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Garrafas a 200m e uma aula de balística


Charles Dias

Posts Recomendados

Amigo, muito bacana o vídeo, mas permita-me discordar da parte da espiral do chumbo.

A trajetória em espiral, no q eu entendo, somente ocorre a partir do momento em que o chumbo se desestabiliza de sua trajetória, não desde a boca do cano, e isto tem muitos fatores.

O fator mais comum, tratando de JSB 18 em PCPs, é o excesso de velocidade no tiro. O raiamento influi nisto, mas já é consenso na gringa que, mesmo com carabinas como a FX e daystate, o JSB 18 não aceita mais q 920 fps. A partir disto a trajetória dele se desestabiliza e ele começa a espiralar.

Ao contrário, quando a velocidade do chumbo e o passo da raia estão em sintonia, que na maioria das pcps gira entre 800 e 900 fps, esse espiralamento NÃO ocorre e a trajetória do chumbo é retilínia, sendo que a abertura do agrupamento a distância maiores q 100 metros se dá por outros fatores de balística externa, mas não o espiralamento.

Por isto, o pessoal mais maduro no mundo PCP já percebeu q, por exemplo, a melhor precisão q se extrai de uma FX impact tá por volta dos 880 fps com jsb 18, pois mais que isso ocorre espiralamento. 

É possível ver este fenômeno ocorrer em diversos vídeos em câmera lenta, inclusive em que fazem testes com diferentes tamanhos de chumbo 5.50, 5.51, 5.52, 5.53 e etc. Foi possível observar que diferentes tamanhos influenciam esse fenômeno, de acordo com o cano da arma. 

Também é possível observar que o espiralamento somente ocorre depois de uma determinada distância e longa. 80 ou 90 mts, por exemplo, mas somente quando o chumbo se desestabiliza. Quando os fatores velocidade do chumbo, passo do raio, balística do chumbo e velocidade se harmonizam, esse efeito NÃO ocorrem e é possível ver o chumbo percorrer toda sua trajetória em arco, mas "retilínio", sem espiral e desde a boca do cano.

Minha intenção não é polemizar, mas contribuir com a discussão. 

Abraços

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15 minutos atrás, Toni disse:

Amigo, muito bacana o vídeo, mas permita-me discordar da parte da espiral do chumbo.

A trajetória em espiral, no q eu entendo, somente ocorre a partir do momento em que o chumbo se desestabiliza de sua trajetória, não desde a boca do cano, e isto tem muitos fatores.

O fator mais comum, tratando de JSB 18 em PCPs, é o excesso de velocidade no tiro. O raiamento influi nisto, mas já é consenso na gringa que, mesmo com carabinas como a FX e daystate, o JSB 18 não aceita mais q 920 fps. A partir disto a trajetória dele se desestabiliza e ele começa a espiralar.

Ao contrário, quando a velocidade do chumbo e o passo da raia estão em sintonia, que na maioria das pcps gira entre 800 e 900 fps, esse espiralamento NÃO ocorre e a trajetória do chumbo é retilínia, sendo que a abertura do agrupamento a distância maiores q 100 metros se dá por outros fatores de balística externa, mas não o espiralamento.

Por isto, o pessoal mais maduro no mundo PCP já percebeu q, por exemplo, a melhor precisão q se extrai de uma FX impact tá por volta dos 880 fps com jsb 18, pois mais que isso ocorre espiralamento. 

É possível ver este fenômeno ocorrer em diversos vídeos em câmera lenta, inclusive em que fazem testes com diferentes tamanhos de chumbo 5.50, 5.51, 5.52, 5.53 e etc. Foi possível observar que diferentes tamanhos influenciam esse fenômeno, de acordo com o cano da arma. 

Também é possível observar que o espiralamento somente ocorre depois de uma determinada distância e longa. 80 ou 90 mts, por exemplo, mas somente quando o chumbo se desestabiliza. Quando os fatores velocidade do chumbo, passo do raio, balística do chumbo e velocidade se harmonizam, esse efeito NÃO ocorrem e é possível ver o chumbo percorrer toda sua trajetória em arco, mas "retilínio", sem espiral e desde a boca do cano.

