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  1. Artilheiro

    THEOBEN MFR 5.5

    CARACTERÍSTICAS A Theoben Ltd, baseada no projeto vitorioso de sua PCP modelo Rapid, implementou em seu modelo MFR, lançado no final de 2005 (o review mais velho que encontrei é de jan/2006) algumas melhorias, tais como: Válvula reguladora (exclusiva do modelo MFR/FAC e também no modelo S-type), recorte na culatra para carregamento tiro a tiro e cano com Shroud. A MFR, está disponível nos calibres 4.5(.177), 5.0(.20) , 5.5(.22) e 6.35(.25). O cano com Sroud, é a principal característica que a diferencia dos demais modelos de PCP da Theoben, que utilizam a culatra da linha Rapid. Devido a ele, a MFR utiliza um cilindro de 280cc /232BAR. Nos modelos da linha Rapid que não possuem Shroud e sim, um abafador Vortex (fornecido pela Theoben)são utilizados cilindros de 450 ou 500cc carregados com até 232BAR. É claro que esta diferença de volume, faz com que a MFR, tenha um número de disparos menor(60 tiros) que os outros modelos (+ de 90 tiros). ESPECIFICAÇÕES: • Calibre: .22 • Potência: FAC/regulada. • Ação: PCP / Ferrolho lateral . • Carregamento: Tiro a tiro(Single Shot) ou por magazine de 12 tiros. • Camo: LW (High quality German Barrel) com Shroud. • Coronha: Sentinel thumbhole stock, ambidestra. • Gatilho: série 4 - ajustável. • Pressão máxima no cilindro: 232 BAR. • Comprimento do cano: 530mm (23"). • Comprimento total: 1156mm (45 1/2"). • Peso sem luneta: 3.4kg (7.6lbs). • Peso com todos os acessórios: 4.6kg (10.2lbs). Estas foram as primeiras imagens enviadas por e-mail da minha Theoben MFR, ainda em solo Yanke. Graças ao meu Dindo, meu sonho estava se realizando. Quinze dias depois, ela chegou em terras Tupiniquins. Após cumpridas as exigências legais(GDA e pagamento do imposto), finalmente pude segurá-la nas mãos. Confesso que é uma sensação maravilhosa. COMENTÁRIOS A qualidade da anodização desta carabina, é impecável. Contudo, do meu ponto de vista, nem tudo são flores. O carregamento do magazine pelo lado esquerdo, impede o uso do Said Wheel original da luneta Leapers 8-32x56. Aqueles que como eu, disputam provas de Fiel Target, sabem da importância deste acessório. O acionamento do ferrolho pela lateral da culatra é um tanto quanto desconfortável. Fico imaginando como seria se a MFR tivesse este acionamento por alavanca tipo Side Lever como nas Air Arms S410. Contudo, para mim, a maior falha no projeto do modelo MFR, é o sistema de abastecimento de ar, além do fato de não poder monitorar o volume de ar em seu interior, após o abastecimento. Ter que retirar o cilindro da arma para carregá-lo é inadmissível numa carabina desta categoria. Convenhamos que apesar de simples, esta é uma operação nada prática. Nada justifica na MFR, a falta de um Quick Fill para abastecimento, e de um manômetro para controlar o consumo de ar. Tais recursos, se disponíveis de fábrica, tornariam o que já é bom, melhor ainda. Quando comprei a MFR, solicitei que ela viesse com uma coronha diferente da Walnut original, que é a Sentinel Thumbhole Stock. Mesmo assim, como veremos adiante, já foram feitas algumas melhorias como a implantação de Palm Rest, Monte Carlo (Cheek Piece) e soleira Bisley (But Pad) ambos, ajustáveis. A coronha passou a ter, no meu ponto de vista, uma ergonomia mais adequada ao meu físico, e consequentemente, uma “pegada” muito melhor. Visando resolver alguns dos pontos negativos citados acima, dei início ao processo de tunagem. Eu não poderia executar estas alterações, sem a colaboração, competência e dedicação do Mestre PAULO MARTINS. Graças a ele, posso afirmar que a MFR passou a ter outro desempenho. PALM REST Logo assim que empunhei a MFR pela primeira vêz, senti a necessidade de instalção de um Palm Rest, semelhante ao que eu fiz para a Mrod. Este