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Rogério Saran

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Tudo que Rogério Saran postou

  1. Carabinas vendidas. Peço ao administrador para encerrar o tópico.
  2. Rui, obrigado pelo alerta. Vou colocar os preços.
  3. Alexandre, essa é a Diana 27. Vou te escrever em PV.
  4. Vendo carabina Cometa 400 equipada com luneta Hawke 4-16x50. Acompanha case Plano. Mola de 12j, ajustada para tiro em silhueta. Gatilho aliviado, peso 400g com possibilidade de ajuste. Luneta em mount Dampa DM-60. Acompanha o conjunto de mira original. Preço: R$ 4.000.
  5. Tenho para venda uma coleção de carabinas Diana. Da esquerda para a direita: Diana 22, ano 1954. Restaurada com pintura epoxy. Cano original liso, com bucha de latão envolta em chapa curvada. Preço R$ 1.500. Diana 25, ano estimado 1933. Inscrições DRP (Deutsches Reichspatent). Bom estado. Cano raiado, preço R$ 1.500. (VENDIDA) Diana 25D ano 1969. Restaurada (oxidação, coronha colada e pintada). Não tem as miras originais, hoje está com um dioptro. Gatilho ajustável de 2 estágios com mecanismo de esferas. Cano raiado, preço R$ 3.000 sem as miras, mais R$ 1.000 pelo dioptro. Diana 27 ano 1974, restaurada (oxidação, pintura coronha), sou o segundo dono dela. Gatilho ajustável de 2 estágios com mecanismo de esferas. Cano raiado, preço R$ 4.000. Não me interessa vender o dioptro (não é original Diana, e tenho uso para ele). Mas tudo é assunto para conversa e negociação.
  6. Charles, tenho interesse. Te enviei uma MP. Obrigado.
  7. Meu pai me ensinou a atirar quando eu tinha 6 anos de idade. E ele ensinou os quatro netos, cada um nessa idade, atirando com a mesma Rossi que ele comprou em 1963. Quando as meninas se interessaram mais, comprei uma Gamo Delta 24 para elas. Pesa 1.900 g, bem menos que os 2,5 Kg da Cometa 220. A Delta tem 91 cm de comprimento, 8 a 10 a menos que uma B12, Cometa 220 ou HW30. Para crianças pequenas, é ideal. Quando a mais velha fez 14, sentiu-se confortável com a HW30, que pesa 2,7 Kg. Hoje ela compete com essa arma, mas a Delta foi sua preferência por vários anos. Peso e balanço são chave para as crianças pequenas. Gatilho adequado ajuda, o da Delta com 1.100 g é ótimo, fácil de acionar sem ser perigoso. Lembrando, o ideal com as crianças é fixar desde cedo as regras de segurança. a) Considere sempre a arma com estando carregada. b) Só aponte para o que deseja acertar. c) Só coloque o dedo no gatilho na hora de disparar. d) Sempre cheque o que está ao redor do alvo e na linha de tiro. Várias vezes vi as crianças alertando os amigos, "fiquem para trás da arma", mesmo antes dos adultos que sempre precisam supervisionar ser manifestarem.
  8. Sobre o peso do gatilho da PT-80. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/15839-pesos-de-gatilhos/ O gatilho é bem pesado. Para diversão, lembra a arma da qual é réplica (Beretta Cougar). []s *Saran
  9. Alberto, impecável, como sempre! +1 Fiquei curioso com o gatilho. Nenhum ajuste? Que pena... a arma merece. []s *Saran
  10. Aurélio, excelente análise! Contra fatos não há argumentos... Interessante que o desvio padrão com o JSB é maior que o do Rifle Premium. +1!
