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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 15/10/2020 em todas áreas

  1. No final dos anos 70 a Rossi lança no mercado nacional um modelo de carabina assemelhada ao fuzil FN-FAL com a mecânica da Rossi Dione, quer para fazer frente a Gamo 68 e/ou a pedido do Exército Brasileiro, sendo que esta carabina, na versão militar, serviria de entrada ao mundo do tiro aos soldados, onde o treinamento de técnicas de tiro com uma arma de pressão levaria mais facilmente ao conhecimento dos fundamentos de tiro com fuzil. Esta versão denominada EB79 apresentava um cano curto e uma coronha alongada com Pistol Grip de tal maneira que as dimensões e peso eram muito próximas ao FAL, o sistema de miras também semelhantes ao fuzil, onde a alça com regulagem de altura era fixa sobre uma base tubular, dando ao mesmo tempo um prolongamento ao cilindro e acabamento a coronha. Ela contava com um contra peso no cano entre o bloco e a massa de mira, ponteira para encaixe da baioneta, alça móvel para transporte, zarelhos e bandoleira, baioneta e um simulacro de carregador, todos esses detalhes proporcionavam equilíbrio a arma. Já a versão civil denominada Sport 82 ao longo de sua produção apresentou algumas variantes, tais como: sistema de miras iguais as Dione e sistema de miras iguais ao FAL, onde a alça apresenta regulagens de altura e lateralidade, compartimento para munição, este presente nos modelos com o sistema de miras das Diones, coronhas com acabamento em verniz ou pintada e a Olympic com a coronha em várias cores , sistema de articulação do cano fixo por parafuso ou pino, articulação da biela usando parafuso e contra parafuso ou pino, sistema de segurança ao armar a carabina ou sem esse sistema, uso de o´ring no pistão ou bucha de polímero, datação do bloco e bloco sem data, mais leve que EB79, etc. A arma deste review apresenta o conjunto de miras semelhantes ao FAL, com ajustes de altura e lateralidade e datação no bloco de VIII 85, foi adquirida do amigo @danielanibolete, a qual havia sido anunciada aqui no forúm. Os trabalhos realizados nesta carabina foram lixação de todas as peças metálicas, e da coronha, que recebeu três demãos de Stain e três demãos de Tru-Oil . Já as partes metálicas após a retirada dos vestígios da oxidação e das marcas da corrosão (não todas, mas o suficiente para melhorar a aparência e preservando as inscrições) com o uso de lixas para ferro (220, 260 e 320), passaram pelo tratamento de oxidação à quente em meio alcalino. Melhorias e/ou alterações, foram o polimento interno do cilindro com lixa 600, retirada de parte da cabeça do pistão, justo no rebaixo do o´ring, abertura de rosca na cabeça (M5 com 10 mm de profundidade) para instalação de bucha de polímero (bucha atual de couro, mas aguardando a chegada da de PU QuickShot), substituição da caixa do gatilho de polímero por uma metálica, troca da mola por uma recuperada, ajuste do poste da massa de mira e retirada da folga de travamento (trinquete do cilindro gasto) com o aumento do rebaixo do trinquete do bloco, esse trabalho deve ser feito aos poucos e testando pois pode comprometer o fechamento da arma. Com esse post tento resgatar um pouco da história de nossa indústria de armas, que num passado não tão distante produziu muitos bons produtos. A seguir fotos do modelo que a originou, versões militar e civil, detalhes de cada versão e a carabina em questão e a tabela de dimensões. Fuzil FN-FAL, arma que serviu de modelo para esta carabina. Versão militar, usada em Modelo militar usado pelo Exército Brasileiro. Detalhes do EB79. Versões civis, Sport 82 e Olympic. Detalhes das variantes da Sport 82. Modelos concorrentes da época. Carabina antes da reforma. Tabela de dimensões. Peças preparadas para a oxidação. Peças já tratadas. Camisa para a mola em RX. Ajuste do trinquete. Pesagem dos conjuntos. Carabina montada.
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  2. Agora na parte da ocular, tinha menos cola no anel roscado e consegui soltar com o paquímetro, abaixo a sequência das peças: Da esquerda para a direita, lente 1, anel espaçador, lente 2, anel roscado interno e por último o anel roscado externo. A lente 1 é bem fina e curva, como uma lente de óculos, já a lente dois é mais grossa, com um lado menos curvado que o outro, abaixo o esquema delas: À esquerda a lente 1, que fica para dentro da objetiva e á direita a lente dois, mais grossa na parte que fica de fora da objetiva ou então, do ponto de vista do atirador. O sino da ocular é todo em plástico, inclusive as roscas: Tanto a do lado das lentes, como a do lado que rosqueia na casa das torres:
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  3. Resolvi limpar a lente da objetiva, haviam marcas de dedos por dentro e por fora além de uma espécie de pó vermelho ou terra vermelha impregnada nas beiradas que não consegui remover usando papéis e panos de limpeza de lentes então, tentei soltar a rosca com um paquímetro, segurando a lente apenas na mão: Não consegui, está muito duro e tem cola, tive que usar a ferramenta própria com um apoio: Chamo a atenção nesta foto acima para o detalhe da capa de polímero e da rosca de metal, talvez alumínio. Fiz bastante força até estalar e soltar a cola: Acima um comparativo da tampa da objetiva com a carcaça, a rosca da carcaça parece ser de plástico mas, pelo brilho da fotografia revela ser de metal: Depois de desmontado a sequência das peças é a seguinte: Da esquerda para a direita, tampa roscada (composta de plástico e metal), anel de borracha plano, lente e anel roscado de alumínio, abaixo a mesma sequência: A parte mais arredondada da lente é para fora e aparte mais plana para dentro, medi o tamanho: Deu quase 34 mm. Voltando na capa da objetiva, olhando por dentro, tive dificuldade de identificar o que é plástico e o que é metal: No destaque em vermelho é o ponto de encaixe do anel de borracha plano, a lente vem sobre ele e depois vem o anel roscado de travar a lente. O destaque em verde é uma das ranhuras que se vê do lado de fora, pelo que observei, o destaque em azul é tudo de plástico e a parte roscada é de metal, portanto, se tentar por uma chave nas ranhuras do lado de fora, vai conseguir apenas arranhar e estragar o plástico, me parece que está bem colado na rosca. A melhor forma de desmontar para manutenção, sem causar danos é utilizar as mãos, forçando a capa no sentido da rosca, olhando de frente, no sentido anti-horário. Se observar bem a parte de fora: O que poderia ser a rosca de encaixar um parasol, na verdade é uma rosca falsa, são apenas sulcos iguais, não é uma rosca.
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