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RESTAURANDO uma coronha Paulo Martins que partiu em duas


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No último final de semana tive uma surpresa muito desagradável. Enquanto atirava com minha Hatsan AT44 Monoshot 5,5 que desde o começo de 2013 tem uma coronha do prestigiado Paulo Martins, após um disparo ouvi um "cleque" e a mesma partiu em duas diante dos meus olhos.

 

Levei a coronha a um amigo do meu pai que especializado em restauro de instrumentos musicais que disse que o problema se deu porque a madeira lenhosa utilizada na confecção da coronha não aguentou a tensão na região onde rachou por ali ser estreita demais para suportar o peso elevado da telha e da parte traseira da coronha. O mesmo disse que é possível o restauro com instalação de um pino transversal na região onde ela partiu, porém não é o tipo de trabalho que ele faz e que deveria procurar alguém que fizesse.

 

Entrei em contato com o Paulo Martins que orçou em R$450 o serviço de restauração, sem contar o frete de envio e retorno. Que preze toda experiência e renome do mesmo, achei o tal valor inviável.

 

Pedi ao Marcelo Romão, outro ótimo coronheiro, um orçamento da restauração. Como estamos ambos na Grande São Paulo, pelo menos não precisaria pagar o frete para enviar e pegar de volta a coronha com ele. Estou aguardando resposta.

 

Se o valor orçado pelo Romão estiver na mesma faixa e, portanto, além do que estou disposto a pagar pelo serviço, fico em dúvida se coloco a coronha a venda por preço acessível para algum possível interessado com conhecimento de como fazer a restauração e ferramentas adequadas para tal, ou se chuto o balde e arrisco eu mesmo restaurar. Dúvida cruel! O que vocês acham? Tentariam vender ou restaurar vocês mesmos?

 

P1030927.jpg

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P1030933.jpg

UPDATE

 

Depois de muito pesquisar, conversar, trocar informações, estudar viabilidade e tudo o mais, fechei com um ótimo coronheiro do interior de São Paulo o restauro dessa coronha. O valor que ele pediu está dentro do que considero justo pelo serviço, ele foi muitíssimo bem recomendado e, principalmente, garante o serviço.

 

Em breve essa coronha voltará a exercer sua função, devidamente restaurada por alguém que entende do assunto e reforçada para o problema não voltar a acontecer e com visual radicalmente diferente. O coronheiro ficou de me mandar algumas fotos do processo de restauro para ir postando aqui.

Editado por Charles Dias
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Puts me deu até um aperto.

 

MINHA opinião é que o Paulo Martins tinha que fazer este serviço pelo preço de custo ou de graça, é uma obra de arte dele, ele fabricou, segundo o luthier, talvez aquela região tenha ficado fragal, isso deveria ser visto no momento da execução do projeto.

 

Se não conseguir achar alguém que restaure por um preço razoável, e achar que pode dar conta do serviço, meta as caras, o que não pode é jogar uma obra desta fora ou vender por preço de banana.

  • +1 1

CBC B19-14 4,5

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Concordo com os amigos!!!!

Uma obra dessa nao pode quebrar desse jeito..... ainda mais numa arma tao doce dessa, sem recuo, sem vibraçao......

 

Teria que ter um atendimento diferenciado desse caso ai......

Gamo CFX Royal 4.5 + Dampa + Shilba 8-32x50

"Provérbios, cap. 17, vers. 28"

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Felix, atender vai, desde que pague o serviço.

 

Um curioso caso de ser ou não caso de garantia. Esses trabalhos artesanais geralmente não tem garantia grande ou as vezes nem tem.

Mas que é chato é.

 

O pino resolve. Mas tem todo o acabamento pra sumir com a fratura. Eu recomendo fazer com especialista pra ficar perfeito.

Daystate Huntsman Regal 5,5mm

Artemis PP 700S 5,5mm

Nova Vista Behemoth 5,5mm
Walther PPK/S 4,5mm BB

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Fiquei curioso.... Quando se compra uma coronha artesanal não se discute garantias ? Acredito que "colar as partes" não será tão complicado... O difícil será não deixar marcas...

 

Enviado de meu GT-I9082 usando Tapatalk

Cometa New Fenix 400 4,5mm - Sniper 3-9x32 EG

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Concordo que um serviço artesanal não tenha garantia, aliás entendo, difícil dizer que concordo, mas entendo que o conserto deveria ser a preço de custo tbm. Não uma obrigação, mas sim uma cortesia. Já outra pessoa consertando, entendo que se custe caro.

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Que eu saiba não há nenhum tipo de garantia vitalícia para coronhas artesanais. Como faz mas de um ano que recebi e venho usando a coronha, seria uma liberalidade dele fazer a restauração sem custos ou com custo reduzido.

 

O mais difícil não é a instalação do tal pino, mas ter de remove todo o verniz aplicado, lixar a coronha para colher pó da madeira que misturada com uma cola própria forma uma massa que servirá para calafetar a trinca, depois lixar novamente, reaplicar o verniz.

 

Um amigo deu a ideia de calafetar a trinta com uma massa própria para isso vendida em casas de materiais para marcenaria, depois levar para aplicação de primer e pintura com tinta automotiva. Dessa forma se evitaria a possibilidade de marcas da restauração ficarem visíveis sob o verniz. Talvez essa coronha até ficasse bem legal em vermelho ferrari!

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Sem custo não faz sentido mesmo. E se já usa a mais de um ano muito menos. Mesmo assim, um desconto por se tratar de uma obra própria não é de todo descabido. Enfim, cada empresário com sua política.

 

Só penso que se o conserto ficar aparente, não vale a pena um custo muito alto, mas se ficar "nova em folha"......