Minha intenção não é polemizar, mas contribuir com a discussão. 

Abraços

Toni, você está confundindo o giro ao redor do eixo de trajetória com o "tombamento" do chumbo. 

"No final do século XX, os alemães desenvolveram uma tecnologia capaz de aprimorar a precisão dos disparos: estrias helicoidais na parte interna dos canos das armas, faziam com que projéteis do exato tamanho do cano girassem em torno do próprio eixo. O processo, conhecido como “rifling” ou raiamento do cano é repetido até hoje nas armas que necessitam de precisão."

"Estriamento é o processo pelo qual ranhuras helicoidais no cano de uma arma ou arma de fogo conferem uma rotação a um projétil em torno do seu eixo mais longo. Esse giro serve para estabilizar o projétil giroscopicamente, melhorando sua aerodinâmica, estabilidade e precisão."

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Já o tombamento é quando o chumbo gira sobre si mesmo ao longo da trajetória como se capotasse.

Me referi ao espiralamento crescente da trajetória ao longo da distância.

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Vc pode ler a respeito aqui ... https://www.pyramydair.com/blog/2011/05/why-do-shot-groups-move/

Nesse vídeo dá para ver exatamente esse efeito ... num alvo a apenas 65 metros ... Imagina o efeito crescente a 200 metros.

 

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To confundindo não. Sei do que se trata o espiralamento e o tombamento.

No vídeo q vc postou o scopecam comportamento do chumbo está "anormal". Isso é comportamento de chumbo que a arma não gostou. Não é natural espiralamento desde a boca do cando.

Quando a "harmonia" da arma com a balística externa do projétil está correta, essa trajetória espiral não ocorre.

Tem inúmeros vídeos q podemos comprovar isto. Quando ocorre é por duas razões: uma unidade ruim do chumbo ou se a harmonia do conjunto está errada (e a maioria das vezes é o excesso de velocidade do projétil, pq chumbos diabolo em geral não suportam muito mais q 900 fps).

Veja, nestes vídeos ele discute isto e é possível ver em vídeo o fenômeno:

 

Nos próximos dois vídeos ele regula a arma para que o espiralamento pare de ocorrer. Tem o antes e depois:

ANTES:

 

DEPOIS:

 

Em resumo, na minha humilde opinião, espiralamento NÃO é normal. É o resultado de um conjunto fora de harmonia (ou se sua arma não gostar do chumbo... tipo a minha pcp odeia H&N target trophy, espirala de um jeito q chega a assoviar o chumbo).

Abraços

 

Editado por Toni
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Inclusive, no próprio video q vc postou, é possível ver q no começo da trajetória ele vai "retinho" e depois ele passa a espiralar, conforme se desestabiliza. 

E o artigo que vc postou concorda comigo. https://www.pyramydair.com/blog/2011/05/why-do-shot-groups-move/ 

Ele na vdd explica as mesmas coisas q eu estou explicando. No artigo ele diz q isso NÃO é normal. Diz q pode ser cano sujo, pode ser que sua arma não gostou do chumbo... etc. Que o natural é a trajetória retilínea.

Editado por Toni
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1 hora atrás, Toni disse:

Inclusive, no próprio video q vc postou, é possível ver q no começo da trajetória ele vai "retinho" e depois ele passa a espiralar, conforme se desestabiliza. 

E o artigo que vc postou concorda comigo. https://www.pyramydair.com/blog/2011/05/why-do-shot-groups-move/ 

Ele na vdd explica as mesmas coisas q eu estou explicando. No artigo ele diz q isso NÃO é normal. Diz q pode ser cano sujo, pode ser que sua arma não gostou do chumbo... etc. Que o natural é a trajetória retilínea.

Ted Holdover atira bem para caramba, mas fala muito technobabble, tem de filtrar muito o que ele diz em termos técnicos.

