Divisão de Classes ( Pro / Sportsman ) Extreme Benchrest

[Henrique Coelho]

Fuçando um site de Benchrest nos EUA que promove uma dia de provas de Benchrest incluindo a popular distância de 25m e também uma modalidade muito doida a 75 jardas, vi uma divisão de categorias que achei bastante curiosa.

 

A divisão de categorias é assim:

 

Pro:

 

É obrigatório para:

Donos de Lojas de airgun,

Revendedores,

Outros Profissionais do Ramo

Qualquer competidor que tenha ficado em 1º, 2º ou 3º em qualquer prova de benchrest nos últimos 2 anos.

 

Eletivo:

Outros que por sua vontade desejem se declarar "Pro"

 

Sportsman:

 

Todos aqueles que não se encaixem nas condições obrigatórias e não se declarem "Pro" por conta própria.

 

 

Achei um critério curioso pela seguinte razão.

 

Todo mundo pode começar pela Sportsman e se ficar nas 3 primeiras posições passa a ser obrigatório competir na "Pro" a partir da próxima. Isto traz um benefício para quem está na batalha pra ganhar uma medalinha sabendo que no grupo Sportsman tem sempre aqueles que não são os vencedores habituais.

 

Na Pro aí o buraco é mais embaixo pois sempre tem a turma de ponta.

 

 

 

[MarceloDG]

Muito legal essa forma!!!!! Justa..... dá chance de todos ganharem medalhas....... :thumbsup:

[Charles Dias]

Já sugeri um tipo semelhante de divisão para determinada modalidade e a sugestão foi pronta e categoricamente rejeitada ... no final para não "melindrar" esse ou aquele.

 

Você está certíssimo, com esse tipo de organização inteligente quem tem menos experiência não está pré-ripado da chance de conquistar uma medalha.

[Henrique Coelho]

Achei bem interessante.

E os caras ainda podem escolher se querem ser "Pro". O Curioso é que independe da arma.

 

Dá uma olhada nos resultados da prova de 75 jardas. Saca só a quantidade de Big Guns ( .25 e .30 )

 

 

Clique na imagem para aumentar de tamanho.

Editado Maio 13, 2014 por Henrique Coelho

[lima_rs]

No campeonato de Carabina 10 metros que desenvolvemos em nossa cidade adotamos um critério um pouco parecido, dividimos por faixas de pontuação (nossa prova é de 200 pontos), baseado na média da pontuação obtida no campeonato do ano anterior:

A (Elite) - De 180 a 200 pontos;

B (Acesso) - De 160 a 179 pontos; e

C (Aspirantes) - Abaixo de 159 ou quem nunca tenha participado de nenhuma etapa de campeonatos anteriores;

Para os que nunca participaram, a pontuação obtida na primeira prova o classifica em uma das categorias a partir de então podendo permanecer na C ou onde a pontuação obtida o enquadrar.

Tem dado certo e acabou com aquela história de que quem ganham são sempre os mesmos... aumentou o número de troféus, mas isso é de menos...

[karolaza]

Por isso o BR aqui de SP desde do SC/RAM tem premiação até 6º lugar, passa a ser um divisão simples.

[Flavio Vieira]

O USBR, chancelado pela CBTE, por vários anos consecutivos ficou com número reduzido de adeptos. Esse foi um motivo pelo qual as DIVISÕES nunca ocorreram de forma apropriada, gerando inclusive inúmeros debates e permanecendo até hoje somente com Unlimited e Mola.

Com o crescimento do número de adeptos, percebido em 2013, a CBTE acatou a sugestão dos atiradores praticantes, que era dividir em classes, permitido um maior estímulo e competitividade entre os participantes. Dessa forma foram criadas duas classes distintas:

 

1) Classe A: acima de 240 pontos;

2) Classe B: até 240 pontos.

