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Conteúdo Popular

Exibindo conteúdo com a maior reputação em 13/04/2019 em todas áreas

  1. Aqui conto bem rápido um pouco do que já apanhei (e continuo tomando canseira) para aprender a atirar com a carabina de ar mira aberta. Coisa de gente sistemática (minha mulher me acha um maníaco), anoto todos os treinos e os resultados de quando pratico. Não sei se ajuda a atirar, mas é bom para lembrar do que fiz e aprendi. Começo com esse gráfico: Esses valores são as pontuações em 170 sessões de treino, ao longo de 8 meses. Quem entende de treino já sabe que faço uma (dentre várias) coisas errado, pratico muito. Simular uma prova é praticar, enquanto o treino precisa endereçar aspectos específicos do tiro. Mas é o que tem para hoje. Gostei de fazer esse resumo pois dá para notar claramente a mudança nos resultados à medida que a técnica melhora. Pintei de tons diferentes as 7 etapas em que claramente mudei o perfil de como atiro. Espero que esse "retrato" ajude quem tem interesse pela modalidade. Mais do que isso, espero que quem sabe mais me diga as coisas que ainda não fiz e que poderiam melhorar os resultados... 1. Me habituando à arma Para quem só atirou de Rossi Dione antiga, a HW30s foi quase um choque. Na primeira vez que decidi experimentar uma sequência de prova, com 30 tiros distribuídos em 6 alvos, fiz 246 pontos. E fiquei felicíssimo! A ignorância é uma bênção. Bem, melhorei rápido, como quem se acostuma com qualquer arma nova. Depois de 15 sessões já fazia em torno de 272. Isso com posição caçador, visada de centro e sem nenhum cuidado especial com a posição do corpo. 2. Posição olímpica Ao ler sobre a posição olímpica, comecei a ensaiar. De cara, alguns resultados bem melhores apareceram. Ao mesmo tempo a pontuação tem muita variação. Até cheguei a um 279, mas foi mais sorte do que juízo. No trecho da linha azul escura, a média fica estável enquanto experimento várias formas de empunhar e posicionar a mão de apoio. 3. Artillery hold Não sei se foi bom ou ruim, mas ao saber da vantagem de uma empunhadura leve nas armas de mola, comecei a treinar como fazê-lo na prática. Demorou umas 20 sessões e minha média caiu bastante, chegando a 267. Isso não pode estar certo... Eu não sabia como corrigir e ao mesmo tempo não tinha feito esse gráfico para perceber que o desempenho caiu. Mas descobri outras coisas onde melhorar. 4. Visada Tudo começou quando o Cel. Métil postou o review da HW35, publicado originalmente do nosso colega de ultramar Amilcar Alho. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/12154-review-weihrauch-hw-35/ Fiquei curioso com alguns pontos. Ele mencionou que seu desempenho melhorou seu resultado de forma definitiva ao fazer alguns ajustes: a) Usar o poste largo (3 mm) como maça de mira. b) Ajustar o gatilho para ficar mais leve e com curso pequeno. c) Uso de uma soleira ajustável. Para as regras da CBTE soleira tem que ser fixa, mas gatilho e maça de mira podem ser ajustados. Comecei a ler sobre o caso das maças de mira e descobri que nas competições olímpicas de mira aberta (com pistola), se usam maças muito largas, com no mínimo 3 mm. O técnico norte americano Dan Nygord escreveu vários comentários sobre esses detalhes do equipamento. Esse artigo em especial é muito bom: http://www.australiancynic.com/NYGORD.htm#_What_About_Sights? Ele menciona 4,5 mm como medida recomendada para tiro a 10 m e a principal razão é a capacidade do olho em focar esse elemento e distinguí-lo com precisão na figura de visada. Nessas leituras também aprendi sobre o tiro com ambos os olhos abertos e como reduz a fadiga. Bem, apliquei tudo em sequência, 2 olhos abertos, maça mais grossa, gatilho aliviado. E finalmente passei de 280 pontos! Esse dia foi de comemoração. 