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Conteúdo Popular

Exibindo conteúdo com a maior reputação em 26/03/2020 em todas áreas

  1. Pois é, acabou sendo eu. Tem várias alternativas no mercado para se tentar fazer isto, a mais barata é um adaptador macho-macho para plugar a mangueira da estação de recarga com a mangueira da bomba PCP: Também é possível comprar o seguinte adaptador no mercadolivre: Pode-se ligar direto na mangueira este adaptador ou a estação de recarga de diversas formas com diversos itens à venda no mercado, fica à vontade do interessado. A opção mais cara que encontrei foi esta: Vencida a etapa de preparação e conectado a bomba no cilindro através da estação de recarga, vamos as bombadas, no meu caso o cilindro estava completamente zerado, sem ar algum, tanto o relógio da bomba, como o relógio da estação e do próprio cilindro marcavam zero, estavam no ponto inicial. Com a válvula do cilindro fechada, dei 18 bombadas para que os mostradores de estação e da bomba indicassem 200 BAR, enquanto que o relógio do cilindro continuava sem marcar nenhuma pressão, esperei alguns minutos e a pressão não baixou, considerei aprovado o primeiro teste de vedação. Abri a válvula e deu para ouvir o ar passando para dentro do cilindro enquanto que os ponteiros iam retornando ao zero. O experimento prosseguiu, a cada 50 bombadas um descanso para o bombador de cinco minutos com o fechamento da válvula do cilindro ao fim de cada ciclo, mais 50 bombadas e um descanso, agora de dez minutos para esfriar a bomba que ao toque aparentava estar bem quente, apenas na parte de atrito que faz o vai e vem ao longo do cilindro prateado dela, todo o resto, mangueiras, estação de recarga e cilindro de 7,6 litros permaneceram em temperatura ambiente (medido ao toque da mão, sem termômetro). Cada ciclo de 50 bombadas levou em média de 1 minuto e 15 segundos a 2 minutos. Quando cheguei nas 800 bombadas comecei a desconfiar de algum vazamento porque nenhum ponteiro havia se movido ainda, então coloquei o cilindro debaixo de água, dentro de um balde, com a finalidade de detectar algum escape de ar: Dei 50 bombadas com o cilindro debaixo da água e não percebi nenhuma bolha de ar, só apareceu mesmo uma mancha de óleo na superfície, quando retirei tudo da água, percebi três coisas: primeira; o ponteiro do relógio da estação saiu do zero (850 bombadas): Em detalhe: Enquanto que os outros dois permaneciam no zero, segunda; outra coisa que notei foi que estava vazando a glicerina no manômetro da estação, optei pela troca, em detalhe no post abaixo: Terceira; ao fazer a sangria da estação de recarga saiu bastante água, inicialmente esbranquiçada como uma espuma de sabão: E aos poucos foi ficando clara: Eu estimo a quantidade em ¼ de centímetro cúbico, medindo por comparação com uma quantidade igual dentro de uma seringa, olha que isso ocorreu depois de retirar o cilindro da água e secar bem tudo por fora. Umidade relativa do ar em média de 70% durante as bombadas. Temperatura entre 20 e 25°C. Meu plano inicial era a cada 1000 bombadas fazer uma sangria e lubrificar a bomba, depois bombar até atingir 200 BAR nas mangueiras para só então abrir a válvula do cilindro e continuar na sequência, depois mudei de ideia e passei a fazer a sangria e lubrificação de forma aleatória, independente da quantidade de bombadas. Com o novo manômetro instalado, retomei às atividades de bombeamento: Com 1250 bombadas o ponteiro do manômetro do cilindro se movimentou quase um milímetro. Com 1550 bombadas o ponteiro do manômetro da bomba se movimentou um pouco saindo do zero. Com 2000 bombadas os ponteiros ficaram assim: Com 3000 bombadas: Nesta altura notei que o óleo que saia da bomba escureceu: Com 3600 bombadas o manômetro da bomba atingiu 1000 PSI: Limpei o óleo em excesso da bomba e olhei o pano no microscópio, deu para notar pequenos pedaços de limalha dourada, parece que a bomba não vai aguentar ou podem ser apenas restos da fabricação. Com 4450 bombadas notei que para abrir a válvula do cilindro bastavam apenas 1/8 de volta, enquanto que no começo, quando não havia pressão alguma, era preciso girar meia volta para o ar passar. Também notei que o esforço físico no acionamento da bomba foi crescendo gradualmente conforme o nível da pressão. Com 5000 bombadas o manômetro da bomba atingiu 100 BAR: Também percebi que as solas das minhas mãos ficaram avermelhadas e creio que se der