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Conteúdo Popular

Exibindo conteúdo com a maior reputação em 01/10/2017 em todas áreas

  1. Como prometido no tópico 'RAIAMENTO, CHUMBINHO E PRECISÃO': Quando escrevi “ARMAS DE PRESSÃO – Ciência e Técnicas de Tiro”, por inúmeras razões tive que reduzir o conteúdo em aproximadamente 70 páginas. E ainda por azar, boa parte do que tinha escrito acabou se perdendo por uma formatação em meu laptop. Dentre a parte que se perdeu estava um texto complementar sobre raiamento e ‘spin’. Spin, como sabemos é o giro do projétil em função da velocidade. O livro contém uma frase que diz que o conceito moderno nos orienta a sempre optar pelo ‘giro mais rápido’ quando o objetivo é tiro a longo alcance. Na página 154, é mencionada a ‘estabilidade giroscópica’, que pelas razões explicadas não pode ser abordada a fundo. Esse é o ponto que precisa ser mais bem explicado. Na verdade, o giro rápido ou lento não influencia tiros a alcances de até 50 jardas em armas de potência em torno de 16 Joules na boca do cano, mas é um conceito importante principalmente para os que atiram com carabinas PCP. Mas antes de tirarmos conclusões, vamos aos fatos: De modo geral, as armas de pressão modernas tem raias com passos menores do que 1:18 (uma volta em 18 polegadas). Esses passos são convencionais e para entender melhor, devemos distinguir o ‘giro’ do ‘spin’. O giro (twist) representa volta em função do passo. No livro ARMAS DE PRESSÃO – Ciência e Técnicas de Tiro, podemos verificar pela fórmula de Greenhill que passos menores do que 1:20 são considerados ‘GIRO RÁPIDO’. Quanto ao spin, ele depende da velocidade do projétil e, para potência em torno de 16 Joules, 1:18 é considerado normal, mas é considerado de spin rápido para potências altas. Para 16 Joules, o spin se torna rápido quando o passo é menor do que 1:15. Em testes conduzidos a alcances superiores a 60 jardas com carabinas PCP, foi possível verificar que apesar de esses alcances serem exagerados para armas de pressão, são adequados para verificação do comportamento do chumbinho em função da velocidade e do giro e a determinação da influência desses fatores nos agrupamentos. O resultado obtido dos testes é que para 16 joules, o spin rápido dispersou mais os agrupamentos do que o spin convencional. Para entender melhor, é preciso considerar o 'Momento’. Momento é o que mantém o chumbinho na direção da propulsão e é alterado pela força da gravidade e pelo arrasto aerodinâmico, que dão a forma de curva à trajetória. O spin é responsável por manter o projétil apontando para a mesma direção durante o voo até o alvo. A isso chamamos ‘Estabilidade Giroscópica’ e é o que resiste às forças aplicadas por qualquer direção ao projétil. A estabilidade giroscópica, portanto, manterá o projétil girando sobre seu eixo. Esse é o momento angular que mantém a ponta do projétil apontando para frente enquanto o momento produzido pela propulsão o projeta ao longo de sua trajetória. Então, se o giro for proporcionalmente alto em relação à velocidade do projétil, o momento angular superará o momento e o projétil atingirá o alvo de lado. Por isso, se o giro for rápido, a potência deverá ser alta para que a velocidade do projétil seja suficiente para evitar que o seu giro o desestabilize. Algumas conclusões: O calibre 4,5 mm é mais rápido se comparado ao calibre 5,5 mm e assim, a velocidade do projétil compensa o giro. O projétil fica mais estável, o que comprova a afirmação de o calibre 4,5 mm se adaptar melhor às armas de baixa potência. Contudo, se a arma for de baixa ou média potência, o giro lento será melhor para alcances mais longos, pois a velocidade também se reduzirá bastante. Isso explica o fato de as armas de baixa potência perderem precisão a longo alcance, pois, normalmente elas tem raiamento de giro rápido. Em armas de alta potência, a velocidade a longo alcance ainda é alta (mesmo para o calibre 5,5 mm) e isso compensa o giro de modo a impedir que se vire e atinja o alvo de lado. Mas, não podemos esquecer que excesso de potência com velocidade muito alta e giro muito rápido danificam o chumbinho e a precisão se perde. Para tudo existe o BOM SENSO. Em termos técnicos, o momento gerado pela propulsão se sobrepõe ao momento angular. Eis a relação Potência x Passo das Raias. Abraço, Nelson.
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  2. Relendo as anotações de excursão , vejo que fazia longo tempo que não era utilizado o sistema de começar o comentário com coisas sérias e terminá-lo com brincadeira . Os cumpadis podem esbocetear um largo sorriso . De sério , por aquí , só a morte .
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  3. Eu sou sou fã de novas tecnologias, e nem sou tão jovem assim para justificar isso, tenho 39 anos. Aprovo o que está vindo por aí, descem o pau no tão falado polímero mas a minha Big Cat nunca deu problema, tive uma 4.5 por 5 anos e agora tenho uma 5.5 comprada a 6 meses atrás e tudo ok, resumindo: tenho uma carabina de um custo-benefício excelente, leve em peso quanto no basculamento e ótima precisão, e aí? Já tive problema com minha Cometa Fênix 400 (com a belíssima coronha de madeira e bloco em aço) na trava do gatilho e ainda assim julgo ser minha melhor arma, mas não menosprezo a Big Cat, pois acha que a Gamo acertou demais nela. Acho que o pessoal precisa parar um pouco com esses julgamentos; a gente dá a dica e pronto, o camarada decide se vai comprar ou não, afinal todo produto tem garantia, e jamais será eterno, como alguém comentou aqui "carabina para se ter por 20 anos", para com isso, nem com um carro alguém fica esse tempo todo..... Tiro esportivo é um hobby, e quando falamos em hobby, falamos em arriscar e arriscar vai dinheiro. Se não estiver disposto a isso, ou não tiver condições, melhor ficar em casa vendo TV. Por favor não levem a mal meu comentário.
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