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POR QUE USAR GAS RAM MAIS "FORTE"?


Macedo

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POR QUE USAR GAS RAM MAIS "FORTE"?
(Mantendo a potência original da arma)

Continuando o assunto sobre as molas a gás (gas ram), quero esclarecer que a energia produzida pela mola não é tudo o que se deve considerar.

O recuo e o rebatimento do pistão são os principais fatores que prejudicam a precisão e causam danos, principalmente às lunetas.

No meu texto anterior, falei sobre as unidades de medida e sugeri o daN (Decanewton), mas podemos também utilizar kgf (quilograma-força), como sugerido pelo colega Maurício Giordani Bocardo, porém, independentemente da unidade de medida adotada, importante é compreender como as molas atuam.

Se adotarmos uma mola a gás com força de compressão inicial de 50 kgf e um pistão com área de 1 cm2, a pressão inicial será 50 kgf/cm2.

Mas, se a mesma força for usada numa mola a gás de 1,25 cm2, a pressão inicial será 40 kgf/cm2, ou seja é a área e o volume do pistão (ou êmbolo) que determina a pressão.

Sempre menciono força inicial e pressão inicial, porque elas se alteram com a compressão e a descompressão, em função do curso.

Mas, toda springer tem a câmara de compressão do ar, onde o pistão da arma comprime o ar para impulsionar o chumbinho no cano.

Cada tamanho de câmara determina a potência máxima da arma, de modo que se uma determinada câmara tem máximo desempenho com mola de 60 kgf de força de compressão inicial, não adianta usar mola de 70 kgf, por exemplo.

No entanto, é possível utilizar molas mais fracas com 50 ou 45 kgf, se o objetivo for reduzir a potência da arma, pois se o objetivo for manter a potência, será possível, mas a mola mais fraca não oferece resistência ao ar na câmara de compressão no cilindro da arma e resultará em maior rebatimento.

A forma de aumentar a pressão com força de compressão menor é reduzir o volume, mas ao fazer isso, reduzimos a força de retorno que atua sobre o pistão para comprimir o ar, portanto, o pistão rebate.

Por exemplo, é possível obter 20 Joules em determinada arma com mola de 45 kgf, mas adotar 55 kgf é melhor, considerando que os projetos das molas a gás sejam idênticos.

NOTA:
Esses valores são hipotéticos e não são comparações de marcas e produtos existentes no mercado, trata-se apenas da explicação do conceito a ser adotado.

A tecnologia de cada fabricante que define o melhor desempenho e a melhor eficiência.

Vale salientar que não é recomendável aumentar a energia original da arma em mais de 10%.

Então surge a pergunta:
Mas e a força para engatilhar?

Bom, se considerarmos canos de 45 cm, cada 5 kgf de força de compressão na mola, resultam em apenas 0,5 kgf de esforço para engatilhar a arma, com pequena variação dependendo do projeto da arma. Portanto, isso não é problema.

Quanto maior o curso do pistão e quanto menor o comprimento do cano, maior o esforço.

Para quem se interessar em calcular, basta seguir as fórmulas da ilustração.

Atire para acertar!

FONTE e Autorização FÓRUM CA: Nelson L. De Faria 

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