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Estudo adaptar culatra cano PR900W para usar slug caseiro


Pincipi

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Tenho uma PR900W 5,5 mm original sem adaptação ou polimento da culatra, ou seja, tenho que fazer um esforço muito grande no ferrolho para conseguir empurrar o chumbinho, praticamente são três solavancos para fechar a culatra e as vezes tenho que martelar.

Estou estudando sobre o polimento da culatra, com base nos posts deste fórum e fico meio que cheio de dúvidas, começando pelo diâmetro ou largura da cabeça do chumbinho tipo diabolô, pelo que notei, a saia tem sempre um tamanho um pouco maior, abaixo um desenho exagerado:

mEDIDAS.jpg.f43bcf17440af70a64e35cc7435edca9.jpg

A imagem é uma comparação com os slugs caseiros e o tipo diabolô, no caso dos caseiros, a medida da saia é igual a medida da cabeça e no caso dos diabolô, pelas medições que fiz, as saias são um pouco maiores.

No meu caso, os slugs não vão até o fim na câmara da culatra, ou melhor, no cano, o chumbinho trava antes de que seja possível fechar a culatra.

Pelo que vi, o polimento vai até a posição da ponta da saia:

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Não vai até a cabeça.

Com base nestas informações, pretendo polir inicialmente conforme o indicado, para usar com os chumbinhos diabolô e ver o que acontece quando tentar colocar o slug caseiro, imaginando que ele ainda vai travar, considerando que o comprimento ou altura do slug é o mesmo do diabolô.

Supondo que o chumbo slug também trave antes de fechar a culatra e ainda que, eu passe a usar slug mais alto ou mais comprido, por exemplo o dobro da altura.

Caso eu venha a polir internamente o cano até mais ou menos na marca aonde o cano fica mais grosso, acreditando que assim conseguiria usar o slug mais comprido, o que vai acontecer quando tentar usar o slug menor ou então o diabolô? Vou ter alguma perda de ar? Até o diabolô encostar na raia. Ou vou me deparar com algum outro problema? Tipo a oscilação da cabeça do diabolo até ele chegar na raia, entrando torto ou desalinhado.

cano.jpg.8a7e4e7f728737271c6117623bc7d91c.jpgImagem exagerada a grosso modo para didática.

Para esclarecer melhor, eu fiz algumas medições no diâmetro ou largura dos chumbinhos que tenho, por amostragem em lote de vinte unidades:

No slug caseiro 16 unidades ficaram entre 5,57 e 5,59 (5,57 X3, 5,58 X8 e 5,59 X5), as demais variaram 5,49 5,53 5,55 e 5,60.

No chumbinho Bullet 10 unidades ficaram entre 5,51 e 5,55 (5,51 X2, 5,52 X2, 5,53 X3, 5,54 X1, 5,55 X2), as demais variaram 5,45 5,47 5,48 5,57 5,58 5,59 e 5,66.

No chumbinho desconhecido 10 unidades ficaram entre 5,69 e 5,72 (5,69 X2, 5,70 X4, 5,71 X2, 5,72 X2), as demais variaram 5,39 5,44 5,62 5,66 5,74 5,76 e 5,77.

Eu tenho uma broca de 5,5 mm, na ponta de corte ela mede 5,40 e a medida que vai se medindo em direção a ponta aonde encaixa no mandril, vai aumentando 5,43 5,44 5,46 5,47 até chegar em 5,48 na parte que não tem as ranhuras. Caso o polimento não resolva, o que acontece se passar esta broca? De leve manualmente.

Outra grande dúvida é aonde começa a parte do raiamento e se existe um degrau, como no desenho acima ou se é em forma de rampa?

1.jpg.220e7c520cfbd500fab0d7d1b7c49aa5.jpg

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Nas PCP de competição....a vedação atrás é muito criteriosa...seja.por pressão extra e o-ring.Qualquer perda de ar ali pode gerar um tiro fora do padrão...pombo sem asa.Escolha os chumbos que sua carabina agrupe e seja melhor custo benefício...Ali atras...teste se ocorre escape de ar no.tiro...um pedaco de papel higienico levemente umidecido no oleo pode ser esticado no local . ..se voar no tiro ja tem problemas.

