Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Imagem Postada

Para acessar os anunciantes, clicar nos banners!

Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada Imagem Postada

Líderes

Conteúdo Popular

Mostrando conteúdo com a maior reputação desde 14/12/2017 em todas áreas

  1. Neste tópico tentarei mostrar algumas modificações que eu fiz em uma carabina BAM, modelo B3-3, no calibre 5,5mm. Acredito que estas alterações também podem ser feitas nas carabinas QGK ML-Clássica, QGK WF600P e Fixxar West, uma vez que elas compartilham praticamente a mesma estrutura de construção. A ideia principal do tópico é mostrar, para quem comprar essa carabina de mola de baixo custo, o que pode ser feito para que ela fique melhor, sem gastar muito dinheiro. A sequência de modificações segue uma ordem (quase) crescente de custo, de modo que o proprietário pode escolher o que ele quer (ou pode) fazer em termos de melhorias na arma. Vamos lá então... Inicialmente, algumas fotos da arma em questão: Para separar a parte mecânica da carabina da coronha é necessário soltar três parafusos phillips: A retirada da mola deve ser feita usando um compressor de molas, pois a mesma exerce uma foça considerável sobre o pino-trava localizado na culatra. Para quem nunca desmontou essa carabina de ar, aqui vai um excelente tópico: http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/10607-tutorial-instalação-de-gás-ram-na-ar-b3-3-com-centralizador-quickshot/&hl=tutorial Um detalhe importante que deve ser observado quando a carabina for montada novamente diz respeito aos dois parafusos laterais na coronha: a rosca deles não deve ultrapassar a chapa de ferro, caso contrário isso vai atrapalhar o movimento da alavanca de armar a carabina. 1) Acessório para travar a câmara e facilitar a limpeza do cano. Custo: zero (uso de material facilmente encontrado) Ao contrário das carabinas de "quebrar o cano" (brake barrel), em que é possível manter aberta facilmente (e com segurança) a entrada do cano para efetuar a limpeza, a B3-3 (cano fixo) tem a câmara móvel, que está sempre pressionada contra a entrada do cano onde se faz a colocação do chumbinho. Para ter segurança e facilitar a limpeza do cano é necessário usar um calço (apoio), colocado entre a cãmara e o bloco (insert) do cano. O meu eu fiz usando um carretel (retrós) de linha de costura vazio, cortado no comprimento adequado, mas qualquer material rígido (madeira ou metal) pode ser usado. O importante é que a área de contato do calço com a câmara e o bloco seja o suficiente para garantir que o calço não deslize (escorregue). Como usar: soltar a alavanca de armar da presilha e puxar lentamente, como se fosse engatilhar a arma. Assim que for possível, colocar o calço entre a câmara e o bloco, travando o sistema. Depois, proceder com a limpeza do cano. Na foto, o pedaço de fita adesiva serve para, com os dedos, segurar o carretel durante a sua inserção ou retirada. 2) Colocação de revestimento plástico na mola (camisa da mola). Custo: zero (uso de material facilmente encontrado) Material: plástico de garrafa PET ou folha de acetato Pistão (êmbolo): diâmetro interno = 20,0mm , profundidade = 147,0mm Mola (original e nova): diâmetro externo = 18,5mm As dimensões do pistão e da mola permitem o revestimento com plástico PET de uma garrafa, reduzindo o "twang" (vibração) da mola durante o disparo. Existem diversos tutoriais na internet e no Youtube explicando porque e como fazer o encamisamento da mola. Um deles é este: https://www.youtube.com/watch?v=6eYAnf-88nk Aqui no CA temos este tópico sobre o assunto: http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/17440-camisa-de-mola-com-folha-de-acetato/&tab=comments#comment-295247 2.a) Uma opção interessante é utilizar um rolamento axial de esferas dentro do pistão (êmbolo), como sugerido nestes dois tópicos: Ano 2015, infelizmente sem as fotos: http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/11798-rolamento-axial-de-esfera-em-carabinas-com-mola-helicoidal-parte-i/& Ano 2016, com fotos: http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/15772-cbc-b12-6-45mm-mola-helicoidal-inox-com-rolamento-axial-de-esferas/&tab=comments#comment-279848 Custo aprox. em jan/2018: R$ 20,00 (unidade) Como teste eu usei um rolamento F10-18M (poderia ser o F8-19M) colocado em um "suporte" centralizante de plástico, como mostram as fotos: O resultado foi o esperado (como relatado no tópico acima), mas eu não estou usando este rolamento (o guia rolamentado é mais eficiente, veja a seguir...) 3) Uso de placa metálica para suavizar o movimento de armar a carabina. Custo: zero (ou muito baixo) Material: um pedaço de chapa de aço inox com 1mm de espessura Durante o movimento de armar (engatilhar) a carabina, uma peça conectada à haste de armar ("biela") pressiona uma articulação contra o cilindro (tubo) metálico da arma. Nesta parte do cilindro da minha B3-3 existem três pontos de solda que impedem o deslizamento suave da articulação, atrapalhando bastante o movimento de engatilhar. A solução que eu encontrei foi polir a articulação e colocar um placa de aço inox (1mm de espessura) por baixo da articulação. Com isso, o movimento de engatilhar ficou muito suave e sem pontos de "engasgos". As dimensões dessa placa são aproximadas e podem variar de arma para arma. A minha placa eu fiz usando uma lima chata e muita paciência ! 4) "Amaciando" a trava do gatilho. Custo: zero Material: lima chata para ferro A trava de gatilho da B3-3 é manual, ou seja, deve ser acionada pelo atirador, preferencialmente antes de engatilhar a carabina. Portanto, se a trava não for acionada, a arma pode disparar acidentalmente ou a qualquer momento que for desejado (ou necessário). É possível aliviar um pouco a dificuldade ("dureza") de acionamento desta trava limando uma parte da extremidade de um dos "dentes" da peça mostrada na figura: 5) Polimento do gatilho. Custo aprox. em jan/2018: R$ 10 (duas folhas de lixa d'água) Material: dois pedaços de lixa d'água, grana 600 e grana 1200 Gatilho... sempre um ponto "sensível" em qualquer arma. De fábrica, original, o gatilho é bem pesado, talvez para compensar a falta de uma trava automática de gatilho ou como consequência da simplicidade de construção do gatilho. Procurando pela internet sobre o gatilho dessa carabina (e suas "primas"), encontrei em um blog de 2007 da Pyramydair duas fotos (raio-X) bastante interessantes, mostrando o gatilho na posição desarmado e armado: No texto o autor não recomenda polir o gatilho, ou seja, não se deve polir a área (ponto) de contato do gatilho com o pistão, pois o atrito nesta região é o responsável por "travar" o pistão na posição de disparo. Quando desmontei o gatilho da minha BAM e estudando o seu funcionamento, pude verificar que é possível polir, sem exageros, as duas superfícies de contato mostradas na figura abaixo: AVISO: o procedimento a seguir deve ser efetuado com muito cuidado, pois se for executado de maneira errada pode tornar o gatilho inseguro ou mesmo inutilizável (quer dizer, você vai precisar comprar outro). Usando lixa d'água número 600 e depois 1200, poli apenas o suficiente para retirar a rugosidade maior das partes indicadas. Na montagem eu lubrifiquei as duas superfícies com graxa à base de Molibdênio. O gatilho continou a funcionar normalmente e ficou muito mais macio, com cerca de 50% de redução na força necessária para o disparo (percepção do atirador, eu não tenho como medir a força de acionamento do gatilho). 6) Substituição da bucha do pistão (êmbolo) e da vedação do cano. Custo aprox. em jan/2018: R$ 30,00 (bucha) e R$ 15,00 (vedação) A bucha do pistão e a vedação do cano são um upgrade realmente importante quando se pretende obter maior consistênca nos tiros (menor variação da velocidade nos disparos). Eu usei a bucha fabricada pela Elite Airguns e a vedação da QuickShot. Neste tópico existem algumas fotos do processo de troca da bucha do pistão: http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/14817-kit-mola-a-gás-quickshot-mg230-45-kgf-na-ar-b3-3/&tab=comments#comment-252248 7) Guia de mola rolamentado. Custo aprox. em jan/2018: R$ 90,00 (total) R$ 5,00 (tarugo de aço com 30mm diâmetro e 100mm de comprimento) R$ 25,00 (rolamento axial de esferas, modelo 51100) R$ 60,00 (mão de obra do serviço de tornearia) A ideia de colocar um rolamento axial de esferas dento do pistão é boa, mas no caso da B3-3 a melhor opção é usar um guia de mola rolamentado, semelhante aos usados em armas de airsoft (AEG). No desenho abaixo estão as dimensões do guia de mola rolamentado que eu desenvolvi para a minha carabina e que deve servir para as "primas" dela. guia-mola-rolamento-v2_librecad.pdf Pode-se observar na foto que o guia de mola rolamentado proporciona mais espaço para a mola, diminuindo a pré-compressão da mesma, mas isso não afeta a velocidade final do chumbinho (veja tabela em "Resultados") 8) Resultados com as modificações e conclusões Para a minha B3-3, com todas as modificações citadas (exceto o rolamento axial de esferas dentro do pistão), os resultados são os seguintes: Pode-se ver que a menor pré-compressão da mola não reduziu a velocidade final do projétil. Este resultado já foi verificado por um usuário no Youtube (para o calibre 4,5mm), que reduziu o comprimento da mola: https://www.youtube.com/watch?v=7QQ5P5EDAIY Com o guia rolamentado os tiros são mais uniformes, isto é, ocorre menor variação da velocidade entre um disparo e outro. Além disso, a carabina fica mais "mansa", ela vibra menos durante o tiro, o que certamente contribui para um aumento na precisão da arma. Conclusão: gastando cerca de R$ 140,00 (jan/2018) é possível deixar a BAM B3-3 uma carabina bem legal para o plinking ou para tiros de precisão até uns 15 metros. Para aqueles mais técnicos e/ou experientes, deixo aqui algumas fotos com informações adicionais sobre a carabina. Posição do pistão em repouso e engatilhado: Dimensões do pistão (êmbolo): Dimensões da câmara: Dimensões do guia de mola: Dimensões da mola original e nova (em mm): Número de espiras = 35 Espessura do arame = 3,0 Comprimento (distendida) = 252,0 Diâmetro interno = 12,5 Diâmetro externo = 18,5
    16 pontos
  2. Pois é, acabou sendo eu. Tem várias alternativas no mercado para se tentar fazer isto, a mais barata é um adaptador macho-macho para plugar a mangueira da estação de recarga com a mangueira da bomba PCP: Também é possível comprar o seguinte adaptador no mercadolivre: Pode-se ligar direto na mangueira este adaptador ou a estação de recarga de diversas formas com diversos itens à venda no mercado, fica à vontade do interessado. A opção mais cara que encontrei foi esta: Vencida a etapa de preparação e conectado a bomba no cilindro através da estação de recarga, vamos as bombadas, no meu caso o cilindro estava completamente zerado, sem ar algum, tanto o relógio da bomba, como o relógio da estação e do próprio cilindro marcavam zero, estavam no ponto inicial. Com a válvula do cilindro fechada, dei 18 bombadas para que os mostradores de estação e da bomba indicassem 200 BAR, enquanto que o relógio do cilindro continuava sem marcar nenhuma pressão, esperei alguns minutos e a pressão não baixou, considerei aprovado o primeiro teste de vedação. Abri a válvula e deu para ouvir o ar passando para dentro do cilindro enquanto que os ponteiros iam retornando ao zero. O experimento prosseguiu, a cada 50 bombadas um descanso para o bombador de cinco minutos com o fechamento da válvula do cilindro ao fim de cada ciclo, mais 50 bombadas e um descanso, agora de dez minutos para esfriar a bomba que ao toque aparentava estar bem quente, apenas na parte de atrito que faz o vai e vem ao longo do cilindro prateado dela, todo o resto, mangueiras, estação de recarga e cilindro de 7,6 litros permaneceram em temperatura ambiente (medido ao toque da mão, sem termômetro). Cada ciclo de 50 bombadas levou em média de 1 minuto e 15 segundos a 2 minutos. Quando cheguei nas 800 bombadas comecei a desconfiar de algum vazamento porque nenhum ponteiro havia se movido ainda, então coloquei o cilindro debaixo de água, dentro de um balde, com a finalidade de detectar algum escape de ar: Dei 50 bombadas com o cilindro debaixo da água e não percebi nenhuma bolha de ar, só apareceu mesmo uma mancha de óleo na superfície, quando retirei tudo da água, percebi três coisas: primeira; o ponteiro do relógio da estação saiu do zero (850 bombadas): Em detalhe: Enquanto que os outros dois permaneciam no zero, segunda; outra coisa que notei foi que estava vazando a glicerina no manômetro da estação, optei pela troca, em detalhe no post abaixo: Terceira; ao fazer a sangria da estação de recarga saiu bastante água, inicialmente esbranquiçada como uma espuma de sabão: E aos poucos foi ficando clara: Eu estimo a quantidade em ¼ de centímetro cúbico, medindo por comparação com uma quantidade igual dentro de uma seringa, olha que isso ocorreu depois de retirar o cilindro da água e secar bem tudo por fora. Umidade relativa do ar em média de 70% durante as bombadas. Temperatura entre 20 e 25°C. Meu plano inicial era a cada 1000 bombadas fazer uma sangria