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Como fazer manutenção vedação pino da válvula corpo do cilindro Pardini K2 1053/A11


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Existem muitas questões em torno do assunto deste tópico e a que acredito ser a principal é o fato do cilindro ter sido fabricado em 2006 com validade prevista pelo fabricante para ser utilizado com segurança até 2016, ou melhor, após dez anos, sem previsão de manutenção, reparo ou mesmo reteste deve retornar ao fabricante ou não mais ser utilizado.

O cilindro em questão já tem seus 16 anos de idade e o que ouço dizer por ai é que basta um fazer reteste, encher com a pressão máxima prevista de 250 BAR e se não explodir na sua cara quer dizer que pode usar com tranquilidade. Será mesmo?

Enchi com 50 BAR e pegou pressão normal, bastou empurrar o pino da válvula para esvaziar, enchi mais uma vez com 100 BAR e o ar ficou escapando pelo pino da válvula, numa terceira enchida fui até 150 BAR e o vazamento continuou, a partir dai em qualquer pressão passou a vazar.

Imaginei que bastaria limpar o ponto de vedação do pino para eliminar o vazamento mas, o meu real interesse está em observar a tecnologia mencionada no manual aonde um indicador de três traços na extremidade do cilindro mostraria se a carga estaria completa, pela metade ou vazia, ocorre que este indicador não se move, mostra cheio 100% mesmo com o cilindro vazio.

Tomei a decisão de desmontar e tentar entender como esse indicativo funciona na prática, não encontrei nenhuma ferramenta própria no mercado que coincidisse nas medidas, apesar de que em fotografias deve ser algo semelhante a isto:

ferramentacilindro.jpg.f1f517504d358deda8cf9ee64c9002e1.jpg

Que encaixaria nos furos das extremidades do cilindro:

Cilindro.jpg.d74eaade9827ec6c4dccff25ca20c717.jpg

Aliás este aqui já está bem marcado ou detonado e já deve ter passado por alguma manutenção ou pelo menos tentativa de abertura. Fiz um gabarito colocando uma folha de papel e furando com a ponta da caneta em cima dos orifícios e constatei que tem as mesmas medidas em ambas as extremidades do cilindro, tanto do lado do indicador como do lado da válvula, então resolvi fazer uma loteria, de um lado eu fixei dois pregos de aço numa morsa:

morsa.jpg.1be86f87d73e51a7f243800a20298f40.jpg

Na outra extremidade eu fixei dois pregos de ferro numa madeira e tentei girar para ver qual lado do cilindro iria ceder primeiro, aconteceu que tanto a madeira quanto o ferro dos pregos cederam primeiro:

morsa2.jpg.2c550465e32e2de369ea9671eee40862.jpg

Depois eu tentei com um alicate de bico fino também sem êxito, apenas ao tentar uma alavanca com o braço e corpo usando toda a força que tenho é que consegui ouvir um estalo e começar a virar a rosca. Por comparação, eu não consigo soltar um parafuso de roda de carro só no braço, tenho que usar o pé com o peso do corpo para ouvir o mesmo estalo e soltar a rosca.

Finalmente vencida a rosca, cheguei no interior da válvula:

1053-1.thumb.jpg.3195414b8d51652a31db2c8e29e143ef.jpg

Mais especificamente na peça 1053-1 a qual não está na lista de peças, lista esta que nomeia apenas a 1053-10 ou 1053/A11 Cylinder Body Valve Air que em português deve ser a válvula do corpo do cilindro e para esta peça 1053-1 eu dou o nome de pino vedação da válvula do cilindro que se encontrava exatamente assim:

1desmontada.jpg.6120d28d1ffbdb06c9e681482d23dc0e.jpg

1c.jpg.a8b7c1c5551bc57cc386187130159387.jpg

1adesmontada.jpg.e8141c73ea7068e53e8d5cd845204c0d.jpg

Essa vedação mais clara eu pensei que era apenas graxa ressecada e ao limpar e olhar mais atentamente vi que era uma espécie de plástico ou nylon bem ressecado, praticamente esfarelando, explorei com uma agulha bem fina porque mesmo depois de limpo não dava vedação:

3limpando.jpg.d399f1ac779f65cc245d0b571d44aaf8.jpg

4Agulha.jpg.0272d98eb1b4997eed06189fa0c9488e.jpg

E pude notar que existe um vão de encaixe:

5limpo.jpg.0f0dd06c88957a99b79963c70e2c1d5b.jpg

Fiz até um esquema ou desenho do que acho como deveria ser, a vedação em vermelho, o pino em azul e a carcaça ou corpo da válvula em preto:

esquema.jpg.9e901f372a7ecabbd9a8d745617f2fea.jpg

O número 1 indicado em verde é o que imagino ser a área de vedação e o número 2 indicado em amarelo é o que imagino ser a junção de duas peças ou duas metades através de rosca ou de encaixe, como comparação ao drill abaixo:

broca.jpg.bc22e44c69352d316fffc1d4b9a3f3ee.jpg

A bucha de fibra seria o equivalente ao pino mais grosso. Isto é uma suposição já que não existe referência a esta peça desmontada na internet, nem mesmo à sua vedação:

aneis.jpg.1aa1c1b0def75b291f1fa8ead0c2a2cc.jpg

O kit de anéis encontrado à venda não tem nada com o número 1053-1.

