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Nelson

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Tudo que Nelson postou

  1. Pessoal, Eu tenho contato direto com a diretoria da Gamo e enviei um e-mail para eles sobre esses assunto. Será posto em pauta na próxima reunião entre o diretor da Gamo para a América Latina e a Taurus, ainda neste mês. Nelson
  2. Okay. A propósito, eu vou testar uma BSA modelo Lightning Tactical calibre 5,5 mm para a revista Magnum. A BSA seria uma exelente carabina para o pessoal que compete. Abraço, Nelson
  3. Tentei formatar o texto conforme o escrevi no word, mas não estou conseguindo, então, ficou tudo misturado. Okay, consegui editar. Nelson
  4. Já escrevi algumas linhas sobre calibres e sempre surgem novos questionamentos como: Qual é o melhor calibre para amas de pressão? Qual calibre tem melhor penetração? Qual calibre é mais preciso? E assim por diante. Observem que coloquei a palavra melhor entre aspas, pois, será que realmente existe um calibre melhor e, o que na verdade significa melhor? Bom, alguns pontos são básicos: 1) O comportamento de cada calibre depende também da potência da arma que o dispara. 2) A finalidade que o atirador deseja dar a cada calibre. 3) O tipo de projétil, que no nosso caso é o chumbinho. 4) O tipo de sistema de propulsão (Mola, ar pré-comprimido, CO2). Devido às limitações impostas pela legislação brasileira, vamos falar dos calibres 4,5 mm e 5,5 mm que são os mais populares e das carabinas por ação de mola e PCP, apenas e, para isso adotarei alguns conceitos técnicos como a Estabilidade Giroscópica e a Densidade Seccional. O BÁSICO Todos nós sabemos que o calibre 4,5 mm é mais adequado para as armas de pressão de baixa e média potência e que o calibre 5,5 mm é menos suscetível à ação do vento, mesmo sendo mais lento do que o calibre 4,5 mm, ou seja, o efeito do vento causa maior impacto em relação ao peso do projétil do que em relação ao seu tempo de voo. Também sabemos que quando disparado por armas de pressão de alta potência, o calibre 5,5 mm retém mais energia do que o calibre 4,5 mm se ambos deixarem o cano da arma com energias iguais e, que essa situação se inverte nas armas de pressão de baixa potência. COMPORTAMENTO EM FUNÇÃO DO TIPO DE ARMA Quando disparados por armas PCP, os chumbinhos mais pesados apresentam mais energia do que os chumbinhos mais leves e no caso das armas por ação de mola, a situação se inverte, ou seja, os chumbinhos mais pesados deixam o cano com energia menor. A explicação para isso, conforme pode ser verificada nas páginas 63 e 64 do livro ARMAS DE PRESSÃO CIÊNCIA E TÉCNICAS DE TIRO, de minha autoria, é: Nas armas PCP, o volume de ar disparado a alta pressão resulta de o chumbinho mais pesado absorver mais do momento linear disponível e também uma maior porção de energia do que o chumbinho mais leve. No caso das armas por mola, seja ela helicoidal ou a gás, parte do ar comprimido se perde em função da resistência do pistão que o comprime e, assim, quando o chumbinho é mais pesado ele exerce maior esforço do ar sobre o pistão e resulta em menor aceleração. Em ambos os casos, a reação se dá em função da massa do chumbinho, porém com efeitos contrários. Ao transferimos esses fatores para diferentes calibres, concluímos que o calibre 5,5 mm, disparado por armas PCP se torna mais potente do que o calibre 4,5 mm, mesmo com pressões idênticas retidas no reservatório de ar. Contudo o mesmo não ocorre no caso das Springers ou Rammers. Outra característica é que as armas PCP calibre 5,5 mm permitem maior número de disparo por carga de ar no reservatório, pois, sendo a força derivada da relação pressão x área, um menor volume de ar é necessário para acelerar o calibre maior, cuja área se comparada ao calibre 4,5 mm é 50% maior. PRECISÃO E CAPACIDADE DE PENETRAÇÃO Quanto à precisão, os calibres 4,5 mm e 5,5 mm se equivalem, mas é preciso esclarecer que quando falamos em precisão, nos referimos às características que envolvem as armas e os projéteis, apenas, sem considerarmos fatores externos. Então, o fato de o calibre 4,5 mm apresentar trajetória mais plana do que o calibre 5,5 mm não significa que ele é mais preciso e, o fato de o calibre 5,5 mm desviar menos com o vento também não significa que ele seja mais preciso do que o calibre 4,5 mm, visto que para ambas variáveis o atirador pode corrigir os acertos nos alvos pela regulagem da mira ou por compensação, ou seja, as variáveis de queda do projétil e desvio lateral durante o percurso são administráveis pelo atirador e, no final das contas é o que diferencia o nível de cada um. Mas existem outros