At 44 long 5,5mm

At 44 5,5mm ferrolho turning by Nico coronha Romão

Evanix Brizzard S10 5,5mm

Walther Dominator 1250 5,5mm

S510 5,5mm

BSA R10 5,5mm coronha Ft-Fabio Artesão

Theoben MKII -USA 5.5mm

  Theoben Rapid MFR Bull Barrel 5.5mm ...

  EV2 Air Arms 4.5mm

Cometa Lynx 5.5 V5

Styer LG110 Hight Power 4,5mm

HW100 calibre 5,5mm e 4,5mm

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Não deu tempo de fazer o teste do papel, eu já havia desmontado o cano, vou fazer depois de remontar.

Continuando, agora observando a entrada do cano:

1.jpg.52a172428e7798351f9819a7fe162b35.jpg

Acima antes da limpeza e abaixo após limpar com um pano:

2.jpg.727285206ac7eee2c89fe43d29dfeeea.jpg

Olhando um pouco de lado dá para perceber parte do raiamento, tentei focar primeiro a parte aonde o anel fica:

3.jpg.49f22554a44c8faeeaf2b388867ae769.jpg

Depois a parte da rampa:

4.jpg.8d41f612a8ab6399079bda0b980c5db3.jpg

E por fim a parte das raias:

5.jpg.4aa26bfaedd664e3f6c607cc00d53905.jpg

O raiamento nesta parte foi trabalhado ou desbastado, consegui uma visão de quem olha pelo buraco da entrada de ar:

6.jpg.af4b709c18afd0e58f7b4b6900a91d60.jpg

Dá para perceber as marcas a 45° em relação as raias.

Se eu fosse dividir em zonas, seria mais ou menos assim:

esquema.jpg.9c7516f53accfefa8745b1826ad929ba.jpg

A parte preta é o cano, ai foi cavado um espaço dentro dele para entrar o anel, que seria a parte cinza, ai foi trabalhado uma espécie de rampa, que é a parte azul e finalmente vem o raiamento que é a parte vermelha.

Com base em minhas observações, em um esquema de corte lateral, fica assim:

Corte.jpg.810b396b9de50fd016bd56f56916f6d5.jpg

Medido em milímetros, entre 9,97 e 8,45 é a parte correspondente a cor preta ou o cano.

Entre 8,45 e 6,65 fica o anel, parte de cor cinza.

Entre 6,65 e 5,55 é a rampa, parte de cor azul.

Entre 5,55 e 5,40 é o raiamento, parte de cor vermelha. Este raiamento está dividido em duas partes, uma trabalhada ou desbastada e outra não.

Agora eu consigo entender porque que ao colocar o chumbinho, tenho que passar por três solavancos até fechar o ferrolho na culatra.

Eu imagino que ocorre o seguinte; o primeiro solavanco se dá quando a cabeça do chumbo encosta na parte inicial do raiamento, a parte desbastada ou trabalhada, que mede 5,45 mm. Eu tenho que fazer muita força para vencer a resistência, o chumbo se deforma e a cabeça entra, indo até chegar na parte da saia.

Neste momento, coincide da saia encostar nesta primeira parte do raiamento e também ao mesmo tempo, a cabeça encosta na segunda parte do raiamento, aquela que não foi trabalhada ou desbastada, que mede 5,40 mm, aproximadamente, eu faço uma suposição porque não consegui colocar o paquímetro até esta posição.

Neste segundo momento, que é ocorre o segundo solavanco, tenho que fazer bastante força para vencer e o chumbinho cede na região da cabeça e na região da saia, ao mesmo tempo.

Ai, vem o terceiro solavanco que ocorre quando a saia do chumbo atinge a parte do raiamento sem estar trabalhada, é a última força que faço, depois disso, posso fechar o ferrolho na culatra.

Não sei se consegui me expressar bem.

Abaixo imagens comparativas do chumbinho ao entrar no cano:

E1.jpg.75135949ffc963be2416387d5ae675eb.jpg

Notem que a cabeça do chumbinho diabolô para de entrar bem aonde começam as raias, na medida 5,55 mm e se eu colocar o chumbo ao contrário:

E2.jpg.d4f319bfc82a42a58c7e0368d96d28c9.jpg

A saia trava na mesma medida e impede que o chumbinho entre, o contrário ocorre, pela cabeça o chumbo se deforma e permite a entrada mas, pela saia, o chumbo não cede e trava impedindo a sua entrada.