5. Coronha solta Alegria parece que dura pouco. Da média de 278 pontos nos treinos, comecei a cair, cair, até chegar a 271. Inexplicável! Claro que tem que ter uma explicação simples. O beócio que aciona o gatilho não notou que a coronha estava completamente solta. Depois de vários treinos soltou cada vez mais, até ficar folgada! Ao invés de acertar 2 ou 3 8s numa série, tinha 6 ou 7. Não pode dar certo mesmo. Coronha fixada e parafusos presos com trava roscas médio (azul). Nunca mais deu problema... 6. Ajuste da empunhadura e munição Resolvido o problema da coronha não foi uma melhora com um passe de mágica. Eu ainda tinha falhas constantes que atribuía ao "locktime" (claro que não coloquei a culpa em mim mesmo...). Na verdade havia um problema. A munição que eu utilizava (RWS Mesterkugeln) era bem antiga e não tem muita constância de peso e diâmetro. Resolvi então testar chumbos para tirar a prova, como aconselham frequentemente. Bem, testei mais de 20 munições diferentes. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/13309-teste-de-chumbos-match-parte-1-os-produtos/ O teste fez bem para o tiro. Primeiro, realmente mostrou que parte da culpa era da munição. Trocando de chumbo os resultados melhoraram de forma consistente. Segundo, consegui atingir uma média acima de 280! Para mim, outra vitória. 7. Empunhadura: a fórmula da Coca-cola Eu sempre me debati com a questão da empunhadura, pois notava que em certos tiros a arma absolutamente estável no follow-through, enquanto em outros a oscilação era sensível e difícil de controlar. Nessa época comecei a fazer pequenos ajustes: aproximo a mão do guarda mato, afasto, dedos abertos, fechados, polegar apoiando, palma apoiando. De repente, eureka: vi no site da Federação Amazonense de Tiro Esportivo essa figura: Essa posição, com os dedos em "v", melhorou 100% o comportamento da arma (no meu tiro, bem entendido). Para mim foi o mesmo que descobrir a fórmula da Coca-Cola! Até escrevi depois um post com essas técnicas: http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/13892-o-treino-para-papel-10m-parte-3-conhecimento-consciente/ Graças a essa mudança, finalmente consegui fazer 290 pontos. Não é todo dia, mas foi outra realização. Conclusões No final do gráfico os resultados caem muito, pois resolvi praticar sessões com vários chumbos de qualidade aquém do desejado (IV alto, como diz o Zaitsev). Esse trecho não interessa. O bacana foi perceber como certos cuidados técnicos mudam muito o tiro. Eu tenho certeza que com mais correções técnicas devo progredir; claro que todo atirador tem seus limites e cada um tem seu arco de movimento mínimo, uns melhores, outros piores. Eu recomento a quem ler esse post e não testou essas técnicas, que faça a tentativa. Não é exatamente o mesmo que funciona para todos (a exemplo da posição da mão de apoio), mas ensaiar alternativas certamente deve ajudar. Um abraço! *Saran
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  2. Esse post é o 1º de uma série de 4 postagens sobre a experiência de quem começa no tiro na modalidade Carabina Mira Aberta de Ar, mais conhecida como “Papel 10m”. A teoria dos 4 estágios do aprendizado é um retrato de como o ser humano encara uma nova atividade e se desenvolve nela. São eles: Estágio 1, "ignorância inconsciente" (este tópico). Mais ou menos assim, "não faço a menor idéia do que não sei". É feliz não sabe... Estágio 2, “ignorância consciente”. Epa, já sei que nada sei! http://carabinasdear...cia-consciente/ Estágio 3, “conhecimento consciente”. É quando você consegue desempenhar bem algo, atento e ciente dos detalhes necessários. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/13892-o-treino-para-papel-10m-parte-3-conhecimento-consciente/ Estágio 4, “conhecimento inconsciente”. É quando o desempenho é natural, sem exigir atenção especial, com fluência. Recentemente voltei a me dedicar ao tiro com armas de pressão e pela primeira vez tomei contato com as modalidades de competição, graças à imensa quantidade de literatura, notícias e fóruns na Internet. Interesse estimulado, pensei "essa coisa de papel 10m parece muito interessante". Por ser sócio de um clube de tiro, ficou fácil escolher a modalidade. No clube, perto de casa, tem um espaço adequado para tiro a 10m, com 5 pistas, transportadores de alvos e iluminação. Claro, vem o pensamento simples, óbvio e errado "agora só falta a arma". Mal eu sabia o quanto desconhecia... Ainda não aprendi um vigésimo do que preciso, mas apanhei tanto e fiz tanta trapalhada que pensei "dá para escrever um história disso". Vocês conhecem a teoria dos 4 estágios do aprendizado? Parece mais uma baboseira de auto-ajuda empresarial, mas é um retrato bom de como o ser humano encara uma nova atividade e se desenvolve nela. Bem, o primeiro estágio é conhecido como "Ignorância inconsciente". Mais ou menos assim, "não faço a menor idéia do que não sei". É feliz não sabe... Minha experiência treinando para papel começou exatamente assim. Completamente ignorante do que desconhecia, o que me deu uma imensa tranquilidade. Tiro a 10m? Moleza. Para quem já (acha que) sabe os conceitos, segurar a arma com firmeza, prender a respiração, linha de visada, é bico! Bem, chego no stand de tiro. Arma alugada, uma CBC B-12 do clube, lata de chumbo Rifle, alvo de papel CBTE. 10m parece meio longe... vou colocar o alvo no meio do caminho. Por que esse transportador de alvos tem cabos tão moles? O alvo não pára de chacoalhar. Que coisa idiota! Ok, deixa ele ficar parado. Agora dá para atirar. Para quem já mexeu com carabinas de mola há tantos anos, coisa fácil. Dobra o cano, chumbo na culatra, arma, aponta, posição caçador. Como é que essa mira está calibrada? Há, é fibra ótica. Ouvi falar que é preciso alinhar os 2 pontos verdes com o ponto vermelho da maça de mira. Aí coloco este bem sobre o centro do alvo. Tá, mas o alvo não pára de se mexer. Tudo bem, eu também não consigo deixar a ponta do cano parada. Então mexe tudo junto. Dedo no gatilho, coronha firme apoiada no ombro, pressão lenta, gradual até o acionamento vir de surpresa. Depois de 3 quilos de força no gatilho, a surpresa vem com um tranco para a esquerda (sou canhoto). Acerto o arame que prende o lado esquerdo do alvo. Caramba... Vamos novamente. Agora sim! Acerto dentro do círculo preto. Também, quem teve a idéia de colocar um círculo preto no meio do alvo? Não dá para ver o centro, como vou mirar? Podiam fazer um alvo todo branco. Idéia idiota. Agora começo a me acostumar com o sistema de mira. Fácil, fecho bem o olho direito, fico "medindo" a distância entre os pontos de fibra ótica para o vermelho ficar bem no meio. Será que está no meio do círculo? E agora, não consigo focalizar o círculo. Quer dizer, consigo, mas quando faço isso não consigo focalizar a maça de mira. E muito menos a alça de mira. 10 tiros depois, vários no círculo preto, no 7, até no 8. Agora dá para tentar os 10 metros. Xi, rapaz, é meio longe. Por quê dizem que 10 metros é pouco? Nem dá para ver o círculo direito. Que dirá as linhas do 8, 9 e 10. Será que preciso de óculos? Bem, é claro que preciso de óculos. 20 tiros depois, o alvo parece uma peneira, metade dos tiros fora do centro preto (pensando bem, muito mais que a metade). Fico pensando no que comentam sobre chumbos e agrupamento. Será que é o chumbo? Mas nem dea para enxergar direito essa bolinha. Talvez precise mesmo do óculos. Mas uma coisa eu já sabia: para se acostumar com uma arma precisa de alguns tiros. Depois de uns 80 tiros, começo a acertar um pouco mais. Até consegui colocar 7 tiros seguidos no círculo preto! 200 tiros depois, lata de chumbo quase no fim. Esse até que é um exercício bom. Meu bíceps vai ficar grande. Quem sabe se eu treinar alternando o lado exercito igual os dois braços? Talvez esse negócio de papel a 10m não seja para mim. Com certeza preciso de óculos e achar um alvo todo branco, pois com esse círculo preto não vou enxergar nunca! Continua...