fatores a serem considerados para comparação dos calibres, que são: Densidade seccional, Forma do chumbinho, spin, momento linear ou impulso. A densidade seccional (DS) de um chumbinho calibre 4,5 mm e massa 7,7 grains é 0,035 e a densidade seccional de um chumbinho calibre 5,5 mm e massa 15,4 grains é 0,045, ou seja a DS do chumbinho calibre 5,5 mm é 31% maior do que a DS do calibre 4,5 mm. Mas, se adotarmos um chumbinho calibre 4,5 mm de massa 9,9 grains, sua DS também será 0,045 e, se adotarmos uma carabina calibre 4,5 mm e uma carabina calibre 5,5 mm, ambas com energia de 20 Joules na boca do cano, observaremos que com os chumbinhos de 9,9 grains para o calibre 4,5 mm e 15,4 grains para o calibre 5,5 mm, suas velocidades serão respectivamente 250 m/s e 200 m/s. Para este exemplo, os dois calibres apresentam a mesma DS, mas a velocidade do calibre 4,5 mm é 25% mais alta. Já o chumbinho calibre 4,5 mm de 7,7 grains terá velocidade de 283 m/s e, é nesse ponto que devemos analisar a estabilidade giroscópica, através do spin que é o giro do projétil em função da velocidade. Nesse caso, o giro mais rápido com DS mais baixa faz o projétil se desestabilizar durante o voo a longo alcance fazendo com que ele atinja o alvo de lado, em muitos casos. Portanto, o calibre 5,5 mm será mais preciso do que o calibre 4,5 mm, mas somente quando o calibre 4,5 mm dispara chumbinhos mais leves. Com chumbinhos mais pesados, a DS será mais alta e o spin, embora mais rápido do que o calibre 5,5 mm não será tão alto a ponto de desestabilizar o chumbinho, mesmo a longo alcance. Outro ponto a ser analisado é a capacidade de penetração dos chumbinhos. Chumbinhos calibre 4,5 mm tem maior capacidade de penetração do que os chumbinhos calibre 5,5 mm quando disparados por armas de energia equivalente, mesmo perdendo mais energia durante o percurso, que é o que ocorre com chumbinhos mais leves. Essa maior capacidade de penetração do calibre 4,5 mm é devido ao conjunto DS, spin e formato do chumbinho. O giro mais rápido, a densidade seccional alta como acontece com os chumbinhos mais pesados, que favorece o impulso e a forma do chumbinho adequada aos tiros a longo alcance, como os de cabeça arredondada, formarão o conjunto ideal para precisão e penetração. Por isso, carabinas de pressão de alta potência tem melhor desempenho com chumbinhos mais pesados. Então se a atividade praticada com as armas de pressão exigir impacto com mais energia, o calibre 5,5 mm é o mais recomendado, mas se o objetivo for maior penetração, a escolha deverá ser o calibre 4,5 mm, quando a arma em questão é de alta potência. Se a arma for de baixa potência, o calibre sempre deverá ser 4,5 mm. E, é preciso esclarecer também, que os chumbinhos convencionais para armas de mola não apresentam bons agrupamentos em armas com energia inicial acima de 35 ou 36 Joules, pois a velocidade muito elevada para propiciar tais energias implica em spin muito rápido que faz o chumbinho se desestabilizar durante o voo. Quanto ao tipo de chumbinho, os chumbinhos de canto vivo retém mais energia no impacto a curto alcance, mas perde mais energia do que o chumbinho de ponta arredondada, a longo alcance, em função do arrasto aerodinâmico. No entanto, esse é o chumbinho mais adequado para armas de pressão de baixa potência e, isso também define que para baixa potência, o calibre deve ser 4,5 mm, por apresentar menor arrasto do que o calibre 5,5 mm. Portanto, não existe um calibre melhor, mas, o calibre mais adequado ao uso. RESUMO Calibre 4,5 mm: Trajetória mais plana Maior capacidade de penetração Ideal para armas de pressão de baixa e média potência Para armas de alta potência, o melhor desempenho está em velocidades entre 270 e 290 m/s Recomendam-se os chumbinhos mais pesados para armas de pressão de alta potência Calibre 5,5 mm: Desvia menos em função do vento Maior capacidade de retenção de energia Mais adequado para armas de alta potência (principalmente as armas magnum) Em função da curva balística mais acentuada, os chumbinhos mais leves reduzem a compensação da visada e se adaptam melhor às armas de pressão por mola Recomendam-se os chumbinhos mais pesados para PCP de alta potência Nelson L. De Faria
  5. A CFX 5,5 mm apresenta V0 em torno de 183 m/s, então se enquadra na alta potência. Nelson
  6. Karolaza, Só acho estranho a sua CFX estar com velocidade inicial de 248 m/s. Geralmente ela deveria estar em torno de 265 m/s com chumbinho de 7,7 gr. Nelson
  7. Nelson

    AIRSOFT NA REVISTA MAGNUM

    A quem se interessar, tem uma matéria minha sobre air soft na revista Magnum número 119, que está nas bancas. Abraço, Nelson