Agora ficou claro para mim porque que o chumbo slug caseiro não entra neste cano:

A5.jpg.c372422f8917ff7a6a539f3503b661d1.jpg

Como eu mencionei acima, as medidas da cabeça e da saia do slug são iguais, o que faz a diferença com o diabolô é de que a massa de chumbo a ser deformada no slug é bem maior que a do diabolô. Notem que acima, são claras as marcas das raias nas cabeças e nas saias dos chumbos, foram estes que eu usei para tirar as fotos com eles na entrada do cano.

O slug é mais difícil de deformar porque a massa interna é mais compacta, enquanto que a massa do diabolô é mais oca e assim, mais maleável.

Outra comparação, colocando o slug de um jeito ou de outro na entrada do cano...

E3.jpg.87f8d4b8875d54fa6af503dbddb5da32.jpg E4.jpg.8dd7af9fd5a6192f12dbea13d632a8e0.jpg

... vai travar naturalmente como trava a saia do diabolô.

Ainda tem mais assunto, vou parar por aqui para o post não ficar muito longo.

 

 

 

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Mais observações, mudando o ponto de vista agora para a saída do cano, na coroa, fiz a mesma coisa, encaixei os chumbinhos para ver como fica:

S1.jpg.5f942d524630fad7d4f0427fe7ef9acc.jpg S2.jpg.ddb8cbb0b239e495dc1565fa31f9652a.jpg

Coincidentemente, ocorreu a mesma coisa com a entrada.

S3.jpg.ff733ff7bcc7cd6e5090c8a7be090d22.jpg S4.jpg.3d41f4185e92c0dac60aa537c6221f8e.jpg

O que me leva a crer que a mesma medida de entrada é a de saída, ou melhor, este cano não tem a função choque na saída.

Imagino que fazer o polimento recomendado na entrada vai solucionar o uso do chumbinho diabolô mas, não vai resolver o uso do slug, a não ser que eu faça uma espécie de tratamento nele, igual ocorre em chumbos de arma de assunto proibido no calibre .22. Eles tem um cavado ou um zigrinado em volta, que deve ser para diminuir o atrito com as raias e permitir melhor deformação do chumbo sem que o ar escape.

Este tipo de tratamento seria inviável para o chumbo caseiro, pelo menos agora eu penso assim, acredito que o certo seria fabricar o chumbo com medidas menores, se bem que pode ser possível desenvolver alguma ferramenta que marque o chumbo, estilo esporas ou algo de modo a ficar mais ou menos assim:

cbc.jpg.b83915ffd28214e1e1ca0ba20539a9dc.jpg

O fator que estou pensando agora é a resistência do chumbo ao longo do cano, está bem claro que o diabolô tem uma área bem menor de contato e assim deve resistir menos dando mais velocidade, ao contrário do slug, que deve dar maior resistência nas raias, por ter uma área de contato maior, isso pode significar perda de velocidade e até mesmo travar dentro do cano, o que me leva a pensar no ar que não consegue sair pela frente e tenta escapar por trás, fatalmente apertando o anel de vedação.

Alguma coisa me diz que além de enfrentar pressão extra, ele vai ser beliscado quando estiver usando os slugs caseiros, fiz a comparação com o anel original do cano da PR900W:

A3.jpg.84a0a01546f0d8484af36c319a93f86a.jpg

Acima com o diabolô e abaixo com o slug:

A2.jpg.fa0d2e441f333a4b6e3a5e9a9e39725e.jpg

No caso do diabolô o anel se encaixou perfeitamente e no caso do slug, o anel se dilatou um pouco.

E apenas para efeito de comparação, um detalhe do ferrolho que eu não havia observado antes:

A4.jpg.f88e69b621f4291c8e2f73503874aa94.jpg

Parece que a borracha se encaixa bem aonde está mais brilhante, na esquerda, na parte mais grossa. E observando esta parte, tudo leva a crer que não preciso fazer nenhuma alteração no ferrolho.

Coloquei a broca na entrada do cano:

Broca.jpg.e9572b7ebfcc146b3a7b584635881977.jpg

No olhômetro parece que ela será a solução, dá a entender que vai alisar as raias, permitindo a entrada do chumbo sem resistência, confesso que senti um arrepio na espinha quando pensei nisto, porque será?

