Este é um post popular. Nelson Postado Fevereiro 1, 2012 Este é um post popular. Share Postado Fevereiro 1, 2012 Como prometido no tópico 'RAIAMENTO, CHUMBINHO E PRECISÃO': Quando escrevi “ARMAS DE PRESSÃO – Ciência e Técnicas de Tiro”, por inúmeras razões tive que reduzir o conteúdo em aproximadamente 70 páginas. E ainda por azar, boa parte do que tinha escrito acabou se perdendo por uma formatação em meu laptop. Dentre a parte que se perdeu estava um texto complementar sobre raiamento e ‘spin’. Spin, como sabemos é o giro do projétil em função da velocidade. O livro contém uma frase que diz que o conceito moderno nos orienta a sempre optar pelo ‘giro mais rápido’ quando o objetivo é tiro a longo alcance. Na página 154, é mencionada a ‘estabilidade giroscópica’, que pelas razões explicadas não pode ser abordada a fundo. Esse é o ponto que precisa ser mais bem explicado. Na verdade, o giro rápido ou lento não influencia tiros a alcances de até 50 jardas em armas de potência em torno de 16 Joules na boca do cano, mas é um conceito importante principalmente para os que atiram com carabinas PCP. Mas antes de tirarmos conclusões, vamos aos fatos: De modo geral, as armas de pressão modernas tem raias com passos menores do que 1:18 (uma volta em 18 polegadas). Esses passos são convencionais e para entender melhor, devemos distinguir o ‘giro’ do ‘spin’. O giro (twist) representa volta em função do passo. No livro ARMAS DE PRESSÃO – Ciência e Técnicas de Tiro, podemos verificar pela fórmula de Greenhill que passos menores do que 1:20 são considerados ‘GIRO RÁPIDO’. Quanto ao spin, ele depende da velocidade do projétil e, para potência em torno de 16 Joules, 1:18 é considerado normal, mas é considerado de spin rápido para potências altas. Para 16 Joules, o spin se torna rápido quando o passo é menor do que 1:15. Em testes conduzidos a alcances superiores a 60 jardas com carabinas PCP, foi possível verificar que apesar de esses alcances serem exagerados para armas de pressão, são adequados para verificação do comportamento do chumbinho em função da velocidade e do giro e a determinação da influência desses fatores nos agrupamentos. O resultado obtido dos testes é que para 16 joules, o spin rápido dispersou mais os agrupamentos do que o spin convencional. Para entender melhor, é preciso considerar o 'Momento’. Momento é o que mantém o chumbinho na direção da propulsão e é alterado pela força da gravidade e pelo arrasto aerodinâmico, que dão a forma de curva à trajetória. O spin é responsável por manter o projétil apontando para a mesma direção durante o voo até o alvo. A isso chamamos ‘Estabilidade Giroscópica’ e é o que resiste às forças aplicadas por qualquer direção ao projétil. A estabilidade giroscópica, portanto, manterá o projétil girando sobre seu eixo. Esse é o momento angular que mantém a ponta do projétil apontando para frente enquanto o momento produzido pela propulsão o projeta ao longo de sua trajetória. Então, se o giro for proporcionalmente alto em relação à velocidade do projétil, o momento angular superará o momento e o projétil atingirá o alvo de lado. Por isso, se o giro for rápido, a potência deverá ser alta para que a velocidade do projétil seja suficiente para evitar que o seu giro o desestabilize. Algumas conclusões: O calibre 4,5 mm é mais rápido se comparado ao calibre 5,5 mm e assim, a velocidade do projétil compensa o giro. O projétil fica mais estável, o que comprova a afirmação de o calibre 4,5 mm se adaptar melhor às armas de baixa potência. Contudo, se a arma for de baixa ou média potência, o giro lento será melhor para alcances mais longos, pois a velocidade também se reduzirá bastante. Isso explica o fato de as armas de baixa potência perderem precisão a longo alcance, pois, normalmente elas tem raiamento de giro rápido. Em armas de alta potência, a velocidade a longo alcance ainda é alta (mesmo para o calibre 5,5 mm) e isso compensa o giro de modo a impedir que se vire e atinja o alvo de lado. Mas, não podemos esquecer que excesso de potência com velocidade muito alta e giro muito rápido danificam o chumbinho e a precisão se perde. Para tudo existe o BOM SENSO. Em termos técnicos, o momento gerado pela propulsão se sobrepõe ao momento angular. Eis a relação Potência x Passo das Raias. Abraço, Nelson. 1 21 Citar PROIBIR É SE MOSTRAR INCAPAZ DE EDUCAR Todos querem ter direitos, mas poucos lutam por eles. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