e lubrificar a bomba, depois bombar até atingir 200 BAR nas mangueiras para só então abrir a válvula do cilindro e continuar na sequência, depois mudei de ideia e passei a fazer a sangria e lubrificação de forma aleatória, independente da quantidade de bombadas. Com o novo manômetro instalado, retomei às atividades de bombeamento: Com 1250 bombadas o ponteiro do manômetro do cilindro se movimentou quase um milímetro. Com 1550 bombadas o ponteiro do manômetro da bomba se movimentou um pouco saindo do zero. Com 2000 bombadas os ponteiros ficaram assim: Com 3000 bombadas: Nesta altura notei que o óleo que saia da bomba escureceu: Com 3600 bombadas o manômetro da bomba atingiu 1000 PSI: Limpei o óleo em excesso da bomba e olhei o pano no microscópio, deu para notar pequenos pedaços de limalha dourada, parece que a bomba não vai aguentar ou podem ser apenas restos da fabricação. Com 4450 bombadas notei que para abrir a válvula do cilindro bastavam apenas 1/8 de volta, enquanto que no começo, quando não havia pressão alguma, era preciso girar meia volta para o ar passar. Também notei que o esforço físico no acionamento da bomba foi crescendo gradualmente conforme o nível da pressão. Com 5000 bombadas o manômetro da bomba atingiu 100 BAR: Também percebi que as solas das minhas mãos ficaram avermelhadas e creio que se der mais cinco mil bombadas vou acabar ficando com bolhas, a não se que use luvas. Hora de parar um pouco e analisar a situação para ver se vale a pena continuar, em primeiro lugar calculando o tempo gasto para chegar nas 5000 bombadas; considerando cada ciclo de 100 levando 19 minutos (4 minutos de bombadas e 15 minutos de parada) (bomba dois minutos espera cinco, bomba 2 minutos espera 10) dá 500 vezes 19 minutos, arredondando para 20 minutos, seria algo em torno de 10.000 minutos, dividido por 60 dá 167 horas arredondadas, considerando que trabalhou seis horas por dia chegamos em 28 dias, praticamente um mês de meio expediente ou 15 dias de 12 horas, sem folgas semanais. Cada pessoa tem seu preço, ou melhor, cada um tem uma estimativa de quanto custa seu tempo, por exemplo um salário mínimo para quem recebe fica arredondado em torno de R$ 1.000,00 e se fizer meio expediente recebe a metade disto. Não se leva em conta para quem está empregando, ou melhor, pagando o salário, porque os encargos duplicam o valor. Considerando também que se gasta R$ 50,00 em média para carregar um cilindro, seja ele de 10 ou de 7,6 litros, de 200 ou 300 BAR, a conclusão lógica é que não compensa tentar recarregar um cilindro utilizando uma bomba PCP. Se eu fosse receber meio salário mínimo para ficar bombeando até encher os cilindros, levaria meu patrão à falência, pois demoraria dois meses para dar um lucro de R$ 50,00. Diante das opções no mercado, o atirador quando quer investir faz as suas contas dentro das principais opções: 1) Comprar um cilindro(+-1000) e uma estação de recarga (+-200), realizando o recarregamento do cilindro quando necessário(+-50 a cada vez). 2) Comprar apenas a bomba PCP (+-800) e bombear quando necessário. 3) Comprar apenas o compressor elétrico (+-4000) e bombear quando necessário. 4) Comprar tudo que existe disponível no mercado (+-6000) e se divertir com as opções. Para cada situação tem os prós e os contras: Na opção mais barata, de se possuir apenas a bomba PCP, tem a desvantagem do esforço físico para bombear que vai influenciar negativamente no resultado da precisão do tiro, o atirador vai estar mais cansado entre uma e outra sessão de tiros, entretanto no quesito transporte e mobilidade ganha com o menor volume a ser transportado. Na opção do cilindro a questão do esforço físico não tem influência alguma, o atirador não se cansará entre uma e outra sessão de tiros, ocorre, porém que no quesito transporte e mobilidade, o volume e o peso são bem maiores, cabendo a decisão de escolha ao atirador que vai analisar a sua rotina, por exemplo, se vai atirar sempre dentro de casa, só vai precisar realizar o transporte quando for levar para recarregar e conforme o caso, se não houver um serviço de delivery, nem precisa ter carro, pode pagar um taxi, já no caso do atirador assíduo de stand de tiro, um meio de transporte próprio se torna indispensável. No caso do compressor elétrico, o grande diferencial está em ter uma fonte de energia elétrica e algum conhecimento técnico para desfrutar com segurança de seus benefícios, levando-se em conta também seu volume e peso. Para o caso daquele em que o dinheiro não é o problema, que pode ter tudo que existe no mercado, não há o que se comentar, basta apenas se divertir. Considerando tudo isso, não é viável financeiramente recarregar um cilindro com a bomba PCP, sai mais barato pagar para recarregar porque mesmo se achando que não vai gastar nada dando as bombadas, por trás disto tem o fator tempo, pode-se levar dois ou três meses para carregar um cilindro, além do fator desgaste, para um único cilindro, pode ser que 15 mil bombadas acabe com a vida útil da bomba, se bem que o bombador não precisará gastar dinheiro com academia, e tem ainda o abrir e fechar da torneira do cilindro em torno de 1500 vezes mas, também deve se levar em conta a exposição do bombador ao eventual risco de explosão do cilindro caso alguma coisa dê errado no processo de recarga. Nestas horas eu queria ser um médico psicanalista, quando aparecesse um paciente com depressão eu dava na mão dele um cilindro com a bomba e falava para ele ir enchendo e contando, só voltar quando o ponteiro atingir a marca vermelha, quando ele voltar e perguntar o que deve fazer, eu diria que o tratamento está indo bem e que deveria esperar eu esvaziar o cilindro para ele encher de novo. Toma-lhe bomba!
    15 pontos
  3. Agradecendo o espaço e o incentivo do nosso amigo Eduardo de Macedo , vamos procurar trazer ao conhecimento de todos os participantes do Carabinas de Ar , um pouco do que pudemos aprender com o incomparável mestre Durval Ferreira Guimarães ,nas técnicas de tiro com armas curtas . A nossa pretensão é fazer uma adaptação dessas técnicas para aplicá-las no tiro de 10 metros , mira aberta . Temos verificado que a evolução dos resultados dos atiradores tem sido lento e causado muitas desistências dos companheiros de Tiro . Vamos tentar mudar a atitude desses atiradores que atiram por diversão . É só tentar e treinar . Claro que quem quiser utilizar os conhecimentos técnicos para o tiro de lazer, poderá fazê-lo com conhecimento de causa . Haverá um tópico para discussão e perguntas , sempre sobre os assuntos anteriormente tratados . Agradecemos , desde já , a colaboração e a participação dos amigos . Abraço . FundamentosdoTiro: 1)Preparação 2)Posições A- Interna B- Externa 3)Empunhaduras: A- Olímpica B- AmericanaEsporte C- Mista e as mais confortáveis 4)Respiração 5)Gatilho 6)Disparo 7)FollowThrue 8)Espotagem Considerações --- Deixamos o Fundamento da visada de fora da listagem , entretanto pode ser considerada como o número 4A , pela sua importância queremos discutir a visada em separado . Acreditamos serem esses os pontos principais da execução do Tiro , ficando a critério de cada um propor modificações ou dar opinião sobre os mesmos . Em seguida , vamos tentar esclarecer , um por um , os Fundamentos do Tiro . Por favor , queremos a sua opinião , para tanto utilize o outro Tópico . Preparação --- Verificar o funcionamento da luneta de espotagem --- Deixar por perto o abafador --- Verificar o aperto dos parafusos da arma --- Verificar o sistema de miras , ir ao banheiro fazexixi e boné . Se possível , levar um relógio . Concentração . 2) Posições : A- Interna , esse fundamento é muitas vezes descuidado pelos atiradores , trata-se da disposição do atirador . Se você estiver indisposto , não deve treinar e muito menos participar de provas ou torneios . O Atirador deve sentir-se bem consigo mesmo . B - Externa é a que o Atirador apresenta ao atirar Cuidado para não adotar a posição de "Lorde Inglês" , todo duro e empertigado . A base de todas as posições é muito assemelhada a do Judo , senta na bunda e relaxa . POSIÇÃO EXTERNA As posições de tiro podem variar de Atirador para Atirador . Não vamos discorrer sobre a posição Olímpica , por absoluta falta de conhecimento do assunto . A posição de tiro Americana Esporte consiste no atirador assumir uma posição corporal que lhe seja cômoda ,em seguida , de olhos fechados , levantar a arma e só então verificar se a mesma está perfeitamente direcionada para o alvo . Não caia na tentação de virar a arma para o alvo , você vai forçar o conjunto que , com o decorrer dos disparos forçará o retorno à posição original e você ficará sem saber o que aconteceu para que os impactos mudassem de lugar . Vale a pena insistir no treino para se encontrar a posição correta . Se a arma não estiver direcionada para o alvo , mudar a posição do corpo até encontrar a posição . Não se esquecer de que os nossos órgãos internos vão , com o decorrer do tempo da prova , vão sofrer um processo de acomodação . Verificar sempre se a sua posição está correta . Alguns atiradores conseguem assumir a posição sem conferir . Pessoalmente , acho muito arriscado . O treino desse Fundamento deve ser realizado com a arma desmuniciada e sem disparo . Repetir quantas vezes for necessário , até que a arma "caia "numa posição quase final . TREINO . As posições mistas ou mais confortáveis , como o próprio nome já o diz , são empunhaduras que podem facilitar o Tiro , não necessariamente a precisão . DETALHES Coronhas , cada atirador tem a sua adaptação melhorada com a utilização de determinada coronha . As coronhas podem ser melhoradas Existem as tão faladas coronhas que " atiram sozinhas " São as ótimas coronhas confeccionadas pelo mestre Hugo Coturri , já falecido e do seu filho Déo . Hugo Coturri foi o dono do afamado Pointer Inglês de nome Guarani e inventor dos pios de macuco automáticos . Essas coronhas eram assim chamadas porque eram feitas sob medida e as suas "caídas" eram perfeitas . Naquele tempo não havia sido instituída a modalidade do tiro com arma de ar comprimido . Hoje , com a obrigatoriedade imposta pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo de serem utilizadas somente armas originais e de quebrar o cano , as modificações ficaram restritas a uns poucos ítens externos . As coronhas , além do apôio servem para regular o peso e o ponto de equilíbrio do conjuto ferragem/coronha . No equilíbrio , são muitas as variações . Conforme o goto do atirador , o ponto de equilíbrio da arma pode variar da frente do gatilho , no gatilho ou atrás do gatilho . Pela pressão dos fabricantes de armas nacionais , acreditamos , e até pela falta de especificações técnicas melhores na fabricação das mesmas , temos as armas nacionais sem condições de competir com as importadas . Aproveitam para apregoar seus produtos dizendo que são potentes, que furam tantas latas e se esquecem de dizer que elas furam as latas quando acertam o tiro . As modificações mais recentes foram o aumento do peso máximo (?) e o limite para a altura da telha . Acreditamos que seria muito bom se dividíssemos em duas classes as carabinas de ar : as nacionais e as importadas . Qual a pressão das mãos que deve ser aplicada à coronha ? Esse é outro quesito controverso . Acredito que a modalidade ainda é nova para firmar conceitos complexos . Muitas coronhas oferecem ranhuras para apoio dos dedos , outras são mais finas e outras apresentam aqueles pipocadinhos na madeira . Devemos nos lembrar que as fábricas produzem armas de forma comercial , e cabe-nos a adaptação delas para a nossa modalidade de Tiro . Não podemos admitir o mesmo desempenho duma HW contra uma Jade . Entretanto , tivemos a satisfação de ver os resultados conseguidos pelos nossos atletas utilizando-se duma Bam , de entrada , colocada no mercado pela CBC , sob a denominação de CBC B19 e suas variações , sendo que a máquina é a mesma . Pois bem , existem notícias de que a CBC não importará mais o produto . . Para as pistolas de ar , existe o conceito do " falso apoio " que seriam as ranhuras e saliências indevidas por transmitirem ao Atirador a sensação falsa de estabilidade . As armas não poderão apresentar nas suas coronhas qualquer curva descendente . A altura dos alvos deve ser de 1,45 metros , contados do solo abaixo dos pés do Atirador . A distãncia entre o Atirador e o alvo de 10 metros é medida do alvo até uma linha ,imaginária ou não , perfazendo o total exigido . Não é permitido encostar qualquer parte do corpo ou da vestimenta na bancada ou nas laterais .Também , é absoluta a vedação de não se pisar/invadir a linha dos 10 metros , cabendo desclassificação . RESPIRAÇÃO Nunca encha o peito e tranque a respiração . Muito menos a respiração buscando a oxigenação do sangue efetuada pelos mergulhadores . Com a respiração busca-se o equilíbrio para a visada e o disparo . Procure efetuar o disparo durante uma pausa respiratória . Nossa respiração não é sequencial , ela é interrompida pelas pausas respiratórias . Tempo ótimo para o disparo ser efetuado é de mais ou menos 8 segundos , para os atiradores mais experientes esse tempo pode variar até os 12/14 