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  3. Este é o primeiro post de uma série avaliando os chumbos match (para papel) mais comuns no mercado. Parte 1 (este post) - Os produtos Relacionamos os produtos testados e comparamos os seus preços no mercado brasileiro e na Europa. http://carabinasdear...-1-os-produtos/ Parte 2 - apresentação e pesagem Informações sobre os produtos avaliados e uma análise das variações de peso. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/13364-teste-de-chumbos-match-parte-2-apresentacao-e-pesagem/ Parte 3 - grupos Fotos dos grupos obtidos com cada produto testado. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/13618-teste-de-chumbos-match-parte-3-grupos/ Há coisa de 2 meses sugeri aqui no fórum um teste de chumbos match. Eu andava encafifado com o comportamento da arma em treinos e me prontifiquei a conferir a variação com diferentes munições. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/12829-teste-de-chumbos-match-sugestoes-e-criterios-de-teste/ Começou com o que eu já usava. Eu tinha dificuldade em conseguir bons grupos com o chumbo que usava corriqueiramente, o RWS Meisterkugeln. Mas é um chumbo bom! Sim, mas tenho algumas latas de um lote bem antigo e imagino que os padrões de fabricação de 20 anos atrás não fossem tão rigorosos quanto os atuais. O fato é que eu sempre tinha algum problema para obter bons grupos, por mais que treinasse. A suspeita virou constatação quando troquei de munição. Um treino com JSB Match Medium foi o suficiente. Voltou a agrupar muito bem. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/12495-locktime-e-chumbos/ Fiz mais alguns testes e ouvi sugestões nos clubes de tiro e aqui no fórum. A velha recomendação: o chumbo escolhe a arma, é preciso testar para saber o que funciona bem. A lista O primeiro passo foi buscar a munição sugerida pelos colegas do fórum. Montei uma lista do que parecia valer a pena checar e completei com sugestões. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/12794-compro-chumbos-para-teste/ A minha lista original foi complementada com sugestões do Métil e ZZetto. Cresceu um pouco mais pesquisando os produtos nas lojas e com ofertas de atiradores que colocaram munição à venda. No final, ficou assim: Demorou para conseguir tudo isso. O último deles comprei no dia 11/nov, 2 meses depois que iniciei o teste. Mas valeu a pena essa pesquisa grande, pelos resultados. Observem na lista que dividi os chumbos em 4 categorias: Premium. Competição. Treino. Econômico. Essa divisão não é arbitrária. Entre os fabricantes que pesquisei, quando qualificam seus produtos, o fazem segundo essa divisão. O que cada um entende de um termo como "competição" é questão individual, mas é fato que usam a expressão nos sites, anúncios ou nas embalagens dos produtos. Como os produtos de mais qualidade oferecem variações de medidas, simplifiquei o teste usando sempre 4,50 mm. Sei que a arma que uso não gosta de medida menor que essa então adotei o que vou usar no futuro. A única exceção é o Finale Match Rifle, que só achei em 4,49. No teste de tiro isso vai afetar o resultado, aguardem. Os chumbos que não têm opção de medidas: Gamo Pro Match Todos os da categoria "Treino" Todos os da categoria "Econômicos". Algumas curiosidades sobre a lista dos chumbos não testados: O RWS "R-10 Match Plus" é o mesmo chumbo R10, em embalagem de 100 peças com separador. Pelo fabricante não há diferença no controle da qualidade, apenas na embalagem, mais cômoda. Nunca vi o produto e mesmo nas lojas online de fora é mosca branca. O Holme Premium conheci do site da Holme (https://holme-onlineshop.de/luftdruck-munition/1-500-drei-dosen/holme-match-premium-1-500.html). Dizem ser melhor e fiquei curioso, pois o Home Match se mostra quase tão bom quanto o R-10. O JSB Match Light "versão pesada" é algo que só vi no site da JSB também. Eles anunciam o chumbo da lata verde tanto com 0,475 g como em versão de 0,5 g. Alguém já viu? Não encontrei em loja alguma. O H&N Match Green e o R-10 