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Pelo que foi dito é erro de projeto, então cabe reparo sem custo, de preferência trocar a coronha.

 

Quanto à garantia, conheço fabricantes de varas de pesca que dão garantia vitalícia a seus produtos.

Wagner Abreu
Urko I 4,5 mm com mola inox Alterama e bucha PU
CBC Montenegro F18 Classic Plus B19-17 4,5 mm, GR Elite 45 kg e gatilho Quick Shot, tunning by Karolaza
Hatsan HT 125 5,5 mm, tunada
Gamo CFX 5,5 mm gasram 45 kg
Pistola Airsoft Spring G&G - G226
Pistola Beeman P17 2004 New Generation 4,5 mm

 

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Halieta, baseado em que você afirmar ser erro de projeto?

Uma coronha feita a mais de um ano, segundo palavras do próprio dono, se tivesse erro de projeto provavelmente quebraria logo em pouco tempo.

As coronhas do Paulo normalmente são feitas ao gosto do cliente, eu mesmo tenho a minha em Pinho de Riga, já a uns 2 anos e o máximo que aconteceu foram alguns arranhões causados pelo uso constante.

Pode ter havido alguma queda ou até uma pequena batida que tenha trincado esta coronha, afinal, já se passou mais de um ano.

De qualquer forma é uma grande tristeza, espero que o Charles consiga recuperar esta bela peça.

Boa sorte.

  • +1 1

CR 1° RM

 

S410 5,5 (MARAVILHOSA)
MENALDI FRANK 4,5 (REGULADA) LOTHAR WALTER
STEYR LG 110 FT

 

HW 30 (vendida)

HW 35 (vendida)

HW 50S (vendida)

GAMO STATICAL (vendida)

GAMO COMPACT 4,5 (vendida)

BSA SUPER TEN 5,5 (vendida)

AIR ARMS EV2 BLACK (vendida)

THEOBEN MFR 5,5 (FAC) (BULL BARREL) (vendida)

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Não houve queda ou pancada, Adilson. Somente eu manuseio minhas armas e sempre com o maior cuidado. Sou muito chato com isso. Elas ficam trancadas no armário de armas e sempre as transporto em cases apropriados no banco detrás do carro presas ao cinto de segurança.

 

Ela sempre foi usada com apoio de dois pontos, daí a tensão concentra no local onde houve a quebra.

 

Também torço para que possa ser recuperada a contento. De qualquer forma já estou de olho numa coronha laminada "Made in USA".

 

Halieta, baseado em que você afirmar ser erro de projeto ?

Uma coronha feita a mais de um ano, segundo palavras do próprio dono, se tivesse erro de projeto provavelmente quebraria logo em pouco tempo.

As coronhas do Paulo normalmente são feitas ao gosto do cliente, eu mesmo tenho a minha em pinho de riga, já a uns 2 anos e o máximo que aconteceu foram alguns arranhões causados pelo uso constante.

Pode ter havido alguma queda ou até uma pequena batido que tenha trincado esta coronha, afinal já se passou mais de um ano.

De qualquer forma é uma grande tristeza, espero que o Charles consiga recuperar esta bela peça.

Boa sorte.

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Sou muito chato com estas coisas....

 

A situação é complexa pois a coronha já tem um ano de uso....neste caso acredito que deve prevalecer a "parceria"

 

Entendo que quando se compra uma coronha de um Grande Mestre do nível do Paulo Martins o cliente paga o preço que é cobrado para ter um produto de qualidade e não ter dor de cabeça.

 

Depois de um tempo, (longo ou não), este produto apresenta um problema.....nesta hora não vale o que está escrito e sim a confiança entre cliente / fornecedor.

 

Se eu fosse o Charles....gostaria de receber uma coronha nova em outra madeira e que não apresentasse o mesmo problema....e principalmente sem custos.

 

Agora se eu fosse o Mestre Paulo Martins.....assim que ficasse sabendo que um produto meu apresentou um problema, faria de tudo para resolver o mais rápido possível ...........por dois motivos........primeiro: - o cliente é o que mantém a empresa no mercado.....e segundo: - a pior propaganda que existe é a propaganda negativa.

 

Agora ...como sou sapo de fora.....espero que tudo se resolva da melhor forma possível.

 

Um abraço

 

Grandini

  • +1 2

"NÃO SABEMOS O VALOR DA ÁGUA ATÉ O POÇO SECAR"
Benjamin Franklin

 

 

 

 

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Sou muito chato com estas coisas....

 

A situação é complexa pois a coronha já tem um ano de uso....neste caso acredito que deve prevalecer a "parceria"

 

Entendo que quando se compra uma coronha de um Grande Mestre do nível do Paulo Martins o cliente paga o preço que é cobrado para ter um produto de qualidade e não ter dor de cabeça.

 

Depois de um tempo, (longo ou não), este produto apresenta um problema.....nesta hora não vale o que está escrito e sim a confiança entre cliente / fornecedor.

 

Se eu fosse o Charles....gostaria de receber uma coronha nova em outra madeira e que não apresentasse o mesmo problema....e principalmente sem custos.

 

Agora se eu fosse o Mestre Paulo Martins.....assim que ficasse sabendo que um produto meu apresentou um problema, faria de tudo para resolver o mais rápido possível ...........por dois motivos........primeiro: - o cliente é o que mantém a empresa no mercado.....e segundo: - a pior propaganda que existe é a propaganda negativa.

 

Agora ...como sou sapo de fora.....espero que tudo se resolva da melhor forma possível.

 

Um abraço

 

Grandini

Falou e disse......

