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João Claudio

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  1. Esse Guia!!! Só faz gracinha!! Aguardem a próxima foto, ele vai ficar bonitinho!!! Hehehehehe!
  2. Parabéns para o Russ, e para todos que participaram!
  3. Súmula de resultados, foi a jato!!!!!!! Excelente!!!! Prabéns!!!
  4. O tal do João Cúlatra-nova, no próximo campeonato, vai dar um couro em vcs!!!heheheh!!! Valeu pessoal, espero que tenham se divertido, pois eu fiquei com a maior vontade de estar com vcs! Mas não dava para ir de jeito nenhum, estou com a marca do Zorro toda aberta!!! Quando sarar, eu espero que sare!!!Estarei com vcs!!! "Z"
  5. 1920 - Jogos Olímpicos da Antuérpia PARTE I 1.Criação do Comitê Olímpico Brasileiro Embora fosse reconhecido oficialmente somente em 1935, a criação do Comitê Olímpico Brasileiro ocorreu em 8 de junho de 1914, no Rio de Janeiro, sendo um marco na História do Esporte Brasileiro. Seu primeiro presidente, o maranhense Fernando Mendes de Almeida, juntamente com outros membros do comitê não mediram esforços apoiando a ida da delegação brasileira aos Jogos Olímpicos da Antuérpia, em 1920. No entanto, a Confederação Brasileira de Desportos era a entidade responsável pelo esporte em geral no Brasil, mais tarde cederia a vez ao COB. 2.Seleção e preparativos da equipe brasileira Por intermédio do relatório do Dr. Afrânio Antônio da Costa, Chefe da equipe de tiro é possível imaginar as dificuldades que o COB e a CBD tiveram para selecionar, preparar e inscrever as diversas equipes, como tiro, remo, water-pólo, natação e saltos ornamentais nos Jogos Olímpicos da Antuérpia. As dificuldades foram, sobretudo de ordem estrutural, técnica e econômica. Na época os atletas, de modo geral, contavam com o descrédito e a incompreensão de parte significativa da “intelectualidade brasileira”, que atacavam o desporto pelos jornais e revistas, vendo nele “uma ameaça à juventude e à sua formação”, prestando-se mais aos “desocupados e vagabundos”. Por outro lado, inúmeros colaboradores conscientizados do valor do esporte, apoiaram nesse período difícil a nossa equipe, mediante doações, como foi o caso do Sr Faustin Havelange, proprietário da casa de armas Laporte e pai do famoso desportista e dirigente João Havelange, ex-presidente da FIFA. Inegavelmente o Tiro Esportivo recebeu um valioso apoio do Exército Brasileiro, por intermédio da Diretoria Geral do Tiro de Guerra, colaborando com os torneios seletivos e provas preparatórias, além de alojar os atiradores civis e militares de outros Estados. Após ter sido feita a seleção, nossa equipe ficou assim constituída: • Capitão da equipe (chefe da equipe) –Dr. Afrânio Costa • Equipe de pistola livre: Afrânio Costa; Sebastião Wolf; Dario Barbosa; Fernando Soledade e Tem Guilherme Paraense. • Equipe de revólver: Ten Guilherme Paraense; Ten Demerval Peixoto, Sebastião Wolf; Fernando Soledade e Ten Mário Maurity. 3.Viagem da Delegação Brasileira “A delegação brasileira seguiu para a Europa no dia 01 de julho de 1920, sob a chefia do Dr. Roberto Trompowsky, a bordo do navio Curvelo, pertencente ao Loyd Brasileiro. Deixava atrás de si, as maledicências dos descrentes e dos invejosos, que se referiam às aspirações da equipe, da seguinte forma”: - “Não vão arranjar nem pro bife” Sobre o navio e a viagem, Afrânio Costa fez os seguintes comentários: “O Curvelo estava longe de ser um transatlântico de luxo. Tratava-se de um navio de 3ª classe, sem o mínimo conforto, com seus camarotes mais se parecendo com uns cubículos, sem ar, sem mobiliário e ainda acima de tudo sem água. Diante disso, os atletas foram ao comandante Reis Júnior e pediram para dormir