acessório, facilia muito a empunhadura da arma. Principalmete para quem tem estura mediana como é o meu caso. A madeira utilizada, foi a Imbuia que é muito fácil de ser trabalhada e apresenta uma tonalidade muito semelhante a da coronha original. Deu um pouco de trabalho, principalmente para fazer o encaixe com a coronha. Mais valeu à pena. QUICK FILL e MANÔMETRO Uma das coisas que mais me incomodavam nesta arma, era a falta de manômetro e do Quick Fill. Baseado num Kit que o “Dindo” comprou para a Theoben dele. Apresentei a idéia ao mestre Paulo, que de imediato, rascunhou o “croqui” do que poderia ser feito. Depois de tratado no PC, a “coisa” ficou assim. Projeto pronto, matéria prima comprada (duralumínio 6351T6) e o kit do “Dindo” disponível para aferição das medidas. O mestre Paulo partiu para o torno. Na sequência abaixo, temos o início da usinagem do corpo da válvula reguladora. Ou seja, colocá-la com as mesmas medidas externas da válvula comercializada pela Theoben, em seu Kit de Quick Fill para as carabinas PCP’s (MK I, MK II, MFR e S-Type). Nesta sequência, podemos observar a válvula do kit da Theoben (acima), e a preparada pelo mestre Paulo Martins. Esta, original da minha MFR. Abaixo, temos o início da usinagem do bloco que acomoda o bico de abastecimento(Quick Fill) e o manômetro. Aqui, vemos o mestre Paulo Martins dimensionando no bloco, o furo de centro onde a válvula reguladora será acoplada. A sequencia a seguir, mostra a usinagem deste furo. Aqui podemos ver o acoplamento da válvula com o bloco. Detalhe da usinagem da sede dos o´rings de vedação do conjunto bloco/válvula. Este, é o início da furação do duto, onde o bico de abastecimento(Quick Fill) será rosqueado. Aqui, temos o mesmo processo para o acoplamento do manômetro. Instalação do bico de abastecimento(Quick Fill). Finalmente, temos o conjunto bloco/manômetro, concluído. A coronha sendo preparada para receber o conjunto bloco/válvula. Nesta sequencia final, podemos observar de diversos ângulos, como ficou o conjunto bloco/válvula/cilindro, acoplados à culatra da MFR.Chamo a atenção para o acabamento. CORONHA A Coronha da MFR, é do modelo Sentinel Thumbholle Ambidestra. Feita de Walnut, é uma peça muito bem acabada e leve. Visando melhorar o que já é bom e, sob a supervisão técnica do mestre Paulo Martins, decidimos instalar um Cheek Piece(Monte Carlo) ajustável. Como sempre, a fase crítica deste processo, é o corte. Este, deve ser feito sempre numa serra de fita circular. Uma dificuldade nesta fase, é fazer com que o corte seja feito com a coronha devidamente “esquadrinhada” e no prumo. Feito o corte, damos início à furação das hastes do Cheek Piece. Nesta fase, é imprescindível o perfeito alinhamento lateral e longitudinal com o eixo da coronha. Caso isto não ocorra, desastre! O Cheek Piece não ficará alinhado com a coronha. A instalação da soleira ajustável(But Pad) que neste caso, foi uma da marca Bisley, é uma tarefa relativamente fácil se comparada à anterior. O mais difícil, foi descobrir na soleira original Theoben, onde estavam os parafusos que a prendiam na coronha. Após uma “olhada” bem atenta, percebemos que existe um “rasgo” por onde é introduzido o parafuso. Feito isto, tapamos os furos originais com “cavilhas” de 3mm e abrimos nova furação. Bem, as fotos abaixo, mostram o resultado final. O produto final. TROCA DO CILINDRO Como mencionado anteriormente, o cilindro original da MFR, é de 280cc e pode ser carregado com até 230BAR. Por precaução, nunca carreguei o meu acima dos 220BAR. Com isto, eu tinha uma autonomia de bons 60 tiros. Este cilindro, tem um diâmetro externo de 50mm. A MFR não permite a troca deste, por outro de 450 ou 500cc em razão destes, possuírem diâmetro externo de 60mm. Ou seja, para aumentar a autonomia de tiros, seria necessário um cilindro de