segundos . Esse tempo , extremamente variável deve ser contado a partir do momento compreendido entre a visada e o disparo . A respiração deve ser interrompida durante o processo da levantada da arma até depois do follow . A melhor forma de se bloquear a respiração é se proceder como se estivesse dentro d'água , mergulhado , de boca aberta e sem engolir a água , travando-se a traquéia ser fazer força . Manter sempre a boca entreaberta , para que haja a equalização dos ouvidos externo e interno . E , é muito importante fazer cara de bobo . Utilize sempre o abafador . Um bom abafador é o 3M , baratinho . VISADA Esse aspecto do Tiro de Precisão é crucial . Vamos abordá-lo desde a levantada da arma . Lembre-se que o TiroNão termina com o disparo . Hoje , a visada consiste , estando~se na posição correta ,levantar a arma na posição correta . Deve-se levantar a arma acima do alvo e ir abaixando a arma até o ponto de visada . Antes , verificar qual é o seu olho diretor . Se ocorrer de você ter olho diretor esquerdo e atirar pela direita , não desanime . Dá pra atirar de carabina 10 metros , assim mesmo . A boa visada começa com o encaixe da coronha no conjunto atirador/arma . O conjunto de miras óticas é bom para tiros rápidos sem compromisso com a precisão . Posição da Cabeça --- Recomenda-se manter a cabeça alinhada com a coronha e miras e procurar repetir a posição , tiro após tiro .Não esquecer que seus órgãos internos estarão passando por acomodações que podem influenciar a sua postura externa . Monte Carlo ou almofada , a grande pergunta -e a que se destinava essa protuberância que algumas coronhas apresentam como sendo um plus . Pessoalmente , não vejo vantagem na utilização das mesmas para o Tiro de Precisão , pelo simples motivo de que ao recomendar-se o alinhamento da visada com a coronha , se você utilizar o Monte Carlo , vai causar o desalinhamento recomendado . Cabe observar que as armas olímpicas são mais pesadas e não tem recùo , sao de baixa velocidade .. Então , uma vez estabelecido o impasse , ficamos com a indecisão de raspar-se ou não o Monte Carlo . Muitos Atiradores querem aproveitar a mesma arma para a prática de mais de uma modalidade . Essa é uma das principais razões pelas quais lutamos pela criação de uma categoria só para armas nacionais . ---- Ponto da visada ou o local em que deve mirar . O ponto a ser buscado é o meio de um quadrado imaginário traçado do meio do 6 pra baixo . Tamanho e como traçar o quadrado : a linha superior passará pela linha que separa o 8 do 9 , descendo pela linha do 8 , passando pela linha inferior do 8 e fechando o quadrado ao subir pela linha lateral do 8 . Simplificando , voce pode tirar as medidas externas do quadrado que vai envolver o 9 e transferir as medidas começando pela parte superior do meio do 6 . Agora , você vai atirar visando o centro desse quadrado vazio . NÃO se preocupe com o resultado numérico . O objetivo é fechar o agrupamento .Depois que você fechar o agrupamento é que você vai transferi-lo para o centro do alvo mediante as regulagens de mira . Seu cérebro vai escolher qual a distãncia do preto do alvo vai ser a melhor . Mantenha a arma sempre alinhada e a posição da cabeça deve ser sempre a mesma . Um dos modos mais fácil de se obter um bom alinhamento é imaginar que das laterais da coronha saem asas . Se você disparar com as asas inclinadas para um dos lados , você vai se estrumbicar . O agrupamento muda de lugar e as regulagens do sistema de mira vai tornar-se muito mais difícil . O motivo para adotarmos como sendo o ponto da visada abaixo é simples : nós não conseguimos enxergar nitidamente dois objetos localizados em distâncias diferentes , ao mesmo tempo . Enxergamosnitidamente ou dentro do campo de profundidade ou no infinito . O campo de profundidade varia de atirador para atirador sempre até a distância de 1 metro . Se você quiser complicar , é só pedir para o seu Oftalmologista determinar o local da zona de convergência . Como nossa visão é atraída pelo preto do alvo , além de arriscar você terá mais uma coisa com que se preocupar .Uma vez ataída pelo preto do alvo , Você não vai enxergar com nitidez as miras e o que interessa é ver as miras . No começo vai te parecer estranho , em resumo , você só enxerga com um dos olh los e o alvo não é importante . Você vai isolar a visão do olho secundário com um tampão claro colocado sobre a lente de um óculos . Se necessário retire a lente do óculos referente ao olho diretor . Qualquer óculos antigo serve , ele vai ser usado somente para o Tiro . No momento da visada você vai estar enxergando o alvo bem descolorido , acinzentado . NÃO se preocupe , o teu ponto de referência é abaixo do preto e o conjunto de miras estará nítido . Existe ainda o recurso de se escurecer as miras , o que pode ser feito com um pequeno pedaço de cânfora ao qual ateia-se fogo . Faz uma fumaceira danada e você vai passar , de leve o conjunto das miras . Deve ser efetuado de forma rápida . DISPARO O Fundamento do Gatilho é fundamental . Aprenda a disparar suavemente , sentado e com a arma apoiada em uma das mãos colocada por baixo . Nunca apóie a arma diretamente sobre a mesa ou a bancada para efetuar o disparo . Da mesma forma , não efetue disparo sem o chumbo no cano . Dedo do Gatilho --- Deve ficar livre e sem encostar em outra coisa a não ser no gatilho . Formato do Gatilho --- Extra curvo , curvo , muito pouco curvado , curva leve no início e no fim da peça e o reto . Temos os gatilhos olímpicos de diferentes formatos e muitas regulagens . Lembre-se de que estamos falando do Tiro de Precisão com Carabinas de Ar 10 metros , mira aberta . Todas as etapas deverão ser treinadas de forma separada . Peso do Gatilho , o chamado gatilho cabelo ou cabelinho pode ser utilizado por atiradores com bastante prática . Por razões de segurança é desaconselhável a utilização desse tipo de regulagem por principiantes . Deve-se começar com ao menos 500 gramas O Fundamento do Gatilho --- A sua importância é de máxima importância para a execução do Tiro . Não vai adiantar nada seguir todos os outros Fundamentos e não saber acionar o gatilho Utilizando-se de uma arma com gatilho que lhe aprouver , comece apoiado numa mesa/bancada , com a mão por baixo da arma , só para sentir o gatilho . Depois , com a arma municiada , siga a ordem dos Fundamentos e puxe o gatilho lentamente , sem tentar adivinhar o momento do disparo , até disparar e Não se esqueça de usar o abafador . Arrasto --- Esse é um quesito muito importante de se entender . Influi diretamente no mecanismo de automação dos movimentos do disparo . Mantenha os olhos abertos e acostume-se a fazer o Follow . FOLLOW E ESPOTAGEM Para se entender de forma bem rápida o Fundamento do Follow é só se lembraqr que o ato de atirar não termina com o disparo e sim ao se abaixar a arma . O Tiro é como uma música , tem começo , meio e fim . Com o hábito de olhar pela luneta o resultado do tiro ou o local do impacto , sem antes olhar para o alvo , faz com que , com o tempo , o conjunto do 9 e do 10 do alvo pareçam enormes . E, com a vantagem de não sair da posição . O Follow consiste em após o disparo e antes de olhar o alvo pela luneta , manter-se a arma apontada e tentar imitar a última visão tida antes do disparo . RESUMO E CONSIDERAÇÕES Pressupondo-se que os colegas já estejam com os seus conhecimentos assimilados , vamos propor um roteiro básico , para a execução do Tiro de 10 metros : Preparação --- Verificar se está tudo nos conformes : boné , abafador , lentes limpas , chumbinhos , etc . Posição --- Acertar as posições , na externa não se esqueça de sentar na bunda . Levantar e baixar a arma o tanto que achar necessário . Conferir a posição externa . Respiração --- Inspirar e expirar suavemente e se isolar do ambiente - ABAFADOR --- Relembrar os Fundamentos do Tiro , Visada --- Levantar a arma pouca coisa acima dos alvos , enquadrar as miras e utilizar sempre os alvos de ensaio . Antes , retirar o excesso de óleo do interior do cano . Disparo --- De forma lenta e suave puxar o gatilho . Follow --- Sem abaixar a arma , tentar voltar para a posição das miras antes do disparo . Espotagem --- Abaixar a arma e olhar o impacto no alvo . NUNCA olhar para o alvo procurando pelo furo . . CONSIDERAÇÕES E MISCELÂNEA Análise do Tiro --- Existe uma fórmula que pretende definir , pelos impactos dos tiros , os erros dos Atiradores . Lembramos que essa análise é sobre apenas parte da variação apresentadas pelos impactos dos Tiros , abrangendo mais os aspectos dos Fundamentos do Tiro , da Visada e Gatilho . E , não foi imaginada a sua aplicação nos efeitos dos Tiros com Carabinas de Pressã Essa fórmula consiste num círculo dividido em quadrantes e a cada quadrante representando um tipo de erro . Ocorre que a desgraça nunca anda sozinha e os resultados são misto de erro com outro erro . Uns mais , outros menos . O procedimento pode ser adaptado para os Tiros com Carabina de Ar , desde que orientado por um técnico ou por pessoa que saiba analisar o quadro dos disparos . Use swmpre o abafador, mesmo treinando sozinho . Muitas vezes os erros são causados por involuntária ignorância ou por teimosia de algum atirador chucro nos efeitos do uso do Abafador . Podo mundo precisa usar o Abafador , o principal efeito do não uso do abafador é o chamado indução ao tiro . Pode acontecer e acontece . Vale o risco ? Na falta do abafador próprio , pode-se e deve -se improvisar um : algodão , duas cápsulas vazias de calibre .38 , serve qualquer improviso . Mantenha e exija SILÊNCIO durante os tiros e treinamentos . É questão de respeito . Qual a força empregada para se segurar a arma ? --- ..Na parte da coronha que se apóia no ombro , a força ou pressão deve ser constante e confortável . Já , a pressão a ser exercida pela mão que segura a telha da coronha , aí vareia , o nosso amigo e grande Atirador Ademar Nonato , acredita que as armas devam ser mantidas soltas . Nós acompanhamos a opinião do Eng. Nelson de Faria reconhecido expert na área do Tiro, que recomenda uma leve pressão da mão na arma . Para que essa questão não se transforme numa versão de receitas culinárias (sal a gosto?) , explicitamos que a força exercida na arma é mais ou menos a que você exerceria para segurar a mão da namorada e não deixá-la escapar ! Escurecimento das miras --- O conjunto das miras , massa e alça , deve ser escurecidos com uma cor que não brilhe . Isso pode ser obtido queimando-se um pedacinho de cânfora e aproveitando-se a fumaça para enegrecer as miras . Deve ser feito com cuidado para evitar queimar o plástico . Esqueça de usar vela ou outro material . Nas miras a abertura da alça e a largura do poste da massa de mira variam de atirador para atirador . Gosto muito da abertura produzida por uma lima K@F com um poste de 3mm . Se você for utilizar uma lima para fazr a abertura da alça de mira , use-a sempre no mesmo sentido e de dentro para fora . Toda alça de mira que tiver o 'clic" é boa .. Tenho utilizado a da Gamo sem fibra ótica . Alvos ---- Devem ser colocados , sempre que possível , nas medidas determinadas pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo . Leia o regulamento . Ênfase no " sempre que possível ". Você já vai entender o porquê , com os treinamentos e participações nas provas e torneios , o Atirador vai ficandomais condicionado ou cascudo a ponto de nã ser mais necessária a lembrança dos Fundamentos , vai realizar os procedimentos de forma automatizada . Lembre-se o Tiro é uma música , tem começo , meio e fim .