no bar, pois era mais amplo e mais arejado do que os camarotes. O comandante logo acedeu, porém, com a condição de que só poderiam utilizá-lo como dormitório, após a saída do último freguês do bar. Após arranjarem uns cobertores, todos fizeram a viagem dormindo no chão. No dia da chegada à Ilha da Madeira, Reis Júnior informou ao Dr. Trompowsky que o Curvelo somente chegaria à Antuérpia no dia 5 de agosto. Entretanto, de acordo com as últimas notícias do Comitê, as provas de tiro deveriam ter início a 22 de julho. Diante desse impasse, o Dr. Trompowsky telegrafou ao Presidente do CBD pedindo remessa urgente de quantia necessária ao prosseguimento da equipe de tiro por terra, a partir de Lisboa. Enviou, também, outro telegrama ao Embaixador do Brasil em Portugal, solicitando reservar passagens no comboio internacional. Ao chegar em Lisboa, nossa delegação foi informada de que os nossos recursos não haviam chegado. Graças ao Embaixador Belfort Ramos, que tomou todas as providências e adiantou a importância necessária à aquisição das passagens, a equipe de tiro pode prosseguir de trem para Antuérpia. Já em Antuérpia, essa equipe recebeu do Ministro Barros Moreira a importância de 2.000 fr para a compra de armas e munições, pois, tinha sido roubada em Bruxelas em alvos e quase toda a munição 38”. A aventura dessa equipe não terminava aí, na cidade, sede dos Jogos. O local designado para as provas de tiro, situava-se a 18 km de Antuérpia, no Campo de Beverloo, área destinada ao campo de manobra do exército belga. Foi com esse estado de corpo e espírito, em que os nossos atiradores, sem dormir e mal alimentados, debilitados ainda mais pelo frio, chegaram à Beverloo, a 26 de julho, ao meio-dia”. 4. Escolha da cidade de Antuérpia para sediar os VIII Jogos A História dos Jogos Olímpicos foi sempre traçada com muito respeito aos povos e aos atletas. A VII Olimpíada estava prevista para ser realizada em agosto de 1916 na cidade de Berlim, porém foi suspensa em face do grande conflito que envolveu muitas nações e que enlutou milhões de famílias. A I Grande Guerra interromperia drasticamente a série de Jogos, além dos demais eventos desportivos internacionais. Durante os anos de 1914 a 1918 os estádios, as pistas de atletismo e os estandes permaneceram fechados ou vazios. Milhares de atletas forma convocados pelo Serviço Militar de seus países, para lutarem nos diversos “fronts” espalhados por toda a Europa. Por ironia do destino a Guerra iria colocar frente a frente, alguns dos melhores atiradores da época, campeões de seus países. Dessa feita, não mais como simples concorrentes a um título mundial, mas como inimigos, em decorrência do Estado de Guerra existente entre seus países. Vários desses ex-campeões não mais voltariam a disputar as alegres provas domingueiras em seus clubes de tiro, por terem tombado no “campo de honra”, conforme os relatos da revista francesa especializada em Tiro – “Le Tir National”. Assinada a paz, o movimento olímpico foi retomado pelos países vencedores, tentando através do esporte, cicatrizar as feridas causadas pela Guerra. Não obstante, a Alemanha e a Áustria não foram convidadas para a Olimpíada da Antuérpia. O Comitê Olímpico resolveu manter a continuidade da numeração dos Jogos Olímpicos, como se não houvesse interrupção provocada pela I Guerra Mundial. A cidade de Antuérpia foi escolhida, como uma justa homenagem à heróica resistência de sua população, durante a invasão das tropas alemãs em território belga. O exército alemão em seu avanço pela Europa ocupou a Bélgica e destruiu todas as instalações militares do exército belga, inclusive os seus estandes de tiro. Este fato, como veremos mais adiante, trouxe inúmeros problemas para a organização das provas de tiro e para os atiradores. Os efeitos causados pela Guerra ainda estavam muito visíveis. A Bélgica tinha sofrido bastante com a longa ocupação e obviamente não estava preparada para sediar e organizar uma Olimpíada. Contudo, graças à persistência do Rei Alberto, grande desportista, foi possível realizar a Olimpíada. Em menos de um ano foi construído o estádio Olímpico, com capacidade para 30.000 pessoas, e que se transformaria no palco dos principais acontecimentos desportivos. 