Tudo leva à crer que o defeito desta vedação é que condena o cilindro, sem possibilidade de reparo, exceto é claro se encontrar algo que possa substituir:

PinoPneu.jpg.03610e072b80bc6e7d0f625bc4a8bde4.jpg

Algo parecido com a vedação utilizada em pinos de válvulas de pneus ou câmaras, como acima a azul, a transparente ou a vermelha. Também por comparação segue o pino ao lado de uma escala de paquímetro:

pinovalvula.jpg.3fcc02a32716859f8a626b27743a4042.jpg

E por fim, junto ao menor anel de borracha que encontrei:

anelveda.jpg.12b3f08cfb74b57fd67079bddab87005.jpg

Que eventualmente até sirva ou não de maneira improvisada, o problema é que vai deixar o pino mais para dentro e talvez esta borracha não aguente os 250 BAR.

O outro ponto de contato ou o ponto de vedação da parte da carcaça parece estar bem:

2pordentro.jpg.c59757daee121db1ebdd54852b6c9fa0.jpg

Alguém conhece esta vedação? Ou coisa parecida? Qualquer sugestão é bem vinda.

Editado por Pincipi
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Forcei o pino até conseguir soltar a rosca:

1.jpg.a5e61743d7e749995a951c80acc42215.jpg

Acabei empenando ou desalinhando, voltei ao centro o máximo que consegui e coloquei a borrachinha que tenho aqui, ficou assim:

2.jpg.b3297a0f3a013b0f5999c22b75427f9e.jpg

Destaquei em vermelho o ponto aonde o pino encosta na carcaça, metal com metal. A borracha que coloquei não entra em contato com o metal. O perfil dela não deve ser redondo, tem que ser em "L" para dar a vedação.

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Abri o outro cilindro ou o de reserva que estava em bem melhor estado, sem marcas de tentativa de desmontagem, inclusive notei uma diferença no interior dele, completamente seco e limpo ao contrário do outro cilindro que tinha uma camada fina de graxa com várias partículas de poeira avermelhada grudadas.

Eu já desmontei algumas lunetas e observei que no interior delas também tinha uma fina camada de graxa com algumas partículas de poeira grudadas mas, nunca vi avermelhadas ou amarronzadas com um tom próximo de ferrugem ou de terra vermelha então, por conclusão lógica o cilindro que não tinha marcas e arranhões característicos de abertura ou de manutenção, não havia sido aberto antes e estava com o seu interior limpo, já o cilindro com marcas deve ter sido aberto e passaram uma fina camada de graxa por dentro e muito provavelmente a poeira vermelha seja resíduo de terra que estava no ar ou então limalhas de ferro enferrujadas. Pura especulação.

Outra diferença bem perceptível é a ausência de marcas entre o pino e a carcaça, no primeiro cilindro aberto as marcas de impacto entre o pino e a carcaça estavam bem visíveis, já no segundo cilindro não existiam.

A vedação do pino estava exatamente assim:

1.jpg.f250f3000d6181f369f7454070fbfe08.jpg

Parte dela ainda intacta e a outra parte esfarelando igual a vedação do primeiro pino.

Após passar um pano ficou assim:

2.jpg.5ab8a1d00c9ef77792bf6f949d85e699.jpg

Agora sim deu para se ter uma ideia de como deve ser a vedação original:

3.jpg.9b3734cb4c32364169abcba5018022ea.jpg

Desta vez tomei extremo cuidado e consegui remover a junção sem empenar o pino. Abaixo a parte de dentro da vedação após sair usando uma ponta de agulha

4.jpg.2b1f60ac5756525f72b3fcb83a3a0a94.jpg

E abaixo uma visão lateral:

5.jpg.7751a3647042aac989a0b8be50a8516d.jpg

E por fim mais uma vista do conjunto:

6.jpg.7df84d538ba2665b867516f4341d9feb.jpg

Desta forma consegui obter ou ter uma noção das dimensões desta vedação, agora quanto ao material, imagino que seja nylon branco que amarelou com o passar dos anos.

Já testei vários materiais, inclusive um pedaço de tubo de borracha no lugar dela, o maior problema está em fazer um corte bem preciso e consegui vedação até os 150 BAR:

veda.jpg.b3c55d4ca3378ec804e9b4800dd67511.jpg

Aviso e alerta importantíssimo; se a sua mulher encontrar camisinha em suas coisas, ela nunca vai acreditar que estava usando apenas para medir vazamento.