 

Na primeira prova do ano, aqueles que não pontuarem acima de 240 pontos disputam a classe B, os que ficarem acima disputam a classe A. Se durante o ano o atleta que estiver disputando a classe B ultrapassar os 240 pontos, no ano seguinte ele disputará a classe A, obrigatoriamente.

 

No caso do Extreme Benchrest deve ser muito complicado conferir todo mundo que se inscreveu. Como saber se o atirador pegou um 1º, 2º ou 3º lugar em competição? Afinal qualquer prova conta, até o campeonato interno de clube, que lá nos E.U.A é a coisa mais comum que existe.

[Henrique Coelho]

Não sei Flavio, mas é uma mecânica bem apropriada principalmente se tem histórico ano a ano.

 

Este esquema que você colocou de que o cara que faz 240 disputa a categoria A no ano seguinte obrigatoriamente tem a mesma filosofia do Extreme Benchrest. A única diferença é que lá é permitido o cara escolher a divisão pro independentemente do resultado.

 

Eu acho bem justo. A distinção por pontos pode ser melhor do que a de colocação em provas mas vai saber. As vezes os caras tem como comprovar os resultados.

 

Mas este esquema da CBTE já é bom.

 

Aliás falando de Benchrest, aqui vai continuar a ser USBR? Quando é que vai passar a seguir a WRABF e fazer 3 cards e tal? Ou já é assim?

[Flavio Vieira]

Henrique,

 

Na CBTE se o atirador desejar ele pode subir de categoria, independente do resultado. Por exemplo, você vai para uma prova, seu objetivo é ganhar o campeonato nacional, na primeira disputa tem um clima adverso na sua localidade ou sua arma apresenta algum problema e você pontua 236 pontos. Vai ser enquadrado na categoria B automaticamente. Como seu desejo é o campeonato Brasileiro categoria A, você faz uma solicitação e passa para categoria acima. O contrário não é permitido.

Em nível nacional o USBR vai continuar, como é hoje. Uma modalidade ainda em evolução não pode sofrer mudanças radicais. Uma alteração de regras pode comprometer um trabalho longo e difícil. Apesar de particularmente eu não achar que as regras do USBR sejam as ideais não concordo que ele seja substituído por outra coisa na atual conjuntura.

Por enquanto a WRABF no Brasil vai caminhar em paralelo, sem interferência e independente da CBTE.

[junior.stabelini]

Flavio, você sabe se tem provas de BR-25 pela confederação aqui no Estado de São Paulo? Onde consigo um calendário? Obrigado!

[Flavio Vieira]

Junior,

 

O calendário é o da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (Calendário), todos os locais de prova on-line seguem essa programação. O Estado de São Paulo está carente de locais de prova de Carabina Pistola e Rifle, nas quais o USBR está inserido. Sendo assim, apesar de constarem como locais de prova Santos, Americana, Campinas e Ribeirão Preto, somente esta última (RP) se apresenta no programa de competição realizando provas de USBR.

De Limeira até Ribeirão Preto não é longe, lá tem mais atiradores que estão dispostos a se aperfeiçoar na modalidade e eu acho que seria muito interessante se você ligasse para o delegado local e tirasse as dúvidas quanto a realização ou não dessas provas lá, pois geralmente os clubes do interior de São Paulo estão focados no tiro ao prato.

Delegado No Clube de Tiro Ribeirão Preto:

 

Rafael Andrade Neto (16) 99207-5935

(16) 3952-9313

Antes que eu me esqueça, para participar das provas on-line pela Confederação você deverá ser Federado e Confederado.

[Henrique Coelho]

SP não tem nada. É uma piada de mau gosto a anos. Clubes que não se alinham com a Federação, Quissá com confederação.

[Flavio Vieira]

SP não tem nada. É uma piada de mau gosto a anos. Clubes que não se alinham com a Federação, Quissá com confederação.

 

O grande problema é a antiga briga entre a FPTE e a CBTE, no fim quem se lasca são os Clubes. Enquanto os velhos dinossauros ocuparem os mesmos lugares as coisas seguem decrépitas e jurássicas como estão. Mas isso muda, ninguém é eterno.

