/2011/05/why-do-shot-groups-move/ Nesse vídeo dá para ver exatamente esse efeito ... num alvo a apenas 65 metros ... Imagina o efeito crescente a 200 metros.
  11. Estamos muito acostumados com armas de pressão longas, chamadas carinhosamente de "carabinas" da forma mais genérica que o termo permite. Mas existe também uma categoria de armas de pressão curtas pouco comuns no Brasil até pouco tempo, as pistolas de pressão. Basicamente os dois tipos usam o mesmo princípio de funcionamento, o famoso "quebra de cano", ou seja, quando o cano é dobrado a fim de armar o mecanismo de disparo. Mas tem algo novo no mercado, pelo menos no Brasil, as pistolas de pressão de cano fixo onde o mecanismo é armado com o deslizamento do slide, ou seja, da peça móvel superior da arma que tem o visual de pistolas famosas de pólvora. A loja Mundo da Carabina envio para review uma pistola de pressão de mola KWC P226 4,5mm, que tem visual clonado da pistola alemã Sig Sauer P226 utilizada por várias forças militares e policiais ao redor do mundo. Essa arma é importada para o Brasil pelo Grupo Amadeo Rossi. Fabricada pela KWC, uma das maiores e prestigiadas fabricantes de armas de airsoft do mundo, é sinônimo de qualidade. Vejamos inicialmente algumas informações técnicas dessa arma: Ação: Mola Munição/Calibre: Esferas metalicas de calibre 4,5mm (.177) Reservatorio: Até 70 esferas Magazine: 16 esferas Velocidade: 56 m/s Comprimento: 196mm (Escala 1:1) Peso: 450g, sem munição Slide: Metal Trava: Manual Acompanha: 100 esferas de aço, manual Essa arma é muito bem construída e acabada. Com montagem firme, sem barulhos, não tem rebarbas ou falhas de fabricação. A ergonomia muito boa, permitindo uma pegada firme e confortável. É uma arma leve e fácil de ser manuseada. Não há marcações externas além do número de série e um "Made in Taiwan". Somente a trava de segurança do gatilho e botão do retém do magazine são funcionais. O percursor (cão) é móvel e armável, porém não tem função prática. Essa arma tem o slide (peça móvel superior) e parte do mecanismo interno em aço e o restante em polímetro. O magazine é dividido em duas partes, um compartimento interno para até 70 chumbos esféricos de 4,5mm e um trilho para até 16 esferas prontas para disparo. Apesar de poder ser facilmente confundida com uma pistola de airsoft, essa é uma arma de pressão. As diferenças práticas são duas: 1) Dispara chumbos esféricos de 4,5mm e não BBs plásticas de 6mm; 2) É dispensada da famosa e chamativa ponteira laranja. Quando abrimos a caixa encontramos além do manual de instruções em português e da arma um pacotinho com uma centenas de chumbos para começar a brincadeira. O funcionamento é muito simples. Basta adicionar chumbos no compartimento do magazine e depois fazê-los deslizar pelo trilho, então insere-se o magazine de volta na arma. Como a trava de proteção desativada puxa-se o slide de metal para trás a fim de armar o mecanismo de disparo. Faz-se a visada do alvo e pressiona-se o gatilho para disparar (gatilho não muito pesado com movimento suave). A mira aberta não permite ajustes e somente a massa de mira tem ponto branco. É uma arma simples, espartana, funcional. Logo se pega a prática e os 16 chumbos do trilho são disparados com grande velocidade, muito prático, dinâmico e divertido. Por disparar chumbos esféricos o cano dessa arma tem alma lisa, ou seja, por dentro não tem as famosas estrias em espiral comuns nas armas de pressão que disparam chumbos diabolô (com saia). Por conta disso a precisão é limitada, bem como o alcance. Nos testes práticos que conduzi os melhores resultados foram obtidos com alvos entre 12 e 10 metros de distância. Apesar da baixa potência os disparos foram fortes o suficiente para furarem alvos oficias e quebrar discos de argila (discos de trap). Vejamos como foram esses testes práticos: P226pq.mp4 RESUMO DA ÓPERA - A pistola de pressão KWC P226 4,5mm é uma arma de pressão barata, divertida e gostosa de usar. Indicada apenas para pliking e tiro informal, é uma boa opção para uso doméstico dentro de casa ou em locais com pouco espaço disponível, até porque é muito silenciosa. Também é compacta e fácil de transportar. Os chumbos esféricos de 4,5mm são fáceis de encontrar e muito baratos. Com essa arma a diversão e garantida!