  11. Aqui no fórum há artigos comparando diferentes armas, mas creio que vale a pena mostrar um pouco mais dessas duas carabinas, entre as mais reconhecidas entre os modelos Weihrauch. A Weihrauch, fabricante alemã estabelecida em 1899, se especializou na produção de armas de pressão após a 2ª Guerra Mundial (com raras exceções, fez poucas armas de fogo desde então). Seu primeiro modelo no pós guerra foi a HW50V, uma carabina de mola com cano articulado de alma lisa, pois no pós-guerra os fabricantes alemães foram proibidos de produzir canos raiados. Aqui comparamos 2 modelos: (i) a HW35, o segundo modelo lançado pela empresa (em 1951) e o modelo de carabina mais antigo em produção no mundo, lançada em 1951. Esta foi o maior sucesso mundial da HW, seguida pela HW80, uma versão mais potente criada a partir do mecanismo da HW35. (ii) a HW30S, lançada em 1970 (as primeiras HW30 são de 1965) e que é a mais popular carabina de curto alcance da HW, voltada para uso em tiro a 10m. Aparentemente as armas aqui comparadas são muito diferentes. Vejamos alguns números, segundo a ficha técnica do fabricante: http://www.weihrauch-sport.de/spring-piston-break-barrel?lang=en Porém elas trazem inúmeras semelhanças, algumas por serem característica dos modelos HW, outras por peculiaridades de construção específicas dos modelos. Os pontos em comum: Cano articulado. Sistema de mira aberta HW com túnel frontal, alça ajustável e maças intercambiáveis. Alavanca de armar articulada, dispensando o rasgo no fuste. Distância da soleira ao gatilho, 357 mm na HW30 e 362 mm na HW 35. Gatilho Rekord, presente na HW30S (não é de série na HW30 comum) e em todas as HW35 fabricadas a partir de 1957, quando esse gatilho foi introduzido. * Sistema de trava por meio de botão na lateral esquerda traseira do conjunto. As maiores diferenças: Fechamento do bloco: na HW30, por esfera; na HW35, por alavanca. Mecanismo com tubo de 26 mm na HW30, contra 30 MM na HW 35. Peso: de 2,5 para 3,8 Kg. Comprimento: 985 na HW30 e 1.110 na HW 35. Potência do conjunto: enquanto a HW30 atinge quase 190 m/s com chumbo de carabina (0,53g), a HW35 tem duas variantes; uma com mola de 12J, que atinge 230 m/s e outra com mola de 7.5J, que chega a 175 m/s. Esses são valores nominais, medindo-se armas reais se encontra razoável variação dependendo da época de fabricação. A HW 35 é a melhor representante da tecnologia antiga desse fabricante. Ela traz um conjunto de grande diâmetro, com mola e êmbolo grandes. Por conta disso, precisam de um curso pequeno para atuar (63 mm), mesmo assim gerando potência considerável. A HW80, primeira arma magnum do mercado, usa esse mecanismo com o curso aumentado para 80 mm. A HW30 é de uma nova geração de armas da Weihrauch que passou a adotar uma cámara de diâmetro pequeno (26mm), com variações no curso para alterar o volume. Essa família de armas inclui a HW50 atual, a HW95 e suas variantes (HW97, HW98). Dimensões Comprimento e peso são provavelmente a maior diferença entre as duas armas. A HW35 foi desenhada para uso por adultos capazes de manuseá-la sem dificuldade, enquanto a HW30 se presta muito bem para quem tem corpo menor, como mulheres e jovens. Curiosamente, a distância da solera ao gatilho é praticamente a mesma: muda de 357 para 362 mm. Observando-se o restante do conjunto, o porte maior da HW35 sobressai. Notem que o fuste é mais alto, favocerendo a elevação da linha de visada. Isso torna a vida dos atiradores maiores mais fácil, pois não é preciso inclinar tanto o pescoço para obter a visada enquanto se mantém a soleira corretamente apoiada no ombro. Em ambas a coronha não tem rasgo para passagem da alavanca de armar. Esse é um formato refinado, que melhora a aparência da arma e também torna a coronha mais firme. Há quem diga que isso reduz as vibrações, garantindo um melhor assentamento. Poucas armas hoje em dia têm essas características. Nas