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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 17/11/2017 em todas áreas

  1. Não, ela não é uma ave fantasma assim no pé da letra. Mas continue lendo... O Uirapuru Verdadeiro é uma ave que remonta a lendas contadas pelos índios nos primórdios do nosso Brasil. Uma ave bastante difícil de localizar pois é marrom e ela não sai das matas fechadas da Floresta Amazônica. É possível ouvir o melodioso canto flautado até de fora das matas mas encontrá-la é bem difícil além de ser um animal bem raro. Neste retorno ao Estado do Amazonas para passarinhar nas florestas tropicais o Uirapuru era um objetivo que parecia ser algo inalcançável. Um sonho. Um devaneio mas em conversa com os guias Vanilce de Souza e Luis Fernando Carvalho (que riam marotamente da minha ansiedade) eu vi que coisa poderia ser real mesmo. E assim vai aqui contada a saga da busca pelo Uirapuru Verdadeiro, ave que deveria ser a ave símbolo do Brasil mas que sabe-se lá porque não é. Viagem reservada em Maio para viajar somente no início de Novembro. Os guias não tinham vaga... Vixe, e agora? O bicho está aparecendo na mata logo após a cidade de Presidente Figueiredo, a uns 100km de Manaus. Mas estaria em Novembro? A Vanilce, óbvio, não garantiu nada: “natureza é assim, as vezes você vai ver as vezes não”. Mas reservamos a viagem com o intuito de ver uma outra ave na cidade de Novo Airão, endêmica do local cujas as chances eram um pouco maiores. Chegando perto da data perguntei à guia sobre o Uirapuru e recebi como resposta: “Tenho visto ele lá sim. Mas não sei por quanto tempo vai ficar na região...”. Chegou o dia, saímos bem cedo de Manaus em direção a Presidente Figueiredo sob um calor de matar. Os guias iam falando das aves que ocorrem no local que eram super interessantes mas no fundo do meu ser eu pensava assim...”troco todas pela oportunidade de ver o Uirapuru Verdadeiro. Ou mais, a oportunidade de ouvir o Uirapuru Verdadeiro...” Quer saber porque? Acompanhe O Uirapuru é uma ave endêmica do norte do Brasil que ganhou fama através de lendas indígenas que envolvem a ave. O Uirapuru é uma ave marrom, de porte pequeno e com marcas preto e brancas no pescoço como se fosse um colar. Uma ave assim muito bela? hmmm.... não. Mas o canto... O canto do Uirapuru Verdadeiro é algo muito difícil de descrever. Não é um canto destas pequenas aves (de gaiola) que muitos conhecem. O canto do Uirapuru é um som de flauta. Purinho purinho. Um som doce, suave, melodioso que pode ser entoado de forma curta para a defesa de território ou de forma longa para atrair fêmeas por exemplo. Este canto era escutado pelos indicos sem que a ave pudesse ser observada. Isto aguçou a mente das pessoas e naturalmente começaram a aparecer lendas em torno da ave que produzia aquele som. A Lenda A Lenda do Uirapuru tem uma enormidade de variações dependendo de quem conta. Consta que em uma tribo indígena do Rio Grande do Sul (Tapimirins) um cacique chamado Abaetê deveria casar-se e ele estava muito dividido entre o amor de duas índias. Esta contenda amorosa envolveu as índias Paraí e gostosona Oribici. Sem saber o que fazer para escolher sua amada, Abaetê recorreu aos deuses e então Sumá, a deusa guerreira, lhe teria dito que Abaetê pedisse uma disputa de Arco e Flecha entre as índias ! Gostei dessa Sumá rapá! E dito e feito, fez-se a disputa entre as silvícolas Paraí e Obirici. Obirici, muito nervosa errou o alvo e viu seu amado Abaetê ir embora com Paraí. Obirici então começou a chorar copiosamente rios e rios de lágrimas. Destas lágrimas formou-se um riacho chamado Ibicuiretã (Córrego das Lágrimas). O córrego que levava este nome foi canalizado e, hoje, num bairro de Porto Alegre, tem um Shopping no local. Mas voltando a índia gostosona Obirici (mais sobre o gostosona adiante), diz-se que a índia ficou tão inconsolável que ela teria pedido ao Deus Tupã que lhe retirasse a vida. Entretanto, Tupã achou que isto não seria razão para fazê-lo. (Será que Tupã achou um desperdício?) Ela pediu então que ele a transformasse numa ave para que ela pudesse visitar Abaetê sem que ele a reconhecesse. Tupã aceitou conceder este desejo mas ela deveria ir pra longe e deixar Abaetê em paz com Paraí. Esse Tupã, hein? Evitando a discórdia ! E assim Obirici foi transformada numa ave que voou para o norte ( para a Amazônia ) bem longe de Abaetê. E a ave foi então batizada de “waipu-ru” ( Uirapuru ) ou O pássaro que não é um pássaro. E lhe foi dado um canto melodioso para que Obirici pudesse expressar sua saudade, seu infortúnio e sua sina. Quando o Uirapuru canta nas matas outras aves se calam em respeito a sina de Obirici. Eu fui, vi e escutei o bicho cantar. E o silêncio na mata... de arrepiar! Mas e a história da índia gostosona? Um prefeito em Porto Alegre ergueu uma estátua pra índia Oribici. Sente o drama: Moral da história. Ooo Abaetê... abre o olho rapá! Voltando pro mato. Chegamos na entrada do local ( uma RPPN ). Estacionamos o carro, pegamos o material e caímos no mato. Na trilha já vimos algumas espécies bem legais. Maú, Abre Asa da Mata, Surucuá Violáceo, etc E lá no fundão, mato fechado, praticamente sem