mais cinco mil bombadas vou acabar ficando com bolhas, a não se que use luvas. Hora de parar um pouco e analisar a situação para ver se vale a pena continuar, em primeiro lugar calculando o tempo gasto para chegar nas 5000 bombadas; considerando cada ciclo de 100 levando 19 minutos (4 minutos de bombadas e 15 minutos de parada) (bomba dois minutos espera cinco, bomba 2 minutos espera 10) dá 500 vezes 19 minutos, arredondando para 20 minutos, seria algo em torno de 10.000 minutos, dividido por 60 dá 167 horas arredondadas, considerando que trabalhou seis horas por dia chegamos em 28 dias, praticamente um mês de meio expediente ou 15 dias de 12 horas, sem folgas semanais. Cada pessoa tem seu preço, ou melhor, cada um tem uma estimativa de quanto custa seu tempo, por exemplo um salário mínimo para quem recebe fica arredondado em torno de R$ 1.000,00 e se fizer meio expediente recebe a metade disto. Não se leva em conta para quem está empregando, ou melhor, pagando o salário, porque os encargos duplicam o valor. Considerando também que se gasta R$ 50,00 em média para carregar um cilindro, seja ele de 10 ou de 7,6 litros, de 200 ou 300 BAR, a conclusão lógica é que não compensa tentar recarregar um cilindro utilizando uma bomba PCP. Se eu fosse receber meio salário mínimo para ficar bombeando até encher os cilindros, levaria meu patrão à falência, pois demoraria dois meses para dar um lucro de R$ 50,00. Diante das opções no mercado, o atirador quando quer investir faz as suas contas dentro das principais opções: 1) Comprar um cilindro(+-1000) e uma estação de recarga (+-200), realizando o recarregamento do cilindro quando necessário(+-50 a cada vez). 2) Comprar apenas a bomba PCP (+-800) e bombear quando necessário. 3) Comprar apenas o compressor elétrico (+-4000) e bombear quando necessário. 4) Comprar tudo que existe disponível no mercado (+-6000) e se divertir com as opções. Para cada situação tem os prós e os contras: Na opção mais barata, de se possuir apenas a bomba PCP, tem a desvantagem do esforço físico para bombear que vai influenciar negativamente no resultado da precisão do tiro, o atirador vai estar mais cansado entre uma e outra sessão de tiros, entretanto no quesito transporte e mobilidade ganha com o menor volume a ser transportado. Na opção do cilindro a questão do esforço físico não tem influência alguma, o atirador não se cansará entre uma e outra sessão de tiros, ocorre, porém que no quesito transporte e mobilidade, o volume e o peso são bem maiores, cabendo a decisão de escolha ao atirador que vai analisar a sua rotina, por exemplo, se vai atirar sempre dentro de casa, só vai precisar realizar o transporte quando for levar para recarregar e conforme o caso, se não houver um serviço de delivery, nem precisa ter carro, pode pagar um taxi, já no caso do atirador assíduo de stand de tiro, um meio de transporte próprio se torna indispensável. No caso do compressor elétrico, o grande diferencial está em ter uma fonte de energia elétrica e algum conhecimento técnico para desfrutar com segurança de seus benefícios, levando-se em conta também seu volume e peso. Para o caso daquele em que o dinheiro não é o problema, que pode ter tudo que existe no mercado, não há o que se comentar, basta apenas se divertir. Considerando tudo isso, não é viável financeiramente recarregar um cilindro com a bomba PCP, sai mais barato pagar para recarregar porque mesmo se achando que não vai gastar nada dando as bombadas, por trás disto tem o fator tempo, pode-se levar dois ou três meses para carregar um cilindro, além do fator desgaste, para um único cilindro, pode ser que 15 mil bombadas acabe com a vida útil da bomba, se bem que o bombador não precisará gastar dinheiro com academia, e tem ainda o abrir e fechar da torneira do cilindro em torno de 1500 vezes mas, também deve se levar em conta a exposição do bombador ao eventual risco de explosão do cilindro caso alguma coisa dê errado no processo de recarga. Nestas horas eu queria ser um médico psicanalista, quando aparecesse um paciente com depressão eu dava na mão dele um cilindro com a bomba e falava para ele ir enchendo e contando, só voltar quando o ponteiro atingir a marca vermelha, quando ele voltar e perguntar o que deve fazer, eu diria que o tratamento está indo bem e que deveria esperar eu esvaziar o cilindro para ele encher de novo. Toma-lhe bomba!
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