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Alguém ja tamboreou chumbinhos? (vibroacabamento)


Pincipi

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Tenho uns chumbos velhos que gostaria de usar, alguns com uns 30 anos, com vários graus de oxidação, zinabre ou que quer que seja, tem escuros e lisos quase preto e tem também claros, esponjosos quase brancos.

Partindo do principio de que as tentativas de limpeza com diversos líquidos fracassaram, pensei em utilizar a técnica de tamboreamento (vibroacabamento)com o objetivo de polir o chumbo de modo a ficar brilhante como novo saído de fábrica.

Imaginei utilizar sal, açúcar, areia ou qualquer outra coisa improvisando um pedaço de cano com tampas ligado em uma furadeira ou então um potinho de remédios numa velha impressora.

Alguém já fez algo parecido? E poderia dar alguma dica? Inclusive o que fazer depois com o resíduo material contaminado pelo chumbo.

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Em 25/07/2019 em 12:06, Pincipi disse:

Tenho uns chumbos velhos que gostaria de usar, alguns com uns 30 anos, com vários graus de oxidação, zinabre ou que quer que seja, tem escuros e lisos quase preto e tem também claros, esponjosos quase brancos.

Partindo do principio de que as tentativas de limpeza com diversos líquidos fracassaram, pensei em utilizar a técnica de tamboreamento (vibroacabamento)com o objetivo de polir o chumbo de modo a ficar brilhante como novo saído de fábrica.

Imaginei utilizar sal, açúcar, areia ou qualquer outra coisa improvisando um pedaço de cano com tampas ligado em uma furadeira ou então um potinho de remédios numa velha impressora.

Alguém já fez algo parecido? E poderia dar alguma dica? Inclusive o que fazer depois com o resíduo material contaminado pelo chumbo.

Já tentou colocar em água fervendo?

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Fiz uma tentativa com areia de gato (nova, argila) peneirada:

areia.jpg.6c998cf9a6eedfe2658b707426fa1e98.jpg

Num tubo de remédio, agitei no braço por cinco minutos e era possível sentir o barulho de quando os chumbos batiam na parede, conforme mudava de posição se ouvia apenas o barulho da areia, ficou assim:

aposareia.jpg.3266e0f90eeac59b49f265709b04825b.jpg

Sem lavar e abaixo depois de lavar com agua e secar no pano:

aposareia2.jpg.49a124c11970de3da5c5f5ec35d8fea6.jpg

Depois usei o mesmo lote, agora com sal grosso de churrasco (sem tempero) não peneirado:

256240667_apssal.jpg.74c62b567676bce6a226c8dd2f6d4c3d.jpg

Antes da lavagem e após a lavagem e seco no pano:

aposal2.jpg.9757d17c9222f0a7eafa46e691d8c0c0.jpg

Teve um chumbo que o sal não conseguiu remover nem a areia de gato que tinha grudado.

Analisando separadamente, no caso dos diabolô Lux:

1.jpg.acd32ab913647d5566f3741577cef00f.jpg

Acima o antes e abaixo o depois, o chumbo original ainda brilhava em algumas partes apesar de vários pontos de oxidação ou outra coisa de cor branca, já depois da areia e do sal, o brilho sumiu, sem contar que não havia nenhuma saia amassada antes.

No caso do chumbo de 31 anos, o circular, quando foi comprado brilhava como um espelho, acima o original e abaixo após o processo:

2.jpg.70e016af290d441515c127dfcf96a0f4.jpg

Ao olho nu o original é de cor preta e após o processo algumas esferas ficaram avermelhadas e outras acinzentadas.

Já no caso do chumbo de pesca, comprado em loja não parceira que estava encerrando a seção de chumbos:

3.jpg.5250bdc0a36ad63d59552c3cfd4ab172.jpg

Parece que a camada esbranquiçada podia ter sido removida por completo desde que o tempo do processo fosse maior e também fosse feito de maneira profissional numa máquina própria.

Parte do lote destes chumbos também foram submetidos a outros processos com líquidos, assunto de outro tópico.

Minha intenção é achar um processo que limpe o chumbo e também faça o polimento para ficar brilhando como novo. 

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Parte da experiência se perdeu, eu havia publicado aqui mas, sumiu ou então saiu em outro tópico e a publicação do outro deve ter saído aqui, sei lá, fiquei perdido. O tópico é este:

Estava usando sal grosso sem tempero. Agora continuando na segunda parte, passei numa recicladora à procura de uma impressora velha e acabei encontrando um vibrador usado (eca!), ligando ele numa fonte de 12 Volts pensando se tratar de 4,5 Volts, não enxerguei direito:

vibro.jpg.1b08d5e53450377581eb33a9e5cfed76.jpg

Segue também um vídeo:

Eu achei o barulho muito alto e a fonte esquentou muito, foi só ai que descobri o erro de voltagem, mudei a chavinha de 110 para 220 Volts e ficou melhor:

Desta vez coloquei os chumbinhos de pesca e pude notar uma diferença, as saias dos chumbinhos 5,5mm não estavam sendo atingidas pelo sal, provavelmente porque as pedras são muito grandes. Por enquanto, tudo leva a crer que isto é uma bobagem ou perda de tempo. Está na hora de testar outro material abrasivo, tipo areia ou mini pedras de aquário.