Estou decidido a primeiro polir esta área interna, usando uma broca mais fina envolta em lixa com óleo e depois, conforme os resultados, posso até cogitar em passar a broca.

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Enquanto estava brincando com a ponta da broca, na entrada do cano, de repente, ela entrou sem querer por entre os vãos das raias (sem trocadilhos com conotação sexual) ai eu aproveitei da situação e fui girando com a mão, houve uma pequena resistência que foi cedendo aos poucos...

B1.jpg.87a85f19d33f656bc397a968d4232f46.jpg

Quando me dei conta, a broca já havia atingido a parte que eu queria fazer o polimento:

B2.jpg.2554395ffe7c822eb4eea136dd0451fa.jpg

Acima, a ponta da broca no mesmo alinhamento até aonde ela penetrou, seria, nas minhas contas, até aonde iria a cabeça do slug mais comprido.

E caso esteja curioso do porque tem fita veda rosca no lugar dos anéis de silicone, a minha arma está cortando os anéis e provisoriamente estou usando a fita até conseguir resolver o problema, assunto de outro post.

Em seguida eu usei uma outra broca mais fina de 4,5 mm com uma tira de lixa 320 enrolada e embebida com óleo de motor:

B3.jpg.1114c80ee9713d2137324167fa7bf1f2.jpg

Metade da lixa ficava para fora aonde eu segurava com a mão, pois se girasse segurando a broca, apenas ela girava.

Fui sempre no sentido a favor da lixa e não no sentido contrário, fazia um pouco e parava, limpava e observava, voltando a repetir o processo e colocando os chumbos na entrada, fui observando que aos poucos os chumbos começaram a entrar no cano com o próprio peso, sem fazer força, tipo assim entrava no começo apenas a cabeça e depois conformeia lixando mais, foram entrando mais e mais, até ficarem por inteiro dentro:

A1.jpg.8981dfaea47f46ebf195df9b22a507b3.jpg

Acima o Diabolo e abaixo o slug:

A2.jpg.30d2a654584ef029a63a4e55f32bdf63.jpg

Quando cheguei nesta parte, resolvi parar para pensar no que eu estava fazendo, limpei o cano e consegui as imagens:

Continua daqui a pouco, tenho que reiniciar o computador.

 

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As imagens ficaram assim:

C1.jpg.3dcafdd7e378562d9d61f405032e6b34.jpg

Notem que parte do raiamento sumiu.

C2.jpg.791ac0d12a1d8d25ad6de993aa926ebb.jpg

Acima foi o melhor que consegui para mostrar mais dentro e abaixo a visão pelo buraco da entrada de ar:

C3.jpg.36db21adf2931779dde4fa8f8b3f8cd8.jpg

Comparem com as imagens iniciais. Este processo que usei, da lixa saindo para fora do cano, deve ter criado um efeito rampa, ou seja teve um desgaste maior perto da entrada em relação ao desgaste menor mais para dentro do cano.

Passei por outros problemas, como desgaste desigual da lixa:

lixa.jpg.10c959baf552e2351b1a43c683cbcfa0.jpg

Acho que isto ocorreu porque enrrolei ela seca  na broca para depois molhar a lixa com o óleo, em outra tentativa, eu primeiro molhei a lixa com óleo, esperei ela amolecer e depois enrrolei na broca, neste segundo caso não ocorreu o desgaste desigual na lixa, ela ao ser dobrada seca fica meio rachada.

Fazer este estrago no cano foi extremamente fácil, com pouco esforço as raias desapareceram, isso me leva a conclusão de que o raiamento é muito frágil.

Quando leio os comentários de que esferas de aço ou chumbinhos com uma camada de qualquer material mais duro destroem ou danificam as raias, eu ficava com o pé um pouco atrás, na minha mente eu achava que as raias eram indestrutíveis porque associava a força do metal do cano em sua parte externa, achava realmente que era bobagem o que comentavam sobre danificar as raias.

Este pensamento caiu por terra agora que vi o estrago causado em alguns minutos com uma mera lixa.

O ponto de vista de quem está manipulando o cano e olhando na parte interna das raias não tem como ser fotografado em toda a sua extensão e para tentar demonstrar o que estou vendo aqui faço a proposta de imaginar que parte do cano foi serrada, formando um pequeno cilindro e este foi aberto para ser visualizado como um mapa.