capacidade maior e que tivesse o mesmo diâmetro externo de 50mm. Como não encontrei no catálogo da Luxfer (fornecedora dos cilindros para a Theoben) algum modelo que atendesse a esta especificação, botei a “cuca” para funcionar. Em primeiro lugar, arrumar um cilindro que tivesse 50mm de diâmetro externo e capacidade maior que 280cc. Por incrível que pareça, esta foi a parte fácil. Lembrei que eu tinha um cilindro JDS de 22cu.in(360cc), novinho. Quando fui medir o diâmetro externo, "Voilà" deu certinho 50mm. Em segundo lugar, eu tinha que saber o volume de ar contido dentro do cilindro de 280cc quando carregado com 220BAR. Se você admitir o ar como um gás ideal, o que é bem razoável, pode usar a equação da Lei dos Gases Ideais -> PV = nRT para resolver o seu problema. Igualando a Lei dos Gases Ideais para o ar comprimido no cilindro e para o ar fora do cilindro, faz-se algumas simplificações e chega-se a seguinte equação, admitindo temperatura constante: V2 = (P1 * V1) / P2 onde: P1 = pressão do ar dentro do cilindro (pressão suportada por exemplo) P2 = pressão atmosférica local (1 atm) V1 = volume do cilindro V2 = volume do ar comprimido após a expansão (em pressão atmosférica) Um exemplo com valores arbitrários: Qual o volume de ar atmosférico necessário para preencher o cilindro de 200 litros de um compressor a 4 atm? V2 = (4atm * 200 litros) / 1atm V2 = 800 litros Sabendo que 1BAR=0,9869231atm, temos: 200BAR = 197.38465atm 220BAR = 217.12311atm Sabendo-se que 1cc(centímetro cúbico)= 0.001litros, temos: Volume do cilindro original da Theoben = 280cc= 0,28litros Portanto, para encher o cilindro de 280cc da Theoben com 220BAR de pressão, são necessários 60,79litros. Sabendo-se que 1cc.in(polegada cúbica)= 16.386818cc, temos: Volume do cilindro JDS = 22cu.in(polegada cúbica) = 360.51cc = 0,36051litros Portanto, para encher o cilindro JDS de 22cu.in que tem 360.51cc, com 200BAR de pressão, são necessários 71,05litros Sendo assim, o cilindro JDS, mesmo com 200BAR de pressão, tem mais 10,26 litros do que o Theoben original de 280cc com pressão de 220BAR. Constatada a viabilidade, o mestre Paulo Martins iniciou a produção de uma válvula que conectasse o cilindro JDS à Theoben. Para isto, em função da pressão, ele utilizou aço inoxidável 316. O cilindro JDS, é 3,5cm maior que o Theoben de 280cc. Este aumento no comprimento, em nada alterou o centro de gravidade da carabina. Atribuímos isto, ao aumento de peso da coronha, em razão das ferragens nela instaladas (But Pad e Cheek piece).Bem, feitos os testes com o JDS, obtivemos 75 tiros. Ou seja, um aumento de 25% na autonomia, mesmo usando uma pressão de 200BAR. GATILHO O gatilho da MFR, é do modelo MK4. Atualmente, este gatilho equipa as PCP’s Theoben com culatra Rapid . Originalmente, ele veio calibrado com um peso de 400gramas. Após a regulagem feita pelo mestre Paulo Martins, ele ficou com o peso ideal para o meu gosto. Ou seja, 220gr. De início, tentei deixá-lo com o mesmo peso que eu usava na Marauder que era de 170gr. Contudo, não sei por que, achei que na MFR com este peso, ele ficou muito leve. Com relação ao curso do primeiro e segundo estágio, não foi necessário nenhum ajuste. Por estarem perfeitos para mim, deixei-os do jeito que vieram de fábrica. FIXAÇÃO DA LUNETA As Theobem, não possuem trilho para fixação dos mounts de lunetas tradicionais. Mounts de corpo único, não podem ser montados nela, em razão do magazine. Portanto, somente os do tipo scope ring são disponíveis e já vem com ela. Eles podem ser de 25,30 ou 34mm de diâmetro interno. Portanto, quando for comprar a sua, não esqueça de especificar o diâmetro do tubo de luneta que você vai usar. Estes scope rings, são fixados por um único parafuso central, na própria culatra. O frontal, é fixado direto na culatra, no mesmo furo onde está um dos