Já foi pacificado que o "corkscrew effect" como é chamado na gringolândia existe e pode ser causado inclusive pelo passo do raiamento ou mesmo alteração na densidade interna dos chumbos. No final não há uma causa única para o efeito, mas um conjunto de causas que sozinhas não teriam tanto poder mas que juntas ganham força e provocam o espiralamento. Fato é que seja qual for o problema a distância tem um efeito multiplicador. 

Como dito nesse artigo (http://www.erifle.co.uk/pelletspiral.asp) com tradução livre:

"Pellet Spiral é, na verdade, um efeito real associado a balas estabilizadas por rotação, agidas por um momento de força conhecido como “Magnus Moment” (Veja o Google para informações detalhadas) e em total concordância com as leis da física!

Espiral de pellets pode não ser observada em todos os pellets disparados de um rifle. Isso geralmente contribui para o mito perpetuado de que não é um efeito real ou é uma ilusão de ótica. Isso é enganoso."

Há espiralização da trajetória devido a problemas como cano sujo ou problemas no raiamento, sim, com certeza. Porém quando isso acontece a espiralização é verificável já a curtas distâncias ... 20, 30 metros. Pegue uma arma sem nenhum desses problemas e atire a distâncias extremas ... 100, 150, 200 metros, a espiralização que parecia não existir a 20, 35, 50 metros vai se fazer visível, até porque não é que não existia, mas era tão pequena a ponto de não ser noticiada. 

 

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Resumo, não é porque eu não consigo ver ou medir, que não está lá.
Já diserram a matéria escura, bóson de higgs, neutrinos, eletromagnetismo etc...

"Carabinas de ar... calibradas, descalibradas, diversas e até inutilizadas."

"Estilingue - Calibres diversos, pedrinha, pedra, pedregulho, tijolo, pedra grande pra car... adaptado para aceitar pedra de barro Lead Free"

"Tubos de esferográficas com tufos da papel, atiradeira de mamona com cano e balão de festa etc"

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2 minutos atrás, Charles Dias disse:

Ted Holdover atira bem para caramba, mas fala muito technobabble, tem de filtrar muito o que ele diz em termos técnicos.

Já foi pacificado que o "corkscrew effect" como é chamado na gringolândia existe e pode ser causado inclusive pelo passo do raiamento ou mesmo alteração na densidade interna dos chumbos. No final não há uma causa única para o efeito, mas um conjunto de causas que sozinhas não teriam tanto poder mas que juntas ganham força e provocam o espiralamento. Fato é que seja qual for o problema a distância tem um efeito multiplicador. 

Como dito nesse artigo (http://www.erifle.co.uk/pelletspiral.asp) com tradução livre:

"Pellet Spiral é, na verdade, um efeito real associado a balas estabilizadas por rotação, agidas por um momento de força conhecido como “Magnus Moment” (Veja o Google para informações detalhadas) e em total concordância com as leis da física!

Espiral de pellets pode não ser observada em todos os pellets disparados de um rifle. Isso geralmente contribui para o mito perpetuado de que não é um efeito real ou é uma ilusão de ótica. Isso é enganoso."

Há espiralização da trajetória devido a problemas como cano sujo ou problemas no raiamento, sim, com certeza. Porém quando isso acontece a espiralização é verificável já a curtas distâncias ... 20, 30 metros. Pegue uma arma sem nenhum desses problemas e atire a distâncias extremas ... 100, 150, 200 metros, a espiralização que parecia não existir a 20, 35, 50 metros vai se fazer visível, até porque não é que não existia, mas era tão pequena a ponto de não ser noticiada. 

 

Não sei o que é "technobabble", mas ele entende muito do q diz e isto se verifica na prática.

Mas novamente o artigo que vc postou concorda comigo. Segundo o artigo o efeito espiral é "natural", mas não é o ideal e é um problema. O foco do artigo é ajudar a entender o que causa este problema. 

Veja o que ele diz: 

"Pellet spiral is real enough and one of the reasons that it is not seen in every shot is mainly that a number of specific physical effects must “align” or “harmonise” (technically speaking - a “harmonic” being set up) for the spiral to occur."