cebo de grilo Postado Fevereiro 1, 2012 Share Postado Fevereiro 1, 2012 :clap: :clap: parabéns pelo esforço....... Citar cbc expresso 245 + EU (xodozinho) hatsan at44-10 + leapers 6-24x50 cbc GII 5,5 + tasco 3-9x40 fionda mod.80 em restauro a amazônia é o pulmão do mundo e (..............?) é o intestino grosso Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Auron Postado Fevereiro 1, 2012 Share Postado Fevereiro 1, 2012 Parabéns pelo topico!!! :clap: Seu livro é um iten obrigatorio a todo praticante de tiro com armas de pressão. Só uma perguntinha sera que existe a possibilidade de um ARMAS DE PRESSÃO – Ciência e Técnicas de Tiro Volume 2 ? Abraços Airton Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
alex Postado Fevereiro 1, 2012 Share Postado Fevereiro 1, 2012 estava lendo e pensando em fazer a mesma pergunta do Auron... já que tem tanto material, não pensa em escrever outro livro? seria muito bacana termos literatura disponível... abraço! Citar Contaminado pelo chumbo!!!"...o saber não significa nada se não puder ser compartilhado..."Hatsan HT80 4,5mm SAS QT / GR 55kg CBC (pancadão) Crosman Phantom 4,5mm / GR 45Kg / Tecla Firelizard / Leaper UTG 4-16x44 side wheel CBC B19-17 4,5mm / Tecla Firelizard / Hawke 4x32 Hatsan Flashpup 5,5mm (polímero) / EVO 6-24x44 SF side wheel / Supressor Thiago Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Nelson Postado Fevereiro 1, 2012 Autor Share Postado Fevereiro 1, 2012 Tenho pensado numa 2a. edição, mas tenho que encontrar uma maneira de viabilizar, quem sabe por meio eletrônico. Impressão custa muito caro e se não tiver patrocinador, não dá. Parte do problema vem da falta de hábito de leitura pela maior parte da população. Abraço, Nelson. Citar PROIBIR É SE MOSTRAR INCAPAZ DE EDUCAR Todos querem ter direitos, mas poucos lutam por eles. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Andre Barreto Postado Fevereiro 1, 2012 Share Postado Fevereiro 1, 2012 Nelson, bom dia! Parabéns por esse post e por outros escritos por vc. Todavia, seguindo essa linha de raciocínio gostaria que vc. deixasse aqui pelo menos três carabinas de cada calibre (4,5 e 5,5) que melhor se enquadram dentro desta analise, EX: Carabina lenta 4.5., essa. aquela e aquela outra; Carabina rápida 5.5 ' ' ' ' ' Ps. todas tendo como fator principal, a precisão. Desculpa se nao fui claro é que estou no inicio, bem no inicio desta arte e ainda nao estou bem a vontade para falar sobre isso..ok. abraços. Citar Diana 54 Air King Slavia 631 AA tx200 III Diana 350 Magnum Laminada. HWs (5) Bam 19/18 tunada (gas ram e gatilho FL) QB 58 (copia da Diana 48) Pistola Gamo, 4.5 compact Pisto Zoraki, 5.5 Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
pedroashidani Postado Fevereiro 1, 2012 Share Postado Fevereiro 1, 2012 Parabéns! Obrigado por compartilhar. Gostaria de sugerir um assunto muito pouco esclarecido: Vibração e harmônicos de canos para PCP e springer. Citar Pedro AshidaniMVB - Nº:2664 Steyr LG-110 FT 4,5mm/5,5mmWeihrauch HW97K inox 4,5mmWeihrauch HW35E Inox 4,5mmWeihrauch HW50S Inox 4,5mm Steyr LP10 Farley Coaxial II Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Este é um post popular. Nelson Postado Fevereiro 1, 2012 Autor Este é um post popular. Share Postado Fevereiro 1, 2012 André, Praticamente todas as carabinas apresentam raiamento com passo entre 1:16 e 1:18. Por isso, se forem de baixa potência o spin será convencional (pelo menos até que estudos provem o contrário) e se forem de alta potência o spin será rápido. Então, a questão a ser analisada envolve uma série de fatores que dependem dos fabricantes. O ponto é que algumas empresas fabricantes de armas de pressão (principalmente springers) aderiram ao apelo de aumentar a potência de modo a atender à ânsia do públlico por 'destruição', mas, outros fatores como raiamento (profundidade, no. de raias e passo) permaneceram a mesma coisa para todas as classes de potência. Assim, as equações não fecham: 1. Velocidades altas com giro alto: Com a redução da velocidade durante o percurso, o momento pela propulsão supera o momento angular e mantém o chumbinho estabilizado, mas em contrapartida, o excesso de velocidade e giro rápido danifica o chumbinho devido a sua construção. Certamente este é um dos fatores que fazem os calibres maiores terem melhor desempenho em armas magnum, assim como chumbinhos mais pesados. 