  12. No último final de semana no final da tarde fria o clima estava propício para posicionar alvos pequenas a uma distância maior para atirar com minha Hatsan AT44 Monoshot 5.5 LW ... Alvos pirotécnicos Pyrotarget a 140 metros. At44-140m.mp4
  13. Esse foi um dos testes empíricos mais atípicos que já tive a oportunidade de acompanhar. Provou e comprovou a tese proposta. Parabéns.
  14. Review concluído, senhores. Dúvidas e comentários são bem vindos.
  15. Review atualizado com agrupamentos de 50 a 100 metros.
  16. Review atualizado com testes com mira aberta em pé sem apoio a 25 e 50 metros.
  17. Realmente não tem mesmo muita coisa sobre ela, Raufemann. De hoje até sexta-feira publicarei o review em partes. Fiz testes até 100 metros com ela.
  18. Realmente falta informações e a ideia desse review é cobrir essa lacuna, ainda mais por conta do investimento nem um pouco baixo necessário para a compra de uma.
  19. Depois de um pouco mais de tempo que o esperado, finalmente chegou a hora de apresentar a vocês o review completo da carabina de pressão PCP Rossi R8, novidade no mercado de carabinas de pressão nacional, alvo de muita curiosidade e ainda com poucas informações disponíveis. Comecemos com as CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS mais relevantes: Sistema de Ação: PCP (Pre Charged Pneumatic ou Ar Pré-Comprimido) Calibre: 5,5 mm (0.22”) Capacidade do Magazine: 8 chumbinhos Comprimento Total: 1100 mm Cano raiado de alta precisão com revestimento de fibra de carbono Comprimento do Cano: 660 mm (26”) Peso Total: 3,400 Kg Coronha de madeira natural (tipo Monte Carlo) com soleira de borracha Trava de Segurança: Manual Mecanismo: Ação simples e ação dupla de repetição Volume de ar do reservatório: 450 ml (450 cc) Pressão Máxima de Trabalho: 225 BAR (3260 psi) Pressão Mínima de Trabalho: 70 BAR (1015 psi) Mira: Alça de mira ajustável e massa de mira fixa. Trilho Picattiny removível que permite a utilização de luneta ou mira holográfica Segundo a Rossi a R8 é um projeto nacional produzido e distribuído pela Premium Airguns sob licenciamento exclusivo, ou seja, ela foi desenvolvida e é produzida pela empresa Premium Airguns e por licenciamento leva a marca Rossi. Duas características chamam atenção na Rossi R8: 1 - O visual moderno e imponente da arma, que lembra muito uma calibre 12 com design mais agressivo e futurista; 2 - O mecanismo do tipo revólver com tambor para o chumbos e percursor (cão). CONHECENDO MELHOR A ROSSI R8 A coronha da Rossi R8 é de madeira (creio que Teca) com grão e padronagens muito bonitos, acabamento acetinado, sem rebarbas e com tradicional desenho montecarlo. A soleira é de borracha ventilada para absorção de impacto. Achei a coronha um pouco mais longa que o usual, algo que por um lado a torna melhor de usar em pé sem apoio (permite uma pegada mais estável) mas no uso apoiada demandará algum reposicionamento dos atiradores com braços mais curtos. Nessa foto é possível visualizar o percursor (cão) que tem a função de arma o mecanismo de disparo, a alavanca da trava de segurança e o tambor de chumbos. Chamo atenção para a leve depressão na madeira da coronha para facilitar o curso do dedão no (des)acionamento da trava de segurança, um detalhe que revela o cuidado do projeto. O cilindro de 450cc chama atenção pelo tamanho, muito maior que o cilindro de apenas 180cc da Hatsan At44 por exemplo. O cano é revestido por um shroud de fibra de carbono. Acima do cano um trilho vazado de desenho sofisticado onde é posicionado o trilho de luneta e a alça de mira. A alça de mira é toda de aço com ajuste lateral e de elevação (requer uma chave de fenda para isso, mas acho que poderia ser com botões estriados para permitir o ajuste sem a necessidade da