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Tira teima, peguei uma barra de chumbo recém derretida, com ele brilhando do jeito que quero e dividi em duas partes:

 

ç.jpg

A parte de cima não teve tratamento, a parte de baixo passou por tamboreamento no sal grosso por cinco minutos, seguido por enxague na água por um minuto, as rebarbas mais finas foram removidas e o brilho sumiu, ficou acinzentado. Conclusão apressada: tamboreamento pode servir para peças de cobre, ficam como novas mas, para o caso do chumbo não, no máximo remove rebarbas muito finas.

Editado por Pincipi
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  • 10 months later...

Apareceu um vídeo de restauração no grupo do Wats e em determinado momento algumas peças da arma foram colocadas em um vidro com chumbinhos e areia, esse vidro foi preso a uma parafusadeira e virou um verdadeiro tamboreador, o objetivo não era limpar os chumbinhos e sim limpar as peças. Os chumbinhos serviram como mídia e combinados com a areia fizeram o polimento das peças que ficaram como novas. Vendo isto, reacendeu minha busca pela limpeza dos chumbinhos, fiz novas pesquisas por materiais e técnicas disponíveis no comércio, na realidade existe um certo segredo em torno da composição dos compostos utilizados nos diversos processos, por exemplo, no caso do pó B5 ninguém revela sua composição, bem como a composição dos shampoos desengraxantes, é algo de domínio apenas para ourives e setores restritos da indústria, quase comparado ao segredo das ligas de chumbinhos, ou seja, em resumo, cada um desenvolve a sua própria metodologia.

Eu já estou seguindo este caminho de desenvolver meu próprio método, na base da tentativa e erro, falta apenas alguma orientação, tipo assim, antes eu via os vídeos que mostravam os tamboreadores funcionando e assim desenvolvi o meu próprio tamboreador por imitação mas, não consegui o resultado esperado de deixar o chumbinho limpo, brilhante e liso como um espelho a ponto de enxergar meu próprio reflexo nele (impossível?), agora eu vi que apenas a combinação de três coisas não é o suficiente, estava trabalhando com vibração (movimento), a peça a ser tratada e o material abrasivo, cito como exemplo comparativo a usar uma escova para limpar e polir manualmente os chumbos, até parece ser possível, se trabalhar bastante por uma semana, consigo deixar um chumbinho bem lustrado e brilhante mas, acontece que se adicionar um quarto elemento como um sabão, em poucos minutos consigo o mesmo resultado que duraria uma semana para se obter, se misturar também um pouco de água o resultado fica melhor ainda e tem mais, posso desenvolver fases, como numa primeira etapa desengraxar com escova e sabão e depois numa segunda fase polir com algum liquido de polimento embebido num pano, e numa última fase produzir o espelhamento com um pano seco igual engraxate de sapato. O grande problema é o tempo dispensado e o dinheiro investido e assim, sai mais barato comprar uma lata de chumbinhos nova do que recuperar os velhos, isso sem contar que nem sequer sei se existe diferença de desempenho entre um chumbo novo "limpo" e um chumbo velho "sujo" ou oxidado, que venha a justificar toda esta operação.

Novas ideias fervilharam, como por exemplo; tamborear com sabão em pó ou então produzir a minha mídia personalizada, triturando diversos materiais ou cortando pequenos pedaços de fio de cobre, neste caso eu acredito que a cor dourada ou cobreada vai passar para o chumbo, imagino também sabão com areia grossa ou fina.

A melhor orientação que encontrei na internet, para me aprofundar no assunto, foi na apostila básica fornecida pelo site www.otocarva.com.br, na área de downloads, não posso reproduzir aqui porque necessita de autorização, apesar disto, qualquer pessoa pode ir lá e baixar a apostila totalmente grátis, lembrando que é o básico e a empresa oferece a custo oneroso uma apostila mais avançada, a qual ainda não adquiri, o meu objetivo é muito específico e fora do usual, parece se encaixar no assunto de limpeza de projéteis porém, nas pesquisas da internet as informações são direcionadas aos estojos de assunto proibido aqui no fórum, que são de outro material mais duro e portanto seus processos não devem servir a limpar adequadamente os chumbos.