Creio tb que quem compra uma obra dessas, quer o maximo em qualidade, e o tem...... problemas acontecem, nesse caso, devido o cuidado que o Charles tem com as armas, nao foi mal uso e sim um problema na coronha..... pode ter sido uma trinca existente que veio a piorar com o tempo.......

O melhor, se eu fosse o fornecedor, seria procurar fazer outra ou o conserto na faixa, na camaradagem...... isso só traria coisas boas pra ele.......

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"Provérbios, cap. 17, vers. 28"

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Realmente não esperava ou mesmo imaginava que algo assim poderia acontecer. Gostar de receber uma coronha nova eu gostaria, Grandini, mas é aquela velha história, querer não é poder. Como não estou inclinado a pagar o valor oorçado para o restauro, tenho de decidir se eu mesmo tentar restaurar apesar de nunca ter feito algo do tipo ou oferecer barato para venda para algum possível interessado ... por isso esse post, para ouvir opiniões que ajudem numa decisão.

 

 

 

 

Sou muito chato com estas coisas....

 

A situação é complexa pois a coronha já tem um ano de uso....neste caso acredito que deve prevalecer a "parceria"

 

Entendo que quando se compra uma coronha de um Grande Mestre do nível do Paulo Martins o cliente paga o preço que é cobrado para ter um produto de qualidade e não ter dor de cabeça.

 

Depois de um tempo, (longo ou não), este produto apresenta um problema.....nesta hora não vale o que está escrito e sim a confiança entre cliente / fornecedor.

 

Se eu fosse o Charles....gostaria de receber uma coronha nova em outra madeira e que não apresentasse o mesmo problema....e principalmente sem custos.

 

Agora se eu fosse o Mestre Paulo Martins.....assim que ficasse sabendo que um produto meu apresentou um problema, faria de tudo para resolver o mais rápido possível ...........por dois motivos........primeiro: - o cliente é o que mantém a empresa no mercado.....e segundo: - a pior propaganda que existe é a propaganda negativa.

 

Agora ...como sou sapo de fora.....espero que tudo se resolva da melhor forma possível.

 

Um abraço

 

Grandini

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Realmente não esperava ou mesmo imaginava que algo assim poderia acontecer. Gostar de receber uma coronha nova eu gostaria, Grandini, mas é aquela velha história, querer não é poder. Como não estou inclinado a pagar o valor oorçado para o restauro, tenho de decidir se eu mesmo tentar restaurar apesar de nunca ter feito algo do tipo ou oferecer barato para venda para algum possível interessado ... por isso esse post, para ouvir opiniões que ajudem numa decisão.

 

 

 

 

 

Charles....meu amigo....imagino o perrengue que está passando pois sei de seu zelo pelos equipamentos que tem...

 

Desculpe a minha pergunta.....mas acho que isso pode ajudar na solução do problema.....vamos lá então:

 

- Você compraria uma coronha quebrada ??

 

Respondendo por mim: - Eu nem fud@%***....e acho que mais uma porção de amigos também não....

 

Então baseado nisso.....acho que a venda pode não rolar....

 

Um abraço

 

Grandini

"NÃO SABEMOS O VALOR DA ÁGUA ATÉ O POÇO SECAR"
Benjamin Franklin

 

 

 

 

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Adilson

 

Me baseei no segundo parágrafo do post inicial: "

 

Levei a coronha a um amigo do meu pai que especializado em restauro de instrumentos musicais que disse que o problema se deu porque a madeira lenhosa utilizada na confecção da coronha não aguentou a tensão na região onde rachou por ali ser estreita demais para suportar o peso elevado da telha e da parte traseira da coronha. O mesmo disse que é possível o restauro com instalação de um pino transversal na região onde ela partiu, porém não é o tipo de trabalho que ele faz e que deveria procurar alguém que fizesse.
"

Halieta, baseado em que você afirmar ser erro de projeto?

Uma coronha feita a mais de um ano, segundo palavras do próprio dono, se tivesse erro de projeto provavelmente quebraria logo em pouco tempo.

As coronhas do Paulo normalmente são feitas ao gosto do cliente, eu mesmo tenho a minha em Pinho de Riga, já a uns 2 anos e o máximo que aconteceu foram alguns arranhões causados pelo uso constante.

Pode ter havido alguma queda ou até uma pequena batida que tenha trincado esta coronha, afinal, já se passou mais de um ano.

De qualquer forma é uma grande tristeza, espero que o Charles consiga recuperar esta bela peça.

Boa sorte.

Wagner Abreu
Urko I 4,5 mm com mola inox Alterama e bucha PU
CBC Montenegro F18 Classic Plus B19-17 4,5 mm, GR Elite 45 kg e gatilho Quick Shot, tunning by Karolaza
Hatsan HT 125 5,5 mm, tunada
Gamo CFX 5,5 mm gasram 45 kg
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Pistola Beeman P17 2004 New Generation 4,5 mm

 

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Sou muito chato com estas coisas....

 

A situação é complexa pois a coronha já tem um ano de uso....neste caso acredito que deve prevalecer a "parceria"

 

Entendo que quando se compra uma coronha de um Grande Mestre do nível do Paulo Martins o cliente paga o preço que é cobrado para ter um produto de qualidade e não ter dor de cabeça.

 

Depois de um tempo, (longo ou não), este produto apresenta um problema.....nesta hora não vale o que está escrito e sim a confiança entre cliente / fornecedor.

 

Se eu fosse o Charles....gostaria de receber uma coronha nova em outra madeira e que não apresentasse o mesmo problema....e principalmente sem custos.

 

Agora se eu fosse o Mestre Paulo Martins.....assim que ficasse sabendo que um produto meu apresentou um problema, faria de tudo para resolver o mais rápido possível ...........por dois motivos........primeiro: - o cliente é o que mantém a empresa no mercado.....e segundo: - a pior propaganda que existe é a propaganda negativa.