HW, somente a HW35, HW30 e HW50. As Slavia 631 e 634 também utilizam esse sistema, assim como a Gamo Delta 24. Construção Muitos elementos das HW são padronizados: gatilho, trava, miras. Mas alguns elementos mudam bastante. Na duas foto debaixo vemos um detalhe da parte traseira do mecanismo, mostrando num perfil o gatilho e a trava. Nas fotos acima, os blocos das armas, e aqui se vê uma grande diferença nas dimensões da peça. o sistema de culatra é muito semelhante: cano encaixado no bloco, vedação por o-ring encaixado num rebaixo no cano. A grande diferença é a trava do bloco da HW35. Ela usa uma alavanca que corre na direção do cano por um rasgo na lateral do bloco. Ao se puxar a alavanca, o cano já fica livre para armar a carabina. Quando se retorna o cano à posição de tiro, a alavanca encaixa na arma e trava o conjunto. Não é preciso força para se fechar o cano, basta um movimento suave. Peso do conjunto A grande diferença de peso é provavelmente a característica mais evidente quando se experimenta as armas. A HW30 tem o peso próximo ao da grande maioria dos produtos no mercado. Já a HW35 pesa 40% a mais. Na foto abaixo, temos a pesagem de ambas. Primeiro o peso do conjunto, depois a pesagem separada dos mecanismos e das coronhas. Note a diferença de peso ainda maior que a indicada nas fichas técnicas. A HW30S pesou 2.705g, contra 3.936 da HW35. Um aumento de 45%. O mecanismo da HW35, sem a coronha, pesa praticamente o mesmo que a HW30 completa. São 2.657g. Já o mecanismo da HW30 pesou 1.773g. Já as coronhas têm peso menos díspar. A da HW 35 pesa 1.280g, contra 931g da HW30. Vale observar que a parte traseira de cada uma é muito similar; mudam bastante as dimensões do fuste e a largura no trecho que acomoda o mecanismo. Para quem tiver o trabalho de somar os pesos, o peso indicado com a peças montadas é 1g maior que o peso indicado para as pesagens em separado. Diferença que deve se originar na sensibilidade da balança. Atirando Bem, como ficam as diferenças quando se atira com cada uma delas? Eu convido os foristas a opinarem falando de suas experiências com cada uma. Meu relato considera um caso particular, que é a HW35 equipada com uma mola v-mach de baixa potênca (7,5J), apropriada para tiro a 10m. As armas que testei atinjem as seguintes velocidades: HW30S: 175 m/s com chumbo para pistola, de 0,45g. HW35: 154 m/s, novamente com chumbo para pistola, de 0,45g. A tabela abaixo traz os valores reais de peso e potências das armas, conforme essa medição que fiz. São valores abaixo do anunciado, mas estas armas foram ajustadas para suavidade e já deram têm alguns milhares de tiros. A HW30 tem acionamento especialmente suave. Curiosamente, isso varia com a munição; alguns chumbos fazem a arma vibrar mais, enquanto outros reduzem sensivelmente o tranco. Há seus problemas. O peso baixo da arma, concentrado para trás, deixa a frente muito leve e sensível. Qqualquer descuido na postura degrada bastante os grupos. A HW35 não usa uma mola forte, mas o mecanismo interno é pesado e isso gera mais tranco. Êmbolo pesado, mola pesada... não há como fugir. O acionamento é suave, mas a constância no tônus muscular durante a empunhadura é fundamental. Qualquer ligeira diferença se transforma em alterações grandes no ponto de impacto. O benefício é o peso da arma e seu equilíbrio. O peso fica concentrado bem mais à frente (lembre que as dimensões até o gatilho são muito parecidas). Isso deixa a arma mais estável, pequenas oscilações na postura refletem em pouco movimento na ponta do cano. Se fosse possível imaginar uma combinação perfeita, seria o mecanismo suave da HW30, num conjunto com o peso e a dimensão da HW35. Mas de qualquer forma, como se apresentam são equipamentos que dão condição para excelentes resultados. Se a pontuação é baixa, certamente não é culpa da arma, mas da técnica do atirador e sua acomodação com o equipamento. Bons tiros!