Agora que tenho um norte para ser seguido vou iniciar minhas experiências e achei melhor divulgar apenas os resultados positivos pois do contrário, vou poluir o post com informações sem resultados ou inúteis. Aguardem!

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Primeiro resultado parcialmente positivo, resultado parecido com o sal grosso:

1.jpg.01340ca8bd4b99c43bcdb9298e03e168.jpg

Através de tamboreador caseiro:

A mídia foi feita com 1 metro de fio decapado e cortado em pedaços de cerca de 2 a 3 mm:

2.jpg.87000d4b40d33046271c228ce53debcd.jpg

Sabão em pó na mesma proporção e quatro vezes mais de água. Durou cerca de 20 minutos a agitação. Só o sabão em pó com água não consegue o mesmo resultado.

Cabe observar também que só a mídia a seco ou só o pó de sabão a seco não limpam nada. Eu achava que o chumbinho fosse ficar avermelhado, como se tivesse recebido um banho de cobre mas, não ficou

A tecnologia envolvida no processo envolve a tomada de muitas decisões, podemos começar com a tomada de providências com equipamentos de proteção, como óculos, luvas e até mesmo mascara, depois vem a escolha do pote, que deve ter uma tampa aonde vai o parafuso, serve qualquer tipo, até mesmo garrafas, deve ver se não vai ceder com o peso, no caso do vidro translucido dá para ver como anda o processo, porém, é muito liso e não ocorre muito bem a movimentação da mídia nos chumbinhos, a não ser que seja numa superfície quadrada ou sextavada, neste caso se dá a queda por gravidade do material e a mídia bate no chumbinho. o potinho de Toddy tem umas ranhuras que fazer funcionar muito bem.

Depois vem a seleção do parafuso a ser utilizado, pode ser com porcas e arruelas, ou até mesmo apenas o parafuso se prendendo direto na parafusadeira, muitos inconvenientes vão ocorrer ainda. Conforme a engenhosidade adotada, nem parafuso precisa.

Tem que achar o centro da tampa do pote para fazer a furação, eu não consegui acertar e ficou meio excêntrico, o furo pode ser feito com prego ou uma broca e também com alguma ferramenta tipo chave de fenda.

Chegou a fase de montar o conjunto que é prender a furadeira em algo ou apenas apoiar.

Uma parte critica é conseguir ajustar a velocidade ideal de trabalho, se for muito rápido dá o efeito centrifugação, fica tudo grudado na parede e não tem o atrito das partes, também ocorrem diversos desprazeres como soltar a porca, girar em falso e etc. Muito devagar demora uma eternidade.

Tudo isto deve ser planejado e resolvido pelo interessado e finalmente a parte mais difícil que é selecionar e/ou produzir a mídia, se usar os conceitos da apostila fica mais fácil de tomar as decisões, eu escolhi fabricar minha mídia, cortando pedaços do fio elétrico, dá para usar faca, alicate ou tesoura, os detalhes dependem da astucia do interessado, nesta parte é importante estar usando as proteções, um pedacinho de fio pode cair no olho ou incrustar nas mãos, tem a opção de comprar a mídia pronta também, existem em aço a partir de 1,5 mm na forma de bastonetes, pré-esferas ou esferas. Importante saber que para cada parte de chumbo tem que ter umas sete partes de mídia para que o processo ocorra como o esperado.

Eu poderia usar palha de aço grossa e picar em pedacinhos também mas, achei que seria muito leve e nem chegaria a produzir algum efeito, além de enferrujar rápido no contato com a água.

Eu tentei triturar coisas como as capas dos fios ou cascas de castanhas no liquidificador, não deu muito certo, não consegui a gramatura desejada.

O mãos à obra começa com tudo preparado e pronto para ser executado e entender mais ou menos como é que ocorre o processo ajuda muito.

Particularmente eu achei o resultado do tratamento químico com vinagre e água oxigenada 20 volumes (assunto de outro post) muito melhor e mais fácil de executar do que todo este trabalho de tamboreamento, praticamente uma perda de tempo. Não vale a pena mas, fica a gosto do interessado e dos recursos que ele tem à mão.

Ainda faltam testar outros materiais entretanto, estou desanimado a continuar tentando, pelo menos por agora, quero aproveitar que os chumbos estão limpos e mandar bala.

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  • 2 weeks later...

Boa tarde Pincipi, já tentou com cortiça? Existe um processo de polimento que é utilizado a cortiça em um bamboreador.

Editado por Orlando

Aprendiz de Curioso

"Hoy mejor que ayer.... pero peor que mañana"

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48 minutos atrás, Orlando disse:

Boa tarde Pincipi, já tentou com cortiça? Existe um processo de polimento que é utilizado a cortiça em um bamboreador.

Anotei na lista, imagino que sejam pedaços de cortiça e quando conseguir o material vou tentar.

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