Imagine a situação inversa, pegue uma folha de papel e enrrole ela formando um cilindro, este é o cano em que estou trabalhando e ao desenrolar a folha pode ser visto o seu interior por completo, entendeu?

Vamos por partes:

GrossoModo1.png.9e157b2ddf751a4b5777305d5439bcdb.png

Acima na representação gráfica inicial, as raias são representadas pelas linhas verdes, enrrole esta imagem em forma de cilindro e poderá ver como é o cano por dentro tridimensionalmente.

Eu estou supondo que o fabricante produza o metal em forma de cilindro e depois enfie uma ferramenta por dentro que faça a criação das estrias no metal, que são as raias, depois faz o furo para a entrada de ar:

GrossoModo2.jpg.e0953d18ede9b63098fb690a32f0478a.jpg

Representado acima pelo circulo azul, depois disso, eu continuo supondo que o fabricante ou o dono anterior enfiou mais alguma ferramenta dentro e produziu novas marcas:

GrossoModo3.jpg.b86d829335dd8159c83d1f5d83deeaab.jpg

Representadas em vermelho, do tipo esta parte foi alargada para poder receber o chumbinho.

Ai chegou o curioso mechânico que não sabe direito o que está fazendo (eu) e enfia uma broca com uma lixa dentro do cano e vai desbastando, chegando ao seguinte resultado:

GrossoModo4.jpg.03a2e285f9c04545328cd99f3644a8fa.jpg

O terço de cima, depois da linha azul, se manteve com o raiamento intacto porque a lixa não chegou nesta parte.

No terço do meio, uma parte se desgastou mais do que a outra. Não ocorreu um desgaste uniforme como era esperado.

E finalmente no terço de baixo, o desgaste ultrapassou a linha do fim da raia, formou uma rampa.

Veja bem, consideremos um corte lateral exagerado, que na minha imaginação seria o ideal para uso do chumbinho diabolô:

Ideal.jpg.f990b5b56ed7f6d05f5e8500963f3763.jpg

A parte vermelha seria a raia, confronte com as partes do outro esquema, na parte que ficaria intacta, teria o contato com a cabeça do chumbinho diabolô enquanto que a saia do chumbinho estaria exatamente entre a área parcial e a área lisa, isto seria o alinhamento que considero ideal para o tiro de precisão.

Reafirmo que estas suposições são de minha cabeça e não tenho fundamentos científicos para comprovar o que realmente é melhor para o tiro, eu apenas idealizo que esta seria a melhor situação, visto por outro ângulo, o resultado esperado pelo trabalho de polimento seria assim:

GrossoModo5.jpg.d92495520878f59cf4128b08e428879c.jpg

Todo o processo seria por partes, inicialmente o chumbo vem sendo carregado pelo ferrolho em direção ao interior do cano, a primeira área de contato é a rampa, que naturalmente vai encaminhar o chumbinho, com alguma folga e sem resistência alguma, para a próxima parte, a lisa, um pouco mais estreita.

Na primeira parte o chumbinho tende a ficar mais inclinado ou torto, lembrando que ele está deitado, sobre a ação da gravidade e o diâmetro da cabeça é menor que o diâmetro da saia.

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Quando a cabeça está na parte lisa, o nivelamento em relação ao eixo central fica perfeito:

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O chumbo não está mais inclinado pela ação da gravidade, ele está em perfeito alinhamento para que sua cabeça encontre a primeira resistência do trajeto, exatamente quando a cabeça começa a entrar na parte em que o raiamento é parcial, veja bem, a resistência aqui ainda é bem pouca e realmente fica maior quando a cabeça do chumbinho atinge o raiamento intacto, onde a resistência é grande.

Pronto, a cabeça fica travada no raiamento ao mesmo tempo em que a saia está exatamente entre o parcial e o liso, permitindo a expansão do chumbo pela ação do ar comprimido e vedando perfeitamente:

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Se tudo isto é uma grande viagem na maionese eu não sei, vou remontar o cano assim com está e fazer uns testes para ver se encontro soluções diferentes.

Pretendo trabalhar com um pedaço de lixa cortada e colada de modo a lixar só a parte que faltou lixar.

