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Esperança.


Celso.

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" É ilusão tbm acreditar que todos estão contra esse tratamento...a teoria da conspiração tá forte...me recuso acreditar que não existem pessoas com valores morais e éticos, que lutam por seus ideais e recusam esta vida fácil citada pelas indústrias farmacêuticas que não querem o tratamento simples e baratos, além de eficaz... "

 

“Isso não existe, é uma loucura, uma teoria da conspiração para pegar pessoas desavisadas e desesperadas e justificar que tomem uma medicação que foi testada em ratos, e não em pessoas”

 

 

Relatos de cura não provam eficácia da fosfoetanolamina, alertam médicos

 

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Fosfoetanolamina sintética foi desenvolvida por pesquisadores da USP de São Carlos (Foto: Reprodução/EPTV)

A existência de relatos de cura entre pacientes que recorreram à fosfoetanolamina não comprova a eficácia da substância contra o câncer, alertam especialistas. Estudos com seres humanos necessários para que uma substância seja considerada um medicamento, chamados testes clínicos, têm planejamento e controle rigorosos, além de um acompanhamento contínuo dos pacientes.

Distribuída pela USP de São Carlos por causa de decisões judiciais, a fosfoetanolamina, alardeada como cura para diversos tipos de câncer, não passou por esses testes em humanos, por isso não é considerada um remédio.

O médico Evanius Garcia Wiermann, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, afirma que existe um viés de seleção nos relatos de cura divulgados. “Se uma pessoa diz que tomou a cápsula e se curou, eu pergunto: quantas pessoas tomaram e morreram, por isso não puderam dar testemunho? Quantas pessoas passaram mal?”

Testes clínicos têm controle rigoroso
Os testes clínicos necessários para o lançamento de uma droga são feitos em três etapas. A fase 1 testa a substância em um número pequeno de voluntários saudáveis para avaliar sua toxicidade. Na fase 2, a substância é testada em pacientes que têm a doença que se pretende tratar para verificar se ela é capaz de controlar a enfermidade.

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Já na fase 3 o produto é administrado a um número maior de pessoas e seu efeito é comparado com o de outras drogas já existentes ou com placebo, para verificar se a candidata a droga representa um avanço no tratamento da doença. Também são avaliadas questões como indicação e contraindicação, dosagem e efeitos colaterais.

“Sem isso, não existe registro de nenhuma substância como medicamento em qualquer parte do mundo. É preciso garantir se o produto é seguro e efetivo para o uso em humanos e, sem estudos clínicos, não se pode verificar isso”, diz o médico Felipe Ades, oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Sem os testes clínicos controlados, portanto, não é possível saber se relatos de cura associados à fosfoetanolamina podem ser realmente atribuídos à substância ou se foram resultados do tratamento convencional mantido pelo paciente, por exemplo.

‘Quem se responsabiliza?’
“Quem se responsabiliza se o paciente passar mal?”, questiona Wiermann. Como a substância não é prescrita por médicos, já que não tem registro, não há controle sobre possíveis efeitos tóxicos da fosfoetanolamina no organismo dos pacientes, nem se conhece de que maneira ela pode interagir com outros medicamentos contra o câncer.

Oncologistas afirmam que a divulgação sobre a fosfoetanolamina tem impactado o cotidiano dos consultórios. “Muitos questionam sobre a droga e perguntam se podemos prescrever. Nenhum oncologista pode prescrevê-la por questões éticas. Boa parte dos pacientes entende que não é seguro tomar um medicamento como esse. Mas existe ainda a situação de desespero em que, por meio de advogados, pacientes conseguem a droga na Justiça”, diz Wiermann.

Ades diz que muitos pacientes têm deixado de fazer os tratamentos convencionais para aderir à fosfoetanolamina. “Isso está impactando muito nossa prática diária.” Segundo ele, muitos acreditam que exista um complô da indústria farmacêutica para encobertar a descoberta da cura do câncer.