  8. Karolaza, Esse é o tipo de informação útil para o pessoal se situar na prática. Abraço, Nelson.
  9. Um esclarecimento quanto à classificação de potência: Esses valores são válidos para medições reais, portanto, não tem relação com as velocidades divulgadas pelos fabricantes, que sempre adotam projéteis mais leves. Como regra geral, eu aconselho descontar 10% das velocidades anunciadas pelos fabricantes e assim se tem uma estimativa mais realista, na falta de meios para medir a velocidade real do projétil. Nelson
  10. Takao, Pretendo lançar o novo livro, mas só em 2014. Tenho mantido contato constante que o Airgun Center da NRA e surgirão novos parâmetros para o inicio de 2014, então quero preparar uma literatura mais atualizada. No momento estou trabalhando na elaboração de treinamento sobre conhecimento e técnicas para tiro com armas de pressão. Esse trabalho é mais fácil porque depende somente de mim. Abraço, Nelson.
  11. Nelson

    Arqueria na revista Magnum

    A quem se interessar, escrevi um artigo sobre Arco Composto na edição número 118 e um artigo sobre Balestra na edição número 119. Esta última está nas bancas. Abraço, Nelson
  12. Pessoal, segue abaixo a nova classificação de potência para Armas de Pressão, segundo o NRA Airgun Center. Magnum: Energia maior do que 23 Joules (17 ft.lb) Alta potência: Energia maior do que 16 Joules (12 ft.lb) Média potência: Energia maior do que 11 Joules, até 16 Joules (8 até 12 ft.lb) Baixa Potência: Energia abaixo de 11 Joules. Calibre 4,5mm – Chumbinho de 7,7 grains (0,5 grama) Magnum: V0 a partir de 304 m/s ou 1000 fps Alta potência: V0 a partir de 254 m/s ou 833 fps Média potência: V0 a partir de 206 m/s até 253 m/s ou 676 fps até 830 fps Baixa Potência: V0 menor do que 206 m/s ou 676 fps Calibre 5,5mm – Chumbinho de 15,4 grains (1,0 grama) Magnum: V0 a partir de 215 m/s ou 705 fps Alta potência: V0 a partir de 180 m/s ou 591 fps Média potência: V0 a partir de 156 m/s até 180 m/s ou 512 fps até 590 fps Baixa Potência: V0 menor do que 156 m/s ou 512 fps Ao observar os valores atualizados, percebe-se que procuraram adequar ao sistema internacional, ao adotar massas equivalentes a 0,5 grama para o calibre 4,5 mm e 1,0 grama para o calibre 5,5 mm. Curiosamente, os calibres 5,0 mm e 6,35 mm não aparecem, embora suas classes de potência segundo a energia inicial devam permanecer iguais aos calibres 4,5 mm e 5,5 mm. Observamos também que a classe alta potência passa a ser a partir de 16 Joules (12 ft.lb), que por coincidência ou não é o valor a partir do qual os Britânicos necessitam de Certificado de Arma de Fogo (as conhecidas FAC). Nelson
  13. Pedro Ashidani, Harmonia e vibração nos canos de PCP e Springer. Fiquei algum tempo sem postar e estou trabalhando o capítulo sobre estabilidade giroscópica que estará na 2a. edição do livro ARMAS DE PRESSÃO - Ciência e Técnicas de Tiro. Embora os assuntos sobre harmonia e vibração não costumem ser abordados por experts quando falam sobre estabilidade giroscópica, é meu entender que estão relacionados. Vejamos: Se o spin for muito rápido e o cano for 'leve', o movimento giratório a alta velocidade dentro do cano encontrará menos resistência do cano e este vibrará com maior intensidade e, como consequência a precisão será afetada. Mas quanto à sua pergunta sobre harmonia e vibração nos canos de PCP e de Springer, sabemos que a situação será mais crítica na springer, devido ao recuo e à vibração da mola. Esses dois fatores tendem a aumentar a vibração no cano, mas alguns fatores devem ser considerados. Se a springer for do tipo 'break barrel', o engate do cano deve ser o melhor possível pois é na articulação do cano que os efeitos serão mais sentidos, pois, o cano desse tipo de springer já é