parafusos de fixação e alinhamento do cano. O traseiro, é fixado também diretamente na culatra, em orifício próprio. Ao meu ver, este sistema tem seus prós e contras. A favor, o fato de que uma vez fixado, ele não anda. Além é claro, proporcionar um perfeito alinhamento da luneta com o centro do cano. O ponto negativo ao meu ver, é o fato de se for usar uma luneta de comprimento muito grande, os pontos de fixação ficarão muito próximos o que certamente causará um movimento de "flanbagem"(a luneta vai balançar par cima e para baixo ao longo de seu eixo horizontal). A Theoben, disponibiliza como acessório, um trilho para ser instalado na culatra, que é fixado nos mesmos pontos onde são fixados os scope rings. Este trilho que é Dovetail(11mm), permite então que você possa fixar qualquer scope ring (aqueles que tem parafusos laterais) e com isto, possa aumentar a distância de fixação deles na luneta. Quando comprei minha MFR, além de outros acessórios, comprei também este trilho. Pois como minha luneta é uma Leapers 8-32x56, os scope rings de 30mm originais que vieram na MFR, não tinham altura suficiente. Isto, fazia com que a luneta tocasse o Shroud do cano. Por isso, coloquei o trilho, e com ele, pude montar a Leapers com os mounts originais dela(RGPM-30H4). Porém, afim de mantê-la o mais original possível (não acredito que estou falando isto), comprei a pouco tempo, um par de "sapatas"(originais Theoben) que são instaladas dentro dos scope rings originais de 30mm para aumentar a altura de fixação da luneta. Resultado, minha luneta Leapers está perfeitamente fixada, alinhada e sem tocar no Shroud da MFR. MAGAZINE Na Theoben, o mecanismo do magazine é bem simples. Nada de alavancas nem travinhas. Uma mola central em seu interior(foto 2) é a responsável pelo movimento de municiamento. Ou seja, puxe o ferrolho para traz e introduza o magazine. Impulsione o ferrolho para frente, e ele automaticamente já posiciona o chumbo na culatra do cano. Está carregado, pronto para o disparo. Para fazer o municiamento do magazine, basta segurá-lo na mão (passo 1)deslizar o display de acrílico, que é numerado de 1 a 12 no sentido anti-horário (passo 2) até chegar a posição do 1º chumbo, coloca-se o chumbo para travar (passo 3), e inicia-se o movimento deslizante no sentido horário, colocando um chumbo em cada posição (passo 4). Ao chegar no ponto inicial (passo 5), é só travar(ouve-se um click) e está pronto para ser inserido na culatra (passo 6) pelo lado esquerdo(um dos pontos negativos das Tehoben). Aliás, para quem é destro, torna-se uma posição inconveniente. Um detalhe, se puxar o ferrolho após o 12º tiro tentando municiar a arma novamente, o magazine desliza em seu eixo e, ao empurrar o ferrolho, ele não avançará, pois o magazine impedirá este avanço. Isto, indica a necessidade de sua troca por outro. Puche então novamente o ferrolho para tráz, retire o magazine vazio e coloque outro. Ao ser colocado o novo magazine, basta empurrar o ferrolho à frente que a arma está novamente carregada e pronta para o disparo. Cabe informar que as Theoben, não dispõe de dispositivo que impeça o "duplo" carregamento de chumbo como nas Weihrauch HW100. Portanto, se você tiver dúvida se já municiou a arma ou não, proceda da seguinte forma: Puche o ferrolho atraz, retire o magazine, empurre novamente o ferrolho à frente e dispare. Lembre-se, é melhor perder um tiro do que carregar dois chumbos e correr o risco de causar algum dano ao cano. AGRUPAMENTOS A primeira vêz que atirei com a MFR, apesar de saber, fiquei um tanto quanto espantado com a precisão desta "coisa". Cheguei cedo ao CNTE/RJ e estava um dia quente com uma brisa leve. Carreguei os magazines, o cilindro orignal de 280cc foi carregado com 220Bar (obviamente isto foi antes de trocá-lo pelo JDS de 360cc). Coloquei a carabina