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Desmonte da Luneta Rossi Poly 4X32 reticulo quebrado


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Já comprei assim usada com o reticulo quebrado, meu objetivo era desmontar mesmo para matar a curiosidade.

O sino da ocular não tem uma trava que o impede de sair da luneta, basta desrosquear até o fim que sai. A ocular tem apenas uma lente, ao contrário de muitas outras lunetas que tem duas ou várias lentes na ocular, o acesso se dá removendo a tampinha plástica de rosca, fácil de sair com a mão:

Ocular.jpg.5b246d52c03952f8672ea4fafa19d808.jpg

O anel que prende a lente parece ser de alumínio e está colado, estou estudando um jeito de remover sem danos.

Objetiva.jpg.e3f0bb4f9288e9c5bc386087c9fb788f.jpg

A objetiva também sai fácil com a mão, eu desconfio que o anel externo de rosca seja falso e que o anel interno de rosca seja de alumínio que também tem marca de cola.

Tanto a objetiva quanto a ocular estavam com marcas de dedos do lado de dentro e do lado de fora, indicio de que já foi aberta antes.

O tubo interno com as lentes inversoras é igual ou muito parecido com os demais, a mola também é igual as outras, abaixo o detalhe do que sobrou do reticulo:

reticulo.jpg.75f89de73557b93be6b535ca346c7095.jpg

E abaixo ele, após eu puxar com uma pinça:

Ret.jpg.b857373fa67302a97b21c4fb9d1d3b9d.jpg

Do outro lado do metal tem a marca de cola. Não consegui soltar as porcas do tubo interno.

Eu classifico esta luneta como "meia boca", com base nas observações que fiz, a casa das torres é de alumínio e o restante é de plástico, por isso que chamo de meia boca, porque não é inteiramente de polímero. A parte do polímero fica marcada pelos mounts:

Marcas.jpg.fa8a1e91c3824bb2a9162bc8ab180b45.jpg

O plástico afunda, eu pensei em esquentar para ver se volta ao normal mas, acho que pode ressecar e depois perder a elasticidade e quebrar.

O detalhe do alinhamento dos 3 furos de fixação do tubo interno é diferente das outras lunetas que desmontei, geralmente um deles se alinha para cima ou para baixo e no caso da Poly não se alinha com nada, o que seria a parte de baixo do "Y" (cada ponto do Y é um ponto do parafuso) quase se alinha com o oposto da regulagem lateral, um pouco mais para baixo.

Não consegui soltar as torres, fiz muita força e nada. No visual parecem ser iguais as demais.

 

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Continuando, fiquei determinado a soltar o anel do reticulo e para isso eu usei uma chave própria de desmontar lentes, apenas retirei o sino da ocular, prendi a luneta numa morsa e encaixei a chave, o máximo que consegui foi espanar o anel.

Tive que remover os três parafusos e soltar o tubo eletor, ou o tubo aonde vai rosqueado o anel do reticulo, prendi na morsa, num ponto mais afastado em relação ao ponto da rosca e também o máximo que consegui foi espanar mais ainda:

2.jpg.8ab66fd0b215a86ea8e01473b20d60ee.jpg

Até usei uma faca que ficou empenada, chegou a atingir a carcaça então, pensei em fazer algo para tentar quebrar a cola, resolvi ir apertando na morsa, bem em cima do anel de modo a deixar ovalado:

3.jpg.d1480583e9a218417b62a525483828b9.jpg

Se olhar com bastante atenção vai perceber que o anel foi levemente achatado, se houvesse um reticulo ali ele teria se rompido, já estraguei vários assim, repeti esta operação muitas vezes, sempre mudando a posição, na esperança de que a cola iria se craquear e assim eu conseguiria soltar o anel, foi perda de tempo, a cola não cedeu.

Fui dar uns tiros e voltei determinado a destruir a peça, peguei uma serra e cortei exatamente aonde estavam os cavados de encaixe da ferramenta, consegui deixar mais profundo, desta vez a ferramenta não espanou o anel, eu simplesmente não aguentei, mesmo usando toda a minha força o anel não se moveu um centésimo de milímetro sequer.

Como bastante feijão no almoço e voltei pensando em fazer duas fendas na parte de dentro do anel, ai pensei melhor e resolvi passar a serra no alumínio do tubo, cavando até ver as roscas do anel, fiz dois cavados na mesma linha dos cavados do anel, repeti todos os procedimentos, tentei soltar com a chave, depois forcei o anel na morsa em diversas posições e nada. Minha esperança é que cavando a circunferência, eu conseguiria abrir como uma flor e aliviar o aperto.

