ROSSI DIONE MODELO 17 ANOS 60, 70 e 80

[Orlando]

Esta postagem é para divulgar o modelo de carabina que foi a porta de entrada para muito dos aficionados por armas de pressão na infância/adolescência e suas diferenças, mesmo que sutis, ao longo dos anos promovidas pela indústria Amadeo Rossi.

Como dito acima, iniciei no mundo do ar comprimido nos anos 70 e tomei gosto literalmente por amassar chumbo mais precisamente em 1970 quando comprei minha primeira carabina aos 13 anos, em companhia de um adulto para concretizar minha compra, numa loja chamada Trabuco, que ficava em frente ao Mercado da Lapa/SP. Com ela atirei em tudo em que um moleque pensa em acertar, nunca fui muito bom em pontaria, mas dava para me divertir muito, enchia a boca de chumbinho e saía atirando. Esse problema precisão só fui contornar muitos anos mais tarde ao descobrir que meu olho dominante é o esquerdo.

Bem .... essa carabina não teve vida muito longa, o motivo é que o “gênio aqui” resolveu transformá-la de ar comprimido para arma de fogo, simplesmente colocando dois chumbinhos intercalados com pólvora de bombinha, aquela fininha bem explosiva, acho que a uma distância de 2,0 cm entre a ponta do primeiro e a saia do último. Foram dois disparos com uma língua de fogo de um palmo de comprimento, muita emoção, barulho e nada mais.... Na época desmontei, troquei mola, pintei a carabina com Color-Jet, mas como não entendia da mecânica dela ficou por isso mesmo. Aos 16 anos comprei a segunda Rossi Dione, isso em 1973, desta vez fui sozinho à mesma loja, com ela embrulhada e debaixo do braço, voltei de ônibus para casa feliz da vida com a nova aquisição. Atirando com ela deu para perceber algumas alterações, potência um pouco menor que a anterior, e sistema de miras, gostava mais da anterior.

Alguns anos se passaram e meu interesse passou a ser por armas de fogo, até que em 1986 comprei a Gamo 68 que tenho até hoje, carabina muito precisa, em 2015 depois de muitos anos guardada fiz uma customização nela, e a partir desse momento o gosto por carabinas de pressão só foi aumentando, assim como conhecimento técnico através de muita leitura e aprendizagem com vídeos de várias partes do mundo, proporcionando-me confiança para poder restaurar e reformar várias marcas/modelos.

Quando trabalhamos com carabinas com mais de 40 anos devemos estar abertos a ideias e soluções para tornar armas sucateadas e inativas em operacionais, e são estas ideais e soluções que venho apresentar e que poderão ser aperfeiçoadas com mais habilidade e equipamentos melhores, na sequência fotos e suas peculiaridades de acordo com o ano de fabricação.

São 6 carabinas Rossi Dione modelo 17, sendo 5 de minha propriedade, compradas nos últimos 2 anos, e uma de meu cunhado, 2 fabricadas nos anos 60, 3 da década de 70 e 1 de 1980. Na sequência de fotos segue da mais antiga (achômetro - mais detalhes na usinagem e qualidade de acabamento) para a mais nova, onde já aparece estampado no bloco o mês e ano de fabricação (em um site de vendas consegui uma com a data mais antiga estampada, VII 79). A terceira da sequência em que aparece a alça de mira em alumínio é a de meu cunhado, o ano deve ser de 1973 (memórias da minha segunda). Com relação ao acabamento das partes mecânicas foram dois tipos, oxidação a quente e fosfatização. 