 

Agora ...como sou sapo de fora.....espero que tudo se resolva da melhor forma possível.

 

Um abraço

 

Grandini

Faço suas, minhas palavras.

 

Situação muito chata essa.

Norica Storm 5,5 + GR50 (vendida)

B19-S + GR50 (vendida)

B19-14 4,5 + kit Elite GR45 + pistão aliviado

HW35 Stainless

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Por enquanto ainda sem solução. Tenho alguns orçamentos, todos melhores que do Paulo Martins. Esse feriado levarei a danada para um coronheiro de que me foi indicado por um amigo do clube de tiro em Minas, vamos ver o que ele diz, daí decido o que fazer. Por sorte consegui comprar uma coronha original de madeira por ótimo preço que vou usando por enquanto.

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Charles,

 

Penso que mesmo sendo artesanal ou até mesmo por isso, o criador deveria solucionar o problema no mínimo ao preço de custo, pois a madeira usada poderia ter problemas na origem e o artesão não teria como identificar isso.

 

Esse seria a meu ver o ponto de partida para uma conversa honesta e séria.

 

Abraços,

_________

Aurélio

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Amigos tenho acompanhado o tópico e, realmente vejo como se engana fácil o leigo. A historia esta contada de forma muito estranha não sei porque, mais vamos lá. O modelo de coronha, e a madeira a ser utilizada, foi escolhido pelo amigo Charles Dias. Podem pesquisar na net sobre essa madeira, e suas características. Acho muito estranho o relato do amigo falar que quebrou do nada, simplesmente quebrou. Fiz várias coronhas com a mesma madeira do mesmo lote dessa, e ate hoje, essa foi a única que aconteceu isso. Eu posso postar fotos de outras coronhas que estão atirando até a data de hoje, sem problema algum, inclusive, instaladas em arma de mola onde o esforço transferido para a coronha, é muito maior.

Bem, esta história tem início mas ou menos um ano e pouco atrás, quando essa coronha foi confeccionada com todo carinho que me é peculiar para acabar com uma polêmica que me foi atribuída. Na época, o amigo Charles Dias me procurou para corrigir um problema numa Cometa Fusion que estava com ele, que nunca tinha conseguido atirar com ela, e que já tinha passado na mão de alguns "armeiros" e nada funcionava, ele já estava a ponto de jogá-la fora. De imediato, me prontifiquei em resolver o problema, o que foi feito à contento. Me foi solicitado o envio para ele pela Jadlog, só que na época, estava tendo um problema para o envio (questão de documentos exigido pela transportadora). Sendo assim, ficou definido que o mesmo seria feito por Sedex. Feito o envio, a mesma acabou ficando retida nos Correios aguardando a vistoria do Exército. Foi aí onde começou o transtorno para mim. Fui culpado por ele, deste fato. Ele me atribuiu toda responsabilidade do ocorrido. Eu poderia ter chutado o balde e, simplesmente falado: "Corre atrás, o problema é seu, nada tenho a haver com isso". No entanto, mesmo estando aqui no Rio de Janeiro, fiz alguns contatos com uns amigos ai de São Paulo para ver quem podia ajudar. Trocamos vários email, os quais, tenho todos salvos. Me foi proposto por ele, que fizesse uma coronha para a AT 44 dele para compensar a perda da Cometa, e assim que fosse, e se fosse liberada pelo Exército, um dia talvez seria minha. Desta forma e, para acabar com aporrinhação, concordei em fazer a tal coronha especificada pelo amigo com a madeira Cedro Marinheiro de acordo com modelo escolhido (coronha para uso em prova de BR).

Eu, já fiz muitas coronhas de vários modelos, até mais frágeis que o do amigo, utilizei madeiras mais macias, e outras mais duras, as quais foram aplicadas em armas de mola, PCP, e até algumas de fogo, sendo uma delas, um 308 de competição, cujo modelo de coronha, é bem parecido com a dele. Me prontifiquei em repará-la por um preço bem acessível, pelo trabalho à ser realizado (reparar a coronha, e envernizá-la totalmente para não ficar vestígio do ocorrido). Então, fica aqui a minha historia. Tirem as sua conclusões.

 

 

Paulo Martins.

  • +1 2
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Lembro me muito bem desta cometa, praticamente dada como perda total na mecânica antes de ser enviada ao Mestre Paulo Martins. Nao sou nenhum especialista em madeiras porem conheci esta coronha em questao inclusive atirei com a arma e nao entendo como veio a quebrar senao por algum choque por alguma batida.

- AA Pro-sport 4,5mm mola FAC original 19 joules

- AT44 4,5mm Anchutz mod

- Sniper KJW HPA Ar 600 fps

- Echo 1 sniper airsoft-pistão personalizado by willamms-mola M150

- SD700 sniper airsoft -mola M120

- SDV Sniper Dragunov King Arms - spring

- Glock 17 green gás full metal aisoft

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acho que ''pode'' ter quebrado forçando a coronha para baixo, tentando achar o alvo no x da luneta.

sem atritos, apenas minha opinião.

cbc expresso 245 + EU (xodozinho)

hatsan at44-10 + leapers 6-24x50

cbc GII 5,5 + tasco 3-9x40

fionda mod.80 em restauro

a amazônia é o pulmão do mundo

e (..............?) é o intestino grosso

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Por falta de informações mínimas, fiz várias acochambrações para chegar no esforço que poderia ter causado a "ruptura" da coronha.

 

Se repararem bem no desenho de qualquer coronha, o grip é ponto mais frágil e não é preciso um especialista para concluir isso.