Repeti mais dois cavados, diagonalmente opostos, como um "X" em que suas pontas correspondem a posição dos cavados, desta vez eu consegui mover um milímetro após um forte estalo, lembrando que que refiz todas as tentativas de forçar e entortar, como não consegui mais do que isso, voltei um milímetro e depois mais um milímetro, tentei ir para frente e só consegui voltar a posição original, eu imaginei que indo para frente e para trás a cola viesse a ceder, mais uma decepção.

Fui fazendo mais cavados com a serra, exatamente no meio da distância entre um e outro cavado, a cada um que fazia eu tentava soltar o anel, até que finalmente após fazer oito cavados diagonais consegui mover dois milímetros, deixei a ferramenta própria de lado e usei a faca presa a um alicate comprido, consegui um efeito alavanca e o anel foi girando lentamente com muitos estalos:

 4.jpg.abed84af9b6b18207ee883972794fa71.jpg

Isso é que eu chamo de "super cola", na verdade eu posso afirmar que não estava colado, estava soldado! Eita bichinho difícil de soltar.

Abaixo a visão do lado de dentro do anel e do outo lado do reticulo:

1.jpg.49aeb2c165c5f5b5b4b84dd4a4cbe874.jpg

Analisando, parece que foi passada a cola entre o anel e o reticulo e antes de secar, o anel foi rosqueado parcialmente até travar, momento em que a cola deu liga na rosca mas, não conseguiu fixar ou segurar o reticulo no anel, parte dele ficou colada e parte ficou solta, como na imagem mais acima no começo do post.

Abaixo a esquerda o detalhe do recorte nas roscas do tube e a direita um fiapo da maldita cola:

6.jpg.a38e95167635bc64986d372825155279.jpg

Meu plano agora é o seguinte, vou usar uma mini escova de aço num Dremel para remover as rebarbas e deixar a rosca livre desta praga depois, pretendo colocar o mesmo anel já igualmente limpo e montado com um retículo, alinhar direitinho e passar tinta preta nos cavados, considerando que a tinta vai servir de cola para que a rosca não gire.

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Depois de limpar eu tive uma grande dificuldade em conseguir rosquear o anel, se olharem com atenção na foto acima, poderão notar que tem dois trincados, um acima e outro abaixo, o anel está bem empenado, não só ovalado, ele empenou em relação ao eixo, pode ser que tenha vindo assim de fábrica como pode ser que eu empenei ele ao fazer força de diversas formas, inclusive ovalando ele.

Peguei o anel de outra luneta e rosqueou perfeitamente.

Aprendi mais uma lição, não se deve amassar o anel.

E tem mais, as limalhas de alumínio grudaram na lente interna, eu deveria ter protegido com algo ou então removido a lente antes de realizar a serragem.

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Sobre a questão do anel roscado do reticulo, eu achei importante comentar minhas observações, pode ser que minha linha de pensamento esteja correta; eu acredito que o anel já veio empenado de fábrica, o que me leva a pensar assim é o fato de não estar rosqueado completamente como geralmente vem rosqueado nas lunetas, este foi o único que vi com parte dele fora do tubo eretor, o fato dele estar empenado, impediu o montador de rosquear mais para dentro, ele parou de rosquear quando o anel travou, o fato de estar mais distante que o normal foi facilmente ajustado com a mudança da posição do sino da ocular, o que permitiu o foco perfeito.

Agora sobre os trincos; foram com certeza provocados por mim, no momento em que serrei parte do anel, enfraqueci a peça e juntando com a imensa força realizada para soltar o anel, fez com que ele se dobrasse, mais de uma vez, a ponto de rachar exatamente nos pontos aonde cedeu.

O que eu quero dizer, é que o anel não resiste muito quando sua estrutura é enfraquecida e por conclusão lógica, se eu tivesse feito cortes ou furos na parte interna, com a finalidade de encaixar uma ferramenta, teria do mesmo modo enfraquecido a estrutura do anel.

Levando em conta que são duas peças coladas, o tubo eretor e o anel, e ainda, não se conseguindo soltar a cola que os une, a decisão fica em sacrificar uma das peças, supondo que tenha outra de reposição, destroe-se o anel para salvar o tubo, ou então se destroe o tubo para salvar o anel.