A quarta da sequência foi a primeira a ser adquirida em dezembro de 2017, na verdade uma troca e por isso ela tem o nome de Wii, ela deve ser do ano 1975, foi a que deu mais trabalho, tanto é que ficou pronta em outubro do ano passado. O primeiro acabamento dela foi em pintura na cor prata para alta temperatura, e uma vez terminada quando fui armar a sapata da biela estava desgastada e eu andei dando mais um polimento, diminuindo assim mais o tamanho o  que resultou na passagem por cima do pistão, não teve jeito foi necessário cortar a sapata com uma micro retífica, ficando dessa forma aguardando solução por um longo período, foi quando comprei a mais antiga e juntamente com a de meu cunhado iniciei a reforma das três, estas receberam como tratamento a fosfatização após tentativa frustrada de uma oxidação aquente.

A próxima eu já havia postado com o tema de como se recuperar mola helicoidal cansada, ela deve ser do ano 1978/79, já aparece com o pistão usando um o'ring na extremidade e apresenta a massa de mira no formato de barbatana de tubarão, essa passou pela roca de o'rings (da vedação do cano que está alojado em volta da transfer port ) cilindro, do pistão e refeito o acabamento da coronha com Tru-Oil.

A segunda mais velha e última a ser adquirida está em processo de restauração, depois de desmontada pode-se verificar que ela não foi muito usada, pouco desgaste aparente nas peças, mas foi muito mal cuidada e guardada, ela é a segunda da lista onde refiz parte da alça de mira e o contra parafuso do eixo de rotação, este também usado em elétrica, de aço e com cabeça arredondada, muito parecido ao original, o que chamou a atenção nesta carabina é que no bloco do cano, lado esquerdo tem impresso a letra B como também que ela utiliza parafuso na fixação da bucha e não um pino e contra pino como nas dos anos 73 3 75, ela nunca havia sido aberta e foi bem dificultoso retirar a tampa do cilindro sem danificá-la. A coronha já está pronta e toda aparte metálica será preparada para passar pela oxidação a quente. Assim que estiver pronta postarei as fotos.

Espero que estas informações sejam úteis aos aficionados pelas antigas "Rossinhas".

 

Link para a parte final: https://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/20243-rossi-dione-modelo-17-anos-60-70-e-80-final/

 

Editado Setembro 28, 2021 por Orlando
Adição de link a pedido do autor

[Aurélio]

Opa.
Sensacional.
A primeira restauração que ousei fazer foi numa Rossi 5.5 da década de 2000 e o registro está aqui no fórum.
Dia desse vi uma em 4.5 da década de 1980 ainda na caixa original, com o manual e tudo.
Deve ter dado uns 200 tiros na vida.
Parabéns pelo excelente tópico.
Abs

Enviado de meu Redmi 5 Plus usando o Tapatalk

[Orlando]

Bom dia Aurélio, obrigado.

[Diegors]

Maravilha Orlando! Parabéns!

[Orlando]

boa tarde Diegors, obrigado, uma delas veio aí do RS, abraços.

[Orlando]

Em 12/01/2020 em 08:36, Aurélio disse:

Opa.
Sensacional.
A primeira restauração que ousei fazer foi numa Rossi 5.5 da década de 2000 e o registro está aqui no fórum.
Dia desse vi uma em 4.5 da década de 1980 ainda na caixa original, com o manual e tudo.
Deve ter dado uns 200 tiros na vida.
Parabéns pelo excelente tópico.
Abs

Enviado de meu Redmi 5 Plus usando o Tapatalk
 

Boa noite Aurélio, acabo de ler sua postagem, pena que as fotos não estão mais disponíveis, abraço.

Editado Janeiro 24, 2020 por Orlando
Atualização de Fotos.

[Azath]

Fantastica a reforma, fico tentado a te perguntar, faria por encomenda, uma alça de mira desse modelo? Tenho uma Dione de 1987, e nao encontro a alça pra comprar em nenhum site.

[Orlando]

Em 16/04/2020 em 22:16, Azath disse:

Fantastica a reforma, fico tentado a te perguntar, faria por encomenda, uma alça de mira desse modelo? Tenho uma Dione de 1987, e nao encontro a alça pra comprar em nenhum site.