  12. Edu, muito bons os diagramas mostrando os gatilhos Hatsan Quattro, da TX e do LGV! Curioso, todos têm mecanismo parecido, com sucessivas alavancas para viabilizar um acionamento controlado. Desses eu tive a oportunidade de experiementar o gatilho Quattro, em alguns modelos de Hatsan: 95, 125, 150 e 200. Curiosamente, nenhum deles me pareceu especialmente agradável, mas acredito que deva ser a regulagem de fábrica. Dizem que o ajuste não é feito por engenheiros, mas sim por advogados... Os gatilhos saem pesados de fábrica para evitar qualquer possibilidade de acidente. Não tive a oportunidade de experimentar as AirArms e Walther de mola, mas imagino que permitam ajuste e resultados tão bons quanto o que se vê com o gatilho Rekord. O curioso desses gatilhos é que eles tem uma filosofia de construção bastante diversa das armas olímpicas. O Rekord, por exemplo, oferece os seguintes ajustes: Peso da mola (afeta igualmente 1º e 2º estágio). Curso do desconector (quando se reduz, automaticamente afeta o curso do 1º/2º estágio. Curso da tecla (ajustado dobrando a chapa do batente). No Rekord e similares (Quattro, LGV, AA TX/Pro-Sport) não há os mesmos ajustes encontrados nas armas de competição olímpicas, mais generosas com os diferentes ajustes. Na Feinwerkbau C20, que tive oportunidade de ajustar, há 7 ajustes diferentes: 1. Avança e recua a tecla. 2. Rotação da tecla. 3. Peso do gatilho (afeta 1º/2º estágios). 4. Curso do desconector. 5. Limitador de curso da tecla. 10. Curso do 1º estágio. 11. Peso do 2º estágio. Há gatilhos ainda mais sofisticados, com ajustes da altura da tecla e alinhamento com o eixo do cano. Eu creio que as maiores diferenças para os gatilhos das chamadas armas "sport" são: a) Avanço e recuo da tecla. b) Limitador de curso. No tiro olímpico esses mecanismos são muito importantes, favorecendo o ajuste correto da tecla e seu movimento de acordo com a anatomia do atirador. No tiro com pistola fica muito evidente; avançando ou recuando a tecla altera-se em muito a tendência de movimento horizontal da arma. Idem com a limitação do curso, que favorece com que ela fique parada durante o acionamento e disparo.
  13. Peretti, obrigado por observar, vou corrigir o texto!
  14. Cada atirador tem suas preferências na hora de ajustar a arma à sua forma de atirar e cada elemento faz diferença considerável no resultado. Sempre que leio algum comentário sobre precisão e acurácia me vem à mente que cada atirador tem suas preferências e sabe o que funciona melhor para si. No tiro com carabinas de ar me chamam a atenção especialmente 2 fatores: primeiro a empunhadura, especialmente no que tange ao formato da coronha e o conforto que proporciona. Em seguida o gatilho, pois seu acionamento no disparo é o ponto crítico (desde que se parta de correta visada). A primeira impressão que tive sobre gatilho é o peso. Motivo simples: começando com uma arma modesta normalmente se chega a um gatilho pesado. Se a técnica for impecável, não deve atrapalhar, mas no meu caso, acaba excedendo os limites que um atirador medíocre consegue administrar. Eu comecei com a Rossi antiga do meu pai. Velhinha, mola fraca, o gatilho pesava algo como 1,5 Kg. Nada mau... depois no clube de tiro a arma à mão era uma CBC B12. Um ótimo gatilho, mas seu peso de 2 Kg não passa despercebido. É preciso técnica adequada para bom resultado no tiro de precisão. Depois, tomando contato com armas que passaram por ajustes e regulagens, melhora a percepção do que é possível e o que funciona melhor. O horizonte é amplo: Carabinas de ar olímpicas têm gatilho com mecanismo ajustável e com peso entre 30 e 150g, sendo comumente recomendado na literatura entre 70 e 90g. Pistolas de ar olímpicas também dispôe de ajustes e o peso de gatilho mínimo é de 500g. O objetivo da regra é dificultar disparos acidentais e os atiradores comumente mantêm o peso entre 500 e pouco menos de 600g. Carabinas de pressão de alta qualidade, do tipo