 

 

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37 minutos atrás, Pincipi disse:

Só agora que me avisa!

Então Pincipi, tive o mesmo problema. Resolvi colocando uma lixa como você fez, numa parafusadeira e lixando até chegar no ponto certo.

Depois, no YouTube vi um vídeo muito legal sobre isso.

Segue o Link: 

https://www.youtube.com/watch?v=U3fJs_aUhZc&feature=youtu.be

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Resultado dos testes iniciais:

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À esquerda o Diabolô, resistência zero para entrar no cano, não tenho como mensurar se ocorreu mudança na precisão por conta da falta de oportunidade. A grande vantagem é que agora não tem mais os três solavancos no ferrolho para posicionar o chumbo, ficou bem suave, igual nos filmes em que o franco atirador move lentamente o ferrolho, dá para fazer isto com um dedo.

No centro o slug caseiro pequeno e á direita o slug caseiro médio, ambos estão beliscando o oring de vedação do cano, tem que fazer uma certa força para vencer esta parte inicial e depois disto não tem resistência alguma no cano, deslizam igual ao diabolô.

Conclusão inicial, deveria ter feito esta medição logo depois que passei a broca e antes de ter passado a lixa, assim eu fico sem saber se "passei do ponto", pode ser que apenas a broca tenha resolvido o problema de solavanco e que não era necessário ter lixado o cano por dentro, ou até mesmo um simples polimento de um pano com Kaol tivesse resolvido.

Na prática o serviço realizado deve ter ficado mais ou menos assim:

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Em vermelho a parte de corte realizada pelo desgaste da lixa, muito longe do planejado.

Fica a lição, a cada mínima alteração faça os testes para ver como ficou. Escolha seu bife; mal passado, no ponto, bem passado ou torrado, se deixar passar do ponto, já era.

A resistência a entrada do slug está resolvida em parte, antes nem entrava, agora entra beliscando a borracha, este é o ponto atual a ser solucionado.

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15 minutos atrás, Alan Guimaraes Dias Filho disse:

Resolvi colocando uma lixa como você fez, numa parafusadeira e lixando até chegar no ponto certo.

Depois, no YouTube vi um vídeo muito legal sobre isso.

Não recomendo a parafusadeira com lixa, as raias são frágeis demais, recomendo girar levemente com a mão, conforme o caso, poucas voltas podem resolver o problema, se perder a mão pode perder o cano. Eu também tinha visto este vídeo, confesso que não tinha entendido direito os conceitos nas vezes em que assisti e só agora depois que fiz o serviço é que consegui entender direitinho a mensagem.

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Em 14/06/2020 em 09:06, Rui Saiki disse:

..teste se ocorre escape de ar no.tiro...um pedaco de papel higienico levemente umidecido no oleo pode ser esticado no local . ..se voar no tiro ja tem problemas.

Quase me esqueci:

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Passei um pouco de graxa de silicone na arma e colei o papel que saiu voando em círculos e caiu a uns 40 centímetros de distância:

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A tirinha de papel higiênico até se abriu.

Agora tenho dois problemas com o oring de vedação do cano, vazamento e slug beliscando.

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A solução mais fácil seria trocar o anel:

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A esquerda o novo e a direita o original com vazamento.

Com o novo, o papel não sai voando mas, enrosca no chumbo diabolô e dificulta o fechamento da culatra, adeus aquela história de usar um dedinho para acionar o ferrolho. No caso do slug, tem que fazer muita força para vencer. Será que o novo laceia com o tempo?

Um pouco de graxa de silicone nas cabeças dos chumbos ajuda mas, será que em contrapartida pode dar efeito diesel?

Outra cogitação:

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A área do slug em contato com as raias é muito maior que a do diabolô. Acima à esquerda o Slug antes e a sua direita, após o disparo. Na direita o diabolô após o disparo e a sua direita, antes do disparo.

As marcas do raiamento no diabolô são apenas em uma pequena parte na cabeça e na saia, já a do slug caseiro, é praticamente em toda a extensão.

Será que isto vai estragar o raiamento? Ou apenas o fim da vida útil?