ferramenta). O trilho de luneta ao ser fixado no lugar (por dois parafusos allen fornecidos) impede o uso da mira aberta. Esse trilho é dual, permitindo o uso de mounts picattiny ou dovetail. Na ponta do trilho acima do cano fica a massa de mira sem túnel (o que a deixa desprotegida). A ponteira do cano é rosqueável, permitindo sua retirada para uso de supressor de ruido. Abaixo da ponta do cano há uma tampa que protege o orifício onde deve ser plugado o probe de ar para reabastecer o reservatório. Sem o trilho de lunetas a parte superior da arma é lisa, permitindo a visualização da alça de mira que fica em posição avançada. A colocação do trilho de luneta requer a retirada de um parafuso allen e fixação da peça com outros dois parafusos (parafusos e chave fornecidos). Com o trilho não é mais possível utilizar a mira aberta, como dito anteriormente. Usei um mount do tipo dovetail sem problema, mas poderia usar também um mount do tipo picattiny. Um porém no uso do primeiro tipo é a falta de um orifício para o stop pin do mount. Na tela da coronha se encontra o manômetro que indica a pressão do ar no cilindro. Apesar do mostrador ir até os 300 BAR essa arma NÃO pode ser carregada com mais de 225 BAR. A Rossi R8 é uma arma de pressão completa, muito bem pensada, desenhada, construída e acabada. Tem tudo o que se espera de uma arma de PCP de nível premium e até um pouco mais. Seu design é charmoso sem deixar de moderno e agressivo. O QUE VEM NA CAIXA A Rossi R8 é entregue numa grande caixa de papelão bem maior que as que comumente recebemos com armas de pressão. Isso se dá porque a arma já é enviada em um belo case rígido com revestimento interno de espuma ondulada. Infelizmente a caixa é um pouco grande demais para caber no banco traseiro de um carro de passeio, mas muito boa para deixar em casa e guardar a arma. De qualquer forma por conta disso seria legal ter sido enviado junto um case de lona para transporte no dia-a-dia. Também é enviada uma boa bandoleira (ótima para uso em campo, ainda mais que a arma já dispõe de zarelhos para sua fixação), óculos de proteção de ótima qualidade (inclusive com caixinha plástica para guardar), manual de instruções em português e em uma caixinha de papelão (que poderia ser plástica para ser condizente com a qualidade restante de tudo o mais) dois carregadores, um trilho de luneta com parafusos a de fixação e chave allen para essa finalidade, além da fill probe para carregar o tanque de ar da arma e uma lata de chumbos Rossi Power. COMO FORAM CONDUZIDOS OS TESTES Tendo em vista que a Rossi R8 foi projetada para ser uma arma de campo e até por isso contar com um conjunto de mira aberta, decidi por conduzir os testes em duas fases: 1a Fase - Tiros com mira aberta em pé sem apoio com alvos de 25 a 50 metros 2a Fase - Tiros com mira ótica com apoio com alvos de 50 a 100 metros Antes de começar os testes fiz uma longa sessão de tiro informal usado chumbos Gamo ProHunter 5.5 para estabilizar e amaciar o mecanismo e fazer o chumbamento do cano. Definitivamente a Rossi R8 não gostou desses chumbos, porém atirei em um alvos grandes sem compromisso com a precisão, já que o objetivo nesse momento era outro. Aproveitei, porém, para já verificar a autonomia da arma. O cilindro da Rossi R8 tem 450cc. Segundo o fabricante essa arma tem autonomia de aproximadamente 100 disparos por reservatório de ar completo. Como se trata de uma arma não regulada, essa autonomia variará. Nos testes que realizei, carreguei o tanque com 210 BAR e atirei até 100 BAR (abaixo dessa pressão a performance dos disparos é fortemente afetada) e consegui atirar em média 40 disparos, o que dá uma média de 2,75 BAR por disparo, condizente com uma PCP magnum como a Rossi R8. De qualquer modo é uma boa