na estativa e dei início à calibragem da luneta. Normalmente, em razão das provas de Benchrest, eu tenho por hábito zerar a luneta a 23m. Luneta calibrada, quiz logo ver o que esta "coisa" iria fazer a 50m. Pois bem, o resultado foi este. Não precisa dizer que com este resultado, quase caí da cadeira. Afinal, foram os 5 primeiros tiros dela em terras Tupiniquins. Bem, depois disto, fiz outros agrupamentos a 23, 33 e 40metros. VELOCIDADE de TIRO Mesmo apresentando os agrupamentos acima, na primeira vez que levei a MFR ao mestre Paulo Martins, ele de imediato passou ela no cronógrafo. Cilindro de 280cc cheio com 220 BAR, carregadores municiados com JSB 15,9gr e veio o resultado, D E C E P Ç Ã O! Apenas 32 tiros com spread de 28.86m/seg do 1º ao 32ºtiro. Vale lembrar de que a arma estava do jeito que saiu de fábrica. Ou seja, com a regulagem original. Tiros _ m/seg. 01= 290.84 02= 288.02 03= 281.42 04= 288.22 05= 287.17 06= 287.21 08= 286.17 09= 286.73 10= 285.48 11= 285.99 12= 287.80 13= 285.77 14= 285.50 15= 285.90 16= 285.24 17= 284.36 18= 284.36 19= 285.10 20= 284.34 21= 284.69 22= 283.70 23= 280.53 24= 280.81 25= 279.51 26= 275.94 27= 275.94 28= 273.22 29= 270.59 30= 268.19 31= 264.03 32= 261.98 Vmax=290.84 Vmin=261.98 Estes resultados mostraram que, mesmo a MFR sendo FAC, a vazão de saída da válvula reguladora estava muito alta (130BAR), além das molas do martelo que estavam muito apertadas. Isto, fazia com que o martelo “batesse” muito forte no pilotinho da válvula de tiro, causando desperdício de ar. Ou seja, o volume de ar que impulsionava o chumbo, era além do necessário. Válvula reguladora ´com a vazão original de fábrica Conjunto do Martelo Conjunto válvula de tiro/pilotinho. Pelo que pude observar, cabe aqui um esclarecimento. Pode-se pensar que quanto mais ar for liberado para o tiro, maior será a sua velocidade. Esta relação é verídica até certo ponto, onde se tem um equilíbrio vazão/velocidade de tiro. A partir daí, não adianta aumentar a vazão do ar porque a velocidade do tiro, não aumentará. Com toda sua experiência, o mestre Paulo Martins, reduziu a vazão de saída da válvula reguladora de 130 para 125BAR. Como o martelo da MFR possui duas molas que trabalham uma dentro da outra (vide foto acima), ele retirou a mola interna(menor). Com isto, ele diminuiu não só a força do martelo como também, o tempo de abertura do pilotinho. Ou seja, com estas alterações, a pressão do ar dentro da pré-camara diminuiu(125BAR) e a vazão de ar que impulsiona o chumbo, também. Resultado, um string de 40 tiros com spread de 8.06m/seg, com JSB 15.9gr. STRING COM 3 TIPOS DE MUNIÇÃO - cilindro orignal Theoben STRING após instalação do cilindro JDS Após a instalação do cilindro JDS, refizemos o String utilizando chumbos Air Arms 5.51 de 16gr e obtivemos como dito anteriormente, mais de 60 tiros. Sendo que do 1º ao 50º, obtivemos um Spread de apenas 5.8m/seg. Cabe informar que, a velocidade do 60º tiro foi de 263,1m/seg. Com estes valores de Vo, retornamos ao CNTE/RJ para ver o que mudou nos agrupamentos. Utilizei dois tipos de chumbo, o Air Arms 5.51 de 16gr e o JSB Exact Jumbo 5.52 de 15,9gr. Inclusive, tive a oportunidade de simular uma prova de Benchrest. Eis aí os resultados. 18 e 23metros 28 e 50metros Simulação de prova de Benchrest com 245pontos e 5x. Não utilizei o magazine. O carregamento foi feito tiro a tiro. Quem aferiu o alvo, foi o Adilson Ferreira. CONCLUSÕES FINAIS. O que foi dito neste review, do meu ponto de vista, mostra que tudo o que é bom, pode ser melhorado e aperfeiçoado. A Theoben MFR é uma carabina que atende às principais expectativas do que se pode esperar de uma PCP. Contudo, para que se possa obter aquele algo mais. Sempre serão necessários alguns "ajustes finos". ARTILHEIRO RJ/RJ
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