 

Nas coronhas com grip quase vertical, as tensões que atuam na secção são perpendiculares às fibras da madeira e vocês concordarão que a madeira resiste mal a esforços perpendiculares às fibras (senão, porque se faz pequenos tocos para fogueira, batendo com o machado na direção das fibras para separá-las e não ao contrário ?)

 

Pelas consultas que andei fazendo pela internet cheguei a conclusão que a ordem de grandeza da tensão perpendicular as fibras para a tensão paralela as fibras é, na média, da ordem de 8 vezes menor.

 

Assim , sendo uma madeira clara, admiti tal tensão perpendicular da ordem de 32 kg/cm2.

 

Admiti que a distância da ponta da coronha até o grip seria de uns 30 centímetros.

 

A intenção seria verificar o valor da Força (F) em quilos necessária para "quebrar" a coronha, caso caísse no chão batendo com a ponta da coronha.

 

Também para facilitar minhas considerações, admiti a "seção de ruptura" (vulgo grip) com as dimensões de 7 x 5 cm. Se tais dimensões forem menor, o esforço para "quebrá-la" seria menor...

 

E daí vieram minhas continhas:

 

14t9cig.jpg

http://tinypic.com/r/14t9cig/8

 

Reparem que o esforço para "quebrar" não é muito elevado, algo entre 16 a 19 quilos, considerando a carabina caindo deitada e batendo no chão, de lado ou "de barriga", respectivamente.

 

Fiz outra simulação que seria a situação da foto inicial do tópico, com a carabina apoiada para benchrest. Nesta condição a carabina trabalha como uma viga e uma Força vertical de uns 56 kg na almofada próximo ao grip, já seria o suficiente para rompê-la no seu ponto mais frágil - o grip.

 

Ou seja, se a carabina cair ou alguém, pesadinho assim qui nem qui eu, desavisadamente se apoiasse na almofada com ela em cima da estativa, poderia também quebrar este tipo de coronha. Só não acredito que uma coronha com 1 ano de vida quebre atirando... Mas não estou aqui de juiz, só de "peru", e posso estar enganado também...

 

Agora, convenhamos: Seria dificil conseguir que a CBC trocasse a coronha de uma Nitro 1000 sobre o argumento de "atirei e quebrou.." (ou não !! como diria Chaetano...)

Caramba, deu aula de RM ai!!!! kkkkkkk Parabens!!!!!

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"Provérbios, cap. 17, vers. 28"

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Marcelo,

 

Foi só prá tentar explicar que quebrar uma coronha de grip vertical não seria algo tão dificil assim (desde que a arma caia no chão ou nos apoiemos nela).

 

E acabamos deduzindo porque a grande maioria das carabinas industrializadas, com coronha de madeira, tem um grip mais prá horizontal, acompanhando aproximadamente os veios da madeira. Pode ser menos prático ou elegante, mas é bem mais seguro para os estabanados.

 

Obrigado pelo ponto. Mas deu trabalho. E confesso que ando meio enferrujado, ainda mais num feriado com meus livros sobre madeira no trabalho... eheh

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Se a nitro x 1000 tiver 11 meses e 29 dias a CBC trocaria agora 12 meses não pois já saiu da garantia

 

Enviado de meu XT1033 usando Tapatalk

COMETA 400 4,5 MM

CBC JADE MAIS 4,5MM (PAPEL)

 

Aqui não,Posso até não ser simpático Comigo não tem desculpa
Minha criação é chucra, A verdade ninguém furta
Sou bruto, rústico e sistemático

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Marcelo,

 

Foi só prá tentar explicar que quebrar uma coronha de grip vertical não seria algo tão dificil assim (desde que a arma caia no chão ou nos apoiemos nela).

 

E acabamos deduzindo porque a grande maioria das carabinas industrializadas, com coronha de madeira, tem um grip mais prá horizontal, acompanhando aproximadamente os veios da madeira. Pode ser menos prático ou elegante, mas é bem mais seguro para os estabanados.

 

Obrigado pelo ponto. Mas deu trabalho. E confesso que ando meio enferrujado, ainda mais num feriado com meus livros sobre madeira no trabalho... eheh

Opa, o ponto se deu pelo trabalho despendido mesmo e pela qualidade da explicação......

 

Mas mesmo com tudo isso, é no mínimo estranho uma coronha com essa qualidade quebrar assim...... não acredito que o Charles deixaria uma obra de arte dessas dando sopa pra cair, mas, a nós, que estamos de fora da situação, só nos resta torcer pra que tudo se ajeite!!!!!!

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"Provérbios, cap. 17, vers. 28"

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Caraca, basta alguns dias sem visitar o fórum e quando volto sou surpreendido por algumas "pérolas" do melhor tipo "rir para não chorar".

 

Vamos lá. Notem que mudei o título do tópico uma vez que fechei com um coronheiro o restauro da coronha por um valor que considero justo e razoável pelo serviço. O mesmo foi muito bem recomendado, entende do assunto e garante o serviço. Senti confiança nele e fechei a feitura do serviço.

 

Não tenho paciência, tempo ou mesmo porque ficar rebatendo opiniões, colocações e pitacos, uma vez que haver quem não acredite que a quebra da coronha se deu como relatei não mudará o fato que tal aconteceu mesmo como relatado. Deixar cair uma arma? Sou cuidadoso demais com meu equipamento para isso, ainda mais com essa AT pela qual tenho tanto carinho, minha companheira em tiros de longa distância. Sou louco para jogá-la no chão de propósito ou usá-la como trampolim ou suporte para pisar em cima? Sinceramente!