empregado para bench rest, tiro em papel ou field target, usualmente permitem algum ajuste no gatilho, certamente no peso. A faixa de ajuste habitual é entre 300g e 2Kg e a maioria das armas de alta qualidade sai de fábrica ajustada em torno de 1 Kg. Essa é uma medida de segurança para evitar acidentes por falta de familiaridade com o mecanismo. As carabinas mais simples têm normalmente menos meios para ajuste e comumente o peso aumenta bastante. O principal motivo é a simplicidade dos mecanismos, que transmitem para o gatilho uma fração considerável da carga da mola quando armada. O comum no mercado é encontrar pesos entre 1Kg e 4Kg. Lembrando, não há peso "certo" para um gatilho. O que existem são regras de competição e ajustes à preferência de cada atirador. Os tipos de gatilho em armas de mola Existem muitos mecanismos de gatilho em armas de mola, mas é possível generalizar um pouco as classificações. Gatilhos de "ação direta" são aqueles em que a tecla têm contato direto com o pistão em armas de mola. Esse é o tipo mais comum e nele o movimento da tecla cumpre o papel de desconectar o pistão, sem nenhum mecanismo desmultiplicador do peso. Quem conhece esses mecanismos pode argumentar que frequentemente a tecla não é o próprio desconector. Fato, mas o aranjo mecânico é tal que as peças se movem em conjunto para o acionamento. É comum a teclar ter uma folga obtida ao ter seu curso livre até pressionar uma alavanca no desconector; a partir daí, o movimento das peças é conjunto e não há desmultiplicação do peso, exceto pela alavanca proporcionada pelo comprimento da tecla. A ilustração a seguir mostra esse arranjo. Esse desenho é de uma patente original da Diana. Armas conhecidas com esse tipo de gatilho: CBC B12S, CBC Standard, CZ Slavia 631, Rossi Dione, Urko. Já os gatilhos de "ação indireta" contam com mecanismos de 2 ou mais alavancas que interagem, reduzindo a carga no gatilho. O modelo mais comum usa um gatilho que destrava uma alavanca do desconector, esta sob carga de uma mola razoavelmente forte. A foto abaixo mostra as peças do gatilho de uma carabina alemã Falke modelo 90. note que o gatilho destrava a alavanca do desconector, que movida por uma mola, libera o êmbolo. Armas conhecidas com esse tipo de gatilho: Gamo Hunter e seus clones e similares (CBC B19, BAM B19, Stoeger X10, etc), , Norica Marvic e seus clones e similares (SAG AR1000, etc), Cometa 220, CBC Jade. Há gatilhos de ação indireta um pouco mais complexos. O gatilho Rekord, lançado em 1957 nas carabinas Weihrauch, usa 3 alavancas além da tecla: A tecla libera uma alavanca, que por sua vez libera um desconector secundário, que libera o desconector principal e finalmente libera o êmbolo. Esse arranjo reduz muito a força necessária. Armas conhecidas com esse tipo de gatilho: a grande maioria dos modelos HW, Air Arms, Theoben. Os tipos de gatilho em armas PCP / CO2 / SSP Há armas que não utilizam ação de mola, sejam elas PCP/CO2 ou SSP (i.e., com cilindro de ar/gás comprimido ou com sistema de compressão de ar por alavanca). Nesses casos, o gatilho tem necessariamente ação indireta, liberando uma válvula que por sua vez libera o ar. Normalmente a carga no gatilho nessas armas depende das suas molas e alavancas e têm pouca relação com a pressão do gás a ser liberado. Há porém enorme variedade nos sistemas de gatilho dessas armas, desde armas de brinquedo para lazer até equipamentos de competição. Usualmente vemos: Gatilhos relativamente simples que acionam válvulas de ar em pistolas e carabinas SSP (como as pistolas Beeman P17, Gamo af10 e as carabinas Daisy). Gatilhos com funcionamento inspirado em armas de fogo, que acionam cão em armas réplica CO2 (exemplo das pistolas CO2 Umarex, Gamo e similares). Gatilhos ajustáveis, com múltiplas alavancas, em carabinas PCP. Esses conjuntos têm grande similaridade com os mecanismos vistos em armas de mola de alta qualidade, oferecendo ajustes de curso, peso e variação entre 1º e 2º