5. Cerimônia de Abertura No dia da Abertura dos Jogos, com a presença do Rei Alberto, vestido com uniforme militar, foi lido pela primeira vez o juramento olímpico por um atleta belga, sendo repetido com grande entusiasmo pelos 2600 atletas presentes, representando as 29 nações inscritas. A Bandeira Olímpica também foi hasteada pela primeira vez, com os seus cinco anéis coloridos entrelaçados, simbolizando a união do mundo (cinco continentes) através do esporte e as cinco cores representando as bandeiras de todos os países. Estava também presente o barão Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos, prestigiando o evento ao lado do Rei Alberto e de outras autoridades do Comitê Olímpico Internacional. O público presente que lotava o estádio aplaudiu com muita emoção a passagem dos grandes campeões de Olimpíadas passadas, além das equipes mais conhecidas. E foi com muita admiração e simpatia que os belgas aplaudiram uma equipe que vinha de tão longe para participar pela primeira vez de uma Olimpíada – a equipe brasileira, desfilando garbosamente e tendo como seu porta-bandeira, um oficial envergando o tradicional uniforme do Exército Brasileiro, o Tenente Guilherme Paraense. 6.Treinos em Beverloo Os atiradores e o capitão da equipe ficaram instalados em barracas de oficiais subalternos, “em que uma cama de ferro, uma bacia de folha e uma mesa de pinho, constituíam toda a mobília. Em todo caso era bem limpo e a gentileza do capitão De Smetts e do tenente Waetts tudo fizeram para nos facilitar” “Cada país ocupava normalmente duas barracas dispostas em linhas ao longo de uma avenida. A bandeira de cada país concorrente era hasteada diariamente em frente às suas barracas. Uma cantina situada no meio das barracas de “justiça” (apuração), encarregava-se de servir as refeições aos qtiradores e dirigentes: o café era servido a partir das 07:00 horas, ao preço de 1 fr e 75 cents; o almoço, ao meio-dia e o jantar às 18:00 horas, ao preço de 3 fr e 50 cents”. Afrânio prossegue em seu relatório: “Chegados que fomos. Dirigi-me à secretaria para as necessárias instruções, interessando-me mais que os outros quaisquer ao “exercício diário” (treinamento) da equipe. Indagando então sobre o local, hora, condições, etc, obtive a seguinte resposta”: - “Podem exercitar-se em qualquer lugar!” “Fiquei na mesma e insisti se não havia alvos trincheiras, marcadores, enfim, o necessário para um rigoroso preparo do tiro. A resposta deu-me a idéia nítida do concurso: - Em virtude dos alemães terem destruídos os estandes, aprova seria em “campo aberto”, implicando na ausência de qualquer tipo de auxílio por parte do Comitê do Tiro durante os treinamentos, cabendo ao atirador a responsabilidade do seu próprio material, inclusive alvos. Fiquei logo inteirado acerca da ação dos dirigentes do concurso. Nessa mesma noite, procurei aproximar-me dos americanos, cujo conforto era notável e não necessitavam mendigar esmolas do seu governo para seu sustento. Era o único recurso para remediar os desfalques que houvéramos sofrido em alvos e munições. Lane e Braeken, dois famosos campeões, jogavam uma partida de xadrez: fui “peruar” o jogo