Boa tarde Azath, obrigado, vou ver se o material que tenho daria pra fazer uma alça para essa Rossi dos anos 80, aí vejo o daria para fazer! Abraço.

[Macedo]

Bela restauração, obrigado por compartilhar.

[Orlando]

Boa noite Eduardo, obrigado, se puder veja também as postagens que fiz da Hatsan 200,  Norica Dream Hunter e da Webley Patriot, abraço.

[Macedo]

17 horas atrás, Orlando disse:

Boa noite Eduardo, obrigado, se puder veja também as postagens que fiz da Hatsan 200,  Norica Dream Hunter e da Webley Patriot, abraço.

Estou pensando em abrir um espaço e colocar todos os tópicos referente a restaurações.

Vou verificar seus tópicos citados.

[Orlando]

 

6 horas atrás, Eduardo Macedo disse:

Estou pensando em abrir um espaço e colocar todos os tópicos referente a restaurações.

Vou verificar seus tópicos citados.

Boa noite, obrigado.

[Azath]

Em 18/04/2020 em 13:40, Orlando disse:

Boa tarde Azath, obrigado, vou ver se o material que tenho daria pra fazer uma alça para essa Rossi dos anos 80, aí vejo o daria para fazer! Abraço.

Fico na espera. Abraços

[Orlando]

Em 19/04/2020 em 23:32, Azath disse:

Fico na espera. Abraços

Boa tarde Azath, veja a alça que fiz e está faltando a oxidação a quente para terminar!

[Orlando]

Como fica difícil de fazer a furação na cava do encaixe, para depois fazer a rosca, onde estes procedimentos requerem cuidado para não danificar o cano, fiz de um jeito de maneira tal que uma vez alinhada a alça, a fixação é feita por colagem com durepoxi na parte interna, ficando assim fixa e invisível. Dessa forma caso apareça uma alça original, é só retirar esse modelo por meio de aquecimento e instalar o modelo de fábrica sem nenhuma alteração na carabina.

[Orlando]

As dimensões estão o mais próximo das originais, mas como todo o trabalho de confecção é artesanal, algumas diferenças vão existir.

[Orlando]

Seguem algumas fotos do processo de confecção.

[Orlando]

Tudo foi feito com o uso de ferramentas: morsa, arco de serra, vários tipos de lima, furadeira elétrica, martelo e lixas.

[Orlando]

esse aço utilizado na alça é a lâmina de um serrote, tem boa flexibilidade e resistência, mas não pega uma oxidação homogênea quando feita por aquecimento e mergulhado em óleo. Isso pode ser visto na foto acima da Rossi ano 75/76, onde esta foi aparafusada ao cano.

[Kleber Vollet]

Em 12/01/2020 em 00:11, Orlando disse:

Esta postagem é para divulgar o modelo de carabina que foi a porta de entrada para muito dos aficionados por armas de pressão na infância/adolescência e suas diferenças, mesmo que sutis, ao longo dos anos promovidas pela indústria Amadeo Rossi.

Como dito acima, iniciei no mundo do ar comprimido nos anos 70 e tomei gosto literalmente por amassar chumbo mais precisamente em 1970 quando comprei minha primeira carabina aos 13 anos, em companhia de um adulto para concretizar minha compra, numa loja chamada Trabuco, que ficava em frente ao Mercado da Lapa/SP. Com ela atirei em tudo em que um moleque pensa em acertar, nunca fui muito bom em pontaria, mas dava para me divertir muito, enchia a boca de chumbinho e saía atirando. Esse problema precisão só fui contornar muitos anos mais tarde ao descobrir que meu olho dominante é o esquerdo.