“Isso não existe, é uma loucura, uma teoria da conspiração para pegar pessoas desavisadas e desesperadas e justificar que tomem uma medicação que foi testada em ratos, e não em pessoas”, completa Wiermann.

 

 

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/relatos-de-cura-nao-provam-eficacia-da-fosfoetanolamina-alertam-medicos.html

 

Penso que esse caso caminha para o esquecimento, para infelizmente alguem ressuscita-lo em alguns anos, eh sempre assim , ateh a volta definitiva e demorada para onde nao deveria ter saido, ainda mais desse modo cruel como ocorreu.

Tudo muito triste.

Mas a esperanca permanece, sempre, para todos nos.

Editado por MATTHEW QUIGLEY

Minha mulher me deixa comprar todas as armas que posso esconder.

 

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Parabéns ao amigo Matthew Quigley sempre ajudando. Mas é assim mesmo como diz um velho sábio "O que importa não é a satisfação e sim a verdade".

Muitas pessoas preferem a satisfação, por mais que ela não seja verdade e esse não é o caminho que eu acredito ser o melhor! Apenas uma opinião pessoal

 

Edit:

Já ia me esquecendo de uma bela reflexão escrita pelo "Grande" Facundo Cabral. NÃO ESTAS DEPRIMIDO ESTAS DISTRAÍDO, espero contribuir com algo. Também tem em power point só achei essa melhorzinho no you yube segue link abaixo. Abraço a todos!

 

Editado por Newton
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Para quem me enviou MP e andou conversando sobre a situação da minha amiga em tratamento, vou aproveitar o tópico para contar um pouco dessa história.

 

Tão logo as noticias sobre a "pilula da USP" começaram a causar na mídia, a família questionou a possibilidade de uso no tratamento.

O médico responsável não aceitou, por desconhecer os "possíveis efeitos colaterais" e seguiu com o tratamento convencional.

Pois bem, bastou algumas semanas de quimioterapia para a minha amiga acabar no CTI, não por conta do câncer, mas dos efeitos colaterais do tratamento.

Quem já acompanhou tratamentos de câncer de perto, sabe que é fato comprovado que a medicina atual impõe basicamente 3 opções: quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.

 

E não é preciso ser médico para saber que qualquer uma das 3 vem acompanhada de efeitos colaterais certos (para não dizer "garantidos"), basta ter vivenciado qualquer tratamento de perto. Enquanto isso se apegam aos "possíveis efeitos colaterais" de uma nova substancia, como justificativa para descartá-la.

 

Não entendo porque ao invés de ficar discutindo isso, não se junta logo esforços para fazer os testes que faltam? Pacientes humanos usando a pilula existem aos montes, assim como o registro médico daqueles que acompanham estes pacientes.

 

É nessas horas que fica óbvio que de um lado da história estão as pessoas sentadas debatendo sobre "teoria, hipóteses e possibilidades sobre o resultado" e do outro lado pessoas "usando em silencio e carregando em seu corpo o resultado".

 

Infelizmente ao invés de juntar as partes e evoluir, a medicina prefere o caminho da ignorância, partindo do principio de que se salva 10% com um tratamento pesado, cheio de efeitos colaterais, é uma bom resultado. Não me admira, é da natureza humana a teimosia e ignorância, sábios são aqueles que abrem mão destes e vão além do que já é conhecido, descobrindo e inventando.

 

Essa é uma opinião pessoal, cada um faz a sua, só espero que a tenha formado em cima da vivência (por outro lado peço a Deus que nunca ninguém precise passar por isso de enfrentar uma luta contra o câncer).

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Pois é, e olha que essa história ficou tão mau contada que está para virar CPI em SP.

 

http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,deputados-querem-abrir-cpi-da-pilula-do-cancer,1784502

 

Hospitais negaram os testes, sendo que foram apresentados documentos (atas de reunião, registro de convênio, etc) atestando os testes.