É erro você achar que já sabe determinado procedimento . Os Fundamentos do Tiro devem ser efetuados na ordem formulada . Caso contrário o Atirador estará misturando missa com jogo de futebol . Altura das miras --- A altura das miras em relação ao cano da arma está regulamentada pela CBTE , em 1,5 cm . Temos , então , 7,5 da altura da telha mais 1,5 das miras e mais a espessura do cano . O Regulamento não fala em desconto para o cano bull . Na colocação ou posição das miras , existem divergências , tanto na distância entre a alça e o poste quanto na distância entre o ollho da visada e a alça de mira entre os fabricantes . Lembre-se que estamos falando das armas admitidas para o Tiro de 10 metros . Formato das miras --- Vamos ver o formato das miras e considerando ainda não existir as miras mistas e serem impróprias as com fibras óticas , adotamos as miras de formato retangular , tanto na janelinha da alça quanto nos postes . Como variáveis sobram as larguras da abertura da janela e dos postes . Essas medidas ficam a critério de cada Atirador . Aconselhamos não se mexer nas miras antes de se estar firmado o agrupamento . O formato retangular das miras facilita o equilíbrio da arma em relação a sua inclinação . Posição das pernas e dos pés ~~~ . É assunto brabo , já que ninguém tem o corpo igual ao de outra pessoa . Há uma coincidência , ninguém atira com as pernas fechadas . Resolvida essa parte , vamos para as diversas posições dos pés e pernas adotadas pelos Atiradores . Todos concordam a base 'sentado na bunda " , e as pernas , acompanhando o conjunto do corpo devem ficar esticadas e imóveis Quanto aos pés , eles vão ficar na posição que for adotada para o Tiro . O Fundamento da Posição deve ser treinado sempre que possível , vai facilitar muito o tiro em torneios e competições . Alguns Atiradores recomendam que se imagine estar com duas estacas fincadas (as pernas) e as unhas agarrando o chão . Para as posições do tiro com Pistolas de Ar , o bicho pega . Obervações sobre as miras --------- As alças de mira variam na altura e na largura das janelas de alinhamento do poste com o alvo . Nota-se que as alças de mira da maioria das HW tem a altura menor e vem comum quadradinho com diversas aberturas . É de se registrar que as laterais , por onde passam a luz , são baixas . Muito cuidado com a empunhadura da arma . É comum o erro do Atirador modificar , no decurso de uma série de tiros , a posição da arma causando a inclinação que para alguns não causa problemas e para outros vai mudando o local do impacto . É simples , é que para não haver problema , o Atirador tem que ser exímio regulador das miras . Com a arma na horizontalidade a regulagem da alça de mira fica mais fácil . Dizemos mais fácil porque as diversas alças de mira não tem o mesmo comportamento ao serem "tocadas" ou reguladas . IMPORTANTE ----- Saber regular a mira ou "tocar a mira" é condição essencial para a sequência de tiros . As diferenças do ponto de impacto do tiro podem ser causadas por mudança da luminosidade , mudança da posição da cabeça e ou acomodação do corpo do Atirador , Antes de culpar o equipamento , verifique se você adotou todos os Fundamentos do Tiro . Tocar as miras ---- Não mais falaremos em regular a alça de mira , vamos adotar os termos utilizados pelos aAtiradores : clicar ou tocar as miras . O modo mais prático de se lembrar para aonde o tiro vai ao de tocar a mira é anotar num cartão o funcionamento e o sentido de direção imprimido pela movimentação das regulagens . Não fique com vergonha ou inibido em fazê-lo ., pois quando você menos esperar vai precisar das anotações Quase todos os Atiradores tem um caderninho ou bloco de anotações . Aconselha-se para quando for dar 1 clic , dar 3 e voltar 2 . O objetivo do sistema de miras é dar uma noção do direcionamento dos tiros . As miras não dão a medida exata das distâncias que os impactos terão nos alvos , não há uma proporcionalidade . Ou seja , um clic na arma não equivale a um cm . Daí a necessidade de que o atirador faça treinos somente deste quesito . E , não se esqueça de levar o caderninho . ATENÇÃO ---- A CBTE , Confederação Brasileira de Tiro Esportivo , publicou as regras da modalidade 10 metros mira aberta . para as carabinas . É só ler . As novidades são a admissão dos cotrapesos nas coronhas desde que internos e a substituição da coronha original por outra , desde que a arma da outra esteja apta a participar da modalidade . Apanhado Geral --- Recapitulando ---- Assumir uma postura zen ---Concentração --- Assumir a Postura de tiro , levantar e abaixar a arma várias vezes , até a arma estar caindo certo --- Controlar a respiração Começou a prova , torneio ou treino ~~~ 35 minutos --- Levantar a arma acima do alvo e descer lentamente , passar do preto do alvo e acertar a visada --- Disparo ------ Follow ---- Abaixar a arma e conferir pela luneta o ponto de impacto DICAS --- NÂO TREINE ERROS , ao repetir tiros sem observar os Funamentos , você estará treinando procedimentos errados . Os erros arraigados são muito mais difíceis de serem corrigidos . Então , é muito melhor e mais fácil fazer do modo certo . Leve sempre o seu caderno de anotações e consulte-o sempre que necessário . NÃO atire sem seguir os procedimentos só pra ver se acerta . Depois de você ter automatizado os procedimentos do seu Tiro , ele será executado de forma natural . Não dispare muitos tiros , quando em treinamento , para isso existem os treinamentos .É IMPORTANTÍSSIMO que se obedeça ao procedimento de se olhar pela luneta o ponto de impacto dos seus tiros e é muito negativo olhar-se os alvos dos outros atiradores durante a prova . O Tiro é um esporte individual . Não sonhe com resultados durante a prova . C OM o hábito da espotagem/follow você perceberá que praticamente só vai enxergar e memorizar o 9 e o 10 ---- Ao constatar que o impacto deu-se num lugar não desejado , nunca atribuir o fato ao equipamento utilizado . Se mudar o chumbo , pode mudar o comportamento da arma durante o disparo , é bom voltar ao treino de agrupamento . VENTO --- O vento não influirá diretamente no curso do chumbo no percurso dos 10 metros . Pode e vai influir no tiro com o seu impacto no corpo do atirador . Já para a distância dos 25 metros , o vento influi muito . A grosso modo , como as raias das armas são da direita para a esquerda , com o vento da esquerda para a direita o impacto vai para baixo e á direita . Diferente dos efeitos do imnpacto que , quando o vento vem da direita para e esquerda , vai para o alto e para a esquerda . NÚMERO DE TIROS ----- É importante que o atirador se conscientize de que não precisa dar um grande número de tiros para treinar , bastam de 5 a 10 tiros disparados seguindo-se os Procedimentos . A resistência necessária para se conseguir realizar uma prova de 60 tiros é obtida pela observância dos treinamentos . Mais uma vez lembramos aos Atiradores de que estamos tratando de Tiro de precisão . A SEGURANÇA vem em primeiro lugar . Aprenda a não se preocupar com os resultados . É normal que eles subam ou desçam , de um dia para o outro . DESTAQUES ---- Manter sempre a concentração quer dizer que você deve desacelerar seu comportamento impulsivo Existem inúmeros métodos para se desenvolver o Tiro . Entretanto , poucos conhecem o treinamento do Tiro Mentalizado . É simples , sem a arma, quando você estiver com tempo sobrando , é só imaginar uma outra pessoa atirando e você chegando por trás e assumindo o lugar do atirador . Treinar essa ação até conseguir que todos os Procedimentos sejam seguidos . Com o tempo , você vai conseguir treinar os Procedimentos onde você estiver , de forma separada . Dessa forma , os Procedimentos do Tiro estarão sempre treinados RECOMENDAÇÕES ---- Ninguém nasce sabendo atirar . Treine bastante , sem pressa . Treine os Fundamentos do Tiro de forma compartimentada . Não pule a faixa do CD . No começo vai parecer fácil . O teu temperamento vai se modificar para melhor . Você olhando os outros atirarem vai poder identificar os erros mais comuns . Nunca corrija quem estiver atirando , a não ser que peçam a tua opinião . CONCENTRAÇÃO com relaxamento muscular . A concentração pode ser obtida a qualquer momento e por qualquer motivo . Por exemplo : quando você vai atravessar rua ou avenida , você vai parar e olhar para os dois lados e depois atravessar . Muito bem , você se concentrou para realizar o ato da travessia . Entretanto , você olha para os lados e atravessa . è essa automação que você vai precisar , com muito treino e dedicação . As questões técnicas envolvendo a preparação ou tunagem das carabinas deverão ser perguntadas ao nosso pessoal do Forum CarabinasdeAr que além de saber tudo sobre o assunto , respondem as questões com a maior boa vontade . Vamos colocar o texto de forma que possa ser copiado pelos Atiradores . Todas as dúvidas poderão ser dirimidas ou discutidas sob o título Discussão das Técnicas ... BOA SORTE .----- Muitas questões foram deixadas para serem discutidas no Tópico das Perguntas e Discussões . Poderemos elaborar um tópico sobre o Tiro com Pistola de ar 10 metros se houver interessados . FINALMENTE ------ Tentamos apresentar o que acreditamos ser importante para o Atirador , principiante ou não , fugindo duma ótica professoral e de certezas absolutas . No Tiro , muitos conceitos mudam e podem ser adotados . Não creia , Atirador , que você é o detentor de um segredo , por enquanto o Tiro só muda quando mudam os equipamentos , Melhores armas , melhores chumbinhos e novas regras ditadas pela CBTE , podem trazer melhores resultados ,Entretanto , os Fundamentos do Tiro ou a execução do tiro não mudam na sua essência . Podem ser melhorados pelos atletas . Vamos solicitar ao nosso amigo Eduardo de Macedo que encerre esse texto e coloque o Tópico para perguntas e discussões aberto . Abraço . Ass, Waldemar Lopes Ferraz Filho --- mazinhowaldemar
    12 pontos
  4. Quando se fala em atirar a longas distâncias a primeira coisa que vem na mente das pessoas são imagens assim ... Foto muito bonita que não poderia ser mais distante da realidade da esmagadora maioria dos atiradores brasileiros (e mesmo de muitos outros países) seja de pressão ou pólvora. Motivos para isso não faltam: - Ausência de locais adequados (eu mesmo não conheço clube de tiro com pista de um quilômetro que seja); - Disponibilidade de armas e munições adequadas (tudo caro e de difícil acesso); - Impraticabilidade (a logística envolvida nesse tipo de tiro é muito maior que as pessoas imaginam). Temos duas opções, portanto, ficar apenas no mundo da imaginação ("Nossa, como eu gostaria de ser um sniper.") ou aceitar que mesmo não podendo posicionar algo a centenas de metros de distância podemos, sim, praticar o tiro de longa distância com as armas e munições que temos a nossa disposição. Partindo disso temos a primeira regra dessa modalidade de tiro: REGRA 1 - A noção de longa distância varia de acordo com a arma e munição utilizadas. Para começo de conversa o chumbo não tem uma trajetória retilínea a partir do cano da arma. Parece estranho mas essa trajetória é curva! Dessa forma, se atirarmos em um local plano e sem obstáculos com a arma perfeitamente alinhada com o solo mesmo assim o chumbo virá cair ao longo da trajetória a medida em que perde velocidade até atingir o solo. Por conta disso e de um monte de outros fatores envolvidos, para cada conjunto de arma e munição haverá uma trajetória média que poderá ser mais curta ou mais longa, com curva menos ou mais acentuada. O gráfico acima mostra a trajetória média de chumbos de 14,66 grains disparados por uma carabina de mola HW 97K 4,5mm. A linha pontilhada vermelha mostra a linha de visão da luneta. Os pontos amarelos indicam o POI (ponto de impacto) dos chumbos para algumas distâncias. Fica claro que para esse conjunto de arma e chumbo temos uma " região ótima" , por assim dizer, que vai de 10 a pouco mais de 30 metros ... Portanto tudo além desse limite da região ótima em termos de desempenho será longa distância para esse conjunto arma/munição. Se mantivermos a arma e mudarmos a munição, o gráfico de trajetória, região ótima e noção de longa distância serão outros. Para uma carabina de pressão ideal para a prática de papel 10 metros com chumbos de cabeça chata específicos para essa modalidade, por exemplo, 20 metros já será longa distância. Para uma carabina PCP com chumbos ogivais (JSB Exact, por exemplo) 100 metros será longa distância. Também é preciso ter em mente dois conceitos: Longa distância média - Faixa de distância além da região ótima de desempenho do conjunto arma/munição na qual acertar alvos é algo alcançável para a maioria dos atiradores, observadas algumas condições, claro; Longa distância extrema - Faixa de distância além da região ótima de desempenho na qual acertar alvos é factível porém limitada a atiradores com mais experiência e técnica, observadas igualmente outras tantas condições. Apurei com base na minha experiência pessoal que em geral a longa distância extrema fica em torno do dobro da longa distância média, sendo limitada para os diferentes tipos de armas de pressão da seguinte forma: Carabinas de pressão comuns - Longa distância média: 30 metros / Longa distância extrema - 70 metros; Carabinas de pressão premium - Longa distância média: 50 metros / Longa distância extrema - 100 metros; Carabinas PCP comuns - Longa distância média: 70 metros / Longa distância extrema - 150 metros; Carabinas de PCP premium - Longa distância média: 100 metros / Longa distância extrema - 200 metros. Claro que essas distâncias irão variar de acordo com a arma e chumbo utilizados. De qualquer forma são médias bem acertadas que passam uma ideia real do que você poderá ou não fazer com sua carabina de pressão em termos de tiros a longas distâncias. Partindo disso temos outra regra muito importante: REGRA 2 - Não acredite em tudo o que você lê, ouve ou vê O tiro esportivo é um esporte assim como a pescaria, e ambos partilham de algo muito característico, engraçado e pernicioso ... A mania de muitos praticantes contarem vantagem e relatarem feitos falsos. Do mesmo jeito que existem as famosas "histórias de pescador" também tem as "histórias de atirador", que proliferam nos fóruns, grupos, Facebook, YouTube, clubes de tiros, rodas de amigos. É tanta gente com carabina de pressão das mais comuns querendo fazer acreditar que acertaram "tampinhas de garrafa a 250 metros contra o vento numa noite sem lua" que não sei se dá mais medo ou dó. O Antônio Claudemir comentou algo muito pertinente a respeito do efeito nefasto dessas "histórias de atirador" ... "Tem muitos tópicos com pedido de ajuda que está mais para milagre que propriamente para a ajuda (...) Fica muito difícil jogar o balde de água fria no novato, pois