2. Velocidade baixa com giro alto: O desempenho é bom até determinado alcance, mas como a velocidade inicial é baixa, ela se reduz ainda mais em função do arrasto e o momento angular se sobrepõe ao momento e desestabiliza o chumbinho. 3. Se o giro for lento, as armas de maior potência se beneficiarão, pois, os chumbinhos não sofreriam tanta deformação dentro do cano. Contudo, nas armas de potência média e baixa, é possível que o momento angular se torne muito baixo para superar as forças externas como vento, força da gravidade e arrasto. Teóricamente, o giro lento permitiria o uso de chumbinhos mais leves em armas de alta potência e isso seria benéfico a trajetória mais plana. Seja como for, minha opinião é que cada projeto deve ser minuciosamente estudado, em todos os aspectos para que se obtenha a melhor eficiência em todos os sentidos. Tem que haver um ponto de equilíbrio entre velocidade e giro de modo que os momentos se compensem e o projétil não sofra deformações no cano e permaneça estável a longo alcance. O que se vê são simples adaptações. Abraço, Nelson. 7 Citar PROIBIR É SE MOSTRAR INCAPAZ DE EDUCAR Todos querem ter direitos, mas poucos lutam por eles. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Andre Barreto Postado Fevereiro 1, 2012 Share Postado Fevereiro 1, 2012 Muitissimo obrigado, Amigo! Valeu demais as informaçoes...abraços. Citar Diana 54 Air King Slavia 631 AA tx200 III Diana 350 Magnum Laminada. HWs (5) Bam 19/18 tunada (gas ram e gatilho FL) QB 58 (copia da Diana 48) Pistola Gamo, 4.5 compact Pisto Zoraki, 5.5 Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
alex Postado Fevereiro 1, 2012 Share Postado Fevereiro 1, 2012 Li seu livro e achei muito bom... seria bem interessante um segundo... se tiver interesse por uma produção independente, conheço um pessoal que faz editoração (trabalha faz muito tempo, com ótimas produções, inclusive em revistas científicas) e podem dizer os custos da produção do novo livro... talvez aqui seja mais barato que em SP ou RJ... qualquer coisa me manda MP... Abraço! Citar Contaminado pelo chumbo!!!"...o saber não significa nada se não puder ser compartilhado..."Hatsan HT80 4,5mm SAS QT / GR 55kg CBC (pancadão) Crosman Phantom 4,5mm / GR 45Kg / Tecla Firelizard / Leaper UTG 4-16x44 side wheel CBC B19-17 4,5mm / Tecla Firelizard / Hawke 4x32 Hatsan Flashpup 5,5mm (polímero) / EVO 6-24x44 SF side wheel / Supressor Thiago Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Auron Postado Fevereiro 1, 2012 Share Postado Fevereiro 1, 2012 As coisas aqui no Brasil sempre são complicada até mesmo pra lançar um livro. Não importa qual o meio que você utilize pode contar com meu apoio. Abraços Airton Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
RobertoJCR Postado Fevereiro 1, 2012 Share Postado Fevereiro 1, 2012 Parabéns mais uma vez Nelson Vamos ver uns exemplos: - Na Ht 44-10, quando a velocidade está na casa dos 275m/s a precisão é excelente, ao passo que diminuindo ela pra 260 a precisão piora bastante. - Na S410, quando uso cerca de 70% da potência, os resultados são bem melhores do que em Full Power... - Na Slavia 631, consegui excelentes resultados aumentando a VO que era de 170m/s, para a casa dos 200m/s, mas alguns chumbos que antes tinham bons resultados, agora não agrupam mais... Pode-se concluir, portanto, que exista uma velocidade ideal pra cada tipo de cano, com determinado passo de raia? e mais, dependendo da velocidade, o chumbo ideal pode mudar também? abs Roberto Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Nelson Postado Fevereiro 1, 2012 Autor Share Postado Fevereiro 1, 2012 Roberto, É exatamente isso. Quando o caso é precisão, o raiamento mais importante do que o comprimento do cano. Quanto às armas PCP, é sempre melhor utilizá-las com a potência abaixo da potência máxima. Abraço, Nelson. Citar PROIBIR É SE MOSTRAR INCAPAZ DE EDUCAR Todos querem ter direitos, mas poucos lutam por eles. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Este é um post popular. Nelson Postado Junho 14, 2012 Autor Este é um post popular. Share Postado Junho 14, 2012 Pedro Ashidani, Harmonia e vibração nos canos de PCP e Springer. Fiquei algum tempo sem postar e estou trabalhando o capítulo sobre estabilidade giroscópica que estará na 2a. edição do livro ARMAS DE PRESSÃO - Ciência e Técnicas de Tiro. Embora os assuntos sobre harmonia e vibração não costumem ser abordados por experts quando falam sobre estabilidade giroscópica, é meu entender que estão relacionados. Vejamos: Se o spin for muito rápido e o cano for 'leve', o movimento giratório a alta velocidade dentro do cano encontrará menos resistência do cano e este vibrará com maior intensidade e, como consequência a precisão será afetada. Mas quanto à sua pergunta sobre harmonia e vibração nos canos de PCP e de Springer, sabemos que a situação será mais crítica na springer, devido ao recuo e à vibração da mola. Esses dois fatores tendem a aumentar a vibração no cano, mas alguns fatores devem ser considerados. Se a springer for do tipo 'break barrel', o engate do cano deve ser o melhor possível pois é na articulação do cano que os efeitos serão mais sentidos, pois, o cano desse tipo de springer já é forte o bastante para não dobrar em função do esforço aplicado para engatilhar. E no caso das springers de cano fixo esses fatores praticamente não afetam. Contudo, são também esses dois fatores que evitam que os canos das springers sejam mais longos, pois, se por um lado, um cano mais longo reduza o esforço para engatilhar, por outro, o cano mais longo está mais sujeito aos efeitos do movimento harmônico e da vibração. Ao adicionarmos muzzle breaks nos canos, embora muitos desconheçam, os furos dispostos de forma uniforme e equidistantes contribuem para melhor harmonização. No caso das PCP, os canos mais longos funcionam melhor do que nas springers, mesmo quando são mais finos para reduzir o peso da arma, pois, embora exista recuo também nas PCP, seu efeito é praticamente nulo. Assim, a vibração não chega a afetar a precisão. No entanto, canos pesados (bull barrels) são mais precisos por serem mais harmonicos. Quanto ao spin e o momento torçor, o cano bull é mais resistente e, para PCP de alta potência esse é o tipo que apresenta melhores benefícios quanto à precisão. Como o assunto é muito extenso, podemos resumir que: Canos de springers devem ser mais curtos, embora sacrifique mais no esforço de engatilhar. Muzzle breaks em springers facilitam o engatilhamento da arma e harmonizam quanto à redução da vibração para os tipos break barrel. Carabinas PCP permitem o uso de canos mais finos mesmo quando o spin é relativamente alto, devido ao baixo índice de recuo. Mas Carabinas PCP também se beneficiam de canos 'bull', pois podem aliar alta potência com spin rápido e essa combinação permite alta precisão a longos alcances. PCP podem se beneficiar de canos mais longos uma vez que a vibração mesmo em canos longos é muito baixa em função do baixo nível de recuo. Abraço, Nelson. 5 Citar PROIBIR É SE MOSTRAR INCAPAZ DE EDUCAR Todos querem ter direitos, mas poucos lutam por eles. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
alex Postado Junho 15, 2012 Share Postado Junho 15, 2012 muito interessante.. valeu por mais essa aula... Citar Contaminado pelo chumbo!!!"