Hypermatch são produtos sem chumbo, feitos com liga de zinco e estanho. São bem mais leves por conta do peso específico menor da liga e se moldam um pouco pior no cano. Nascem de preocupações ambientais mas não são considerados seriamente para competições oficiais. Teste de chumbos match parte 1 - os produtos Nesse primeiro post falo da compra dos chumbos. Mas isso lá é assunto? Não seria se fosse fácil, mas no Brasil a coisa é diferente. Comecei com a munição que tinha, comprada de atiradores que colocam à venda, frequentemente com preço razoável. Munição de ar comprimido não é a coisa mais fácil de se encontrar no Brasil... Se você não fizer questão de um produto específico, fica fácil. Sempre se encontra os produtos nacionais nas lojas e alguns importados que têm melhor estrutura de distribuição. Se procura algo específico pode complicar bastante; os 3 mais famosos fabricantes mundiais de munição - H&N, RWS e JSB - não têm importação constante no Brasil e quem procura fica refém de uma oferta irregular. Neste cenário, o teste colocou à prova também a oferta dos produtos no mercado e uma avaliação comparativa de preços. Como é muito difícil encontrar alguns produtos no Brasil, boa parte foi adquirida de atiradores. Resolvi que vale o preço que encontrei; não adianta ter algo com outro preço nas lojas, se não têm estoque e não conseguem entregar. Coincidentemente, a maioria dos produtos que comprei de atiradores não está disponível em lojas. Fiz uma planilha com o preço de compra, o valor do frete e se foi comprado de atirador ou loja. Ficou assim: As lojas Na Alterama eu já havia comprado Gamo Match e também comprei o Chakal olímpico (Zaitzev, não é para rir... preciso da tua consultoria de cálculo de IVs). Na Dispropil, o Technogun Vetor, Rossi Diabolo, Rossi Match e o JSB Schak Heavy. Os nacionais tinham bom preço, menor ou igual ao de outras lojas. Já o JSB Schak eu só encontrei lá e só nesse peso. Ou melhor, no peso que entregaram. Na página do site diz 0,52g mas entregaram o pesado, de 0,535. Não reclamei pois esse é a versão "treino" da JSB. Como consegui os chumbos de competição com atiradores, não me preocupei em comprar as outras versões deste chumbo, pagando um preço maior que os outros produtos similares (R$ 67,50 - 25% mais que o JSB de competição que comprei em loja). A embalagem da Dispropil era boa e os chumbos chegaram sem amassados nas latas. Só encontrei o JSB Match Light na Falcon Armas. Veio bem embalado, preço razoável, R$ 54,11. Mas Saran, é caro. Nem tanto. Esses produtos tem latas de 500 chumbos, então parece muito perto dos chumbos econômicos tradicionais. Paguei R$ 20,00 pelo Gamo Match, mas como a lata é de 250, sairia por R$ 40,00 para ter a mesma quantidade. Agora, comparando o Gamo Match com o JSB... veremos mais adiante no teste. O H&N Match Rifle encontrei na Impacto Airgun. Só lá. Eles também têm o H&N Match Pistol, com o mesmo preço, mas esse eu comprei de uma atiradora que treina no mesmo clube que eu. Holme encontrei na Pavei Shop. Não é barato, R$ 79,11. E só enviam por SEDEX, acabou custando uma nota. Vale mencionar que o site é perfeito, o atendimento idem e a embalagem foi muito cuidadosa, a melhor entrega do teste. Algumas semanas depois descobri que mais uma loja vende chumbo Holme no Brasil: a Olimpik Sports vende em lotes de 10 latas por R$ 49,00 cada. Todos os outros produtos comprei de atiradores, tanto em anúncios no fórum quanto nos clubes de tiro. A grande maioria não se encontra à venda no Brasil. No gráfico abaixo organizei os produtos pelo peso, que é um fator que afeta o tiro, comparado com o preço. Com isso dá para ver onde se situam os preços de produtos parecidos, mesmo que de padrões de qualidade distintos. Os marcadores vermelhos foram comprados em lojas, os outros de particulares. Os preços Observem que a planilha de preços traz uma coluna com o preço por projétil individual, ajustando o valor da compra à quantidade de chumbos em cada embalagem. Nessa conta incluí o frete; ela traz o valor real que