Traduzo: "Espiralamento do chumbo é real o suficiente e uma das razões que ele não é visto em todos os disparos é principalmente que um número específico de efeitos(fatores) físicos devem se 'alinhar' ou 'harmonizar' (se combinarem) (tecnicamente falando - uma 'harmonia' preparada) para ocorrência da espiral".

Segue: "When specific effects do harmonise in such a way that a type of harmonic is set up then pellet spiral may occur."

traduzo: "Quando efeitos (fatores) específicos se harmonizam de uma forma que um tipo de harmonia ocorre, ENTÃO o espiralamento do chumbo PODE ocorrer." (griffos meus).

Quando ele diz que "Espiral de pellets pode não ser observada em todos os pellets disparados de um rifle. Isso geralmente contribui para o mito perpetuado de que não é um efeito real ou é uma ilusão de ótica. Isso é enganoso." No contexto o que ele quer dizer é que "como esse efeito NÃO acontece sempre ("em cada pellet disparado"), quando as pessoas vem um pellet espiralando, tendem a achar q é uma ilusão de ótica. Quando na verdade o pellet está sim espiralando, SÓ NÃO OCORRE SEMPRE pelos fatores discutidos no artigo. (a propósito, pro autor deste artigo, o tombamento de chumbo é a causa principal desse efeito)

Amigo, perceba que não estou discordando de que este efeito existe. Mas discordo de que ele ocorra sempre, em todo disparo, desde a boca do cano. E que sim, comprovado empiricamente, é possível "tunar" a harmonia da arma com a balística externa do projétil para que isto não ocorra, ou que ocorra apenas a distâncias extremas.

Abraço

 

 

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Não sei o que é "technobabble", mas ele entende muito do q diz e isto se verifica na prática.
Mas novamente o artigo que vc postou concorda comigo. Segundo o artigo o efeito espiral é "natural", mas não é o ideal e é um problema. O foco do artigo é ajudar a entender o que causa este problema. 
Veja o que ele diz: 
"Pellet spiral is real enough and one of the reasons that it is not seen in every shot is mainly that a number of specific physical effects must “align” or “harmonise” (technically speaking - a “harmonic” being set up) for the spiral to occur."
Traduzo: "Espiralamento do chumbo é real o suficiente e uma das razões que ele não é visto em todos os disparos é principalmente que um número específico de efeitos(fatores) físicos devem se 'alinhar' ou 'harmonizar' (se combinarem) (tecnicamente falando - uma 'harmonia' preparada) para ocorrência da espiral".
Segue: "When specific effects do harmonise in such a way that a type of harmonic is set up then pellet spiral may occur."
traduzo: "Quando efeitos (fatores) específicos se harmonizam de uma forma que um tipo de harmonia ocorre, ENTÃO o espiralamento do chumbo PODE ocorrer." (griffos meus).
Quando ele diz que "Espiral de pellets pode não ser observada em todos os pellets disparados de um rifle. Isso geralmente contribui para o mito perpetuado de que não é um efeito real ou é uma ilusão de ótica. Isso é enganoso." No contexto o que ele quer dizer é que "como esse efeito NÃO acontece sempre ("em cada pellet disparado"), quando as pessoas vem um pellet espiralando, tendem a achar q é uma ilusão de ótica. Quando na verdade o pellet está sim espiralando, SÓ NÃO OCORRE SEMPRE pelos fatores discutidos no artigo. (a propósito, pro autor deste artigo, o tombamento de chumbo é a causa principal desse efeito)
Amigo, perceba que não estou discordando de que este efeito existe. Mas discordo de que ele ocorra sempre, em todo disparo, desde a boca do cano. E que sim, comprovado empiricamente, é possível "tunar" a harmonia da arma com a balística externa do projétil para que isto não ocorra, ou que ocorra apenas a distâncias extremas.
Abraço
 
 
Minha opinião.

Ele ocorre sempre, em níveis visíveis ou não.

Pra mim o chumbo perde a energia de rotação sobre o próprio eixo no arrasto com a atmosfera e começa a perder estabilidade aerodinâmica, como acontece com uma bola de futebol "com efeito" e por isso não o vemos sempre, a atmosfera muda, cada chumbo tem uma superfície diferente etc...