luz do sol, apenas alguns raios que entravam por algumas fendas entre galhos de árvores de 30/40 metros de altura. Chegamos perto de um tronco tombado que se dividia em dois. “É aqui”. Disse a Vanilce. Os guias então estenderam um “blind”, um pano verde entre duas árvores para que ficássemos atrás dele e assim não estressássemos o Uirapuru. O blind foi posicionado e meros 2 metros deste tronco caído. “ se ele aparecer ele vai subir neste tronco pra cantar “. O quê? Vou ver o bicho a pouco mais de 2 metros? Nossa, o coração começou a acelerar. A Vanilce emendou “ele já está vindo”. Caramba... como ela consegue ver um bicho marrom vindo no meio da floresta escura? “É território dele.” Eu ouvi. Máquinas preparadas e o Luis Carvalho entoa o canto do Uirapuru assobiando! Um breve silêncio. E a Vanilce manda “Chegou. Olhe por cima do blind”. Eu olhei e o ar faltou. Lá estava o Uirapuru em cima do tronco e não deu 1 minuto ele começou a cantar. Foram umas 50 fotos. E ela andava pra direita, para a esquerda. Parava e cantava. E cantava. Subia no tronco de cima e cantava. Descia e cantava. Ia no chão e cantava aquele canto doce flautado e a mata num silêncio constrangedor... E o Uirapuru lá entoando seu melodioso canto. Uirapuru Verdadeiro (Cyphorhinus aradu) Eu fiz um pequeno vídeo com a própria câmera. Olhem aí: Desculpem a tremedeira. Eu não levei tripé. Um outro video feito de forma decente. Saí encantado. Agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade e condições de ver este bicho. Agradeço a minha esposa por ser minha grande companheira nestas passarinhadas Brasil a fora e agradeço demais a Vanilce e ao Luis Fernando por me apresentarem esta magnífica ave que talvez para quem não conheça e entenda a dificuldade de achá-la não consiga compreender a razão por que digo que bambeei as pernas ao vê-la e ainda mais assim tão de perto.
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  2. Acho que hoje não é possível utilizar os êmbolos aliviados/alongados com molas helicoidais, o diâmetro interno do pistão deve ser próximo ao diâmetro externo da mola pneumática, no caso das B19 o GR tem DE próximo de 18.2mm e as molas algo perto de 19mm, ou seja, caso a parede dos pistões fosse 0.5mm menos espessa já seria possível utilizar utilizar as molas helicoidais.
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  3. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/16588-vendo-preço-final-ht135-55mm-kit-elite-70kg-vendo/
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  4. EU acho q não. Penso que o governo lá pensa diferente... veja minha opinião: Comprei uma bomba WILON manual para um amigo no aliexpress. A mesma custou 76 dólares + 49 de frete. Raciocinem comigo: O chines para produzir essa bomba primeiramente gastou "estudo e conhecimento" material (tubos inox, pistao que suporta alta pressão e calor, grande conhecimento em serviço de torno e maquinário de torno caríssimo, prosuzindo essa bomba. Daí um brasileiro compra ela e paga para importar, chegando aqui nesse país "regassado" ele taxa a mercadoria em 580,00 q foi o valor que teve de ser pago para se liberar. Então vejam: o governo brasileiro "regassado @#$%%&$%$#@%!!!!! GANHOU 580,00 para sí proprio sem "estudo, sem maquinário, sem preparo nenhum, e sem (produzir nada) só sugando como um parasita!!!!! Ganhou mais que quem estudou, gastou, produziu, suou a camisa....... Não há incentivo a produção interna desse material, pois assim é melhor para o estado. Agora, eu na minha ignorância tremenda, fico pensando, como um país desse vai pra frente? Como pessoas amantes do nosso esporte vamos fazer pra fazer o que gostamos aqui em uma quase CUBA?
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  5. Neste assunto eu sou um tanto descrente. Já vi e conversei com gente do estande da CZ que tinha inclusive aquela história de que ia abrir fábrica em Santa Catarina. E os caras foram na feira com armas expostas. Tinha até a PCP CZ 200... Aí a conversa do cara "não, estamos vendo com o Exército e o Governo do Estado de SC, e nós vamos produzir no Brasil, e exportar, e blá blá blá..." Perguntei se teria Slavias fabricadas aqui e também as armas de fogo 22LR (452, 453, etc) e o cara falou que não sabia exatamente qual ( mas todas estavam na feira...) e no que deu? Nada.
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  6. Deixo aqui meu equivoco em relatar a tempos atrás neste tópico dizendo que o crono mencionado no tópico não lê munição 4,5 e 5,5mm, na época tive um semelhante que não lia de jeito nenhum o que acabei confundindo com a marca, recentemente adquiri um desta marca e ele lê perfeitamente, fiz um comparativo com meu crony F1 e a diferença entre os dois foi de apenas 4fps, testei com vários equipamentos desde pistolas de chumbinho, mola e pcp em ambos calibres e leu normalmente, gostei tanto que vendi meu F1. O bacana é que ele não tem a frescura do crony em relação a iluminação, ou seja, lê em qualquer situação além de já calcular a potência em joules e ser muito mais prático de transportar. Mais uma vez peço desculpas e recomendo o equipamento. Abraços.
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