ele vem com tanta vontade, mas com informações erradas do YouTube". Um dos maiores motivos de desistência entre quem mal começou no tiro de pressão esportivo é justamente a frustração. A pessoa vem toda animada querendo repetir os incríveis feitos de potência e precisão a longas distâncias que encontrou na Internet, mas não demora muito para descobrir que carabina de pressão não é fuzil de pólvora (Não, amiguinho, você não vai pulverizar blocos de concreto com sua carabina de pressão seja ela qual for ... pelo menos no Brasil!) e não tem a precisão de fuzil sniper tático militar (Não, amiguinho, você não vai acertar tampinhas de garrafa a 500 metros!). Isso é impossível com uma carabina de R$8 mil e mais ainda com uma de R$800. Claro que é possível fazer muitos feitos impressionantes com uma boa carabina de pressão com chumbos selecionados em um dia bom e lançando mão das técnicas adequadas, e há na Internet muitos relatos e vídeos instrutivos que merecem ser prestigiados ... mas desconfie dos milagres. Daí temos mais uma regra: REGRA 3 - "Vale o que pesa" Peguemos duas carabinas de pressão do mesmo calibre que estão no lado oposto da prateleira de uma famosa loja virtual em termos de preço: > Carabina de Pressão Fixxar Shadow Black 5.5mm - R$ 298,00 à vista no boleto, depósito ou transferência bancária > Carabina de Pressão PCP Evanix Max-Ml SL SHB Bullpup 5,5mm - R$ 8.693,17 à vista no boleto, depósito ou transferência bancária Com a quantia necessária para comprar a segunda é possível comprar 29 da primeira e ainda sobre dinheiro para umas latas de chumbo. > Chumbinho de Pressão Yankee Predador 4,5mm - 200 unidades - Chakal - R$ 8,80 à vista no boleto, depósito ou transferência bancária > Chumbinho de Pressão Exact Heavy Calibre 4,5 mm - 500 Unidades - JSB Cometa - R$ 93,96 à vista no boleto, depósito ou transferência bancária Nesse caso a quantia necessária para comprar uma latinha da segunda é suficiente para comprar quase 11 latas da primeira. Essa enorme diferença de preço não é sem motivo, seja para arma ou para chumbos. Nunca o mesmo atirador usando a carabina e chumbos dos mais baratos fará o mesmo que quando utilizando o conjunto mais caro, domine quanto de técnica dominar, atire bem o quanto atirar, tenha a sorte que tiver, ainda mais quando o assunto é atirar em longas distâncias. O princípio de uma carabina de pressão é muito simples. Usa-se ar comprimido a alta pressão para arremessar um pedaço de chumbo com formato específica utilizando do cano para melhorar a precisão de sua trajetória. Armas mais caras são melhor projetadas e fabricadas, têm funcionamento mais consistente, canos com raiamento mais preciso. Chumbos mais caros são melhor fabricados, balanceados e acabados. Simples assim. É possível usar uma arma e chumbos baratos para atirar a curtas distâncias. Dá para otimizar a arma (tunagem) até que atinja seu limite de precisão, é possível selecionar os chumbos e tudo. O problema é que as deficiências se tornam mais óbvias e ululantes quanto mais aumentamos a distância do alvo. Se você quer atirar a longas distâncias terá de investir em uma boa arma e em bons chumbos, não tem como ser de outra forma. Já vi armas baratas que para papel 10 metros eram muito precisas mas que para 30 metros eram simplesmente inúteis. Do mesmo modo já vi armas caras que eram extremamente precisas para papel 10 metros bem como também muito precisas para alvos a 30 metros e ainda conseguiam fazer bonito para alvos a 50 metros. Como disse, qualidade do projeto, materiais utilizados e fabricação acabam afetando muito o desempenho de uma arma a longas distâncias, portanto é preciso levar isso em consideração para se ter uma noção honesta do que será longa distância para o equipamento que você possui. Tendo em mente que essa questão da "longa distância" é bem relativa, temos mais uma regra muito importante nessa modalidade de tiro: REGRA 4 - "Não só de luneta vive o tiro de pressão a longa distância" Interessante como as luneta aguçam o tesão do atirador de pressão brasileiro, algo que não acontece no tiro de pólvora. Tanto que a preocupação do atirador iniciante é mais de que luneta ele poderá usar em sua nova arma do que a nova arma em si. Não importa se ele compra uma carabina conhecidamente carente de precisão ... Ele quer é usar uma luneta nela. Não importa se não pode comprar uma boa luneta ... Ele quer é usar uma luneta nela. Não importa se ele nem sabe atirar usando luneta ... Ele quer é usar uma luneta nela. Afff ... Tem de ter paciência. luneta ê/ substantivo feminino 1. ópt instrumento cilíndrico, munido de uma ou mais lentes, que serve para auxiliar a vista ou aumentar objetos a grande distância; Partindo da definição acima temos dois tipos de uso para a luneta no tiro de pressão: 1 - Facilitar o tiro para os atiradores preguiçosos (que poderiam muito bem usar a mira aberta); 2 - Permitir atirar em objetos pequenos a longas distâncias. De cara saiba que para atirar a longas distâncias você NÃO PRECISA necessariamente de uma luneta! Atirar a longa distância tem a ver com o desafio do tiro, que em muitas situações implica em justamente não utilizar luneta. E quando usar luneta? Simples, quando o alvo for pequeno ou estiver distante a ponto do conjunto de mira aberta ocultá-lo não permitindo que a adequada mira do alvo. Particularmente adoto a seguinte regra ... Utilizo a mira aberta se o alvo parecer do mesmo tamanho ou maior que o ponto da massa de mira quando faço a visada. Se parecer menor lanço mão da luneta. Simples assim. Portanto se você não tem uma boa luneta (até mesmo porque lunetas "meia boca" mais atrapalham que ajudam) ou não sabe como atirar com o auxílio de uma (E como tem gente por aí atirando errado co luneta!), utilize a mira aberta de sua arma e seja feliz dominando esse tipo de tiro "raiz". CONTINUA ...
    12 pontos
  5. Boa Tarde Srs, hoje lhes trago um breve review dessa pequena que chegou pra mim há alguns dias, a PR900W em 5.5mm. Essa minha é timbrada Artemis mas sabemos que é mundialmente exportada pela SPA sobre diversas marcas, até a Diana comercializa essa pequena como "Diana Stormrider". Ela vem numa caixa simples de papelão e ao abrir-mos encontramos um isolamento muito bom em isopor, a carabina e um manual simples mas bem completo e em vários idiomas. Acompanham a carabina o maganize monoshot, 1 de 7 tiros (9 se for no 4.5) estilo o da Marauder, o fillprobe (já com foster) e um kit de orings de reposição. Essa minha peguei com mais 2 mags reserva. Ela tem exatos 98cm de comprimento total e pesa pouco mais de 2kg, é muito leve e equilibrada e o ponto de equilíbrio é exatamente a frente do guarda mato. A coronha é de faia (beech) e me lembrou muito a coronha da minha ex HW50, possui cheek rest e ferrolho lateral para destros mas a coronha não impede o uso pra canhotos. Um diferencial dela é que possui miras abertas e o muzzle também é um moderador de som (não muito eficiente, diga-se de passagem)... Outra coisa que me chamou a atenção é que ela uma carabina "raiz", 99.8% é metal e madeira e a trava de segurança NÃO É AUTOMÁTICA. Aqui uma visão geral da carabina: Ela não é regulada, possui manômetro com escala por cores na parte de baixo próximo ao guarda mato e a pressão máxima de trabalho é de 200bar conforme marcado no cilindro. Uma coisa que se comenta internet afora tanto em vídeos como em grupos de Whatsapp é que o gatilho dela não é regulável e isso É UMA GRANDE BALELA. O gatilho dela não só é regulável como muito simples de mexer, só temos que separar a mecânica da coronha pra poder regular e mais nada... Pra separar a mecânica da coronha precisamos soltar 3 parafusos allen, 2 de 3mm e um de 4mm que ficam na parte de baixo da coronha Aqui a mecânica separada da coronha, já aproveitamos pra dar uma conferia no acabamento da parte interna da coronha também Como podem ver é muito bem feita e sem rebarbas, tanto a coronha como na parte mecânica. Os parafusos são todos de comprimentos diferentes mas com a mesma bitola e suas medidas são: Parafuso menor (da frente), vai no suporte 8 do cano, 27.70mm de comprimento Parafuso do meio, vai logo depois do manômetro, 32.67mm de comprimento. Esses 2 usam chave 3mm Parafuso maior (39.84mm de comprimento), vai no guarda mato e é o que usa chave 4mm Todos tem os mesmos 4.9mm de diâmetro na parte da rosca Agora vamos ao grupo de gatilho, muito simples e fácil de mexer... Para desmontar ele do corpo da carabina precisamos de um saca pino bem fininho ou um artefato com ponta fina, eu usei um palito de dentes... O que encontramos são a tecla do gatilho, uma peça em z e uma molinha, essa última responsável pelo peso e retorno do gatilho. Mas fiquem espertos, todas as peças são muito pequenas, logo são fáceis de perder... Derrubar alguma coisa no chão vai complicar bastante sua vida na hora de achar... Os 3 pinos são iguais e cilíndricos, logo não tem posição certa e vão encaixar em qualquer uma das posições. Eles se mantém no lugar apenas pela pressão daquela molinha e tem as seguintes medidas: Olhando mais de perto a tecla do gatilho encontramos um parafusinho bem pequeno, essa é a regulagem dele Pra mexer nele precisa de uma chave allen de 1½mm e tem as seguintes dimensões: O gatilho é de um único estágio, e soltando ou apertando esse parafusinho conseguimos deixar o curso mais longo ou mais curto. Soltei o dito cujo 1½mm pra fora e ele ficou infinitamente melhor que de fábrica sem ficar inseguro. Pra mudar o peso dele temos que trocar a molinha, que tem as seguintes dimensões: Eu pensei em substituí-la por uma molinha de caneta que é infinitamente mais leve mas essa mola fica alojada em dois furinhos, um na pecinha em z e outro na caixa de gatilho que é fixa na carabina Então teríamos duas opções: * Fazer uma espécie de guia que fique nesses furinhos e mantenham a molinha de caneta fixa no lugar da original * Achar outro "doador" de molas Pensando um pouco nas medidas e peso da mola original acho que um doador ideal pra essa mola seria aqueles isqueiros (avio) de plástico translúcido que se encontram nos camelôs... Como eles não valem nada mesmo (se derrubar se desmontam sozinhos) e são bem baratinhos acho que vai dar certinho... Porém não devemos nos esquecer que se aliviar demais essa mola provavelmente ficaremos com um gatilho inseguro, isso se ele conseguir armar o martelo pra disparar a carabina. Outra coisa que deve ser mencionada é que a molinha de caneta é mais comprida e mais larga que a original, mas ainda fica dentro da largura da pecinha em z e da caixa de gatilho, pelas dimensões dela acho que uma guia que segure tudo no lugar teria um tamanho inapropriado pra funcionar a contento e com segurança. Na minha opinião acho até desnecessário a substituição dela pois após a regulagem do parafuso o gatilho fica um click praticamente, "relou, atirou", simples assim. Mesmo com a regulagem de fábrica ele não é absurdamente pesado, o peso dele se assemelha ao da B19 original mas muito melhor porque não tem arrasto. Em outras palavras: é pesadinho mas é macio, regulado fica ótimo. Tenho strings completas dela já e pro cilindrinho que tem está com uma boa autonomia, só eu virar a luta com o Excel e vem tudo pro tópico... Devo confessar que até agora ele me bateu bastante mas a luta está nos finalmentes e eu vou ganhar, só cansar ele mais um pouco... Era o que eu tinha pra hoje gurizada, forte abraço!! ============================================================ Atualização 01/12/2017 Bom dia gurizada, como anteriormente relatado minha luta com o Excel estava no final... Venho lhes informar que consegui virar o jogo e ganhei a luta!! As strings que seguem são todas de 200 a 100bar e temos apenas 56 tiros nessa faixa de pressão, isso dá 8 magazines completos, que pro cilindrinho de aproximadamente 100cc que ela tem é uma ótima autonomia. Vamos por ordem de peso e que coincidentemente também foi a ordem em que foram feitas.... Por 1º temos JSB Exact de 15.89Gr que rendeu 21.29J de energia Em 2º temos H&N FTT de 14.66Gr que rendeu 18.62J de energia Em 3º temos JSB Exact Express de 14.35Gr que rendeu 15.55J de energia E a última do dia foi com H&N Sniper Light de 14Gr que rendeu 10.08J de energia Como podemos constatar através das strings e dos gráficos ela original de fábrica não é das mais potentes e constantes que encontramos por aí... Inclusive eu esperava um pouco mais de potência dela mas quando comecei as strings e vi a quantidade de tiros já suspeitei que isso aconteceria pois como sabemos pra conseguir mais potência precisamos de mais ar empurrando o chumbo. O que acontece é o seguinte: em algumas versões vendidas lá fora ela vem com 2 transferport, um minúsculo de nylon com 1.2mm e um de latão com 3.2mm de diâmetro de passagem pro ar e isso interfere diretamente na potência e um pouco na autonomia. Temos por exemplo disso as AirArms S410/510 que tem regulagem de potência por um estrangulamento no transferport e quando reduzida a potência tem um leve aumento na autonomia. Acredito que essa minha esteja com esse transferport minúsculo de nylon, mas só vou ter certeza disso quando desmontar ela toda. Então o que pretendo fazer a seguir