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Bom dia Pincipi, essa sua dúvida de gastar o raiamento por usar um chumbo de maior diâmetro não vai acontecer, o que pode acontecer é o chumbamento do cano, isso acontece em armas de fogo onde as pressões e velocidades são muito elevadas, sendo sua limpeza realizada com produtos específicos para este fim. Mesmo sendo um cano em aço de média qualidade, por exemplo, o aço sempre terá sua dureza bem superior a do chumbo utilizado na munição, na escala de dureza de Mohs o chumbo/ estanho é igual a 1,5, já o aço varia entre 4,0 a 4,5.

Aprendiz de Curioso

"Hoy mejor que ayer.... pero peor que mañana"

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7 horas atrás, Orlando disse:

chumbamento do cano

Ótimo, valeu pela orientação, agora vou tentar criar uma forma de monitorar como pode ocorrer este chumbamento do cano.

Tenho que levar em conta que estou produzindo dois tipos de lotes de chumbos slugs, um com chumbo de pesca e outro com chumbos variados, recolhidos do para-balas. Acho que estes chumbos comerciais devem ter uma liga diferente do chumbo de pesca.

Com o passar do tempo vai misturar tudo porque vou derreter sem selecionar e fazer novos lingotes para a produção da prensa do slug.

Teve um tópico em que eu testei vários líquidos para limpar chumbinhos e um ou outro acabaram escurecendo o chumbo, quem sabe passando nas raias escureça apenas aonde o chumbo grudou... ... é algo para se pensar, pode ser que o formato do slug com parede sólida vá limpando o cano e impeça que se acumule o suficiente para ser medido... ... muitas divagações, vamos ver como fica na prática.

 

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1 minuto atrás, Luiz Almeida disse:

Pra evitar o chumbamento é só usar as escovinhas de limpeza após cada 200 disparos aproximadamente.

Obrigado pela dica, na realidade não quero evitar o chumbamento, quero saber se vai ocorrer mesmo ou não e a partir de quantos disparos, meu objetivo é avaliar o uso de slugs caseiros.

Estou criando a seguinte metodologia, medir o diâmetro do chumbo a cada 100 disparos, antes e depois de disparar, igual na foto acima, também fazer uma inspeção visual no cano à procura de possíveis chumbamentos, registrar tudo em planilha e tentar estabelecer uma evolução.

Pelo que pesquisei na internet, quando ocorre o chumbamento, os chumbinhos vão saindo mais finos e é possível identificar por inspeção visual o acumulo de chumbo nas raias.

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Na parte do vazamento de ar, na realidade estava vazando ar também pelos dois anéis do cano, fiz o teste com as tiras de papel higiênico e como o motivo do vazamento eram as rebarbas que estavam cortando os anéis, publiquei a solução em outro post, aonde já havia iniciado este assunto específico.

A parte que me interessa agora é o anel do ferrolho, após uns vinte disparos com o slug caseiro ficou assim:

A1.jpg.d25207f612a8ed5c3610194458f2475d.jpg

Mesmo estando bem desgastado pelas beliscadas, ainda consegue vedar o ar mas, a resistência é grande para o chumbinho atravessar ele. Analisei bem o desgaste, não é centralizado, a parte mais desgastada voltada para o lado de fora seria a parte da rampa do chumbinho, aquela que tem o imã, acredito que seja por causa da ação da gravidade e acaba beliscando mais embaixo.

Fiz um teste, acelerando o desgaste da borracha, usei uma broca de mini retifica:

A3.jpg.a6f45143572144d518583c6e2b689355.jpg

Girei na própria retifica com a carga baixa, meio que devagar quase parando, enquanto segurava o anel com os dedos, a borracha esquentou bastante e foi sendo comida ou desbastada, ocorre que este desbaste ficou desigual, descentralizado, em outro anel, eu segurei com uma luva de pano, permitindo que o anel girasse um pouco também e não ficasse totalmente parado, com a broca girando mais rápido que o anel, consegui um desbaste por igual, ficou assim:

A2.jpg.1147da6e94a52c7ef44f0483cede1528.jpg

Imaginando um corte seccional na borracha, a forma dela ficou mais ou menos assim:

A5.jpg.589ad22f55285529ac30d45781231ae8.jpg

Instalado e prensado na posição ficou assim:

A4.jpg.f63c460b27d40d702d603bd54c240b6f.jpg

Desta forma, consigo introduzir os chumbos diabolô e o slug com apenas um dedo, sem fazer muita força, como estava acontecendo com o anel novo. E ainda sem vazamento como estava acontecendo com o anel original.