Bem .... essa carabina não teve vida muito longa, o motivo é que o “gênio aqui” resolveu transformá-la de ar comprimido para arma de fogo, simplesmente colocando dois chumbinhos intercalados com pólvora de bombinha, aquela fininha bem explosiva, acho que a uma distância de 2,0 cm entre a ponta do primeiro e a saia do último. Foram dois disparos com uma língua de fogo de um palmo de comprimento, muita emoção, barulho e nada mais.... Na época desmontei, troquei mola, pintei a carabina com Color-Jet, mas como não entendia da mecânica dela ficou por isso mesmo. Aos 16 anos comprei a segunda Rossi Dione, isso em 1973, desta vez fui sozinho à mesma loja, com ela embrulhada e debaixo do braço, voltei de ônibus para casa feliz da vida com a nova aquisição. Atirando com ela deu para perceber algumas alterações, potência um pouco menor que a anterior, e sistema de miras, gostava mais da anterior.

Alguns anos se passaram e meu interesse passou a ser por armas de fogo, até que em 1986 comprei a Gamo 68 que tenho até hoje, carabina muito precisa, em 2015 depois de muitos anos guardada fiz uma customização nela, e a partir desse momento o gosto por carabinas de pressão só foi aumentando, assim como conhecimento técnico através de muita leitura e aprendizagem com vídeos de várias partes do mundo, proporcionando-me confiança para poder restaurar e reformar várias marcas/modelos.

Quando trabalhamos com carabinas com mais de 40 anos devemos estar abertos a ideias e soluções para tornar armas sucateadas e inativas em operacionais, e são estas ideais e soluções que venho apresentar e que poderão ser aperfeiçoadas com mais habilidade e equipamentos melhores, na sequência fotos e suas peculiaridades de acordo com o ano de fabricação.

São 6 carabinas Rossi Dione modelo 17, sendo 5 de minha propriedade, compradas nos últimos 2 anos, e uma de meu cunhado, 2 fabricadas nos anos 60, 3 da década de 70 e 1 de 1980. Na sequência de fotos segue da mais antiga (achômetro - mais detalhes na usinagem e qualidade de acabamento) para a mais nova, onde já aparece estampado no bloco o mês e ano de fabricação (em um site de vendas consegui uma com a data mais antiga estampada, VII 79). A terceira da sequência em que aparece a alça de mira em alumínio é a de meu cunhado, o ano deve ser de 1973 (memórias da minha segunda). Com relação ao acabamento das partes mecânicas foram dois tipos, oxidação a quente e fosfatização. 

A quarta da sequência foi a primeira a ser adquirida em dezembro de 2017, na verdade uma troca e por isso ela tem o nome de Wii, ela deve ser do ano 1975, foi a que deu mais trabalho, tanto é que ficou pronta em outubro do ano passado. O primeiro acabamento dela foi em pintura na cor prata para alta temperatura, e uma vez terminada quando fui armar a sapata da biela estava desgastada e eu andei dando mais um polimento, diminuindo assim mais o tamanho o  que resultou na passagem por cima do pistão, não teve jeito foi necessário cortar a sapata com uma micro retífica, ficando dessa forma aguardando solução por um longo período, foi quando comprei a mais antiga e juntamente com a de meu cunhado iniciei a reforma das três, estas receberam como tratamento a fosfatização após tentativa frustrada de uma oxidação aquente.

A próxima eu já havia postado com o tema de como se recuperar mola helicoidal cansada, ela deve ser do ano 1978/79, já aparece com o pistão usando um o'ring na extremidade e apresenta a massa de mira no formato de barbatana de tubarão, essa passou pela roca de o'rings (da vedação do cano que está alojado em volta da transfer port ) cilindro, do pistão e refeito o acabamento da coronha com Tru-Oil.

A segunda mais velha e última a ser adquirida está em processo de restauração, depois de desmontada pode-se verificar que ela não foi muito usada, pouco desgaste aparente nas peças, mas foi muito mal cuidada e guardada, ela é a segunda da lista onde refiz parte da alça de mira e o contra parafuso do eixo de rotação, este também usado em elétrica, de aço e com cabeça arredondada, muito parecido ao original, o que chamou a atenção nesta carabina é que no bloco do cano, lado esquerdo tem impresso a letra B como também que ela utiliza parafuso na fixação da bucha e não um pino e contra pino como nas dos anos 73 3 75, ela nunca havia sido aberta e foi bem dificultoso retirar a tampa do cilindro sem danificá-la. A coronha já está pronta e toda aparte metálica será preparada para passar pela oxidação a quente. Assim que estiver pronta postarei as fotos.