estágios. Gatilhos de armas olímpicas: um caso à parte, em que há ajustes de todo o tipo, com curso e peso de cada estágio, mais o ponto de parada após o disparo e ajustes de geometria da tecla. Medindo o peso de alguns gatilhos Com uma pequena balança digital medimos o peso do gatilho de algumas armas para comparação. Na tabela abaixo separamos os gatilhos testados em 4 tipos: ação direta e indireta, cada um ainda dividido entre peças originais e as que sofreram ajustes, seja através das regulagens oferecidas ou mediante polimento e troca de molas. Abaixo temos um gráfico curioso. Para comparar as armas, ele mostra o peso do gatilho comparado com a idade da arma. Isso é interessante, pois notamos que armas de data de fabricação bastante diversa podem ter gatilhos com comportamento parecido. Vale mesmo é o design utilizado. Os pontos em vermelho vivo são gatilhos de ação direta, originais. Normalmente são os que têm maior peso e também são as armas mais simples ou mais antigas. Em laranja temos os gatilhos de ação direta "trabalhados", normalmente com polimento das peças. Nesse teste a única arma que passou por isso foi uma Slavia 631, que ficou bem leve, com 315g. Em verde, os gatilhos de ação indireta, grande maioria das armas testadas. Nenhum deles ultrapassou 2Kg, mas há grande variação do peso originalmente medido, entre 500 e 2.000g. Finalmente em verde claro os gatilhos de ação indireta que sofreram ajustes. Nesse caso se chega a números bastante baixos, quando a arma permite. Note que isso nem sempre é uma vantagem. O ideal é buscar o que dá resultado para o atirador, sem prejudicar a segurança. A escala do gráfico é logarítmica. As linhas mais grossas dividem o gráfico até 100g, 1Kg e 10Kg. As linhas finas começam de 10 em 10g. passam para 100 em 100g e depois de 1 em 1 Kg. No eixo horizontal, plotamos a idade das armas testadas. Vale como curiosidade, mostrando que o tipo e peso do gatilho não dependem da idade, mas sim do cuidado no projeto. Algumas curiosidades Nas armas com gatilho de ação direta, chama a atenção o resultado com a Slavia 618, um modelo desenhado para crianças na década de 60. A arma testada foi restaurada, sem nenhum tratamento especial no gatilho e tem um peso de 1,1 Kg, razoavelmente leve para esse tipo de equipamento. Para comparação, uma CBC B12 original mostrou um peso de 2,5 Kg e uma AR+ B3, 4,5 Kg. A Cometa 220 original que medimos tinha um gatilho com 1,95 Kg; depois de polimento e troca de molas, passou para 540g. Armas muito simples podem mostrar funcionamento bastante satisfatório. A Gamo Delta usa uma variação do gatilho Gamo encontrado em inúmeras armas que clonaram o design. Por ter uma mola fraca, ela original mostra o peso de 1,14 Kg para acionamento. A arma mais antiga testada foi uma Diana 27 de 1952, com gatilho de duplo estágio (druckpunkt zeug), acionado com esferas de rolamento. Ele não estava seguramente original, por ter sido desmontado e montado novamente, mas não fizemos nada para reduzir o peso e mediu 900g. O gatilho Rekord pode ser ajustado para cargas muito leves, abaixo de 200g. As HW originais saem de fábrica com peso perto 1 Kg, por segurança. Um desenho inteligente pode tornar um gatilho simples bastante cômodo. A Slavia 631 e suas irmâs (Slavia 630, Slavia 634) conta com uma tecla muito longa, que tem uma ação de alavanca bastante efetiva. Esse gatilho tem uma mola para aumentar seu peso, permitindo regulagem. O modelo que testamos foi aliviado e pesava apenas 315g. As pistolas olímpicas obedecem a regra de peso mínimo em 500g. Por conta disso, a faixa de ajuste é em torno desse valor. Mas elas oferecem inúmeros ajustes, com regulagem independente do curso e peso de cada estágio, curso após o disparo (overtravel) e posicionamento da tecla. Bons tiros!
  15. Putz! Muito bom! A arma agrupa bem, o chumbo colabora. Mas o culpado mesmo é você Gabriel! Você é do ramo. Essa Cometa é original? Ajustou o gatilho ou a mola? Parabéns.