Tunando a arma você reduz o efeito a níveis não perceptíveis ao meu ver, mas não acho que anula o efeito, pelo contrário, não acho que haja disparo sem o efeito, como mencionei sobre a bola de futebol, existe arrasto, gravidade, extremidades mais pesadas do chumbo etc...

Mas são achismos meus, não sou especialista em assunto nenhum.

Resumo: acho que está lá mas você não vê porque reduziu bastante os coeficientes diretamente proporcionais para que este ocorra.

"Carabinas de ar... calibradas, descalibradas, diversas e até inutilizadas."

"Estilingue - Calibres diversos, pedrinha, pedra, pedregulho, tijolo, pedra grande pra car... adaptado para aceitar pedra de barro Lead Free"

"Tubos de esferográficas com tufos da papel, atiradeira de mamona com cano e balão de festa etc"

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21 minutos atrás, Raufemann Fritz disse:

Minha opinião.

Ele ocorre sempre, em níveis visíveis ou não.

Pra mim o chumbo perde a energia de rotação sobre o próprio eixo no arrasto com a atmosfera e começa a perder estabilidade aerodinâmica, como acontece com uma bola de futebol "com efeito" e por isso não o vemos sempre, a atmosfera muda, cada chumbo tem uma superfície diferente etc...

Tunando a arma você reduz o efeito a níveis não perceptíveis ao meu ver, mas não acho que anula o efeito, pelo contrário, não acho que haja disparo sem o efeito, como mencionei sobre a bola de futebol, existe arrasto, gravidade, extremidades mais pesadas do chumbo etc...

Mas são achismos meus, não sou especialista em assunto nenhum.

Resumo: acho que está lá mas você não vê porque reduziu bastante os coeficientes diretamente proporcionais para que este ocorra.

Concordo. Mas o efeito que estamos tratando aqui, o espiralamento, que os gringos chamam de pellet wobble, é uma coisa mais dramática, diferente do efeito giroscópio ou magnus que tem em todos os disparos (que eu acho q é o que vc quis dizer com o efeito na bola de futebol, mas q no airgun é desprezível, tanto que os aplicativos de balística normalmente nem levam em conta). 

Se o espiralamento ocorresse sempre, os agrupamentos teriam POIs (em altura e lateralidade) diferentes em diferentes distâncias sempre (ou então seria impossível agrupar até). Flyers são normalmente (nem sempre) chumbos defeituosos q espiralou.

Conforme discute o primeiro artigo postado pelo Charles,  https://www.pyramydair.com/blog/2011/05/why-do-shot-groups-move/.

O título do arigo é "Por que (meus) agrupamentos se movem?"

Daí no artigo ele discute como resolver o problema se acontecer de seus agrupamentos se moverem conforme a distância. Diz ainda q isso é um problema e discute as possíveis causas  e como resolver (uma seria a luneta desalinhada com o eixo da arma, outra seria o espiralamento, que também tem conserto).

Vejam este vídeo de um cara testando e escolhendo chumbos pra uma daystate:

 

Dá uma olhada na trajetória do JSB 18 que a arma dele gostou e a diferença pros outros chumbos que não harmonizaram. A diferença é brutal. Ainda sobre o q eu dizia, veja o JSB 16grains a 1000fps o que acontece. 

Meus amigos, como disse minha intenção não é polemizar. Com todo respeito, somente queria colocar que a trajetória NORMAL do chumbo é retilínea, não em espiral (embora ele gire sobre o próprio eixo etc etc). Se isto tá acontecendo desde a boca do cano é um problema a ser corrigido.

Abraços 

Editado por Toni
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Em 11/07/2018 em 00:09, Raufemann Fritz disse:

Resumo, não é porque eu não consigo ver ou medir, que não está lá.
Já diserram a matéria escura, bóson de higgs, neutrinos, eletromagnetismo etc...

Mais ou menos por aí mesmo. Primeiro pq é muito complicado fazer esse tipo de estudo, demanda câmeras de alta velocidade, as variáveis ambientais são enormes. Segundo porque não são muitos os estudos sérios a respeito de armas de pressão, o foco são armas de fogo.