autonomia ao meu ver. SOBRE O MECANISMO DE DISPARO Antes de começar com os testes práticos cabe falar sobre o grande diferencial dessa arma, o mecanismo de disparo do tipo revólver com gatilho de ação dupla. A Rossi R8 lembra muito um tradicional revólver. Tem o percursor (cão) e o tambor de munições. Como seu gatilho é de ação dupla, há dois modos de se atirar com a Rossi R8. Modo Precisão - Se arma o mecanismo de disparo levando o percursor para trás. Pressiona-se o gatilho para efetuar o disparo. Modo Rápido - Se pressiona o gatilho repetidamente de modo que o mecanismo de disparo é armado automaticamente e disparado logo em seguida. A cada disparo o projétil dentro de um dos orifícios do tambor é impulsionado para fora da arma e a peça é automaticamente girada para que o orifício seguinte contendo outro projétil fique alinhado com o cano e possa também ser expelido. Esse girar é chamado de movimento de revolução, em inglês revolving ... daí o nome revólver. CURIOSIDADE - Muitos acham que revólveres são apenas armas curtas. Errado. Existem rifles do tipo revólver, sempre existiram e até hoje são fabricados, como esse Rossi/Taurus fabricado no Brasil mas vendido apenas no exterior com a marca Colt. 1a FASE - TIROS COM MIRA ABERTA EM PÉ SEM APOIO A Rossi R8 foi claramente projetada para ser usada nessa posição. O desenho e tamanho da coronha permite uma pegada ótima e deixa a arma estabilizada e alinhada para disparo com mira aberta ou ótica. O peso reduzido de 3,4 kg (mesmo peso de uma Hatsan AT44-10 com coronha de polímero e cilindro de apenas 180cc) se dá pela construção em alumínio de alta resistência e madeira mais leve da coronha sem abrir mão da resistência. Enfim, é uma arma gostosa de atirar em pé sem apoio. O conjunto de mira ótica com fibra ótica foi muito bem desenhado, fácil de visualizar e luminoso. Os únicos pecados foram: - Necessidade de usar uma chave de fenda ou canivete para ajustar a alça de mira; - Ausência de proteção para a massa de mira (algo importante para uma arma de uso em campo). Atirar com ela nessa posição usando o modo de precisão (acionando com o dedo polegar o percursos a cada disparo) é confortável e natural. Já o uso do modo rápido revelou o calcanhar de Aquiles dessa arma, o peso do gatilho. Não é fácil atirar em semi auto usando a falange distal (ponta do dedo), logo tive de usar a falange media (almofada central do dedo). Esse peso é compreensível e também verificado em revólveres, uma vez que é o movimento do gatilho o responsável por fazer mover todo o mecanismo de disparo e giro do tambor. De cara deu para verificar que a arma não gostou tanto dos chumbos Rossi Power enviados com a arma. Testei alguns outros chumbos e os resultados mais promissores foram com os que seguem. Os disparos foram feitos com mira aberta em pé sem apoio com alvo a 25 metros numa tarde ensolarada praticamente sem vento. Deu para notar claramente que a Rossi R8 prefere chumbos mais pesados e que encaixam justo no magazine. Notem que dos chumbos acima os JSB estavam na lata grande, bem maior que as latas do chumbos Rossi e Cometa, portanto a dispersão foi proporcionalmente maior. Em vista disso dispensei os JSB dos testes posteriores. Atirar a 25 metros em pé sem apoio usando a mira aberta é muito fácil e tranquilo. O desenho e dimensões da coronha permitem uma boa pegada e a visualização do conjunto de mira aberta é fácil, dispensando malabarismos com a cabeça. Por ser uma PCP a arma não te recuo alguém. E a pancada dessa arma é forte, muito forte. Quanto ao ruído produzido pelos disparos, a Rossi R8 não é nem um pouco discreta. Mais barulhenta inclusive que uma arma de pólvora calibre .22 e que minha Hatsan AT44 Monoshot, o barulho chama bem atenção, porém não é alto o suficiente