 

Quanto à calculeira do camarada Zaitsev, interessante apesar de não ter absolutamente nenhuma validade prática, uma vez que foi feita com base em mero chute quanto à resistência da madeira. Deus sabe a procedência e idade da madeira usada nessa coronha, se passou pelo manejo correto para ser usada para essa finalidade, se foi armazenada adequadamente e por aí vai. Para se poder bater o martelo em termos de resistências só submetendo a madeira à exames laboratoriais especializados ... coisas que não vejo sentido em fazer, é óbvio.

 

Quem quiser saber como ela ficará após o restauro, fique de olhos nas futuras atualizações.

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Veja uns videos do grande Larry Potterfield... videos curtos de 2, 3 min. que mostram de forma simples porém profissional como restaurar esse tipo de problema, que nos vídeos que assisti, as coronhas quebraram por infiltração de óleo na madeira ou ressecamento mesmo, o que temos de ter em mente é que a madeira as vezes apresenta falhas, é da natureza...

Espero não sujar o tópico, caso tenha o feito, moderadores podem editar, mas aqui está um vídeo bacana, que a esse ponto do campeonato já deve ter visto:



Mas isso somente depois de alinhar bem as duas metades da coronha, para não ficar aquela marca craquelada.

Olha só esse outro vídeo: para reparar a marca da fissura...


Boa sorte, abraço.

Repare que ele faz o serviço com um sorriso no rosto... Olha sou novo demais para chegar a qualquer conclusão a respeito de segredos para se mexer com armas, mas acredito fortemente que trabalhar nas armas com prazer e tranquilidade é a chave para o sucesso da restauração.

Claro que ele tem todos os equipamentos e vive disso, mas eu aposto que se ele fizesse o trabalho se lamentando, pensando em coisas desanimadoras o resultado não seria o mesmo.

Bola para frente que essa AT parece estar com saudade da coronha.
abraço.

A paciência é amarga, mas seus frutos são doces. 

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Chales mandou concertar ou fazer outra??? seria fallta de ética revelar os preços e os orçamentos??? Visto que aqui é um forúm e os preços são informações relevantes para uma tomada de decisões para futuros problemas desta natureza para outras pessoas.

 

Quanto a atitude do Paulo Martins me surpreendi, tocou em assuntos que poderiam ter sido evitados pois não são justificáveis.

 

Sobre o cálculo do nosso amigo, não ousaria fazer isto sem dados reais, "Aquilo que não se tem clareza, não se pode dar certeza".

 

1º Não se pode afirmar que força atuante é perpendicular ao corpo, pela foto.

2º Logo cálculo tensões extremas é dependente do cálculo do eixo central da inércia. (isso deixaria todo o resultado inválido, essa lista poderia ir até o número 10 fácil...)

 

Pelo menos foi isso que apreendi em física quando ainda cursava eng. Vou parar por aqui para não sujar mais o tópico... rsrsrs

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Eu já tinha visto este espaço, muito chato a coronha se quebrar.

 

Minha humilde opinião e também alertar aqueles que nunca viram um trabalho do Paulo de perto.

As coronhas do Paulo são espetaculares, o acabamento é algo absurdo e eu nunca vi outra igual, acredito que o Paulo já deva ter feito dezenas de coronhas para todo o brasil e exterior e por infelicidade só veio acontecer em uma coronha do Charles, mas da forma que aconteceu infelizmente não existe garantia que uma madeira não venha a quebrar, principalmente da forma que aconteceu.

O valor que foi cobrado para reparo da coronha, foi muito baixo pela qualidade do trabalho que o Paulo faz, poucos sabem o trabalho que isso acarreta principalmente nas mão do Paulo, teria de tirar todo o verniz, lixar igual a um louco e dar 4 mãos de tinta e mais polimento e o Paulo faz isso até a lixa 2200...muitos aqui nem sabem que existe tal lixa para madeira, como pode alguém achar o valor justo ou não sem conhecer nada sobre o serviço? "Achei um coronheiro que entende do assunto e me cobrou um valor justo" Charles, no minimo achei injusta sua colocação.

Já vi nas mãos do Paulo diversas coronhas quebradas de carabinas caríssimas para que ele viesse a reparar e todas o proprietário ao receber ficou absolutamente satisfeito, preço em mão de obra é complicado.

Conheço vários coronheiros e alguns muito bons, acho que o Paulo é mais velho deles "Desculpa Paulo" rsrsrs.

Mas estou aqui só para marcar presença e desejar ao Charles sorte na restauração da coronha e aguardando as imagens.

 

Abraço a todos.

 

Papa

  • +1 1

carabinas1.gif"Senhor, quando eu morrer não permita que minha mulher venda meus equipamentos pelo valor que eu disse a ela que paguei!"

Quando fecho os olhos eu não vejo nada.

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Acompanhando este tópico e, pegando carona no post do Papa onde ele cita:

"O valor que foi cobrado para reparo da coronha, foi muito baixo pela qualidade do trabalho que o Paulo faz, poucos sabem o trabalho que isso acarreta,..." , estes dois posicionamentos abaixo, me parecem um tanto quanto incoerentes.

 


Entrei em contato com o Paulo Martins que orçou em R$450 o serviço de restauração, sem contar o frete de envio e retorno. Que preze toda experiência e renome do mesmo, achei o tal valor inviável.


De qualquer forma já estou de olho numa coronha laminada "Made in USA".

 

Cada um sabe aonde seu bolso dói. Contudo, achar R$450,00 um valor inviável para restaurar uma coronha a r t e s a n a l e ao mesmo tempo, demonstrar o interesse em adquirir uma "Made in USA" é, do meu ponto de vista, um tanto quanto Incoerente. Afinal de contas, quantos R$450,00 serão gastos nesta coronha "Made in USA" que, certamente NÃO será a r t e s a n a l . Haja visto que estas, como é o caso das produzidas pelo Mestre Paulo Martins, custam caro aqui, e em qualquer outro lugar do mundo.