é testar a precisão dela a 15 e 25M assim como está, toda original de fábrica, e depois partiremos para o acerto da bichinha (sem homofobia nesse comentário)... Assim vamos conseguir quantificar o que melhora e quanto melhora quando ela estiver do tipo que eu quero. Apesar da demora o 13º está na conta e acho que vai dar pra desviar uns pila ($$) pra fazer alguns transferport com diâmetros de passagem variados no torneiro, é uma peça simples de ser feita então não deve ser muito caro. Vou aproveitar para esse fim uns tarugos de bronze que me foram presenteados pelo amigo Marcelo Leko que queria que eu os fizesse de alvo. Agora eles terão uma missão mais nobre: Deixar a chinesinha Chun-Li (sim, já foi batizada) BOA DE PORRADA também e não só pequena, bonita e gostosa... Minha idéia com ela é fazer as mesmas atividades que fazia com a Turca mas com uma carabina que minha Excelentíssima Sra conseguisse usar também, portanto a mesma faixa de potência (ou maior) é a desejada, claro que com uma autonomia decente (30-35 Tiros por carga). Os outros requisitos já foram cumpridos, que era ser curta, leve e tão gostosa de usar como a Turca era. Era o que eu tinha pra hoje Srs, forte abraço!! =============================================== Atualização 03/03/18 Bom dia Srs, depois de um bom tempo sem atualizações no tópico, aqui estamos novamente. Isso deveu-se a alguns problemas pessoais e falta de tempo, se ganhasse R$1,00 cada vez que comecei escrever essa atualização e tive que abandonar sem terminar quase teria verba pra pegar uma Boito Urutu Os dados aqui apresentados foram coletados dia 19/12/2017 e algumas coisas já mudaram novamente, então o objetivo aqui hoje é apenas fazer um relato do que foi feito, como foi feito e os próximos passos a serem dados para que fique registrado. Dessa vez desmontamos a carabina para tirar o Trasfer Port (adiante denominado apenas TP), coletar as medidas para os novos TP que serão feitas no torneiro e levar o cano para fazer alguns acertos também. O que acontece é o seguinte: Ao empurrar o ferrolho pra frente pra municiar a carabina ele não fecha totalmente, sendo necessário uma batida atrás dele pra conseguir fechar e travar. Não relatei isso anteriormente porque no correr da minha pesquisa encontrei relatos desse mesmo problema que foram resolvidos apenas com uma regulagem nos parafusos do magazine que era o que interferia na ciclagem (infelizmente não foi o meu caso...) e como eu ainda não tinha feito a tal regulagem acreditei que seria coisa simples de resolver e tão logo estivesse pronto viria as informações do defeito e solução pro tópico. Mas como disse-nos a história de Joseph Klimber: -"A vida é uma caixinha de surpresas"... Vamos separar o bloco com o cano do restante da carabina e assim teremos acesso ao TP pra pegar as medidas da peça original , depois vamos retirar o cano do bloco pra fazer os ajustes necessários. Começamos a desmontagem da carabina retirando a mecânica da coronha como anteriormente descrito: Na intenção de não perder a posição do muzzle fiz uma marcação com fita crepe Então, soltamos o parafuso do muzzle / supressor Ao retirar o muzzle / supressor encontramos um rebaixo no cano e uma espécie de canal pra oring que não vejo outra função que não acomodar o parafuso que segura o muzzle. Em seguida, pra retirar o barrel band precisamos afrouxar (ou retirar) um parafuso alen, esse usa uma chave 2½mm E tem as medidas de: Comprimento: 19.1mm Diâmetro: 2.89mm Então é só deslizar o barrel band pra fora do cano: E lá se foi a marcação porque a fita interferia na retirada... Fora o barrel band ainda tem 2 parafusos que nos impedem de separar o conjunto bloco / cano do restante da carabina, um fica no bloco do lado do imã que segura o magazine e o outro fica atrás do sistema de gatilho e também segura todo o conjunto da mola do martelo. O parafuso do lado do imã é bem pequeno, usa uma chave alen 2mm e tem as medidas: Comprimento total: 4.95mm Diâmetro da rosca: 2.94mm Diâmetro da cabeça: 5.87mm O parafuso que vai atrás do conjunto de gatilho é bem maior, usa uma chave 2.5mm e tem as medidas: Comprimento total: 31.02mm Diâmetro: 3.94mm Lembrem que esse parafuso também segura todo o conjunto da mola do martelo, que exerce uma pressão sobre ele e deve ser contida pra que não saia tudo voando. Ao retira-lo basta exercer uma leve pressão na peça que esse parafuso segura (que eu chamarei de culatra) pra evitar que tudo saia voando, aliviar a pressão e facilitar a retirada do mesmo. E já que é necessário desmontar isso tudo pra separar o bloco / cano do restante da mecânica vamos aproveitar e pegar algumas medidas. A culatra tem 18mm de diâmetro por 12mm de altura, possui um rebaixo no centro e um furo passante onde entra o parafuso que acabamos de retirar A culatra trabalha junto com uma guia pra evitar que a mola do martelo trabalhe torta como acontece no caso da Kalibrgun Cricket e essa guia vai encaixada no rebaixo no centro da culatra A guia tem as seguintes dimensões: Comprimento total: 32.13mm Diâmetro maior (cabeça): 09.70mm Diâmetro menor (corpo): 07.45mm E por fim temos a mola do martelo, que tem as seguintes dimensões: Comprimento total: 88.53mm Diâmetro externo: 9.77mm Diâmetro interno: 7.81mm Espessura do arame: 0.97mm Retirando isso enfim conseguimos separar o conjunto bloco / cano do restante da mecânica da carabina Deixemos isso um pouco de lado afim de não deixar a informação segmentada e voltemos ao conjunto do martelo / mola por alguns instantes. como podem reparar, pra desmontarmos todo esse conjunto ainda falta retirar-mos o martelo, que ficou na carabina por não ser necessário sua retirada pra separar o conjunto bloco / cano do restante da mecânica. O que segura o martelo ali dentro é o parafuso em que o ferrolho se apoia pra comprimir a mola quando manobramos o ferrolho e travar o martelo na peça em Z do conjunto de gatilho, deixando assim a carabina armada. Nesse parafuso encontra-se uma espécie de arruela larga, um rolete, que faz a função de um rolamento diminuindo o atrito desse movimento. Retirando esse parafuso podemos retirar o martelo, e assim terminamos de desmontar o conjunto martelo / mola que tem 105.63mm de comprimento total Vou ficar devendo o peso do martelo porque excede o peso máximo da única balança que eu tenho aqui, que é a de pesar chumbo... Agora voltemos ao conjunto bloco / cano e o TP Ao separar esse conjunto do restante da carabina temos acesso ao TP Aqui temos eles mais de perto: Pra retirar-mos o TP do seu lugar encaixado na válvula de exaustão é necessário esvaziar o cilindro, pra isso basta afrouxar um pouco o manômetro até que o ar comece a sair LENTAMENTE. Soltar todo a manômetro e liberar o ar de uma vez vai gerar uma variação grande de temperatura que normalmente não é benéfico aos orings que vedam o sistema, é pelo mesmo motivo que devemos encher o cilindro lentamente também. Pra afrouxar o manômetro precisaremos de uma chave de boca das seguintes medidas: Chave 19mm se for soltar o manômetro em si ou uma chave 14mm se for soltar pelo extensor Como eu estava sem chave de boca usei um pouco de "persuasão", uma chave de bomba d'água e um pedaço de borracha pra proteger o manômetro Depois de esvaziar o cilindro é só tirar o TP com a mão, cuidado pra não perder os 2 orings que vedam, um em cima e um embaixo. As medidas no TP são: Altura total: 07.43mm Diâmetro maior (meio): 9.92mm DIâmetro menor (nos rebaixos): 06.03mm E agora a parte que será mudado nas peças novas pra aumentar a potência, diâmetro do furo de passagem: 3½mm Ainda tem mais coisas pra adicionar porém o tempo hoje acabou... Assim que possível eu retorno pra continuar. Abraço!! ======================= 22/04/18 Dando continuidade ao relato da mexida em Dezembro, agora vamos falar do cano, suas medidas, como era e o que foi feito. O cano tem um tamanho total de 48cm, falta um "fiapinho" pra dar 19 polegadas Aqui no detalhe o final da medida pra não deixar dúvidas: Tem 12mm de diâmetro externo (11.99 pra ser bem exato) Apresenta 2 rebaixos, um em cada ponta do cano, ambos com 10mm de diâmetro externo Vamos falar primeiramente do rebaixo na ponta do lado do muzzle, onde temos a coroa do cano, onde temos: Aproximadamente 3½cm de comprimento total Vê-se que ele tem um outro rebaixo, como se fosse um canal pra oring porém não vai (ou não veio) nada ali. Apenas pra fins de registro ele tem pouco mais de 3mm de comprimento E a borda externa fica a 17mm da boca do cano E pra terminar essa ponta temos a coroa do cano, que é relativamente bem acabada até Aqui uma foto onde podemos ver o raiamento, que é destrogiro (giro a direita) Agora vamos falar da ponta do cano do lado bloco, onde temos a culatra que é justamente o que teve que ser modificado. Esse rebaixo tem pouco mais de 19½mm de comprimento, apresenta 2 canais pra oring e o furo de passagem do ar que vem do TP Furo esse que assim como o TP original tem 3½mm de diâmetro (3.46 pra ser bem exato) E aqui temos a culatra (que foi a razão da minha dor de cabeça e foi modificada) e também um canal pro oring que veda no probe que empurra o chumbo Agora de um outro ângulo onde podemos ver melhor o problema que a minha apresentou Notem que não há profundidade suficiente pra acomodar um chumbo ali, o que fazia com que o chumbo pegasse direto nas raias e não deixasse o ferrolho fechar por completo. Isso fazia com que fosse necessário a batida atrás do ferrolho pra conseguir fechar totalmente, o que fazia o chumbo ficar desse jeito Dessa forma, a 15m ainda conseguia colocar os tiros dentro de um alvo adesivo da rifle (Namoska), que tem 6cm de diâmetro, porém não foram feitas imagens... Pra resolver isso entrou em ação o torneiro, levei pra ele o bloco completo com ferrolho e o cano pra que que fosse desbastado as raias até que um Polimag (chumbo mais comprido que tenho aqui) entrasse e o ferrolho fechasse totalmente como deveria ser. O serviço foi feito, a carabina cicla perfeitamente como deveria tanto no mono como no multishot, os TPs novos foram feitos e os testes seguiram, porém não foram feitas mais fotos pois já montei ela com um dos TP maiores e me dediquei aos testes de cronógrafo. Já tenho dados coletados com os TPs de 4 e 4½mm e já vou abrir o tópico do acerto dela. Assim que for feito vem o link pra cá também. Nesse tópico ainda vem novas strings com o TP original porque agora ela tem uma CURVA DE POTÊNCIA e não uma linha errática como anteriormente e enfim testes de agrupamento com o TP original, daí pra frente passamos pra fase de ajuste fino que vai tudo pro tópico do acerto dela. Vou providenciar fotos do trabalho do cano também pra que pelo menos fique ilustrado o que foi feito, posso adiantar também que tenho uma reguladora HUMA pra ela aqui no Brasil já só esperando os trâmites finais pra ser instalada. Peço desculpas por ter decepcionado vocês com tanta demora acerca dos dados, tenho me esforçado pra arrumar tempo mas esse início de ano está de branquear os cabelos com tanta incomodação e correria. Peço um pouco de paciência porque esse tópico vai ser tipo a Justiça Divina, demora, mas não falha... ========================================== 13/07/18 Buenas gurizada Depois de muito tempo e alguns percalços consegui finalmente coletar os dados que faltavam. Conforme prometido, seguem as strings da PR900W de 200 - 100bar com a configuração original e o cano devidamente acertado. Foi acrescentado o JSB de 18 que antes não tinha sido usado com o cano "bichado" e as diferenças das strings de agora pras de antes de acertar a culatra que estava amassando o chumbo foram: Sniper Light passou de 10.8J na média pra 24.6J; JSB de 15 passou de 21.2J na média pra 25.2; Tudo demonstra que realmente o cano não estava vendando como deveria e por isso não tinha-se o resultado esperado. Isso mostra também que o aumento de potência visto nos testes com outros diâmetros de TP foram irrisórios, o que fez diferença mesmo foi o trabalho na culatra que proporcionou uma vedação adequada e melhorou o aproveitamento do ar. Foram feitos alguns grupos a 10 e 20 metros afim de mostrar do que a PR900 é capaz, na mira aberta, 5 tiros em cada, apoiado em bipé. Grupos a 10 metros: Grupos a 20 metros Esses são só pra ilustrar mesmo, bateram na lateral do coletor e estilhaçou o chumbo... Não dá pra distinguir muita coisa... Isso nos mostra que com o chumbo certo ela tem uma ótima precisão, e pela potência que apresenta uma lunetinha 4x32 fica na medida pra ela. Estou com uma reguladora HUMA pra ser instalada nela e consegui aliviar BEM o gatilho dela mas isso fica pro tópico do acerto juntamente com as experiencias dos TP maiores. Considero esse tópico ENCERRADO Srs, a partir daqui já é tudo parte do acerto. Assim que aberto o tópico o link vem pra cá também. ======================================================== Tópico com o Tuninng e experiências: http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/18243-spa-pr900w-tunning-regulagens-e-experiências/ Forte abraço gurizada!!
    9 pontos
  6. Ola a todos . Sei que para fazer um compressor não precisa de nada muito elaborado ... Porem o meu procurei fazer um pouco diferente !