[Evaldo Lucena]

Boa Amigos, ei Mr. Flavio,

 

Aqui na Bahia, quando Eu e Alvaro Jutuca começamos a incentivar os torneios de M A fazíamos com duas categorias, Veteranos e Iniciantes mas, foi muito difícil classificar o cidadão tínhamos problemas direto com isso, dai adotamos as classes A, B, C como já acontece nas provas organizadas pela CBTE, com as pontuações limitando cada classe.

 

E as Categorias Sênior, Juvenil, Para Atleta e Feminino.

 

Alem disso só se criasse uma categoria para as armas, que já é outro critério que é muito difícil de ser aferido, que iria impactar diretamente na realização dos eventos. Concordo com o Mr. Flavio, na atual conjuntura não dá pra mexer nas regras, mais como percebo que há uma crescente nessa modalidade, as adequações são inevitáveis, para que haja um crescimento continuo.

 

O esporte não deve ser limitado apenas para os Top's na modalidade mais sim aberto e organizado para os que desejam praticar sem se dedicarem tanto.

 

Tenho a certeza que o Flavio, Pedro e outros amigos que estão nessa modalidade, estão trabalhando nesse norte!

 

Evaldo Lucena

[FLAVIO CILLI K9]

Aqui no Tocantis esse é o 1° ano oficial da modalidade , vamos ver como funciona

 

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[Henrique Coelho]

Por isso o BR aqui de SP desde do SC/RAM tem premiação até 6º lugar, passa a ser um divisão simples.

Premiar até o sexto lugar é bem legal.

Porém pode ser desmotivante se tem muita gente numa divisão só.

 

Quando se abrem as divisões, estar na B ou Sportsman ou qualquer denominação que o valha é a garantia de que você não vai estar brigando com as mesmas pessoas o tempo todo. Divisões te dão a chance de pontuar bem e mirar na vitória.

 

Não muda nada para quem compete na A ou Pro e apenas dá mais chances do pessoal que está iniciando ou começando a investir no esporte a pontuar bem.

 

Não há nada de errado com premiar até o sexto. Se tiver uns 15 em cada divisão daria pra premiar até o sexto nas duas divisões.

 

A única coisa que precisa é capturar a pontuação da primeira prova do ano de cada um.

 

Lá no RAM já tem isso nas provas de SM (se olhar nos resultados vai ver que tem uma classificação de divisão junto ao resultado (INT, AAA, AA e A).

[Flavio Vieira]

Premiar até o sexto lugar é bem legal.

Porém pode ser desmotivante se tem muita gente numa divisão só.

 

Quando se abrem as divisões, estar na B ou Sportsman ou qualquer denominação que o valha é a garantia de que você não vai estar brigando com as mesmas pessoas o tempo todo. Divisões te dão a chance de pontuar bem e mirar na vitória.

 

Não muda nada para quem compete na A ou Pro e apenas dá mais chances do pessoal que está iniciando ou começando a investir no esporte a pontuar bem.

 

Não há nada de errado com premiar até o sexto. Se tiver uns 15 em cada divisão daria pra premiar até o sexto nas duas divisões.

 

A única coisa que precisa é capturar a pontuação da primeira prova do ano de cada um.

 

Lá no RAM já tem isso nas provas de SM (se olhar nos resultados vai ver que tem uma classificação de divisão junto ao resultado (INT, AAA, AA e A).

 

Concordo contigo. Premiando até o sexto não resolve o problema de ter quarto, quinto e sexto. Na mesma idéia, tendo duas classes existem dois primeiros e não um primeiro e quarto, dois segundos e não um segundo e quinto e dois terceiros e não um terceiro e sexto. Isso estimula e promove evolução do esporte.

[Henrique Coelho]

E só pra complementar, independente de quantos se premiam, acho super legal poder permitir o cabra de fazer o upgrade de categoria se assim o desejar. É justo. Só o contrário é que realmente não pode.