Espero que estas informações sejam úteis aos aficionados pelas antigas "Rossinhas".

Boa noite Orlando.  Gostei das suas Restaurações , são muito caprichadas.  Também tive dificuldades com as miras das minhas e tenho feito como você , confeccionado  elas, pois não encontrei ninguem que tenha original para venda.   Tenho umas 4 dessas Rossi,  uma anos 60 , duas 70 e uma 80.  Pretendo fazer um cabide para deixa-las a demonstração em eventos , principalmente para estimular os jovens a conhecer e gostar das coisas do tiro. 

agora estou ativo no fórum , vamos nos falando. 

Abraço

[Orlando]

Boa tarde Kleber, obrigado pelo elogio, é como você disse, não existem peças de reposição para essas carabinas, o jeito então é de tentar reproduzi-las da melhor maneira possível. Eu tenho usado materiais comuns, fáceis de encontrar, e demonstrando de como faze-lo, assim as pessoas que possuem certa habilidade manual, podem reproduzi-las também.

É muito bom trocar ideias e buscar soluções, irei finalizar o tópico com uma nova postagem assim que terminar de recuperar uma, que eram peças para restauração de outras carabinas, compradas do foreiro Daniel de Barra do Pira /RJ, anunciadas aqui no fórum, mas que irá voltar a ativa.

Abraço

[Vander Rodrigues]

Prezado, boa tarde. Vi o seu post e achei muito interessante o trabalho de restauração q realiza. Tenho uma Rossi 4,5 q ganhei de meu pai em 1977 (nesta época eu tinha 07 anos de idade), a qual ele já adquiriu de segunda mão, portanto não sei ao certo seu ano de fabricação. Ela passou os últimos anos na casa de um tio meu e acabei encontrando ela semana passada, porém a alça de mira já era. Pelas fotos, vi q vc fabricou uma q era exatamente igual a q ela tinha. Vc consegue fabricar essa peça por encomenda?

[Orlando]

Bom dia Vander, já fiz sim uma peça dessa para uma pessoa do fórum, você poderia postar fotos da carabina e detalhes do local da alça.

[Kleber Vollet]

19 horas atrás, Vander Rodrigues disse:

Prezado, boa tarde. Vi o seu post e achei muito interessante o trabalho de restauração q realiza. Tenho uma Rossi 4,5 q ganhei de meu pai em 1977 (nesta época eu tinha 07 anos de idade), a qual ele já adquiriu de segunda mão, portanto não sei ao certo seu ano de fabricação. Ela passou os últimos anos na casa de um tio meu e acabei encontrando ela semana passada, porém a alça de mira já era. Pelas fotos, vi q vc fabricou uma q era exatamente igual a q ela tinha. Vc consegue fabricar essa peça por encomenda?

Boa tarde Vander.  
posso sim, por favor me passe seu contato e combinamos

meu contato é 14 997075386 

[Vander Rodrigues]

Em 22/01/2021 em 10:03, Orlando disse:

Bom dia Vander, já fiz sim uma peça dessa para uma pessoa do fórum, você poderia postar fotos da carabina e detalhes do local da alça.

Opa, segue aí Orlando

[mazinhowaldemar]

amigo cumpadi orlando , é espetacular o teu trabalho com as carabinas rossi . as soluções propostas e aplicadas por v. merecem destaque . e , v. ainda tem tempo para me ajudar a achar osw coronheiros ... muito obrigado .