custou o teste. Eu mesmo me perguntei: vale a pena? Depois de 2 meses em teste, digo que vale. Claro, parte da munição eu já tinha e parte pretendo usar de qualquer forma. Algumas latas não servem para treino, mas no sítio vão fazer a alegria da molecada. O mais curioso é observar o efeito de impostos, fretes e câmbio em todos esses preços. O JSB Schak, munição de treino declaradamente sujeita a um pior controle de qualidade, custou mais que o JSB Match Light de competição. O Gamo Pro Match, comprado de atirador, sem impostos, custou mais caro que um H&N Match Rifle comprado na loja (R$ 0,152 contra 0,148). O Rossi Match, um produto "econômico" (essa qualificação é minha pois não há informações no site do fabricante), ficou mais caro que o H&N Match Pistol que comprei de uma atiradora (R$ 0,105 contra 0,090). O Rossi Diabolo, também um produto "econômico", custa quase o mesmo que o JSB Match Light, R$ 0,125 contra 0,127 por tiro. Tem de tudo. O óbvio todos sabem. Achar quem queira vender com um preço camarada é o melhor negoócio, quase sempre. Mas com o teste do desempenho de cada um a avaliação muda bem. Só para dar um exemplo: na arma utilizada os JSB Premium, os mais caros do teste, não deram bom resultado. Vai entender. Em compensação o Rossi Diabolo fez a 3ª melhor média de tamanho de agrupamentos. O que dá para comentar sobre os preços: As munições de competição custaram entre R$ 0,090 (H&N Match Pistol) e R$ 0,148 (H&N Match Rifle), excetuando-se os casos "excepcionais" do Gamo Pro Match (0,152), encarecido pelo frete e do Holme Match (R$ 0,228), caro e com frete salgado. Dá para afirmar que munição de excelente qualidade se encontra nessa faixa de 9 a 15 centavos por tiro. Por menos que isso, o que se encontra? Gamo Match, Technogun Vetor, Chakal Olímpico e os H&N Excite Econ e Sport, desde que comprados de atiradores. Ficam todos entre R$ 0,055 e 0,08. Acima dos R$ 0,15, só excepcionalidades de preço (caso do Pro Match e do Holme) ou produtos mais raros, como os JSB Premium Match testados, cada qual por R$ 0,295. Digamos que seriam para aplicações especiais, quem sabe que dá resultado e quer o melhor possível para uma competição importante. A conclusão é que faz mais diferença o vendedor que o produto para se chegar aos preços. Tem loja com preço baixo e particular com preço alto. O que funciona é pesquisar. No exterior E no exterior, como é? Aqui vemos a mesma tabela, ordenada pelo preço em Euros. Fiz uma pesquisa rápida em lojas como a Mundilar e converti os valores, novamente em R$/tiro. Não anotei as lojas em que pesquisei cada um. Mas nada difícil, é só procurar no Google da Espanha, França e Alemanha, se acha todos rapidamente. Nessa ordenação a sequência parece mais coerente. Primeiro os econômicos, depois os de treino, em seguida produtos de competição e Premium. Mas ainda há algumas surpresas. O H&N Excite Econ (R$ 0,025) custa menos que o Gamo Match (R$ 0,035). O Holme Match (R$ 0,055) pode ser encontrado por praticamente o mesmo preço do JSB Schak Heavy (R$ 0,053), um produto bem inferior. No resto da lista não tem muitas surpresas. Só a contrariedade de constatar que o Holme Match, um dos melhores chumbos do teste, custa na Europa o mesmo preço que o Chakal Olímpico aqui na Terra de Santa Cruz. Não é à toa que o esporte por aqui só se desenvolve por conta de dedicação extraordinária dos atiradores brasileiros. A mesma comparação, agora com preços em Euro convertidos para Reais. Mantive os produtos nacionais com o preço daqui para referência, estes estão indicados em verde. Na tabela também calculei a diferença de preço. Para os produtos adquiridos no comércio brasileiro, o preço oscila em torno de 100% acima do valor na Europa. Claro, tem frete, imposto, custos, lucro. Brasileiro está acostumado com isso. Na próxima parte do teste vamos conferir a apresentação dos produtos e sua pesagem, para verificar a regularidade de cada um. Um abraço, *Saran This post has been promoted to an article
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