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2 horas atrás, Pincipi disse:

Aviso e alerta importantíssimo; se a sua mulher encontrar camisinha em suas coisas, ela nunca vai acreditar que estava usando apenas para medir vazamento.

kkkkkkkk.... ri muito agora! Se der, essa semana irei até o armeiro para ver aquela bucha.

  • +1 1

Norica Dragon 5,5mm GR 50Kg.

Rossi Dione 4G 5,5mm GR 55Kg.

Cometa 220 4,5mm GR 45Kg. (vendida)

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Usando a imaginação para tentar adivinhar como seria originalmente a vedação eu fiz um desenho com um esboço inicial da visão em corte e em ângulos:

1.jpg.5562e1f0f3cd9a7c5491b884255e8b38.jpg

E tendo a peça usinada, pronta e encaixada eu partiria para o assentamento dela de forma a dar a vedação. seria algo como mostrado abaixo:

2.thumb.jpg.51d9218ac354464805dbbaa2122d7fcb.jpg

No caso encaixei um recorte de mangueira transparente de aquário e assim fica bem claro como imagino que deve ocorrer a vedação:

Vi na internet o método de pancada como forma de assentamento da vedação.

Veja bem, é apenas como imagino que deveria ser, pode ser que na usinagem já seja feito um ângulo no encaixe. Afinal de contas eu ainda não consegui ver se o local de assentamento da vedação é reto a 90 graus:

reto.jpg.f74e4d6f1433edded90ad4b7376a1b4b.jpg

Ou se tem alguma angulação, como por exemplo o mesmo ângulo de uma broca:

angulo.jpg.7c827dce89edea8490868bbef3451a9f.jpg

Fuçando na net por arruelas de vedação achei algumas imagens de arruelas usadas nos manômetros de bomba de pcp que parecem muito com o que procuro e cheguei na seguinte peça:

3.jpg.a48e53072b33b89aec0b1f93aa69b788.jpg

Muito parecida com o que procuro e provavelmente possa ser usinada nas medidas que quero e por pensar em usinar, porque não usinar o pino inteiro em nylon?

Ai, neste caso, eu imagino uma sucessão de erros ou problemas, tipo o pino quebrar e a sua parte fina sair voando igual a um projétil disparado mas, considerando a peça desmontada:

pino.jpg.546a072d6d27e6a773d2e31a75eeb83f.jpg

Apenas o pino solto não consegue sair voando por causa do ressalto, entretanto, a parte destacada em vermelho pode ser usinada toda ela em Nylon, branco, preto ou bege, tanto faz, hoje em dia são adicionados materiais no nylon conforme a vontade do cliente e a cor não significa mais se é um nylon 6.0 branco ou preto ou 6.6 bege.

Esta peça em questão poderia até mesmo ser feita em PU, a duração ou resistência do material teria que ser testada ao longo do tempo.

Também vi um outro anúncio:

4.jpg.aa7d92efa0e4d18bca816f07a614940e.jpg

Este outro formato de peça visualmente segue quase o mesmo pensamento que tenho, poderia substituir ao mesmo tempo tanto a vedação como a parte mais larga do conjunto em questão.

Existem coisas a se considerar, de um lado do pino vai ter uma mola empurrando. No centro ou ponto de vedação vai ter os 250 BAR tentando passar. A válvula fica sempre fechada com o cilindro em repouso e fora da arma, tanto faz ter ou não pressão interna, a mola fica empurrando a válvula. quando a pressão da recarga entra, força o pino da válvula para dentro deixando o ar entrar mas, não deixa o ar sair por conta da mola empurrar a válvula. Ocorre que ao rosquear o cilindro na arma, o pino é levemente empurrado para dentro da válvula, permitindo a passagem do ar para o conjunto da arma e assim permanece enquanto o cilindro estiver rosqueado na arma, ou seja, a válvula permanece sempre aberta. Ao desrosquear o cilindro, a válvula volta a fechar, tendo pressão ou não.

Esta válvula tem três momentos básicos;

1- momento totalmente aberto (cilindro conectado na arma);

2-momento totalmente fechado (cilindro desconectado da arma);

3-momento alternado, ou abrindo e fechando de forma intermitente conforme o ar da recarga é inserido no cilindro.

Esta seria a minha suposição do raciocínio lógico de como o sistema funciona. Pode ser que eu esteja enganado e não seja bem assim.

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Observando mais a fundo e usando vários materiais consegui chegar à conclusão de que a parede de vedação do corpo da válvula tem um ângulo de corte muito semelhante ao de uma broca comum, em ambos os lados do furo, sendo que do lado que fica para fora do cilindro é possível visualizar a angulação.

Com base nesta definição, eu imaginei um novo perfil para o material da vedação, como sendo tipo uma roldana ou vedação de panela de pressão elétrica:

roldana.jpg.25605093e5aad1d4b6a28faa5762d253.jpg

Só que virada do avesso, assim seria o esquema da vedação em corte:

Novoesquema.jpg.08be5afa0fbd6715c3f0e6cec217544e.jpg

Conforme o desenho, seria a parte em vermelho e o material seria também semelhante ao usado nas panelas de pressão, com alguma flexibilidade e muita resistência ao esmagamento.