    9 pontos
  7. Depois de um pouco mais de tempo que o esperado, finalmente chegou a hora de apresentar a vocês o review completo da carabina de pressão PCP Rossi R8, novidade no mercado de carabinas de pressão nacional, alvo de muita curiosidade e ainda com poucas informações disponíveis. Comecemos com as CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS mais relevantes: Sistema de Ação: PCP (Pre Charged Pneumatic ou Ar Pré-Comprimido) Calibre: 5,5 mm (0.22”) Capacidade do Magazine: 8 chumbinhos Comprimento Total: 1100 mm Cano raiado de alta precisão com revestimento de fibra de carbono Comprimento do Cano: 660 mm (26”) Peso Total: 3,400 Kg Coronha de madeira natural (tipo Monte Carlo) com soleira de borracha Trava de Segurança: Manual Mecanismo: Ação simples e ação dupla de repetição Volume de ar do reservatório: 450 ml (450 cc) Pressão Máxima de Trabalho: 225 BAR (3260 psi) Pressão Mínima de Trabalho: 70 BAR (1015 psi) Mira: Alça de mira ajustável e massa de mira fixa. Trilho Picattiny removível que permite a utilização de luneta ou mira holográfica Segundo a Rossi a R8 é um projeto nacional produzido e distribuído pela Premium Airguns sob licenciamento exclusivo, ou seja, ela foi desenvolvida e é produzida pela empresa Premium Airguns e por licenciamento leva a marca Rossi. Duas características chamam atenção na Rossi R8: 1 - O visual moderno e imponente da arma, que lembra muito uma calibre 12 com design mais agressivo e futurista; 2 - O mecanismo do tipo revólver com tambor para o chumbos e percursor (cão). CONHECENDO MELHOR A ROSSI R8 A coronha da Rossi R8 é de madeira (creio que Teca) com grão e padronagens muito bonitos, acabamento acetinado, sem rebarbas e com tradicional desenho montecarlo. A soleira é de borracha ventilada para absorção de impacto. Achei a coronha um pouco mais longa que o usual, algo que por um lado a torna melhor de usar em pé sem apoio (permite uma pegada mais estável) mas no uso apoiada demandará algum reposicionamento dos atiradores com braços mais curtos. Nessa foto é possível visualizar o percursor (cão) que tem a função de arma o mecanismo de disparo, a alavanca da trava de segurança e o tambor de chumbos. Chamo atenção para a leve depressão na madeira da coronha para facilitar o curso do dedão no (des)acionamento da trava de segurança, um detalhe que revela o cuidado do projeto. O cilindro de 450cc chama atenção pelo tamanho, muito maior que o cilindro de apenas 180cc da Hatsan At44 por exemplo. O cano é revestido por um shroud de fibra de carbono. Acima do cano um trilho vazado de desenho sofisticado onde é posicionado o trilho de luneta e a alça de mira. A alça de mira é toda de aço com ajuste lateral e de elevação (requer uma chave de fenda para isso, mas acho que poderia ser com botões estriados para permitir o ajuste sem a necessidade da ferramenta). O trilho de luneta ao ser fixado no lugar (por dois parafusos allen fornecidos) impede o uso da mira aberta. Esse trilho é dual, permitindo o uso de mounts picattiny ou dovetail. Na ponta do trilho acima do cano fica a massa de mira sem túnel (o que a deixa desprotegida). A ponteira do cano é rosqueável, permitindo sua retirada para uso de supressor de ruido. Abaixo da ponta do cano há uma tampa que protege o orifício onde deve ser plugado o probe de ar para reabastecer o reservatório. Sem o trilho de lunetas a parte superior da arma é lisa, permitindo a visualização da alça de mira que fica em posição avançada. A colocação do trilho de luneta requer a retirada de um parafuso allen e fixação da peça com outros dois parafusos (parafusos e chave fornecidos). Com o trilho não é mais possível utilizar a mira aberta, como dito anteriormente. Usei um mount do tipo dovetail sem problema, mas poderia usar também um mount do tipo picattiny. Um porém no uso do primeiro tipo é a falta de um orifício para o stop pin do mount. Na tela da coronha se encontra o manômetro que indica a pressão do ar no cilindro. Apesar do mostrador ir até os 300 BAR essa arma NÃO pode ser carregada com mais de 225 BAR. A Rossi R8 é uma arma de pressão completa, muito bem pensada, desenhada, construída e acabada. Tem tudo o que se espera de uma arma de PCP de nível premium e até um pouco mais. Seu design é charmoso sem deixar de moderno e agressivo. O QUE VEM NA CAIXA A Rossi R8 é entregue numa grande caixa de papelão bem maior que as que comumente recebemos com armas de pressão. Isso se dá porque a arma já é enviada em um belo case rígido com revestimento interno de espuma ondulada. Infelizmente a caixa é um pouco grande demais para caber no banco traseiro de um carro de passeio, mas muito boa para deixar em casa e guardar a arma. De qualquer forma por conta disso seria legal ter sido enviado junto um case de lona para transporte no dia-a-dia. Também é enviada uma boa bandoleira (ótima para uso em campo, ainda mais que a arma já dispõe de zarelhos para sua fixação), óculos de proteção de ótima qualidade (inclusive com caixinha plástica para guardar), manual de instruções em português e em uma caixinha de papelão (que poderia ser plástica para ser condizente com a qualidade restante de tudo o mais) dois carregadores, um trilho de luneta com parafusos a de fixação e chave allen para essa finalidade, além da fill probe para carregar o tanque de ar da arma e uma lata de chumbos Rossi Power. COMO FORAM CONDUZIDOS OS TESTES Tendo em vista que a Rossi R8 foi projetada para ser uma arma de campo e até por isso contar com um conjunto de mira aberta, decidi por conduzir os testes em duas fases: 1a Fase - Tiros com mira aberta em pé sem apoio com alvos de 25 a 50 metros 2a Fase - Tiros com mira ótica com apoio com alvos de 50 a 100 metros Antes de começar os testes fiz uma longa sessão de tiro informal usado chumbos Gamo ProHunter 5.5 para estabilizar e amaciar o mecanismo e fazer o chumbamento do cano. Definitivamente a Rossi R8 não gostou desses chumbos, porém atirei em um alvos grandes sem compromisso com a precisão, já que o objetivo nesse momento era outro. Aproveitei, porém, para já verificar a autonomia da arma. O cilindro da Rossi R8 tem 450cc. Segundo o fabricante essa arma tem autonomia de aproximadamente 100 disparos por reservatório de ar completo. Como se trata de uma arma não regulada, essa autonomia variará. Nos testes que realizei, carreguei o tanque com 210 BAR e atirei até 100 BAR (abaixo dessa pressão a performance dos disparos é fortemente afetada) e consegui atirar em média 40 disparos, o que dá uma média de 2,75 BAR por disparo, condizente com uma PCP magnum como a Rossi R8. De qualquer modo é uma boa autonomia ao meu ver. SOBRE O MECANISMO DE DISPARO Antes de começar com os testes práticos cabe falar sobre o grande diferencial dessa arma, o mecanismo de disparo do tipo revólver com gatilho de ação dupla. A Rossi R8 lembra muito um tradicional revólver. Tem o percursor (cão) e o tambor de munições. Como seu gatilho é de ação dupla, há dois modos de se atirar com a Rossi R8. Modo Precisão - Se arma o mecanismo de disparo levando o percursor para trás. Pressiona-se o gatilho para efetuar o disparo. Modo Rápido - Se pressiona o gatilho repetidamente de modo que o mecanismo de disparo é armado automaticamente e disparado logo em seguida. A cada disparo o projétil dentro de um dos orifícios do tambor é impulsionado para fora da arma e a peça é automaticamente girada para que o orifício seguinte contendo outro projétil fique alinhado com o cano e possa também ser expelido. Esse girar é chamado de movimento de revolução, em inglês revolving ... daí o nome revólver. CURIOSIDADE - Muitos acham que revólveres são apenas armas curtas. Errado. Existem rifles do tipo revólver, sempre existiram e até hoje são fabricados, como esse Rossi/Taurus fabricado no Brasil mas vendido apenas no exterior com a marca Colt. 1a FASE - TIROS COM MIRA ABERTA EM PÉ SEM APOIO A Rossi R8 foi claramente projetada para ser usada nessa posição. O desenho e tamanho da coronha permite uma pegada ótima e deixa a arma estabilizada e alinhada para disparo com mira aberta ou ótica. O peso reduzido de 3,4 kg (mesmo peso de uma Hatsan AT44-10 com coronha de polímero e cilindro de apenas 180cc) se dá pela construção em alumínio de alta resistência e madeira mais leve da coronha sem abrir mão da resistência. Enfim, é uma arma gostosa de atirar em pé sem apoio. O conjunto de mira ótica com fibra ótica foi muito bem desenhado, fácil de visualizar e luminoso. Os únicos pecados foram: - Necessidade de usar uma chave de fenda ou canivete para ajustar a alça de mira; - Ausência de proteção para a massa de mira (algo importante para uma arma de uso em campo). Atirar com ela nessa posição usando o modo de precisão (acionando com o dedo polegar o percursos a cada disparo) é confortável e natural. Já o uso do modo rápido revelou o calcanhar de Aquiles dessa arma, o peso do gatilho. Não é fácil atirar em semi auto usando a falange distal (ponta do dedo), logo tive de usar a falange media (almofada central do dedo). Esse peso é compreensível e também verificado em revólveres, uma vez que é o movimento do gatilho o responsável por fazer mover todo o mecanismo de disparo e giro do tambor. De cara deu para verificar que a arma não gostou tanto dos chumbos Rossi Power enviados com a arma. Testei alguns outros chumbos e os resultados mais promissores foram com os que seguem. Os disparos foram feitos com mira aberta em pé sem apoio com alvo a 25 metros numa tarde ensolarada praticamente sem vento. Deu para notar claramente que a Rossi R8 prefere chumbos mais pesados e que encaixam justo no magazine. Notem que dos chumbos acima os JSB estavam na lata grande, bem maior que as latas do chumbos Rossi e Cometa, portanto a dispersão foi proporcionalmente maior. Em vista disso dispensei os JSB dos testes posteriores. Atirar a 25 metros em pé sem apoio usando a mira aberta é muito fácil e tranquilo. O desenho e dimensões da coronha permitem uma boa pegada e a visualização do conjunto de mira aberta é fácil, dispensando malabarismos com a cabeça. Por ser uma PCP a arma não te recuo alguém. E a pancada dessa arma é forte, muito forte. Quanto ao ruído produzido pelos disparos, a Rossi R8 não é nem um pouco discreta. Mais barulhenta inclusive que uma arma de pólvora calibre .22 e que minha Hatsan AT44 Monoshot, o barulho chama bem atenção, porém não é alto o suficiente para exigir que o atirador use um abafador de ouvido. É uma arma que, digamos, não passa despercebida quando disparada. Não sendo os alvos a 25 metros grande desafio, passei para os 50 metros. A precisão da arma se manteve, porém um problema comum em miras abertas de armas de campo se mostrou presente também na Rossi R8, a espessura da fibra ótica. Pensada para fornecer pontos luminosos e de fácil visualização, a fibra ótica com espessura generosa acaba por encobrir alvos pequenos como latas de refrigerante quando posicionadas a distâncias maiores, o que prejudica a visada do alvo. Em conjunto com o gatilho bastante pesado, não foram raros os erros em que os chumbos "lambiam" as latas. CONCLUSÃO DO USO COM MIRA ABERTA EM PÉ SEM APOIO - Ficou claro de que o projeto da Rossi R8 foi pensando para uso nessa posição de tiro, seja com mira aberta ou ótica. O desenho e tamanho da coronha, posicionamento do gatilho e sobretrilho onde fica a mira aberta são otimizados para esse uso. O peso reduzido da arma ajuda na estabilidade da pegada. A mira ótica poderia ser um pouco mais fina, porém não é nada que não possa ser compensado com o costume no uso e um pouco da intuição que decorre disso. 2a FASE - TIROS COM MIRA ÓTICA APOIADO Montar uma luneta na Rossi R8 é bastante fácil, apesar de tomar um tempinho extra tendo em vista que o trilho para encaixar a mesma é destacável da arma e não vem montado nela a fim de não impedir o uso da mira aberta. A fixação do trilho de luneta (com encaixes Picattiny de 20mm e dovetail de 11mm) é fácil e rápido, basta retirar dois parafusos allen com a chave fornecida e fixar o trilho usando outros dois parafusos um pouco mais longos tambémf fornecidos. Faltou apenas um orificio para o stop pin existente em alguns mounts, o que não chega a ser um problema visto que a arma virtualmente não tem recuo algum. Aproveitei para fazer um teste de chumbos mais cuidadoso após a montagem da luneta e, definitivamente, a peça que me foi enviada gosta mesmo é dos chumbos Cometa Ultrashock Heavy, chumbos expansivos pesados com 25,4 grains (os JSB Jumbo Heavy têm 18,13 grains). Creio que esses chumbos apresentaram os melhores resultados por combinar peso elevado, serem alongados e entrarem justo no magazine (e consequentemente no cano). A 25 metros foi possível obter agrupamentos do tamanho de uma moeda de 10 centavos. Mais uma vez resultados melhores não foram possíveis por conta do peso elevado do gatilho, como já foi dito. Posicionei então um alvo a 50 metros e feito o ajuste da luneta para essa distância diz várias sequência de oitos disparos (capacidade do carregador) e os resultados foram consistentes. Note que são duas sequências distintas de disparos. A primeiro se deu mais abaixo do alvo e a segunda no centro do alvo após compensação de POI. O alvo é um centro de alvo de papel 10 metros com aproximadamente 6cm de diâmetro. Os efeitos nefastos do gatilho pesado foram amplificados pela distância, mesmo assim os resultados foram muito bons para uma arma com proposta de uso em capo. Em seguida posicionei um alvo a 75 metros. A queda na precisão chama atenção. O agrupamento abriu sensivelmente e três dos disparos desgarraram. Isso se dá pela amplificação ainda maior da influência do peso do gatilho na precisão, bem como pela própria balística dos chumbos pesados e consequente queda exponencial da velocidade em relação à distância percorrida pelos chumbos. Creio que com um conjunto de gatilho com pelo menos metade do peso não haveria os desgarramentos observados e o agrupamento obtido seria melhor. Por fim posicionei um alvo a 100 metros. Aqui não mais o que falar de agrupamento. Os acertos foram dispersos em torno do alvo e não evidenciam nenhuma consistência. Apenas para efeito de comparação, vejamos um agrupamento em alvo do mesmo tamanho e posicionado igualmente a 100 metros que faço com minha Hatsan AT44 Monoshot com cano LW e gatilho aliviado (com 1/10 do peso do gatilho da Rossi R8). Vejamos o desempenho da Rossi R8 nos 50 metros com mira ótica usando alvos bem pequenos, frasquinhos de aproximadamente três por um centímetros ... E depois um alvo especial para teste de impacto e disparos em sequência rápida, inclusive usando o gatilho de ação dupla. R8MO50.mp4 Como você pode ver, até 50 metros a Rossi R8 é muito, mas muito boa mesmo em termos de precisão, sem abrir mão do forte impacto dos disparos (amplificado pelo uso de chumbos expansivos). Disparos em sequência rápidas em armas são assombrados pelo fantasma da temperatura. No caso das armas de fogo são as altas temperaturas que afetam as características físicas do cano e afetam a precisão dos disparos. Em armas de pressão PCP são as baixas temperaturas decorrentes das rápidas descargas de ar frio em sequência que igualmente afetam as características físicas do cano e também afetam a precisão dos disparos. Isso pode ser facilmente verificado na segunda parte do vídeo acima. A primeira e segunda sequências de disparos foram feitas apenas com o acionamento rápido do percursor, isso somando ao peso do gatilho explica a inconsistência dos POI. Na terceira sequencia foi utilizado o modo rápido de disparo com o gatilho de dupla ação e a queda dos disparos é marcante, em torno de dois dots de luneta. No quesito barulho produzido nos disparo, essa é uma arma nada discreta. O estampido dos disparos é alto e pode incomodar os atiradores com ouvidos mais sensíveis. A ponteira do cano porém é rosqueável, sendo portanto possível a instalação de um bom supressor de ruídos. CONCLUSÃO Após usar a Rossi R8 por meia dúzia de vezes concluí que essa é uma arma que cumpre muito bem a proposta para a qual foi projetada, ser uma arma de campo para uso prioritariamente em pé sem apoio com mira aberta ou ótica, forte, precisa até 50 metros, leve, funcional sem deixar de ser invocada, bonita, provocante. Com ótima autonomia e fácil de manusear, é uma arma descomplicada. O gatilho pesado tem uma função de segurança dentro dessa proposta, evitando disparos acidentais. A construção quase toda em alumínio afasta o problema de ferrugem, uma ameaça presente para quem utiliza armas em capo onde orvalho, garoa ou mesmo chuva é um risco permanente. Do modo como vem de fábrica permite tranquilamente o uso esportivo, demandando apenas que o atirador se acostume com o gatilho pesado e saiba otimizar seu acionamento tendo em vista a precisão, bem como observe a distância máxima de precisão ótima. No entanto, creio seria muito interessante se a Rossi lançasse uma variação dessa arma com um bloco de gatilho que fosse de ação simples apenas porém com um terço do peso e ajustável, tornando-a assim muito mais adequada para o uso esportivo de precisão. Considero a Rossi R8 uma boa compra, principalmente por ser entregue com dois carregadores, um bom case rígido e bandoleira de boa qualidade. O conjunto de mira aberta bem acertado é outro ponto interessante que deve ser levado em consideração na hora da compra. O sistema revólver funciona muito bem e muito mais prático que a tradicional alavanca lateral (side lever), permitindo rearmar a peça sem precisar retirar uma das mãos da arma e, assim, manter a visada do alvo. Agradecemos ao Mundo da Carabina e Rossi pela disponibilização da Rossi R8 usada nesse review, bem como pelo envio de várias latas de chumbos para testes. Foi um prazer testar essa nova arma com projeto nacional e verificar que ela não tem somente beleza, mas entrega o que promete.