para exigir que o atirador use um abafador de ouvido. É uma arma que, digamos, não passa despercebida quando disparada. Não sendo os alvos a 25 metros grande desafio, passei para os 50 metros. A precisão da arma se manteve, porém um problema comum em miras abertas de armas de campo se mostrou presente também na Rossi R8, a espessura da fibra ótica. Pensada para fornecer pontos luminosos e de fácil visualização, a fibra ótica com espessura generosa acaba por encobrir alvos pequenos como latas de refrigerante quando posicionadas a distâncias maiores, o que prejudica a visada do alvo. Em conjunto com o gatilho bastante pesado, não foram raros os erros em que os chumbos "lambiam" as latas. CONCLUSÃO DO USO COM MIRA ABERTA EM PÉ SEM APOIO - Ficou claro de que o projeto da Rossi R8 foi pensando para uso nessa posição de tiro, seja com mira aberta ou ótica. O desenho e tamanho da coronha, posicionamento do gatilho e sobretrilho onde fica a mira aberta são otimizados para esse uso. O peso reduzido da arma ajuda na estabilidade da pegada. A mira ótica poderia ser um pouco mais fina, porém não é nada que não possa ser compensado com o costume no uso e um pouco da intuição que decorre disso. 2a FASE - TIROS COM MIRA ÓTICA APOIADO Montar uma luneta na Rossi R8 é bastante fácil, apesar de tomar um tempinho extra tendo em vista que o trilho para encaixar a mesma é destacável da arma e não vem montado nela a fim de não impedir o uso da mira aberta. A fixação do trilho de luneta (com encaixes Picattiny de 20mm e dovetail de 11mm) é fácil e rápido, basta retirar dois parafusos allen com a chave fornecida e fixar o trilho usando outros dois parafusos um pouco mais longos tambémf fornecidos. Faltou apenas um orificio para o stop pin existente em alguns mounts, o que não chega a ser um problema visto que a arma virtualmente não tem recuo algum. Aproveitei para fazer um teste de chumbos mais cuidadoso após a montagem da luneta e, definitivamente, a peça que me foi enviada gosta mesmo é dos chumbos Cometa Ultrashock Heavy, chumbos expansivos pesados com 25,4 grains (os JSB Jumbo Heavy têm 18,13 grains). Creio que esses chumbos apresentaram os melhores resultados por combinar peso elevado, serem alongados e entrarem justo no magazine (e consequentemente no cano). A 25 metros foi possível obter agrupamentos do tamanho de uma moeda de 10 centavos. Mais uma vez resultados melhores não foram possíveis por conta do peso elevado do gatilho, como já foi dito. Posicionei então um alvo a 50 metros e feito o ajuste da luneta para essa distância diz várias sequência de oitos disparos (capacidade do carregador) e os resultados foram consistentes. Note que são duas sequências distintas de disparos. A primeiro se deu mais abaixo do alvo e a segunda no centro do alvo após compensação de POI. O alvo é um centro de alvo de papel 10 metros com aproximadamente 6cm de diâmetro. Os efeitos nefastos do gatilho pesado foram amplificados pela distância, mesmo assim os resultados foram muito bons para uma arma com proposta de uso em capo. Em seguida posicionei um alvo a 75 metros. A queda na precisão chama atenção. O agrupamento abriu sensivelmente e três dos disparos desgarraram. Isso se dá pela amplificação ainda maior da influência do peso do gatilho na precisão, bem como pela própria balística dos chumbos pesados e consequente queda exponencial da velocidade em relação à distância percorrida pelos chumbos. Creio que com um conjunto de gatilho com pelo menos metade do peso não haveria os desgarramentos observados e o agrupamento obtido seria melhor. Por fim posicionei um alvo a 100 metros. Aqui não mais o que falar de agrupamento. Os acertos foram dispersos em torno do alvo e não evidenciam nenhuma consistência. Apenas para efeito