...o saber não significa nada se não puder ser compartilhado..."Hatsan HT80 4,5mm SAS QT / GR 55kg CBC (pancadão) Crosman Phantom 4,5mm / GR 45Kg / Tecla Firelizard / Leaper UTG 4-16x44 side wheel CBC B19-17 4,5mm / Tecla Firelizard / Hawke 4x32 Hatsan Flashpup 5,5mm (polímero) / EVO 6-24x44 SF side wheel / Supressor Thiago Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Diogo M Postado Julho 23, 2012 Share Postado Julho 23, 2012 Parabéns Mestre Nelson! A cada post seu consigo clarear minhas idéias, que venho formando de forma empírica e autodidata, com testes e análises ''homemade''. Considerando seu post sobre frequências harmônicas e vibrações nos canos das armas, pergunto: É possível obter algum benefício temperando o aço de um cano de uma PCP de alta potência? Pois imagino que os canos tenham um tipo de aço mais mole para permitir sua usinagem e raiamento, sendo assim, imagino que aumentando a dureza do aço do cano, a frequência harmônica também aumenta, não em quantidade, mas em sua ordem (Hz). Sendo assim, um cano mais duro ressoará numa frequência mais alta e sabendo que quanto mais alta a frequência menor é a deformação na forma de onda, como consequência menor será a variação de posição do cano no momento em que o projétil abandona o cano. Qual sua opinião a respeito? Abraço Citar ''A ciência se aprende, mas a criatividade é nata''. by Diogo M Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
horvath Postado Julho 25, 2012 Share Postado Julho 25, 2012 Acho que o principal problema seria a mudança das dimensões do cano devido a tempera. Acredito que num caso desses primeiro deva-se temperar a barra e depois abrir o buraco e fazer o raiamento, o que dificultaria, e muito, o processo. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Diogo M Postado Julho 25, 2012 Share Postado Julho 25, 2012 (editado) Horvath, andei pesquisando sobre isso (alteração dimensional em função da têmpera do aço) e no caso de tubos, o comprimeto seria levemente aumentado e o diâmetro interno levemente reduzido, em torno de 4% para aço carbono temperado em água. Me parece de certa forma que isso seria até benéfico em termos de precisão. Isso na teoria, talvez na pratica seja diferente. Como estou comprando outro cano para a AT, talvez eu faça esse teste pra ver o que acontece. Abraço Editado Julho 25, 2012 por Diogo M Citar ''A ciência se aprende, mas a criatividade é nata''. by Diogo M Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
horvath Postado Julho 25, 2012 Share Postado Julho 25, 2012 diogo levando em conta que testando chumbos com diâmetros diferentes em 0,3% causam diferenças de precisão... 4% pode ser horrível... se aumentar não vai ter chumbo que vede o cano... se diminuir não vai ter chumbo que entre no cano. Fora o risco de entortar o cano durante a tempera... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Diogo M Postado Julho 26, 2012 Share Postado Julho 26, 2012 Então, entortar ele é o meu maior medo, apesar dele já ser meio torto...hehe Depois que instalar outro cano e se ele ficar melhor do que este, vou arriscar experimentar neste pra ver o que acontece. Citar ''A ciência se aprende, mas a criatividade é nata''. by Diogo M Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
rafadepc Postado Dezembro 7, 2012 Share Postado Dezembro 7, 2012 Krai essa poha tah ficanu séria, merece pontin!! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mario C Ventura Postado Outubro 9, 2013 Share Postado Outubro 9, 2013 Se me permitem um palpite, sobre temperas, existe um processo mas ai complica que é a cementação. Muito usado em engrenagens que exige esforço e não quebrem com o uso ou fadiga. Quanto mais duro o aço, mais quebradiço se torna. A cementação contorna isso, deixando o meio ou interior do aço mole tipo 1000.50 mas sua superfície extremamente dura devido a tempera por cementação. Até pensei, fosse o caso do cano de algumas armas. Nos casos de engrenagens que sofrem muito esforço, esse processo é utilizado de forma que, entre aspas, a maleabilidade (aço mais mole) interna não permita a trinca ou quebra da engrenagem e a superfície extremamente dura aguente o tranco. Outro ponto a considerar é que esse processo leva em consideração microns na medida da peça, não mudando nada seu tamanho ou dimensão. Ou o projeto já e feito considerando o processo todo. Como o processo é industrial, não sei a viabilidade de produzir um cano assim. Mas que é possível isso é. Citar Regra básica dos governos. Se tá difícil... Vamos "regulamentar" Se tá fácil, vamos complicar. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