Insistem em afirmar que não foi testado em humanos, sendo que os pacientes estão vivos até hoje para contar a história e mostrar seus exames com o resultado do tratamento.

Médicos negaram a recomendação, sendo que foram apresentados receituários e prontuários explicitando o uso da fosfoetanolamina.

Laboratórios negaram ter requerido a patente do produto para efetuar os testes, sendo que foram apresentados os oficios emitidos por estes exigindo a patente.

 

Parece que essa mania de mentir, insistir na mentira, achando que um dia vira verdade não é exclusividade do congresso nacional (vide Eduardo Cunha).

 

Quem assistiu a recente reportagem na Record, viu os documentos, os relatos de pacientes (favoráveis e também desfavoráveis), quem não viu perdeu a oportunidade de se esclarecer um pouco mais sobre o assunto.

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Minha mãe faleceu de câncer no útero, e eu era bem novo, por isto senti muito este problema, não exatamente "na pele", mas de muito perto.

 

Como o Ylram disse acima, os tratamentos de radio e quimio são bem agressivos, e na verdade minha mãe precisava tomar tanta morfina para suportar a dor, que eu praticamente a perdi três meses antes de sua morte de fato, pois ela estava em outra realidade. Ainda assim ela reclamava muito de dor, embora não tivesse noção do que a causava, o que nos fez enxergar a morte como um descanso para ela.

 

Sem dúvida alguma, eu teria desejado que minha mãe tivesse tomado estas pílulas e quem sabe sobrevivido.

 

Mas tratando da questão da pilula em si, ainda não foram feitos testes válidos. O remédio pode ser ótimo, mas ainda não dá para afimar. Aqui uma crítica ao professor que distribuiu durante tantos anos a pílula para a população e não fez as coisas como devem ser.

 

O método científico é trabalhoso, mas não há como fugir dele.

 

E não existe um único remédio capaz de curar todos os tipos de câncer, porque câncer é um nome genérico para vários tipos de doença. O câncer de pulmão não é igual ao câncer de ovário, por exemplo.

 

Toda doença tem um índice de letalidade. Vamos imaginar um câncer que tenha letalidade de 90%, o que significa que de cem pessoas, 90 vão morrer.

 

Para o tratamento ser eficiente, deve-se separar as pessoas em dois grupos, uma sendo tratada pelo remédio e outra com agentes de controle. Se no grupo tratado o índice de letalidade for significativamente menor que no grupo não tratado, aí sim há uma grande probalidade da remédio ser efetivo.

 

Se ocorrer de nos dois grupos morrerem número parecido de pessoas, o remédio não influiu decisivamente na cura. Pode ter sido qualquer outra coisa que os curou.

 

O que acontece é que não houve controle de para quantas pessoas foi administrado o composto e quantas destas foram curadas.

 

O Jornal entrevistou os vivos (claro!), mas não sabe-se quantos morreram apesar de terem tomado o mesmo composto.

 

Por isto a importâncias dos registros, ou, neste caso, da falta de registros.

  • +1 3

"Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa" - Benjamin Franklin

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E não existe um único remédio capaz de curar todos os tipos de câncer, porque câncer é um nome genérico para vários tipos de doença. O câncer de pulmão não é igual ao câncer de ovário, por exemplo.

 

Foi exatamente isso que o Dr. Renato (um dos que acompanham os testes em humanos) disse, deixando bem claro que por não ser uma unica doença o câncer não pode ser vencido com apenas 1 medicamento. Mas tem sim potencial para servir de medicamento complementar, principalmente quando os tratamentos convencionais não surtem resultado.

 

E quando se fala em testes com humanos não se está falando de hospitais de cidades do interior, mas sim de alguns bem conhecidos Hospital Sirio Libanês, no qual consta na reportagem da Record documento assinado pelo médico do hospital receitando as pilulas.

 

  • +1 1
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