Resta agora saber quanto tempo este anel vai durar.

 

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Em 20/06/2020 em 20:26, Pincipi disse:

Obrigado pela dica, na realidade não quero evitar o chumbamento, quero saber se vai ocorrer mesmo ou não e a partir de quantos disparos, meu objetivo é avaliar o uso de slugs caseiros.

Estou criando a seguinte metodologia, medir o diâmetro do chumbo a cada 100 disparos, antes e depois de disparar, igual na foto acima, também fazer uma inspeção visual no cano à procura de possíveis chumbamentos, registrar tudo em planilha e tentar estabelecer uma evolução.

Pelo que pesquisei na internet, quando ocorre o chumbamento, os chumbinhos vão saindo mais finos e é possível identificar por inspeção visual o acumulo de chumbo nas raias.

Depois de certo ponto do chumbamento, só com deschumbamento químico.

Norica Dragon 5,5mm GR 50Kg.

Rossi Dione 4G 5,5mm GR 55Kg.

Cometa 220 4,5mm GR 45Kg. (vendida)

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  • 3 weeks later...

Na minha Marauder testei alguns tipos de chumbinhos tipo Slug, entre eles Rossi Monster, Shilba Mega Bullet, Gamo G-Buffalo, Gamo G-Hammer, Star Fire Dynamic, H&N Rabbit Magnum e nenhum prestou. Simplesmente não agrupam nem a pau.

Minha carabina é regulada, está dando 250m/s com Jumbo Heavy 18.13gr, tem cano LW de fábrica.

Com o Jumbo Heavy a 30m agrupa muito bem...

Benjamin Marauder syn 5,5mm, LW, Vector 10-40x50

PCP Custom 5,5mm 450cc, Bushnell Trophy XLT 3-9x40

PCP Custom 6,35mm 500cc Bushnell Trophy 1x30

Gamo CF-X 5,5mm, Rossi Gold Crow 4x32

Hatsan Dominator 200W 5,5mm, Vector 3-9x40

Norica Marvic Luxe 4,5mm

CBC B12-6 4,5mm

Artemis CP1 5,5mm

Crosman 1377 4,5mm

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2 horas atrás, Carlinhos disse:

Na minha Marauder testei alguns tipos de chumbinhos tipo Slug, entre eles Rossi Monster, Shilba Mega Bullet, Gamo G-Buffalo, Gamo G-Hammer, Star Fire Dynamic, H&N Rabbit Magnum e nenhum prestou. Simplesmente não agrupam nem a pau.

Minha carabina é regulada, está dando 250m/s com Jumbo Heavy 18.13gr, tem cano LW de fábrica.

Com o Jumbo Heavy a 30m agrupa muito bem...

Chegou a pesar os chumbos? Digo a média por marca testada. E se notou alguma diferença na altura dos impactos. Pergunto porque em outro post da PR900W com os slugs caseiros eu notei uma diferença de altura a distância de nove metros, os mais leves ficavam em pontos mais baixos que os mais pesados, porém, manteve o mesmo agrupamento ou espalhamento de um chumbo comum, diabolô.

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Só pesei os H&N e são bastante similares e os mesmo foram entre os piores. Os que melhor agruparam foram os Rossi mas nem perto de ser um bom grupo.

Benjamin Marauder syn 5,5mm, LW, Vector 10-40x50

PCP Custom 5,5mm 450cc, Bushnell Trophy XLT 3-9x40

PCP Custom 6,35mm 500cc Bushnell Trophy 1x30

Gamo CF-X 5,5mm, Rossi Gold Crow 4x32

Hatsan Dominator 200W 5,5mm, Vector 3-9x40

Norica Marvic Luxe 4,5mm

CBC B12-6 4,5mm

Artemis CP1 5,5mm

Crosman 1377 4,5mm

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  • 3 weeks later...
1 minuto atrás, Pata do Sul disse:

@Pincipi Estou acompanhando suas postagens e idéias. Parabéns pela paciência em descrever detalhadamente com imagens e ilustrações que dão mais clareza nas explicações.

Obrigado, espero que seja útil para alguém e quem sabe compartilhem alguma ideia melhor.

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