Fiz alguns testes com um simples oring, como na foto dele bem mais acima encaixado no pino, também usei uma borracha de eletrônica ocupando o espaço igual a vedação original e em ambos os casos deu travamento do pino, ou em outras palavras, conseguiu vedar o ar na posição de descanso e ainda não deu vazamento até uns 200 BAR mas, quando rosqueia na arma, não ocorre a liberação do ar, ele permanece preso ao interior do cilindro. O ar só sai apertando o pino, ou melhor, usando um outro pino e batendo com um martelo, igual ocorre com uma disparadora. Contei até por volta de umas cem marteladas antes de perder a conta e depois de mais algum tempo martelando consegui diminuir a pressão a ponto de empurrar o pino com a força da mão e todo o ar esvaziar. Não encontrei à venda uma ferramenta própria para esvaziar o ar como por exemplo vem na pistola PCP KWC P45:

fillprobe.jpg.1613034479909fe96317b61af10f3ffa.jpg

A peça da direita é o fillprobe da Pardini a do meio é o da P45 e a da esquerda é a ferramenta desta, note o detalhe do pino no lugar do furo de passagem do ar, basta ir rosqueando a peça que vai empurrando o pino da válvula e assim com certa segurança pode regular a vazão do ar sem correr riscos. Porque será que nas pistolas Pardini não vem esta peça? Pela lógica quando se rosqueia o cilindro na arma, em determinado ponto ocorre uma vazão de ar e se parar de rosquear exatamente neste ponto, o ar fica escapando entre a junção do cilindro e a arma, não sendo necessário existir tal peça. (Corrigindo, é que posteriormente achei no manual a peça 1063/A Ayr Cilinder Discharging Device a qual seria a ferramenta própria de descarga e estou bolando fazer um pino para encaixar no plug de carga para servir como ferramenta de descarga). Só que ai entra um cara nascido no Brasil que não estudou engenharia e enfia uma anel de borracha num cilindro com a vedação estragada esperando que funcione perfeitamente.

Investigando mais a fundo do porque a vedação flexível não funciona como o esperado eu fiz algumas medições, tipo o tamanho do curso da mola, com ela fora do sistema, entre totalmente descomprimida (2,4 mm) e totalmente comprimida (1,1 mm) deu 1,3 mm de curso máximo. acontece que ao ser instalada no sistema ela já entra parcialmente comprimida. Em novas medições com o pino batendo à seco sem vedação dentro da válvula, achei a diferença de 0,6 a 0,7 mm entre a posição de descanso (entre 13 e 13,1 mm) e a posição encaixada na arma (entre 13,7 e 13,8 mm).

Repeti a mesma medição desta vez com o anel de oring e depois com a borracha encaixada, no primeiro não deu diferença nas medidas e no segundo deu uma diferença entre 0,0 e 0,1 mm o que não se mostrou o suficiente para o ar passar.

A grosso modo se este espaço de trabalho para o ar conseguir passar ou não fica na casa de cerca de meio milímetro ou menos então, não tem como usar um material flexível na vedação e necessariamente tem que ser algo duro com pouca flexibilidade para que ocorra  a abertura.

Eu já comprei uns retalhos de tarugo de cor branca e um outro preto, ambos com a definição de Nylon 6.0 e ainda estou tentando aprender como tornear, cortar, desbastar ou moldar. Minha ideia inicial seria usar pino vazador de couro nas medidas de 4 de 5 e de 6 mm, obtendo assim três micro tarugos e prender eles na cabeça de uma furadeira, igual se prende uma broca e a partir dai ir tentando tornear e furar igual se faz com um torno mecânico, a não ser que encontre alguém que faça o serviço sem cobrar muito caro.

Editado por Pincipi
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  • 4 weeks later...

Após quebrar alguns vazadores de aço tentando fabricar a vedação passei a usar um micro torno que faz parte do kit educacional 9 em 1, ou melhor com a configuração de micro torno do kit eu fui tentando, fracassando e aprendendo a usar, tentando diminuir a largura do tarugo de 35 mm:

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Até conseguir afinar e chegar nos 6mm:

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Lembrando que não adianta prender o tarugo direto na peça que tem as castanhas de prender, inevitavelmente não consigo obter alinhamento e nem evitar que o tarugo se desprenda. Tem que usar de um lado a peça de prender madeira e do outro lado a peça com o rolimã. Marcando antes o centro com a ferramenta de marcar centro e fazendo um pequeno furo de 1 mm para encaixar as pontas.