PauloMC Postado Outubro 16, 2015 Share Postado Outubro 16, 2015 Onde encontrar esse livro?? D: Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
celtiberian Postado Dezembro 30, 2015 Share Postado Dezembro 30, 2015 Tenho pensado numa 2a. edição, mas tenho que encontrar uma maneira de viabilizar, quem sabe por meio eletrônico. Impressão custa muito caro e se não tiver patrocinador, não dá. Parte do problema vem da falta de hábito de leitura pela maior parte da população. Abraço, Nelson. Sugiro fazer em e-book pelo programa de escritores independentes da Amazon. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
GBJ Postado Dezembro 31, 2015 Share Postado Dezembro 31, 2015 Obrigado por compartilhar o conhecimento! Uma dúvida: qual é o critério para definir a categoria da arma em relação à potência (baixa ou alta). Digo, a partir de quantos Joules a arma passa a ser considerada de alta potência? Citar HW 77 K 4.5 FAC Original Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
R_Fritz Postado Dezembro 31, 2015 Share Postado Dezembro 31, 2015 Obrigado por compartilhar o conhecimento! Uma dúvida: qual é o critério para definir a categoria da arma em relação à potência (baixa ou alta). Digo, a partir de quantos Joules a arma passa a ser considerada de alta potência? O mestre Alberto sabe melhor, mas as Magnuns eu sei que são as acima de 23J se não me engano. Citar "Carabinas de ar... calibradas, descalibradas, diversas e até inutilizadas." "Estilingue - Calibres diversos, pedrinha, pedra, pedregulho, tijolo, pedra grande pra car... adaptado para aceitar pedra de barro Lead Free" "Tubos de esferográficas com tufos da papel, atiradeira de mamona com cano e balão de festa etc" Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Edgar Minarello Postado Dezembro 31, 2015 Share Postado Dezembro 31, 2015 Obrigado por compartilhar o conhecimento! Uma dúvida: qual é o critério para definir a categoria da arma em relação à potência (baixa ou alta). Digo, a partir de quantos Joules a arma passa a ser considerada de alta potência? Há um post do próprio Nelson sobre a mudança com a nova classificação; http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/7276-nova-classificacao-de-potencia/?hl=%2Bpotencia+%2Bdas Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
GBJ Postado Dezembro 31, 2015 Share Postado Dezembro 31, 2015 Obrigado, Edgar. Citar HW 77 K 4.5 FAC Original Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Zarcano Postado Janeiro 1, 2016 Share Postado Janeiro 1, 2016 Nelson, muito obrigado é sempre um prazer aprender com você. Citar A sua hipocrisia é o alimento diário do seu espírito??? Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
mauriney Postado Novembro 7, 2022 Share Postado Novembro 7, 2022 10 anos depois! Lendo este artigo, muito interessante. Sempre fui fã do Nelson e o conheço pessoalmente aqui na AASGP em São José dos Campos - SP Parabéns por compartilhar seus conhecimentos conosco. Citar NO DRUGS, MORE SPORTS Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
PadreSanto93 Postado Março 3 Share Postado Março 3 Obrigado por compartilhar seu conhecimento sobre raiamento e a influência do spin na estabilidade do projétil em armas de pressão. É interessante ver como esses detalhes técnicos podem afetar a precisão do tiro, especialmente em diferentes potências e calibres. É importante considerar esses aspectos ao escolher uma arma e ajustar sua configuração para obter os melhores resultados. Se você tiver mais informações ou insights sobre esse tema, fique à vontade para compartilhar. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
BigBrain91 Postado Março 3 Share Postado Março 3 Claro! Em resumo, o giro do projétil (spin) é crucial para sua estabilidade em voo. Em armas de baixa potência, um spin rápido pode dispersar os tiros em longas distâncias. Já em armas de alta potência, o spin rápido é compensado pela velocidade do projétil, mantendo-o estável. O calibre também é importante, com calibres menores sendo mais adequados para baixas potências e calibres maiores para altas potências. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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