 

[Orlando]

Bom dia Cumpadi Mazinho, a ideia é de solucionar o problema da melhor maneira e que fique o mais próximo do original! Quanto aos Coronheiros a gente nunca sabe quando vai precisar do serviço deles, então quando fico sabendo de algum passo a informação pra quem precisa. Abração e bom domingo.

[Orlando]

15 horas atrás, Vander Rodrigues disse:

Opa, segue aí Orlando

Bom dia Vander, do modo que está a base da alça deveria ser ficada com durepoxi, pois pra você fazer um furo e rosca no bloco seria arriscado.

Você tem ideia de fazer a oxidação dela? Ou vai somente fazer um polimento pra tirar o óxido que atacou a oxidação original?

Pergunto isso para que você realize esses trabalhos antes de instalar a alça, pelo motivo dito acima, ela será colada.

Tenho uma iniciada, mas era para uma com a base original, b be ou ver o que dá para fazer e te informo.

[Orlando]

Bom dia Vander, só pra tirar uma dúvida você tem como enviar uma foto da soleira? Assim dá pra estimar o período em que ela foi fabricada e o tipo de alça que usava!

[Vander Rodrigues]

Olá Orlando, boa tarde. Desculpa a demora, mas segue mais fotos dela, inclusive da soleira

[Orlando]

Bom dia Vander, essa carabina é mais antiga, ela deve ser do mesmo ano (1973) da que reformei para meu cunhado, onde a alça é do modelo com o graduador central em forma de escadinha, sem ter ainda a seu retorno, eu havia começado a moldar a base da alça, vou tentar fazer, o problema é o ângulo do rabo de andorinha, esse ângulo é feito no torno com uma ferramenta própria para isso e reproduzir isso na mão é bem difícil, mas vou tentar, vou mandando notícias.

[Kleber Vollet]

Boa tarde companheiros. 

Sr. Orlando, pelo que vi desta arma do Vander ,  a mira dela seria este modelo:

Esta da foto é minha e até o quebrado da soleira elas são iguais.  kkk

 

Espero ter ajudado. 

Grande abraço

Editado Fevereiro 2, 2021 por Kleber Vollet

[Orlando]

Boa tarde Kleber, não esse modelo de Dione é mais antigo, foi do início da produção até 1969/70. Depois veio esse do Vander e por último do graduador com escada dupla.

[Orlando]

Veja esse post, e você verá as diferenças- https://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/20243-rossi-dione-modelo-17-anos-60-70-e-80-final/

[Heron]

Bom dia. Pode dar uma dica de oxidação? Eu estou pensando em fazer com óleo, mas estou preocupado com o cano.

O aquecimento das peças pode ser feita no forno do fogão?. Obrigado

[Orlando]

Bom dia Heron, veja este tópico - 

e também este - 

Eu explico o que fiz empiricamente e como foram os resultados, não é uma oxidação densa mas vai proteger e mudar a aparência da ferragem, ela tem um comportamento diferenciado com relação ao tipo de aço, dando assim uma coloração característica, variando do azul ao marrom.

Você aquecendo o forno ao máximo por cerca de 1 hora da forma que fiz e deixando esfriar por mais de 1 hora dentro do forno sem abrir nesse período, não terá problema com as peças.

[Ansel]

Olá Orlando,

Parabéns pelas restaurações, aproveitando o ensejo, tenho uma Rossi VI 79, no entanto, está com apenas uma parte da alça de mira, você confecciona ou podeira me indicar onde posso encontrar a alça de mira para esta Rossi?

Obrigado!

[Orlando]

Obrigado, o Kleber Vollet aqui do fórum diz fazer. Eu não tenho feito mais por falta de material e o tempo que demanda para fazer uma peça, pois é artesanal. O contato dele é 14 997075386, ele responde a outro membro do fórum, você pode ver a mensagem logo acima.

[Ansel]

Onrigado Orlando, vou entar em contato com ele, valeu

 

[Orlando]

Atualizando tópico com mais um registro de datação do bloco das Rossi Dione março de 1978.