  16. Te deixo uma sugestão. Para o tiro em pé com mira aberta a 10m, os seguintes ajustes te ajudarão: 1. Reduzir o tranco da arma. GR ajuda, mas não é mágico. Uma mola mais fraca funciona igualmente bem (as melhores armas para a modalidade são de mola, como as HW, Slavia, Diana). 2. Reduzir a velocidade do projétil. O agrupamento melhora com menos turbulência. O recomendado pelos fabricantes de chumbos "match" (os de cabeça chata, feitos para marcar o alvo de papel) é velocidade em torno de 175 m/s para a melhor trajetória. 3. Aliviar o gatilho. Não precisa ser peso pena, mas muito pesado atrapalha. O que fazer? A) Procura um armeiro na tua cidade e pede para ele polir e aliviar o gatilho. Algo entre 500g e 1kg seria o ideal para se buscar nessa arma. Não é muito fácil chegar nesse resultado, mas ao se aliviar a mola o gatilho melhora junto. B) pede para ele cortar a mola, reduzindo a velocidade para algo entre 170-175 m/s. Use o chumbo que vai usar no tiro para medir. C) Se a arma agrupar bem com chumbo leve, acerte a velocidade para eles. Por exemplo, o Excite econ ou Gamo Match. Se quiser munição melhor, qualquer chumbo H&N, JSB ou RWS nas versões de pistola, mais leves. A diferença é razoável, 15 a 20 m/s da versão pistola para rifle. Isso significa deixar a mola o mais fraca possível. O resultado vai ser a configuração mais dócil possível para tua arma. A única incógnita vai ser descobrir com qual munição ela vai agrupar melhor, mas só dá para descobrir testando após a redução da velocidade. Lembre que o agrupamento da arma conta menos nessa modalidade que a boa técnica. Se a arma fica dócil o resultado melhora muito, mesmo que o cano não seja muito bom. Agrupamento e munição de qualidade vão fazer diferença só na hora de transformar os 9s em 10s. GR ajuda bem por ter um acionamento mais seco e com menos peso movendo dentro da arma. Porém todos os GR do mercado são muito fortes para chegar à velocidade/potência que te sugeri. Você deve conseguir resultado melhor com mola helicoidal. Bons tiros!
  17. Mazinho e Marco, eu uso visada de base, "sub-6". Esse nome é como chamam quando a visada é abaixo do círculo do 6, i.e., fica uma faixa branca entre a maça e o círculo. Aprendi num site com artigos do técnico Dan Nygord. Ele explica que na mira aberta é importante o automatismo do tiro quando se acerta a figura de visada. Uma sugestāo é deixar o mesmo espaço em cada lado entre maça e alça e entre maça e círculo. Como faço a visada bem baixa, uso uma maça 2mm mais baixa, assim não perco a regulagem do graduador da alça. Na Slavia quem fez o ajuste foi o Júnior, da Alterama. Na HW uso um insert mais baixo feito pelo Alexandre9 aqui do fórum. Um abraço!
  18. Edson, que show... Você sabe de quando é essa arma? Por acaso ela tem o ano gravado no bloco? Essa alça de mira com uma "espinha" central é de antes de 79. Parabéns!
  19. Agrupamento em tiro sem apoio frequentemente depende mais do atirador que da arma. Eu tenho um hábito (para não dizer mania) de guardar o melhor alvo de cada sessão de treino. Alguns são razoáveis, alguns péssimos e de vez em quando tem um muito bom. Praticando para a modalidade "carabina de ar mira aberta" eu já vi situações em que meu arco de movimento estava bastante grande, com dificuldade para manter a postura ou com variação de tensão muscular (postura interna). Mas também tem ocasiões em que a consistência é muito grande e se nota o potencial da arma. A seguir alguns alvos que obtive treinando com a Slavia, sempre 5 tiros por alvo, praticando seguindo a regra da modalidade. Esse primeiro alvo mostra é o que faço com alguma frequência. Um bom grupo, seguido de um flyer por conta de postura errada. Esse próximo foi um dos alvos mais felizes nos últimos 2 meses. Uma sequência muito consistente: E esse, eu parei de atirar para conferir se estava certo. Sim, são 5 tiros. Pena que só consigo isso uma vez por mês... Bons tiros, *Saran
  20. O Felipe é sensacional e merece ser o 1º medalhista brasileiro nesta olimpíada. Quem viu os a atuação dele nas últimas etapas do mundial já devia esperar esse resultado! É inspiração e exemplo para todos os atiradores brasileiros!
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