 

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Em 11/07/2018 em 00:50, Toni disse:

Concordo. Mas o efeito que estamos tratando aqui, o espiralamento, que os gringos chamam de pellet wobble, é uma coisa mais dramática, diferente do efeito giroscópio ou magnus que tem em todos os disparos (que eu acho q é o que vc quis dizer com o efeito na bola de futebol, mas q no airgun é desprezível, tanto que os aplicativos de balística normalmente nem levam em conta). 

Se o espiralamento ocorresse sempre, os agrupamentos teriam POIs (em altura e lateralidade) diferentes em diferentes distâncias sempre (ou então seria impossível agrupar até). Flyers são normalmente (nem sempre) chumbos defeituosos q espiralou.

Conforme discute o primeiro artigo postado pelo Charles,  https://www.pyramydair.com/blog/2011/05/why-do-shot-groups-move/.

O título do arigo é "Por que (meus) agrupamentos se movem?"

Daí no artigo ele discute como resolver o problema se acontecer de seus agrupamentos se moverem conforme a distância. Diz ainda q isso é um problema e discute as possíveis causas  e como resolver (uma seria a luneta desalinhada com o eixo da arma, outra seria o espiralamento, que também tem conserto).

Vejam este vídeo de um cara testando e escolhendo chumbos pra uma daystate:

 

Dá uma olhada na trajetória do JSB 18 que a arma dele gostou e a diferença pros outros chumbos que não harmonizaram. A diferença é brutal. Ainda sobre o q eu dizia, veja o JSB 16grains a 1000fps o que acontece. 

Meus amigos, como disse minha intenção não é polemizar. Com todo respeito, somente queria colocar que a trajetória NORMAL do chumbo é retilínea, não em espiral (embora ele gire sobre o próprio eixo etc etc). Se isto tá acontecendo desde a boca do cano é um problema a ser corrigido.

Abraços 

Mas uma polêmica respeitosa e bem fundamentada é muito bem vinda, traz crescimento, novas conclusões, divulga o lado técnico do esporte. 

Pois bem, concordamos parcialmente. Realmente a trajetória NORMAL do chumbo é retilínea, fato, porém a espiral a que me refiro se dá mesmo sendo ela retilínea, é decorrente do giro no eixo, sendo observável em distâncias extremas de acordo com a power plant da carabina. Enfim. Uma boa discussão.

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Bom, testarei em breve.
Vamos ver se consigo capturar mesmo que uma pequena oscilação.

"Carabinas de ar... calibradas, descalibradas, diversas e até inutilizadas."

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2 horas atrás, Charles Dias disse:

Mas uma polêmica respeitosa e bem fundamentada é muito bem vinda, traz crescimento, novas conclusões, divulga o lado técnico do esporte. 

Pois bem, concordamos parcialmente. Realmente a trajetória NORMAL do chumbo é retilínea, fato, porém a espiral a que me refiro se dá mesmo sendo ela retilínea, é decorrente do giro no eixo, sendo observável em distâncias extremas de acordo com a power plant da carabina. Enfim. Uma boa discussão.

Fico feliz que a gente tenha uma discussão de alto nível aqui e com respeito. Muito bom!

Realmente é um problema e limitação do airgun essa questão, especialmente por conta dos baixos coeficientes balísticos do formato diabolo.

Por conta disso, a FX tá desenvolvendo um cano pra se usar slugs ou balotes, no lugar de chumbos diabolô, com passo de raia diferente. Segundo o que vi promete expandir muito além dos famosos 100 metros pra PCP, muito menos drop e menos drift pelo vento! No canal do Matt Dubber ele já demonstrou com o protótipo. Vai ser umarevolução!

Abraço

 

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Fico feliz que a gente tenha uma discussão de alto nível aqui e com respeito. Muito bom!
Realmente é um problema e limitação do airgun essa questão, especialmente por conta dos baixos coeficientes balísticos do formato diabolo.
Por conta disso, a FX tá desenvolvendo um cano pra se usar slugs ou balotes, no lugar de chumbos diabolô, com passo de raia diferente. Segundo o que vi promete expandir muito além dos famosos 100 metros pra PCP, muito menos drop e menos drift pelo vento! No canal do Matt Dubber ele já demonstrou com o protótipo. Vai ser umarevolução!
Abraço
 
Um cano que tenha boa performance com munição slug e muita potência seria um salto.