A ferramenta de corte deve estar diferente de como aparece acima, deve estar em ângulo de 45 graus para poder cortar melhor e só no final usei a 90 graus para dar acabamento fino e chegar na peça mostrada abaixo:

2.jpg.6a39df0a9a884698d959e7b3e1b2b4dc.jpg

Na sequência fiz um furo de 1 mm para encaixar o pino de metal:

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Com ele encaixado até o fim eu esmaguei um pouco no torno de bancada, o suficiente para marcar o nylon e vir com outra broca mais grossa e girando com a mão desbastar um pouco a área marcada e repeti esta sequência umas três vezes até o pino afundar cerca de um milímetro no nylon, ai eu tirei o pino e lixei o ponto de vedação para ficar o mais liso possível, com a lixa de menor gramatura que tenho, remontei e prendi o conjunto no mini torno desta vez para marcar o ponto de corte:

4.jpg.bf0afa1043cb5e5a6e5778b7dc0ccb97.jpg

Depois eu terminei de cortar com uma serra e cheguei no seguinte formato, pronto para fazer o assentamento:

6.jpg.0460e77ae8bbf0b3e97a99cbc90ae7a2.jpg

Encaixei o pino montado com a nova vedação dentro da válvula e introduzi uma haste de metal de 6 mm, mais especificamente um rolo parte de um toner de impressora, então fui batendo com um cubo de nylon 15X15X15 mm, batendo retirando o pino e olhando, no final de 40 marteladas chegou no ponto de assentamento ou ajuste que eu acredito ser o mais parecido com o original:

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Com a vedação em cerca de meio milímetro, finalmente cheguei no fim do trabalho:

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Que apesar de ter se expandido lateralmente, manteve a passagem de ar com uma funcionalidade dentro dos padrões exigidos por esta arma.

Na realidade os trabalhos apenas começaram agora, pois pelos próximos dez anos vou monitorar o comportamento do nylon 6.0 e ainda pretendo fazer outra vedação para o cilindro 2 utilizando um tarugo de poliuretano, fazendo comparações sobre qual material seria o melhor indicado.

Muitos testes precisam serem feitos até poder se afirmar que esta gambiarra se trata de uma solução definitiva e ainda tem o problema das vedações da pistola K2 que também se deterioraram, assunto de outro post. Por enquanto acumulo 60 dias de trabalho de observações, tentativas e erros.

 

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  • 2 weeks later...

Chegou o tarugo de poliuretano 15X300mm (diâmetro 15mm e comprimento 30cm), custou R$ 37,00 por três unidades incluindo o frete, um na cor preta outro na cor vermelha e o último na cor verde claro, o vendedor disse que todos eles tem a mesma dureza de 90 Shore e numa comparação rústica inclinando ou dobrando os tarugos, deu para notar claramente que o preto se dobra muito pouco, o vermelho se dobra mais e o verde se dobra bastante, então, na minha imaginação o verde é o mais flexível ou o de menor dureza.

Decidi iniciar os testes com o verde, em temperatura ambiente, sem refrigerar previamente o tarugo, cortei com uma serra a fatia de 4 mm:

1.jpg.c755df37ab9399e877d8306fb5c85e03.jpg

Ficaram marcas evidentes dos dentes da serra, ai parti para a lixa grossa, dei uma desbastada e fui na lixa média até dar o acabamento com a lixa fina, molhada com água e sabão:

2.jpg.a49f5a91922a2304570d24ceaaf9ccd4.jpg

Não consegui um acabamento liso e plano como se consegue com metal ou o Nylon 6.0, só consegui algo enrugado, o próximo passo foi tentar furar manualmente com um vazador de couro 5,5 mm:

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No caso do Nylon 6.0 acabou quebrando o vazador de aço e no caso do poliuretano, com a força da mão só consigo marcar a circunferência e com marteladas o PU não cede, mantém sua resistência mas, com o vazador preso a uma furadeira, basta dar um leve toque que a rotação faz o trabalho:

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Saíram bem desalinhados e nas medidas aproximadas para o encaixe:

5.jpg.9bafdf9314d1a746646d5533a58ee287.jpg

Tentei furar no centro, na base do olhômetro, acontece que a broca sempre corre lateralmente, na hora de desbastar o material, ele só cede quando esquenta e derrete:

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Encaixando no pino dá para girar ele e desbastar as laterais numa lixa até nivelar as diferenças:

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Agora sim cortei a parte excedente com um estilete:

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A resistência do PU quando está em pequenas proporções é bem menor mas, ainda mantém sua flexibilidade:

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Encaixado na sua posição ficou assim, como acima e abaixo:

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Tentei fazer o cavado de encaixe com broca e não teve jeito, a flexibilidade não permite o corte ou desbaste, só consegui usando uma broca de ponta redonda:

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Agora sim cheguei aonde queria, no momento em que se rosqueia o conjunto, parte do poliuretano fica para fora, do jeito que acredito ser o suficiente para proporcionar a vedação:

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Então, passei para a parte de fazer o assentamento, igual fiz com o nylon 6.0 pesando que iria obter um formato de ajuste perfeito para a vedação da válvula, acontece que a flexibilidade do material prevaleceu mesmo após 400 marteladas, permaneceu assim:

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Sem qualquer mudança no aspecto, tanto interna como externamente:

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E me deixei levar por um preconceito ou julgamento prévio, passando a acreditar que o Nylon 6.0 é o material perfeito para a vedação enquanto que o poliuretano não é adequado, julgamento à parte ou não, não cabe a mim dar a martelada final, não neste momento, pois ainda falta testar na prática como os dois materiais se comportam.