e, as folhas tantas, arrisquei uma opinião na partida e eles acharam boa. Daí por diante entraram em franca camaradagem e no final da noite já me haviam dado mil cartuchos 38, mil balas 22 e 50 alvos, material expressamente fabricado para o concurso. No dia imediato ao da chegada, ciente de que já estava da carência absoluta de material para o exercício, procurei o capitão De Smetts, afável e gentil oficial do 24º Regimento de Infantaria e dele consegui um soldado para fazer sete toscos suportes para alvos. Às 08:00 horas da manhã, sem a menor orientação sobre o local onde nós deveríamos instalar, entregues unicamente à minha iniciativa de chefia de equipe, partimos para o Campo sob uma chuva persistente e copiosa. A 3 Km de distância, marchando à pé, através de um caminho arenoso, sem qualquer veículo que nos transportasse e carregados de armas, cavaletes, alvos, munições, etc, chegamos ao local. Aí deparamos com a equipe portuguesa treinando, como a instalação ficara ao nosso arbítrio, instalamo-nos a seu lado. O Campo de manobra de Beverloo estava situado a 3 km, da estação Bourg-Leopold (local do acampamento dos organizadores e dos atiradores). Era uma vasta planície arenosa, que se estendia por 38 km na direção da Holanda, chegando até suas fronteiras. No lugar destinado às provas, não havia abrigos ou árvores, onde nos intervalos dos exercícios pudéssemos descansar. Após instalados, iniciamos os preparativos para o exercício. E como não houvesse marcadores, nem ao menos trincheiras, éramos nós obrigados a nos revezarmos junto aos alvos, expondo a vida a perigo a cada instante, e perturbando o companheiro que atirava, na inquietação constante que tal situação lhe inspirava. O tempo entrara em aliança contra os atiradores; um vento frio e cortante obrigava, de quando em vez, a interromper o tiro para aquecermos as mãos, esfregando uma de encontro à outra. E como não houvesse abrigos, ali ficamos até uma hora da tarde, expostos às intempéries. A essa hora viemos almoçar no acampamento, para voltar ao Campo às 15:00 horas e lá ficarmos até a “boca da noite”. E assim continuamos com a maior regularidade os exercícios, diariamente, até a realização das provas”. 1920 - Jogos Olímpicos da Antuérpia II PARTE 1. Realização da prova de pistola livre “No dia 4 de agosto, a equipe brasileira de pistola livre foi sorteada para atirar no bloco “O”, entre as equipes norte-americana e sul-africana, distante de nós 60 metros. A inferioridade da única arma livre que possuíamos, em relação às aperfeiçoadíssimas dos nossos concorrentes, não nos permitia ter a menor esperança. Destaquei Soledade para atirar em primeiro lugar, o seu resultado ruim atestou imediatamente a inferioridade da arma, pois em revólver era um ótimo atirador. Nesta ocasião o coronel Snyders, do exército americano e capitão da equipe de pistola livre (os americanos apresentaram uma equipe completa para cada arma, isto é, 35 atiradores, além de 5 capitães de equipe, majores ou coronéis, chefiados por um general), aproximando-se, disse-me: - Sr Costa, esta arma não vale nada, vou arranjar duas para os senhores, feitas especialmente para nós pela fábrica Colt. E voltou dentro em pouco trazendo duas belíssimas armas. Retificadas as armas por ele próprio, entregou-as desejando melhor resultado. Este não se fez por esperar: Wolf mais 39 pontos que Soledade; Dario segue-lhe o exemplo e Paraense obtém mais 20 pontos do que Wolf. Vieram então dizer-nos que, obtendo eu resultado igual ao Paraense, venceríamos os gregos, em 3º lugar, por quatro pontos. Eram 05:30 h da tarde e várias equipes, terminadas as provas, vinham se agrupando em torno da nossa. Da 1ª série à ultima, foi aumentando