Sobre o assunto da espiral tentarei pegar algo em vídeo para nós, só vou aguardar uma outra carabina chegar para fazer o teste com mais de uma e em 4 níveis diferentes de potência, tipo de arma e calibre, inclusive o 6.35.
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"Carabinas de ar... calibradas, descalibradas, diversas e até inutilizadas."

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1 hora atrás, Raufemann Fritz disse:

Um cano que tenha boa performance com munição slug e muita potência seria um salto.

Sobre o assunto da espiral tentarei pegar algo em vídeo para nós, só vou aguardar uma outra carabina chegar para fazer o teste com mais de uma e em 4 níveis diferentes de potência, tipo de arma e calibre, inclusive o 6.35.

Ehehehehe, parabéns pela Leishiy!!! 

Eu vi lá q vc ganhou! hahahaha! Essa não participei. To perseguindo a Impact. 

Filma lá e mostra pra "nozes".

Abraço

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Ehehehehe, parabéns pela Leishiy!!! 
Eu vi lá q vc ganhou! hahahaha! Essa não participei. To perseguindo a Impact. 
Filma lá e mostra pra "nozes".
Abraço
Agradecido meu caro
Deixe comigo hehehe.
Farei sim, um review em PT-BR para ela, bem como depois da instalação do regulador HumA e quero ver se consigo capturar os pellets woobles com o equipamento que tenho aqui.

Já tenho algo planejado para mesmo que seja pouco talvez dê para vermos hehehe.
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"Carabinas de ar... calibradas, descalibradas, diversas e até inutilizadas."

"Estilingue - Calibres diversos, pedrinha, pedra, pedregulho, tijolo, pedra grande pra car... adaptado para aceitar pedra de barro Lead Free"

"Tubos de esferográficas com tufos da papel, atiradeira de mamona com cano e balão de festa etc"

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Bom dia Amigos,

Em minha opinião tanto o Espiralamento como o Tombamento e Etc; para entendimento precisa ser discutidos separadamente mas, para um debate sobre a trajetória de um projetil não podemos desconsiderar nenhum fator ao "Vértice", (principalmente atribuir a um determinado resultado, apenas uma fator)!

Geralmente quando fazemos isso, criamos "folclore" para os iniciantes , eu por exemplo no inicio perdi muito tempo e chumbo com folclores! kkkkkkkk!

Obs. E quando falos do "Ar Comprimido" então! Que tem tudo e mais um pouco contra sua precisão! kkkkkkkk 

Muito obrigado aos nobres colegas, sempre que há um debate em um nível elevado como esse dos Senhores, sempre ganhamos! Principalmente os inciantes e os veios já preguiçosos como Eu. kkkkkkkkkk

Forte Abraço!

Evaldo Lucena

 

 

Editado por Evaldo Lucena
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Bom dia Amigos,
Em minha opinião tanto o Espiralamento como o Tombamento e Etc; para entendimento precisa ser discutidos separadamente mas, para um debate sobre a trajetória de um projetil não podemos desconsiderar nenhum fator ao "Vértice", (principalmente atribuir a um determinado resultado, apenas uma fator)!
Geralmente quando fazemos isso, criamos "folclore" para os iniciantes , eu por exemplo no inicio perdi muito tempo e chumbo com folclores! kkkkkkkk!
Obs. E quando falos do "Ar Comprimido" então! Que tem tudo e mais um pouco contra sua precisão! kkkkkkkk 
Muito obrigado aos nobres colegas, sempre que há um debate em um nível elevado como esse dos Senhores, sempre ganhamos! Principalmente os inciantes e os veios já preguiçosos como Eu. kkkkkkkkkk
Forte Abraço!
Evaldo Lucena
 
 
E qdo o chumbo quebra a barreira do som...???

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