forte o bastante para não dobrar em função do esforço aplicado para engatilhar. E no caso das springers de cano fixo esses fatores praticamente não afetam. Contudo, são também esses dois fatores que evitam que os canos das springers sejam mais longos, pois, se por um lado, um cano mais longo reduza o esforço para engatilhar, por outro, o cano mais longo está mais sujeito aos efeitos do movimento harmônico e da vibração. Ao adicionarmos muzzle breaks nos canos, embora muitos desconheçam, os furos dispostos de forma uniforme e equidistantes contribuem para melhor harmonização. No caso das PCP, os canos mais longos funcionam melhor do que nas springers, mesmo quando são mais finos para reduzir o peso da arma, pois, embora exista recuo também nas PCP, seu efeito é praticamente nulo. Assim, a vibração não chega a afetar a precisão. No entanto, canos pesados (bull barrels) são mais precisos por serem mais harmonicos. Quanto ao spin e o momento torçor, o cano bull é mais resistente e, para PCP de alta potência esse é o tipo que apresenta melhores benefícios quanto à precisão. Como o assunto é muito extenso, podemos resumir que: Canos de springers devem ser mais curtos, embora sacrifique mais no esforço de engatilhar. Muzzle breaks em springers facilitam o engatilhamento da arma e harmonizam quanto à redução da vibração para os tipos break barrel. Carabinas PCP permitem o uso de canos mais finos mesmo quando o spin é relativamente alto, devido ao baixo índice de recuo. Mas Carabinas PCP também se beneficiam de canos 'bull', pois podem aliar alta potência com spin rápido e essa combinação permite alta precisão a longos alcances. PCP podem se beneficiar de canos mais longos uma vez que a vibração mesmo em canos longos é muito baixa em função do baixo nível de recuo. Abraço, Nelson.
  14. Estou adequando os textos para uma futura 2a. edição, mais completa e com umas 70 páginas a mais. Nelson.
  15. Charles, Essa questão é boa. Para alcances até onde a mira foi zerada, ou dentro do alcance coberto pelo PBR máximo definido e para tiros em aclive com ângulos acima de 30 graus, o correto é fazer a visada abaixo do alvo. No caso de armas de pressão, essa técnica se aplica a alcances geralmente abaixo de 30 metros. No caso de alcances além do PBR contemplado e principalmente no seu exemplo, onde falamos de inclinação de apenas 2,8 graus, a compensação é apenas um pouco menor do que seria se a visada fosse no plano horizontal. Em função de o ângulo a 100 metros ser muito pequeno, praticamente não haverá diferença. Abraço, Nelson.
  16. Aos que ainda não conhecem, seguem abaixo links que demonstram conceitos balísticos com muita clareza. http://www.arld1.com/scopedemo.html http://www.arld1.com/scopedemodifferentdistances.html http://www.arld1.com/scopedemomoa.html http://www.arld1.com/scopemountingsetting.html http://www.arld1.com/targetaquisition.html http://www.arld1.com/trajectory.html http://www.arld1.com/mechanismpumppneumatic.html http://www.arld1.com/trajectorydynamic.html http://www.arld1.com/holdoverunderdonesteve.html http://www.arld1.com/pistonpelletdynamics.html SDS, Nelson
  17. Muito bom eduardo. Uma imagem vale mais do que mil palavras. Se tem animação então... Abraço, Nelson.
  18. Bruno, Lí alguns relatos de Britânicos sobre o Smooth Twist e todos dizem que o resultado é muito bom. Parece que será a nova tendência para as futuras armas de pressão, mas ainda não foi testado em todo tipo de arma e, os Britânicos sempre conduzem teste em armas de até 12 ft.lb. Eu não tive contato com nehuma arma com esse tipo de raiamento, portanto, não posso dar minha opinião ainda. Mas o pessoal que conduziu testes com o smooth twist é muito experiente, então, a opinião deles conta muito. Abraço, Nelson.