 

Citando ainda o mesmo post do Papa, onde ele diz:

"...,como pode alguém achar o valor justo ou não sem conhecer nada sobre o serviço? "

Do meu ponto de vista, o preço do trabalho de um artesão, é fator que só ele próprio sabe avaliar. Resta ao interessado em adquirir a obra, julgar se o mesmo está ou não dentro de suas possibilidades. Uma coisa é ponderar a forma de pagamento, outra coisa, é achar-se no direito de dar preço no trabalho alheio.

 

É pertinente esclarecer, que o valor cobrado pelo Mestre Paulo Martins, era para restaurar a peça danificada deixando-a com seu design original, igualzinha a quando fora esculpida. Sim esculpida, pois as coronhas feitas por ele não são produzidas numa máquina. São o produtos de mãos habilidosas.

Isto pelo jeito, não irá acontecer. Haja visto, esta mensagem complementar (texto em azul), após as fotos, no tópico inicial:

 

Em breve essa coronha voltará a exercer sua função, devidamente restaurada por alguém que entende do assunto e reforçada para o problema não voltar a acontecer e com visual radicalmente diferente. O coronheiro ficou de me mandar algumas fotos do processo de restauro para ir postando aqui.

 

Ou seja, me parece que a coronha não será só restaurada, será também "REMODELADA". Processo pelo qual, certamente foi o único encontrado por "alguém que entende do assunto" para minimizar as marcas do reparo. É uma pena, pois perderá sua originalidade.

  • +1 2
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Interessante criticar uma ou outra parte sem ter contato no mínimo próximo entre as partes. Pelo jeito há mais nas entrelinhas do que o exposto. De qualquer forma acompanho o tópico com a curiosidade que provocou.

Se tem alguém certo ou errado, pouco me importa, apenas a contribuição de serviços executados.

  • +1 3
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O pessoal do CA é passional e tendencioso em defender o coronheiro Paulo Martins, que sem a menor dúvida é um excelente profissional, mas é claro que existem outros profissionais competentes por aí. É bom lembrar que o serviço será restauração e não confecção de uma coronha nova.

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As coronhas possuem diferentes projetos, desenvolvidos conforme a atividade em que a arma vai ser empregada.

Uma arma voltada para uso esportivo, plinking e caça geralmente conta com coronha mais simples, mais leve e geralmente mais robusta, pois o emprego das mesmas vai ser, teoricamente, mais severo.

Uma arma tática ou de emprego militar, será ainda mais resistente, por isso, atualmente, tendo em vista a interferência em precisão (temperatura e umidade) e necessidade de aumento da resistência do conjunto, os fabricantes estão optando por materiais compósitos e chassis metálicos, eliminando quase que completamente a madeira dos projetos modernos.

 

Esse tipo de coronha do caso em tela, muito similar em forma a Air Arms S400 MPR FT, a Air Arms EV2, entre outras, possui o formato voltado a prática do Field Target/Benchrest, todas tendo como característica comum um "pistol grip" evidenciado e bem acentuado.

As Air Arms possuem quatro tipos de madeira para fabricação de suas coronhas, que em grau de dureza e resistência podem ser elencadas da menos resistente para mais resistente da seguinte forma: poplar, beech, walnut e laminated.

Apesar da coronha laminada que equipa algumas EV2 ser extremamente rígida e bem construída, não são raros os casos pelo Mundo de coronhas que se partiram da mesma forma que a do tópico em questão. Seria um problema da madeira laminada utilizada? Seria um problema da fábrica ao confeccionar a peça? Não, o grande problema é o projeto das mesmas, que ao afilar a região do "pistol grip" gera um ponto de fragilidade na peça. Em caso de pressão excessiva, transporte inadequado ou queda elas fatalmente se partirão nesse mesmo local.

Na foto deste tópico é fácil perceber que a arma está apoiada pelo "forend" e um "sand bag" apoia próximo a soleira, criando um momento de força que incide no "pistol grip". Nessa condição, uma tentativa de disparar aumentando a força de tração exercida no "grip" pelo operador pode ser suficiente para provocar o estrago. E também qualquer queda pequena, de 40 centímetros por exemplo ou pancada durante transporte pode causar a fratura da peça.

 

Exemplo de fratura em uma Feinwerkbaw 300 S

lenrepair1.jpg

 

HW 97 (Bem mais robusta pela madeira utilizada e formato, mesmo assim quebrou)

 

ulrich97breakb4_wq7h.jpg

 

 

Daystate

 

CowleyBrk.jpg

 

 

Diante do exposto, na MINHA humilde opinião, a tentativa de imputar a falha ocorrida na pessoa que fabricou a coronha não é justa muito menos justificável nesse caso. Expor publicamente o ocorrido de forma a tentar constranger o fabricante da coronha foi no mínimo indelicado.

Aos proprietários de armas com design similar, muito cuidado, essas coronhas são extremamente frágeis e vulneráveis, qualquer vacilo pode ser fatal.

  • +1 2

logo_66x66.jpglogo.pngfederkolben_stern.jpgAirArms-logo.jpgJSB-Logo-Black.PNG

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(,,,)Expor publicamente o ocorrido de forma a tentar constranger o fabricante da coronha foi no mínimo indelicado.

(...)

 

 


Desconcordo totalmente!

Não vejo isso e acredito que o Charles não fez a exposição para constranger o Paulo Martins.

Abs

Editado por Aurélio

_________

Aurélio

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O pessoal do CA é passional e tendencioso .....