Montei o cilindro e para minha surpresa, funcionou dentro dos padrões de uso da arma, eu pensava que iria ocorrer a mesma coisa que ocorreu com a borracha, que a dilatação impediria a passagem do ar no momento de rosquear o cilindro na arma.

Por enquanto os testes se limitaram aos 50 BAR, ainda pretendo ir testando gradualmente 100, 150 e 200 BAR para ver se ocorre algum problema. Minha aposta é que a flexibilidade do poliuretano vai permitir um esmagamento e corte do material com uma consequente vazão de ar ou perda de vedação.

Não vejo mais nada a ser feito a não ser ir usando e monitorando pelos próximos dez anos.

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Fiz alguns testes de 50, 100 e até os 150 BAR, simplesmente dando carga com uma bomba manual e depois rosqueando o cilindro na arma, ocorre que há algum defeito na Pardini que provoca o vazamento de ar pelo cano, nestes testes iniciais pude notar que o cilindro 1 com o Nylon 6.0 tem uma vazão de ar muito grande, basta rosquear um pouco para que o ar saia fazendo muito barulho de pressão e muito rapidamente, já no caso do cilindro 2 com o PU, a vazão de ar é bem menor, muito mais lenta e silenciosa como espetar uma agulha num pneu de carro, leva muito mais tempo para esvaziar o cilindro.

Ai foi que pude observar como funciona a indicação do nível de pressão dos cilindros:

4.jpg.04ebebc3b6f8cbe7c01b89d94ad410ba.jpg

Na realidade a peça 1053/A20 se movimenta para fora conforme a pressão e leva consigo a peça 1053/A21 a capinha à que está a esquerda a qual fica presa pelo parafuso 1053/A22 e desta forma se pode ter uma noção da pressão pela quantidade de riscos aparecendo. Quando se tem pouca pressão, a mola 1053/A17 empurra para dentro e quando se tem pressão, empurra para fora. Era o que eu imaginava o que acontecia mas, não tinha como observar antes por conta do defeito na vedação do cilindro.

Ainda não sei interpretar qual seria a diferença prática de maior ou menor vazão de ar e imagino que a falta de flexibilidade do Nylon permite uma passagem de um volume maior de ar enquanto que a flexibilidade do PU restringe bastante a passagem do ar.

De qualquer forma tive que intervir também na vedação da arma para poder realizar maiores testes e comecei removendo a peça 1057A:

1.jpg.9f013eb11aab7463f4f78f6ed014c395.jpg

Prendi o corpo na morsa e usei um alicate para girar a válvula, assim que ela saiu pude ver no interior várias partes de que seria o resto da vedação 1007:

2.jpg.cf4f83b4767ea83a179f615fe32093c3.jpg

Ela se encaixa na peça 1006 ou válvula disparadora:

3.jpg.c69437e04953333fd1c99d94ce790b3d.jpg

Eu apenas coloquei um anel de borracha (Wraft R1) no lugar da vedação quebrada e ao remontar tudo o ar passou a vazar pela vedação 1017:

5.jpg.31a269e5b4281d3a8ddfd9366f84dbca.jpg

Em destaque no quadrado vermelho a qual substitui por outro anel (Wraft R14). Para se chegar nesta parte tem que utilizar o princípio do martelo de inércia, basta bater o corpo da válvula 1057A numa mesa, com a parte da boca maior voltada para baixo que o conjunto de molas prato se desencaixa, muita atenção para este movimento de modo a não se perder a sequência de montagem que é igual a que aparece no manual do fabricante porém, no meu caso tem três arruelas bem finas que não são mostradas nem nomeadas:

6.jpg.895ba1cc8bf2547aa83f0f15602ee749.jpg

No destaque acima em vermelho, elas ficam entre as peças 1057/A4 e 1057/A7, aproveitando o anel menor acima é o 1057/A5 e o maior é o 1057/A3 ambos parecem estar bons e não foram mexidos.

Talvez o leitor esteja se perguntando o que tem a ver a vedação 1007 e o conjunto da 1057 com a vedação em questão 1053-1? Veja bem, no meu entendimento todas elas trabalham em conjunto ao mesmo tempo e a falha de qualquer uma delas faz o sistema não funcionar como deveria.

Tentando explicar melhor, considerando que tudo funciona normalmente e que todas as vedações são originais de fábrica, ao se rosquear o cilindro a pressão deste entra na arma e a pressuriza, caso o cilindro seja removido a arma se mantém pressurizada e ainda dá para realizar um disparo acionando o gatilho.

Este sistema pressurizado dentro da arma possibilita a saída de ar por quatro pontos:

1- Por onde entrou, ou seja a junção do cilindro com a peça 1062;

2-Pelo orifício ou válvula de escape/segurança localizada na lateral da peça 1057/A8;

3-Pela válvula disparadora e

4-Pela vedação 1017.