gradativamente até o final. Conseguira as duas maiores séries (88 e 90 pontos), obtendo um resultado maior 31 pontos do que Paraense. Classifiquei-me em 2º lugar com 489 pontos, a sete pontos do americano Frederick, obtendo a nossa equipe o 3º lugar”. “No dia 5 pela manhã havendo limpado cuidadosamente as armas, dirigi-me ao alojamento do coronel Snyders para entregá-las com os nossos agradecimentos. A minha gratidão transformou-se em profunda surpresa, quando me disse que eu lhe fizesse a honra de continuar a atirar com a arma e que esperava por ocasião do concurso Pan-Americano de Tiro, em 1922, que fosse eu o vencedor da prova”. Essas foram as duas primeiras medalhas olímpicas obtidas por brasileiros em competições desportivas, por intermédio de Afrânio Costa (prata) e pela equipe de pistola livre (bronze). Trata-se de um momento extraordinário na História do Tiro e do Esporte Nacional e pela forma inusitada que ocorreu. 2. Prova de revólver A prova de revólver, onde Guilherme Paraense obteve a medalha de ouro, foi assim descrita por Afrânio: “A equipe brasileira entrou em campo assim constituída: Paraense, Wolf, Soledade, Maurity e Demerval. Afrânio, apesar do feito e da forma revelada na véspera, não concorreu à prova de revólver. Os atiradores resolveram, como já fora praticado na prova de pistola, fazer o “tiro amplo”, isto é, atirar simultaneamente para a prova individual e para a de equipe. Colocados em linha, iniciam a prova, destacando-se desde logo Guilherme Paraense, com uma série de 93 pontos. O campeão brasileiro, em condições normais, readquiria rapidamente a sua forma habitual; e a segunda série de 92 pontos, colocou-o em condições de francamente vencer o campeonato. Muitos atiradores se encontravam no local e, apesar dos insistentes pedidos que lhes dirigia, seguiam a “desorientação” geral e foram se instalar atrás de Paraense, que se preparava para iniciar a 3ª série. Como não era permitido o uso da luneta ou binóculo por parte dos atiradores, foi a assistência, precedendo ao atirador e ao próprio júri, a primeira a tomar conhecimento do grande feito de Paraense, pois, seus últimos tiros foram acompanhados com grande interesse. Isso porque, aquele desconhecido brasileiro estava derrotando o ex-campeão olímpico Alfred Lane! Sem se importar com a torcida, Paraense terminou muito bem a sua última série, obtendo 89 pontos, sagrando-se novo campeão olímpico. Após o término da apuração, com Paraense tendo recebido os cumprimentos do Presidente da UIT – Daniel Mérillon e dos demais atiradores, um grupo de atiradores europeus, tentou impugnar a vitória do nosso patrício, alegando que o mesmo tinha atirado com um revólver de mira ajustável. Como capitão da equipe, imediatamente intercedi junto ao júri, mostrando-lhe o regulamento que nada determinava sobre o fato e que vários atiradores competiram com armas semelhantes. A partir desse momento ninguém mais pôs em dúvida a vitória de Paraense que recebeu um belíssimo troféu de bronze e uma medalha de vermeil. Infelizmente o esforço heróico do campeão brasileiro não logrou levantar a equipe, cujos fracos resultados de alguns componentes, colocaram-na em 4º lugar, a sete pontos dos gregos.” Esses foram os resultados das duas provas disputadas, que asseguraram as três medalhas olímpicas para a nossa equipe: a. Prova de Pistola Livre (50 metros – 60 tiros de competição – 18 tiros de ensaio) 1) Individual (94 atiradores): • 1º Carl Frederick – EUA – 496 pontos • 2º Afrânio Costa – BRA - 489 pontos • 3º Alfred Lane – EUA – 482 pontos 2) Equipe (17 países): • 1º EUA – 2374 pontos • 2º SUE – 2289 pontos • 3º BRA – 2264 pontos b. Prova de Revólver (30 metros – 30 tiros de competição – 6 tiros de ensaio): 1) Individual (38 atiradores) • 1º Guilherme Paraense – BRA – 274 pontos • 2º Raymond Braeken – EUA – 272 pontos • 3º Fritz Zulauf - SUI - 269 pontos 2) Equipe (8 países): 1º EUA – 1309 pontos 2º NOR – 1285 pontos 3º GRE - 1270 pontos 4º BRA - 1261 pontos 3. A notícia chega ao Brasil A notícia sobre o feito da equipe de tiro chegou ao Brasil, dias após a vitória de Paraense na prova de revolver. Foi divulgada através de um jornal da época, de uma maneira bem pitoresca, típica da cidade do Rio de Janeiro dos anos 20. “Eis que a sirene do Jornal do Brasil, com todo o vigor, anunciou algo sensacional. A multidão correu para frente do edifício da Avenida Rio Branco. Um funcionário escreveu num quadro negro o teor de um telegrama da Antuérpia”: - “Os brasileiros Guilherme Paraense e Afrânio Costa conquistaram o primeiro título mundial olímpico para o Brasil”. “Imediatamente, gritos de entusiasmo se fizeram ouvir, atraindo a atenção das Demais pessoas que passavam. Um dos diretores do jornal hasteou a Bandeira Nacional e todos os presentes cantaram emocionados o Hino Nacional. Não faltaram também oradores e pessoas que se diziam amigas ou conhecidas dos atiradores”. “À noite, a banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro executou Tanhhauser, de Wagner, na Praça Paris. Mas o povo não queria ouvir Wagner. Queria comemorar o feito dos dois brasileiros tomando chope, servido nos bares mais tradicionais do Rio. O “Adolfo”, o “Lamas” e a “Galeria Cruzeiro”, acolheram uma grande multidão, onde os famosos oradores cariocas, enalteceram a pontaria e a firmeza desses dois heróis, sob ruidosas e demoradas salvas de palmas”. 4. Retorno da equipe brasileira O relatório do Dr. Afrânio retrata assim a volta da equipe: “O retorno da equipe não foi mais no Curvelo, triste e desfigurada “banheira” do Loyd, porém, num navio decente, cheio de gente importante, com todas as passagens pagas pelo Governo Federal. Era um justo reconhecimento pelo memorável feito! Inúmeras autoridades políticas e desportivas e uma multidão curiosa aguardavam ansiosamente o desembarque da delegação brasileira no cais do porto do Rio de Janeiro para conhecer e abraçar o campeão e o vice-campeão olímpico”. A famosa revista “Careta” publicou uma grande fotografia comemorando o acontecimento. Nela aparecem em primeiro plano O Tenente Paraense e Afrânio Costa, exibindo orgulhosamente suas respectivas medalhas de ouro e prata. Em fevereiro de 1921, no Salão Nobre do Fluminense Football Club, o Presidente da República Dr. Epitácio Pessoas, com todo o seu ministério, além dos dirigentes da CBD e do COB, entregou uma placa de prata a cada um dos dois desportistas por suas magníficas participações na Antuérpia.
  6. Está parecendo o filme Esqueceram de Mim parte 1
  7. Isso se chama "INICIATIVA" + "EDUCAÇÃO" , todos nós temos que tomar a iniciativa de vez em quando!!!
  8. Muito bacana esta Hawke, mas cuidado com as imitações!!! A Leapers Accushot verdadeira,(não tem escrito leapers em lugar nenhum do corpo da luneta) é aquela que os retículos não cruzam a lente em sua totalidade(fica um espacinho vazio nas extremidades dos retículos), pois os retículos são estampados na própria lente!!! Tá cheio de imitações por aí!!
  9. Caros amigos, como comentei tb no Armas de Ar, infelizmente não poderei ir, pois estarei operando o Fiofó, no dia 19 próximo!! O médico disse que eu ficaria melhor, com um transplante. Tem alguém aqui no Fórum que queira me doar um??? Devo passar uns 20 a 30 dias mofando!!! Boa sorte para todos!!!
  10. Turma, também estou aqui com vcs e o Papa P..a!!! hehehehe!!! Abçs a todos!!!
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