 

Bem, já que tu citastes " O pessoal do CA", sinto-me incluído, e não sou nada, nem um pouco tendencioso. Sou sim, até por força de minha atividade profissional, muito, mais muito atento ao que é dito, e principalmente, escrito. Por isto, apontei as incoerências pertinentes à custos, na narrativa do autor do tópico.

Com relação ao serviço, a partir do momento que tu mudas, que tu alteras a forma original de uma peça, seja ela qual for, tu deixas de fazer uma restauração no sentido de conserto, e passa a fazer uma remodelagem. Ha menos que tu entendas que "visual radicalmente diferente"queira dizer outra coisa!

Editado por Artilheiro
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Bem, já que tu citastes "O pessoal do CA", sinto-me incluído, e não sou nada, nem um pouco tendencioso. Sou sim, até por força de minha atividade profissional, muito, mais muito atento ao que é dito, e principalmente, escrito. Por isto, apontei as incoerências pertinentes à custos, na narrativa do autor do tópico.

Com relação ao serviço, a partir do momento que tu mudas, que tu alteras a forma original de uma peça, seja ela qual for, tu deixas de fazer uma restauração no sentido de conserto, e passa a fazer uma remodelagem. Ha menos que tu entendas que "visual radicalmente diferente" queira dizer outra coisa!

Realmente, Artilheiro, a expressão ""pessoal do CA"" generaliza mas se o Sr. não se enquadra nas característica que citei basta desconsiderar minha opunião. Por favor não se ofenda. Apenas dei minha opinião.

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A quem insiste em tentar imputar o ocorrido à mim (seja por falta de cuidado ou uso incorreto) baseado em argumentos pseudo técnicos ilustrados, repito o que já escrevi antes:

"Não tenho paciência, tempo ou mesmo porque ficar rebatendo opiniões, colocações e pitacos, uma vez que haver quem não acredite que a quebra da coronha se deu como relatei não mudará o fato que tal aconteceu mesmo como relatado. Deixar cair uma arma? Sou cuidadoso demais com meu equipamento para isso, ainda mais com essa AT pela qual tenho tanto carinho, minha companheira em tiros de longa distância. Sou louco para jogá-la no chão de propósito ou usá-la como trampolim ou suporte para pisar em cima? Sinceramente!"

Quanto a achar o valor orçado por esse ou aquele coronheiro viável ou inviável tudo depende da ótica, que sempre será viável e justo para muitos que opinam mas não irão pagar a conta ... e talvez inviável para aquele de cujo bolso sairá o pagamento pelo serviço em vista de outras opções igualmente boas ou melhores.

Quando o assunto é tiro sou pragmático, sinceramente não vejo vantagem em trocar uma coronha industrial que julgue adequada para a arma e tipo de tiro para qual a emprego mesmo que seja feita impessoalmente em um CNC operado por um red neck no interior do Kentucky, por uma coronha artesanal mesmo que seja feita pelo "grão mestre da guilda dos coronheiros magistrais com madeira do último cedro do Líbano". Tem gente que dá valor para essas coisas, simplesmente não sou uma delas. Por isso mesmo não vejo problema algum em restaurar essa coronha com outro profissional que não seu autor original e muito menos em alterar suas características se acabar decidindo por isso. Seria, sim, um sacrilégio se fosse uma uma coronha de arma com valor histórico ou de série especial ou comemorativa daquelas numeradas, mas não é nada disso, muito pelo contrário, é uma coronha comum para uma arma de pressão PCP mais comum ainda.

 

Quanto aos demais mimimis, como cantou a célebre funkeira "pensadora" ... beijinho no ombro.

Editado por Charles Dias
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Eu me recordo que quando o tópico foi aberto seu titulo era algo como "restaurar ou não uma coronha do Paulo Martins que se partiu em duas".

 

Responder esta questão do ponto de vista racional significa avaliar o custo, a qualidade do reparo e a confiabilidade (ou segurança no uso, algo que só o atirador conhecedor da história irá sentir). Já do ponto de vista emocional, tem-se a questão do apego, lembranças, prazer de ter uma coronha unica, enfim coisas que somente o Charles poderia responder "porque restaurar"...

 

Sabemos que o Charles optou pelo reparo, e pelo conjunto de respostas e posts, certamente privilegiou o fator "custo", pois entendo que qualidade e confiabilidade todos os coronheiros atendem o quesito logicamente pois na duvida certo que não iria optar pelo restauro. E por fim também fica evidente que o Charles não está vendo essa coronha como "uma exclusividade ou uma obra de arte", é apenas mais uma coronha no momento, nada que não possa ser substituído (por uma laminada), refeito ou remodelado (por outras mãos habilidosas)...

 

Então para que ficar discutindo sobre um ou outro mestre artesão quando já se compara a coronha quebrada a um pedaço de madeira qualquer (digamos assim pois nada tem se falado do ponto de vista emocional)?

 

Sei que alguns vão imediatamente retrucar mesmo que em pensamento: a discussão não diz respeito ao mestre coronheiro mas a garantia do seu produto, sua obra, e mesmo sendo "arte" tem que durar! Acho valido, afinal serve de alerta para as pessoas verem que coronhas quebram independente de quem as produz ou de qual a madeira que foi usada e por mais que se seja cuidadoso!

 

Mas convenhamos, qual a "novidade" aqui? Afinal estamos falando de algo feito para ser usado no dia a dia e não um quadro em uma parede protegido por um vidro!

 

Eu acompanho o tópico unicamente para saber o resultado do restauro. Não acho justo julgar qualquer das partes (Paulo Martins, Charles, ou quem mais seja). O que se teve aqui é uma fatalidade, uma exceção, não é regra, simples assim e espero que o resultado seja o melhor para todos.

  • +1 4
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