Ainda não conheço suficientemente o comportamento da arma para poder se associar tal vazamento a tal peça, o que sei até agora é que estava inicialmente vazando ar pela válvula disparadora e realizei a substituição da vedação original por uma não original a qual não sei se vai ter ou não o mesmo comportamento da original, certo? Segura este pensamento e o some ao segundo vazamento que identifiquei depois na vedação 1017 que também foi substituída e igualmente não sei se influencia ou não no correto comportamento da arma.

Pelo que observei nas fotografias do kit de reparo à venda na internet, o anel (1007) da disparadora é de cor amarelada ou alaranjada, característica distintiva utilizada por anéis de Viton e no meu caso coloquei um anel preto provavelmente vitrílico, ou seja, de propriedades diferentes das especificadas pelo fabricante. Já no caso do outro anel (1017) de cor preta eu usei na reposição um outro anel preto e muito provavelmente tenha as mesmas características técnicas recomendadas pelo fabricante.

Em suma, a análise de qual material seria melhor para a vedação 1053-1, nylon ou poliuretano pode ser prejudicada porque outras demais vedações que trabalham em conjunto também foram modificadas, cada caso é um caso e este é o meu caso, então, o que pode se mostrar melhor para mim, pode não ser o melhor para o seu caso. Sacou?

Tendo superado este impasse, finalmente consegui realizar vários disparos em sequência sem usar chumbo, apenas observando e tentando ouvir o som do ar, numa grosseira interpretação eu pude notar uma consistência de som no cilindro 1 com nylon, já no cilindro 2 com PU o som tem variações, em alguns disparos o barulho é menor ou chocho, já em outros chega a vibrar os tímpanos.

Eu também passei por outra série de problemas relativos a não armar o sistema de gatilho que em resumo se resolveram ao desempenar e alinhar a alavanca de armar, peça 1012.

Agora sim com relativa estabilidade no funcionamento parti para os testes práticos com chumbo Bullet:

Alvo.jpg.1df5d556f7e5ae402815ff4b50d6f869.jpg

Os disparos marcados com um número de 1 a 12 correspondem ao cilindro 1 com nylon enquanto que os demais são utilizando o cilindro 2 com PU, todos eles com a visada no mesmo ponto, no centro do alvo no meio da página.

Pelo que entendi, os disparos com o nylon ficaram muito mais agrupados numa mesma altura, enquanto que os disparos com PU se espalharam em diversas alturas diferentes, a variante culpa do atirador deve ser minimizada no caso por conta do uso de apoio em saco de areia.

Antes de dar a martelada condenando a utilização de PU ainda se tem que levar em conta mais uma variante ou situação, considerando que a vedação 1053-1 é composta por três partes: base, vedação e haste.

No caso do nylon foi trocada a vedação e a base numa única peça, mantendo-se apenas a haste, já no caso do PU foi trocada apenas a vedação, se mantendo a haste e a base.

Resta por igualdade de condições e de meios, fazer uma peça de PU nos mesmo termos da peça de nylon, já que não tem como fazer uma peça de nylon nos mesmos termos da peça de PU.

Não é fácil lidar com o desconhecido, parece que o único jeito é continuar na tentativa erro e acerto e por falar em erros e acertos, vale bem o aviso para não disparar até o cilindro descarregar por completo porque sem pressão a rosca cede e na hora de desrosquear, a válvula do cilindro fica presa na válvula da arma:

7.jpg.1b6f37b05abc2edd1cdbde9c473eb20e.jpg

E fica muito bem presa, não adianta apenas por um alicate na válvula do cilindro e girar, tem que travar a válvula da arma porque senão ela gira junto.

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Fiz mais alguns testes apenas com o cilindro 2 com PU, com chumbinhos Snyper que agruparam, marcados em vermelho e com Pardal que se espalharam marcados em azul:

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Não entendo porque o Snyper agrupou bem, mesmo eu tendo observado nitidamente que alguns disparos tiveram menor barulho que os outros. Um dos chumbinhos Pardal nem conseguiu atravessar o papelão. Quando dizem que a arma é que escolhe o chumbinho é literalmente isto mesmo, neste caso veremos como vai ser a escolha da arma com nylon e com PU.

Na parte de autonomia de disparos, com 180 BAR fez 351 disparos até esvaziar por completo. Não medi a autonomia do Nylon.