[Henrique Coelho]

E só pra ficar claro. Em SP tem clubes com suas provas. Algumas bem legais por sinal. Meu ponto é mais em relação as briguinhas de FPTE com CBTE.

[Flavio Vieira]

E só pra ficar claro. Em SP tem clubes com suas provas. Algumas bem legais por sinal. Meu ponto é mais em relação as briguinhas de FPTE com CBTE.

Justamente aí que mora o problema. Cada clube, abandonado pela FPTE, cria seu campeonato interno com suas provas próprias e respectivas regras. Cada regra, geralmente, não tem referência nacional, criando campeonatos diferentes que não proporcionam aos atiradores expressão nacional e os benefícios que isso pode trazer.

Somando isso ao fato de que em todo lugar do Brasil são pouquíssimos e extremamente raros os que se dedicam a tocar as provas. São poucos árbitros homologados e isso é de fato o maior empecilho hoje.

[Henrique Coelho]

Verdade Flavio, mas os clubes querem atender a comunidade.

Você vê, aqui em SP agira tem prova de USBR no RAM. Prova bacana mas sem a proximidade com federação e confederação o pessoal perde a expressão nacional.

 

Não é culpa do clube ou da organização das provas. Os caras até dão um duro danado. Acho que todo mundo adoraria estar no painel de resultados da CBTE. Mas a percepção que que as entidades federativas só querem arrecadar e não ajudam em nada é enorme.

[Flavio Vieira]

Verdade Flavio, mas os clubes querem atender a comunidade.

Você vê, aqui em SP agira tem prova de USBR no RAM. Prova bacana mas sem a proximidade com federação e confederação o pessoal perde a expressão nacional.

 

Não é culpa do clube ou da organização das provas. Os caras até dão um duro danado. Acho que todo mundo adoraria estar no painel de resultados da CBTE. Mas a percepção que que as entidades federativas só querem arrecadar e não ajudam em nada é enorme.

 

Henrique,

 

Não estou condenando quem faz, estou dizendo que muita gente que deveria fazer não faz ou não quer que façam. Esse é o problema. São Paulo quer queiram ou não é o maior cenário do país em quase todas as atividades, no tiro não é diferente.

Se um clube resolver rodar uma prova se pautando nas regras da CBTE, a única diferença dele para os outros locais on-line seria a presença de um árbitro e um delegado, o resto será idêntico.

Aqui na nossa região existe apenas um árbitro. O dia que ele encher o saco e não quiser mais ir nas provas o tiro aqui acaba. Foi iniciativa dele ir atrás das prerrogativas para sediar uma prova, ninguém mais se interessou. No resto do país é igual, aliás, pelo que tenho acompanhado, no resto do Mundo é assim também.

A minha percepção é que 99% dos atiradores querem chegar no clube, tudo arrumado, atirar rápido, juntar a tralha correndo para ir almoçar na casa da sogra. Muitos ainda saem reclamando. É duro, mas possível.

[Henrique Coelho]

Entendi seu ponto.

O campeonato de USBR aqui ė bem arrumadinho. O André botou a prova de pé no RAM. Um clube cuja origem são as silhuetas metálicas. Então era um clube mais próximo da CBTP.

 

O clube não tem filiação. Abre para visitantes. Isso dificulta o registro na FPTE. O clube não tem vínculo com a FPTE. CBTE é um bicho ainda mais distante.

 

Quem sabe um dia.

Por hora temos as provas de benchrest do RAM. E que bom que tem. Pior seria se não tivesse.

Editado Maio 14, 2014 por Henrique Coelho

[karolaza]

 

 

A minha percepção é que 99% dos atiradores querem chegar no clube, tudo arrumado, atirar rápido, juntar a tralha correndo para ir almoçar na casa da sogra. Muitos ainda saem reclamando. É duro, mas possível.

 

Exatamente!!!!!