No caso de não ter outro anel de reposição ou até mesmo o tubo, as chances de desmontar e reaproveitar ambas as peças, são maiores se atuar apenas no tubo eretor e tentar preservar o anel. Nesta conclusão eu levo em conta que o anel é frágil demais e que suporta pequenos cortes na área da rosca mas, não suporta cortes ou furos em outras áreas, já o tubo eretor, mais especificamente a parte dele que é fixa e não móvel, a parte que tem os três furos de encaixe dos parafusos que o fixam no tubo da luneta, consegue suportar os cortes se  mantendo bem integro. Esta é a minha opinião.

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Resolvi limpar a lente da objetiva, haviam marcas de dedos por dentro e por fora além de uma espécie de pó vermelho ou terra vermelha impregnada nas beiradas que não consegui remover usando papéis e panos de limpeza de lentes então, tentei soltar a rosca com um paquímetro, segurando a lente apenas na mão:

10.jpg.f107d49c8e7b7e2d50bc768b74674176.jpg

Não consegui, está muito duro e tem cola, tive que usar a ferramenta própria com um apoio:

1.jpg.f84a02a0f3a6ad3e073bf7c2528ab310.jpg

Chamo a atenção nesta foto acima para o detalhe da capa de polímero e da rosca de metal, talvez alumínio. Fiz bastante força até estalar e soltar a cola:

9.jpg.75219bd12729f6c9ebebc9a7cc7c4147.jpg

Acima um comparativo da tampa da objetiva com a carcaça, a rosca da carcaça parece ser de plástico mas, pelo brilho da fotografia revela ser de metal:

4.jpg.31931ee8cff8c5f305cccf4cb1428abf.jpg

Depois de desmontado a sequência das peças é a seguinte:

2.jpg.a27cc11b83473047e1efdd53fe763ad6.jpg

Da esquerda para a direita, tampa roscada (composta de plástico e metal), anel de borracha plano, lente e anel roscado de alumínio, abaixo a mesma sequência:

3.jpg.1a107518f3856487367ea362435049ee.jpg

A parte mais arredondada da lente é para fora e aparte mais plana para dentro, medi o tamanho:

8.jpg.3a0be0caf89151c38feb632e3597b14d.jpg

Deu quase 34 mm. Voltando na capa da objetiva, olhando por dentro, tive dificuldade de identificar o que é plástico e o que é metal:

6.jpg.9c1890cefcc84b0e06303bb1f8eb2711.jpg

No destaque em vermelho é o ponto de encaixe do anel de borracha plano, a lente vem sobre ele e depois vem o anel roscado de travar a lente.

O destaque em verde é uma das ranhuras que se vê do lado de fora, pelo que observei, o destaque em azul é tudo de plástico e a parte roscada é de metal, portanto, se tentar por uma chave nas ranhuras do lado de fora, vai conseguir apenas arranhar e estragar o plástico, me parece que está bem colado na rosca.

A melhor forma de desmontar para manutenção, sem causar danos é utilizar as mãos, forçando a capa no sentido da rosca, olhando de frente, no sentido anti-horário.

Se observar bem a parte de fora:

5.jpg.4c2e12ac87100430828c49b8537b1ae8.jpg

O que poderia ser a rosca de encaixar um parasol, na verdade é uma rosca falsa, são apenas sulcos iguais, não é uma rosca.

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Agora na parte da ocular, tinha menos cola no anel roscado e consegui soltar com o paquímetro, abaixo a sequência das peças:

1.jpg.289f835efd1b103e850c8ebe2b1d4c99.jpg

Da esquerda para a direita, lente 1, anel espaçador, lente 2, anel roscado interno e por último o anel roscado externo.

A lente 1 é bem fina e curva, como uma lente de óculos, já a lente dois é mais grossa, com um lado menos curvado que o outro, abaixo o esquema delas:

esqlente.jpg.372069c441e89d16d51d629d62fb4659.jpg

À esquerda a lente 1, que fica para dentro da objetiva e á direita a lente dois, mais grossa na parte que fica de fora da objetiva ou então, do ponto de vista do atirador.

O sino da ocular é todo em plástico, inclusive as roscas:

2.jpg.9cb4aec62f744c6e83e6ccb10a87ef5b.jpg

Tanto a do lado das lentes, como a do lado que rosqueia na casa das torres:

3.jpg.c831c27d82a11d862ee203adb745fb66.jpg

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