Então parti para a produção do novo vedante em poliuretano, nos mesmos termos ou dimensões do nylon:

Partindo pelo tarugo vermelho de 15mm, cortei um pedaço de 8 centímetros usando uma serra e na hora de marcar o centro foi um sufoco porque nem caneta nem lápis nem tinta se fixava na peça, acabei fazendo no olhômetro e depois de terminar o trabalho é que tive a ideia de usar um papel como gabarito, bastava fazer um circulo no mesmo diâmetro com um compasso, cortar o papel, colocar em cima e usar o furo do compasso como referência. Com o tarugo encaixado no micro torno eu fui aprendendo aos poucos como o PU se comporta:

1.jpg.24896b60ce5d1286b39b51894cf881f4.jpg

Se posicionar o corte em décimos de milímetros o material não enverga e lentamente vai fatiando, agora se posicionar o corte em quase um milímetro, o PU corta muito bem nas pontas mas, enverga no meio do tarugo, causando vibração e cortes ovalados ou irregulares, neste corte mais profundo ele esquenta muito:

2.jpg.80afc27c873c99ee0d56cb896ec986f5.jpg

Tem a questão de refrigerar o tarugo antes de cortar, eu nem tentei porque esquenta muito rapidamente:

3.jpg.043ba49399666167d71118796cd727db.jpg

Eu fiz a peça grande propositadamente porque quero produzir além da nova vedação um sacador de pino/mola, mais adiante eu mostro:

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Quando cheguei nos 7 mm o tarugo começou a rasgar, ai eu fui alternando entre lixa e a ferramenta de corte:

5.jpg.c63230d60e4eb12200b542cb62fdda7f.jpg

Foi difícil mas, cheguei nos 6 mm com algumas partes medindo 6,2 mm. Posicionei uma lâmina de serra para fazer o vinco de corte:

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Depois eu completei o corte manualmente, fiz o faceamento ou acabamento lateral com lixa fina, igual faz com metal, até ficar bem plano e um pouco enrugado:

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A peça maior é o sacador e a menor vai ser a vedação. Nesta etapa eu cometi um erro fatal que me fez perder a parte que seria a vedação, usei a mesma broca de 1 mm para fazer o furo de encaixe do pino, igual fiz no nylon:

8.jpg.faef04676489657002c0f105962227d2.jpg

No caso do nylon que é mais duro, a rosca do pino encaixa perfeitamente e fica firme, no caso do poliuretano o pino fica com folga e não se prende, o correto no caso do poliuretano é usar uma broca de 0,5 mm de modo que a rosca fique firme.

Segue abaixo a vedação anterior ao lado da nova:

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Após uns 500 disparos a vedação inicial não sofreu qualquer alteração e se manteve integra sem desgaste ou deformação. Notem que na nova vedação eu fiz um corte em ângulo, com o objetivo de deixar a peça mais parecida em formato com a peça feita em nylon, lembrando que o Nylon 6.0 teve que ser assentado na base da pancada para ficar no formato enquanto que o PU é flexível e não aceita assentamento, no caso eu coloquei a peça numa furadeira e com uma lixa eu fui desbastando até conseguir um ângulo parecido.

Primeiro se deve fazer o corte em ângulo para depois fazer o cavado interno, aonde a base do pino se encaixa, se fizer primeiro o cavado, na hora de fazer o corte em ângulo o material se deforma e fica ovalado. Nesta parte do desbaste, com a broca redonda ambos os materiais se comportaram igual.

O poliuretano tem um ponto de corte ou desbaste ideal quando ele se aquece, parece que fica mais rígido e assim o corte ou desbaste fica sem irregularidades entretanto, tem que ter muito cuidado para não exagerar e estragar a peça cortando muito, o macete é cortar um pouco e remover as arestas, cortar de novo e limpar, lentamente, sem pressa, se tentar cortar desbastar igual se faz com aço ou alumínio a peça se deforma porque corta mais uma parte do que a outra, tipo, assim que aquece para o corte, se continuar no embalo a parte aquecida e cortada embola.

Agora com as duas vedações novas em condições parecidas de tamanho e formato vou retomar os testes para tentar definir qual delas seria a melhor indicada.

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Mostrando o saca pino/mola:

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Ele empurra a mola para dentro e ai basta puxar o pino para ele sair sem resistência. Muito prático, embora que uma ferramenta de sacar pino de câmera de ar também consiga exercer a mesma função, a diferença é que vai ser metal com metal e pode arranhar a mola e quem sabe no futuro comece a oxidar, já no caso do saca pino/mola de PU não tem este risco.

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Fiz alguns testes com os dois cilindros em 200 BAR;

Com chumbinho Pardal o cilindro com nylon espalhou bastante num raio de 15 centímetros já com o PU espalhou bem menos num raio de 8 centímetros, e não foi apenas aqui que o PU teve alguma vantagem.

Com chumbinho Snyper ambos agruparam bem só que com o nylon teve dois flayers e com o PU apenas 1.

Com o Bullet também ambos agruparam mas, o com nylon fechou bem mais e teve um flayer enquanto o com PU abriu um pouco sem nenhum flayer.

Com o HN agrupou praticamente no mesmo furo enquanto que com o PU agrupou um pouco mais aberto.

Considerando que o o melhor resultado em termos de pontuação sem sombra de dúvida é utilizando o chumbo mais caro HN, o cilindro com nylon é o melhor indicado, agora se estiver atirando em latinhas, tem um empate técnico.

 

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