de comparação, vejamos um agrupamento em alvo do mesmo tamanho e posicionado igualmente a 100 metros que faço com minha Hatsan AT44 Monoshot com cano LW e gatilho aliviado (com 1/10 do peso do gatilho da Rossi R8). Vejamos o desempenho da Rossi R8 nos 50 metros com mira ótica usando alvos bem pequenos, frasquinhos de aproximadamente três por um centímetros ... E depois um alvo especial para teste de impacto e disparos em sequência rápida, inclusive usando o gatilho de ação dupla. R8MO50.mp4 Como você pode ver, até 50 metros a Rossi R8 é muito, mas muito boa mesmo em termos de precisão, sem abrir mão do forte impacto dos disparos (amplificado pelo uso de chumbos expansivos). Disparos em sequência rápidas em armas são assombrados pelo fantasma da temperatura. No caso das armas de fogo são as altas temperaturas que afetam as características físicas do cano e afetam a precisão dos disparos. Em armas de pressão PCP são as baixas temperaturas decorrentes das rápidas descargas de ar frio em sequência que igualmente afetam as características físicas do cano e também afetam a precisão dos disparos. Isso pode ser facilmente verificado na segunda parte do vídeo acima. A primeira e segunda sequências de disparos foram feitas apenas com o acionamento rápido do percursor, isso somando ao peso do gatilho explica a inconsistência dos POI. Na terceira sequencia foi utilizado o modo rápido de disparo com o gatilho de dupla ação e a queda dos disparos é marcante, em torno de dois dots de luneta. No quesito barulho produzido nos disparo, essa é uma arma nada discreta. O estampido dos disparos é alto e pode incomodar os atiradores com ouvidos mais sensíveis. A ponteira do cano porém é rosqueável, sendo portanto possível a instalação de um bom supressor de ruídos. CONCLUSÃO Após usar a Rossi R8 por meia dúzia de vezes concluí que essa é uma arma que cumpre muito bem a proposta para a qual foi projetada, ser uma arma de campo para uso prioritariamente em pé sem apoio com mira aberta ou ótica, forte, precisa até 50 metros, leve, funcional sem deixar de ser invocada, bonita, provocante. Com ótima autonomia e fácil de manusear, é uma arma descomplicada. O gatilho pesado tem uma função de segurança dentro dessa proposta, evitando disparos acidentais. A construção quase toda em alumínio afasta o problema de ferrugem, uma ameaça presente para quem utiliza armas em capo onde orvalho, garoa ou mesmo chuva é um risco permanente. Do modo como vem de fábrica permite tranquilamente o uso esportivo, demandando apenas que o atirador se acostume com o gatilho pesado e saiba otimizar seu acionamento tendo em vista a precisão, bem como observe a distância máxima de precisão ótima. No entanto, creio seria muito interessante se a Rossi lançasse uma variação dessa arma com um bloco de gatilho que fosse de ação simples apenas porém com um terço do peso e ajustável, tornando-a assim muito mais adequada para o uso esportivo de precisão. Considero a Rossi R8 uma boa compra, principalmente por ser entregue com dois carregadores, um bom case rígido e bandoleira de boa qualidade. O conjunto de mira aberta bem acertado é outro ponto interessante que deve ser levado em consideração na hora da compra. O sistema revólver funciona muito bem e muito mais prático que a tradicional alavanca lateral (side lever), permitindo rearmar a peça sem precisar retirar uma das mãos da arma e, assim, manter a visada do alvo. Agradecemos ao Mundo da Carabina e Rossi pela disponibilização da Rossi R8 usada nesse review, bem como pelo envio de várias latas de chumbos para testes. Foi um prazer testar essa nova arma com projeto nacional e verificar que ela não tem somente beleza, mas entrega o que promete.
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