  19. Também já votei pelo NÃO. Mas não basta esse tipo de manifestação. É preciso a união de todos. Este é um fórum sobre armas de pressão e, portanto, não cabem discussões sobre armas de fogo, mas quando se trata de direito é necessário que todos os Atiradores, de todas as modalidades do esporte e tipos de arma se unam. Um dia eu disse em um fórum que se todos os proprietários de arma no Brasil doassem 1 real ao MVB, teríamos uma organização tão forte quanto a NRA. Alguns me responderam que não o fariam porque a sigla MVB não lembrava em nada as armas. É assim que acabaremos sendo vencidos. Observem que tenho dois motes: 'PROIBIR É SE MOSTRAR INCAPAZ DE EDUCAR' e 'Todos querem ter direitos, mas poucos lutam por eles.' SDS, Nelson.
  20. O Alumínio por sí só não danificará o cano. O porém é que o chumbinho ficará muito leve e certamente não terá precisão. Nelson.
  21. A CBC faz suas armas de pressão visando atender o mercado de leigos e que buscam apenas se divertir com plinking e para aqueles 'doidos' por alta potência. Certamente não é objetivo da empresa investir em alta qualidade, embora tenha condições para isso. Ocorre que no Brasil, a esmagadora maioria ainda vê carabinas de pressão como se via há 40 anos, ou seja, como 'espingardinha de pressão'. Esse público compara o preço e não é capaz de distinguir as vantagens de uma arma importada mais cara. Quanto às Nitro com gás ram (que na verdade é um gas strut, pois, gas ram de verdade só existe Theoben e nada tem a ver com o que se faz no Brasil), se as produzissem com potência mais baixa e melhorassem o raiamento, creio que poderiam competir com algumas marcas importadas medianas. SDS, Nelson.
  22. Você mesmo pode fazer. Pasta abrasiva é uma solução, mas para facilitar, utilize uma lixa no. 600 enrolada em um arame que permita a sua passagem pelo cano. Depois de lixar o interior do cano com ela, utilize uma lixa no. 1200 para dar o polimento. Concentre mais na região que acumula sujeira, mas procure passar por toda a extensão do cano. Feito isso, passe uma vareta com algodão ou flanela até que o interior do cano fique totalmente limpo. Quanto o algodão ou a flanela não apresentarem mais sujeira, passe um pequeno pedaço de algodão levemente umedecido com óleo mineral. É só isso. Abraço, Nelson.
  23. Roberto, É exatamente isso. Quando o caso é precisão, o raiamento mais importante do que o comprimento do cano. Quanto às armas PCP, é sempre melhor utilizá-las com a potência abaixo da potência máxima. Abraço, Nelson.
  24. André, Praticamente todas as carabinas apresentam raiamento com passo entre 1:16 e 1:18. Por isso, se forem de baixa potência o spin será convencional (pelo menos até que estudos provem o contrário) e se forem de alta potência o spin será rápido. Então, a questão a ser analisada envolve uma série de fatores que dependem dos fabricantes. O ponto é que algumas empresas fabricantes de armas de pressão (principalmente springers) aderiram ao apelo de aumentar a potência de modo a atender à ânsia do públlico por 'destruição', mas, outros fatores como raiamento (profundidade, no. de raias e passo) permaneceram a mesma coisa para todas as classes de potência. Assim, as equações não fecham: 1. Velocidades altas com giro alto: Com a redução da velocidade durante o percurso, o momento pela propulsão supera o momento angular e mantém o chumbinho estabilizado, mas em contrapartida, o excesso de velocidade e giro rápido danifica o chumbinho devido a sua construção. Certamente este é um dos fatores que fazem os calibres maiores terem melhor desempenho em armas magnum, assim como chumbinhos mais pesados. 2. Velocidade baixa com giro alto: O desempenho é bom até determinado alcance, mas como a velocidade inicial é baixa, ela se reduz ainda mais em função do arrasto e o momento angular se sobrepõe ao momento e desestabiliza o chumbinho. 3. Se o giro for lento, as armas de maior potência se beneficiarão, pois, os chumbinhos não sofreriam tanta deformação dentro do cano. Contudo, nas armas de potência média e baixa, é possível que o momento angular se torne muito baixo para superar as forças externas como vento, força da gravidade e arrasto. Teóricamente, o giro lento permitiria o uso de chumbinhos mais leves em armas de alta potência e isso seria benéfico a trajetória mais plana. Seja como for, minha opinião é que cada projeto deve ser minuciosamente estudado, em todos os aspectos para que se obtenha a melhor eficiência em todos os sentidos. Tem que haver um ponto de equilíbrio entre velocidade e giro de modo que os momentos se compensem e o projétil não sofra deformações no cano e permaneça estável a longo alcance. O que se vê são simples adaptações. Abraço, Nelson.
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