    9 pontos
  8. Como a ideia deste fórum é o compartilhamento de experiências boas ou más, originais ou não, apresento esta que deve ser de interesse de alguns. Muitos dos companheiros deste fórum devem ter trocado molas de suas carabinas, quando estas apresentaram os sintomas de fadiga, e substituído por molas novas ou mesmo por um GR. Mas estas molas fadigadas podem ser recuperadas, desde que não apresentem ruptura ou mesmo trincas no metal, de uma maneira muito fácil e a um custo muito baixo. Essa técnica aprendi há cerca de um ano com meu cunhado, quando comecei a reformar/restaurar algumas carabinas; ele é daquelas pessoas que todos pedem ajuda para consertar algo, porque não cobra nada, essa técnica foi ele mesmo que desenvolveu a uns 15 anos atrás, e que mostrarei aqui para vocês. Só peço àqueles que tiverem interesse nessa recuperação e que treinam muito, reportar o número de vezes que esta prática possa ser repetida até o descarte final da mola, ele (cunhado) disse ter feito várias vezes em uma mesma mola, mas sem registro dos mesmos. Materiais a serem utilizados: -Mola; -Martelo; -Talhadeira chata com ponta rombuda; -Alicate; -Arame cozido; -Pedaço de caibro de madeira + ou - 45 cms; -Maçarico portátil ou o bico do fogão; -Óculos de segurança; -Luvas resistentes ao calor. Metodologia: -Limpar a mola de toda graxa existente; -Aquecer a mola com o maçarico ou no bico do fogão a +/- 50 °C, isso fará com que o metal volte a sua configuração anterior sem a possibilidade de partir, aço em temperatura muito baixa parte como vidro; -Com o arame cozido prender a mola ao caibro em suas duas extremidades, se a mola for muito longa o centro da mola deve ser amarrada, isso permitirá a execução do trabalho com segurança; -Com a mola assentada e fixada no caibro inicia-se o distanciamento entre elos, colocando a talhadeira entre elos e golpeando com o martelo, preferencialmente inicia-se por uma das extremidades; -Caso a mola apresente certa tortuosidade, aplica-se o golpe do lado oposto a esta, dessa maneira ela volta a ser retilínea; -Não esqueça de usar óculos de proteção, pois caso a mola venha partir-se, evita-se acidente com os olhos. Como exemplo a ser fotografado, utilizei a mola de uma Dione com data de fabricação entre 1977 e 1978, em estado original. Desmontei a carabina para retirada da mola e, por este modelo ter pouca informação disponível sobre a dimensão das partes substituíveis, adicionei mais fotos detalhadas, esperando assim, que sejam úteis àqueles que buscam tais informações. A seguir as fotos:
    9 pontos
  9. Segue um vídeo que fiz sobre a URUTU fazendo alguns testes e dando minhas impressões:
    9 pontos
  10. Dando continuação ao tema; com a finalização da restauração da carabina que havia iniciado quando a primeira parte deste foi postada, e a restauração de mais uma comprada de anúncio aqui do fórum, do amigo Daniel de Barra do Piraí como peças para futuras reformas. Consegui recuperá-la, deixando-a quase que original, são as mais antigas de minha coleção por apresentarem alguns detalhes em comum como: fixação da bucha por um pino, evitando que ela girasse no próprio eixo; comprimento do cano, espessura do cilindro, letra timbrada no bloco e o acabamento do início da telha de forma mais arredondada, muito semelhante ao modelo 25 da Diana a qual foi inspirado e finalizando, o rebaixo estreito da telha. De posse deste material, sete carabinas reformadas ao todo, sendo seis próprias e uma do cunhado, fiz comparações, medições e várias fotos de modo a mostrar essas diferenças, algumas sutis e outras de aprimoramento ou economia na linha de produção ao longo dos anos de 1963 (início) até agosto de 1980, sendo esta a única com certeza absoluta de sua data de fabricação, pois as demais são estimativas baseadas nas peças apresentadas, lembranças do passado e muita observação dos poucos registros disponíveis na NET, organizada em uma planilha e fotos com indicações pertinentes. Agradeço desde já a colaboração por parte dos membros deste fórum, que possam elucidar, corrigir ou corroborar com as informações aqui apresentadas.
    8 pontos
  11. Olá senhores! Essa Gamo Gamatic trabalhou por cerca de 30 anos com as peças originais de fábrica sem nunca apresentar um sequer problema. Mas é claro que nos últimos anos a sua consistência já não era a mesma, nem a potência, nem a precisão, devido ao desgaste natural das peças internas. Pois bem, resolvi abri-la para deixá-la boa como antes. Em vermelho na imagem acima, a bucha nova da Elite, de PU, que comprei há uns 5 anos e não tive tempo de trocar. A bucha original, composta por 4 peças: uma base de plástico bem rígido, um anel interno de plástico rígido, o parafuso de fixação central e a bucha em si, feita de couro, nitidamente gasta pelo uso. A mola original, até que está em ótimo estado para uma mola que trabalhou por tanto tempo!! Resolvi manter a original mesmo, mas cortei 3 elos da extremidade "torta" e realinhei a mola utilizando um pouco de jeito (mentira, usei força bruta mesmo fazendo alavanca com uma chave de fenda, funcionou). Carabina montada, lubrificada, pronta para mais 30 anos de muita diversão. Mas, prestou mexer na carabina? Bom, uma foto vale mais que mil palavras: Essa carabina é uma daquelas peças feitas para durar a vida toda, com apenas um rápido "pit stop" com troca de bucha, lubrificação e ajuste da mola, voltou a impressionar com sua precisão e consistência de sempre. Abraço.
    8 pontos
  12. Desde que essa carabina foi anunciada, fiquei fascinado pelo projeto. Demorou um pouco mais do que esperava, mas enfim, no dia 16/03 chegou em minha casa. O Review demorou um pouco por dois motivos. O primeiro foi porque a carabina veio com problema no sistema multishot e o segundo, porque queria ter uma real noção do potencial dela. Dados técnicos fornecidos pelo fabricante: - Carabina PCP semiautomática - Cilindro de 300cc de 350 BAR - Válvula regulada ajustável de 120 a 220 BAR - Potência ajustável de 8 a 100 joules (mas chega aos 125 joules) - Peso 3.5kg - Comprimento total 83cm - Comprimento do cano 60cm - Gatilho ajustável de dois estágios - Magazine fixo de 19 chumbos - Autonomia de 80 tiros a 55 joules e 38 tiros a 95 joules. A carabina veio na caixa original de papelão e no seu interior a carabina é protegida por uma caixa de isopor que protege muito bem o equipamento. Depois de colocada a luneta Hawke 8.5-25X42 gostei muito do visual dela. A ergonomia não é muito boa, mas isso é comum nas bullpup e como prefiro mounts baixos não favorece nesse quesito. O acabamento num geral é muito bom e não tenho muito a relatar. O gatilho dela tem um primeiro estágio longo e bem leve e um segundo estágio sem arrasto, curto, mas um pouco pesado. Bem, relatado um pouco sobre as características dela, vamos ao que interessa... De cara, tive uma decepção grande pois o sistema multishot dela não estava funcionando. Dava um disparo, o tiro saía mas o magazine não rodava. Então era necessário outro disparo a seco pro magazine rodar. O vídeo ilustra bem. Desmontei a carabina e encontrei parte do sistema que toca o magazine oxidado como pode ser visto na foto Limpei bem, lubrifiquei e montei. Parecia que o problema havia sido resolvido, mas uns 100 disparos depois voltou a funcionar de forma irregular. Desmontei e limpei novamente... Montei... funcionou um tempo e o problema voltou... Então resolvi ir mais a fundo e desmontar todo o sistema e encontrei esse o'ring danificado Substituí o o'ring e... finalmente tudo funcionando em ordem. Ou pelo menos deveria... Parti pros testes de agrupamento e infelizmente eles não estavam regulares, e com certa constância tinha flyers bem estranhos. Na foto vários agrupamentos feitos a 30 metros que demonstram isso. Retirei o moderador de som, fiz alguns testes e nada mudou... Lá fui eu desmontar a carabina novamente... e constatei que o magazine não estava bem alinhado com o cano Aqui é preciso explicar que o tiro parte diretamente do magazine, que inclusive já é raiado, e esse desalinhamento estava provocando os flyers. O cano é rosqueado e além disso, tem três parafusos allen que fazem a fixação do cano e também o alinhamento magazineXcano. Muito provavelmente quando desmontei pela primeira vez não deixei o alinhamento de forma correta. Resolvido mais esse problema vamos aos resultados... Cronógrafei alguns tiros com JSB Beast e a consistência é ótima como pode ser visto no vídeo abaixo. Detalhe pro som da pancada do chumbo no alvo hehehe Agrupamentos todos com 5 tiros a 30 metros e válvula regulada a 160 BAR JSB Beast a 920 fps Esses são com JSB Heavy By Cometa a 980 fps Já não consegui bons resultados com o JSB Heavy lata vermelha... Testei em várias velocidades e isso foi o melhor que consegui a 900 fps Aqui com JSB Ultra shock a 950 fps Testei ainda o Baracuda Hunter. Não cronografei... E o HN Crow Magnum que também não cronografei. Confesso que esse me surpreendeu. Mas como só fiz esse agrupamento, não posso afirmar que essa é a precisão com esse chumbo. Num geral posso afirmar que a precisão com o JSB Beast é fantástica e, com certeza, é o chumbo pra minha K1. Bom pessoal, acho que é isso. Fico devendo agrupamentos a distâncias maiores, mas assim que fizer eu atualizo o tópico. Também comprei outros chumbos pra testar (Eun Jin, Jsb Monster e JSB Predator)e assim que chegarem posto os resultados. Pra finalizar um pequeno vídeo que fiz atirando num tijolo. Quando fiz esse vídeo o multishot ainda estava irregular e se repararem o terceiro disparo falha. Atualizando... Meu irmão também comprou uma K1 e pelo número de série, deve ser de um lote mais recente. Nesse lote o problema do alinhamentondo magazineXcano parece ter sido solucionado. A fixação do cano se dá por uma contra porca na rosca do cano e não mais pelos parafusos laterais allen. Agrupamento feito hoje com JSB Heavy By Cometa a 980fps a 52 metros. As condições não eram ideais. Tinha um vento lateral e os tiros foram em um apoio precário... A intenção era fazer mais testes mas a chuva atrapalhou... Atualizando 08/04 Vídeo demonstrando a cadência de tiro da Huben K1. São 14 disparos em aproximadamente 3 segundos. Abs Roberto Enviado de meu SM-G935F usando Tapatalk
    8 pontos
  13. Dissecando a Artemis Black Hawk Wood Edition 4,5mm Pessoal, segue a continuação do Mini Review da Carabina Artemis Black Hawk Wood Edition 4,5mm Link do Tópico Artemis Black Hawk Wood Edition 4,5mm - Mini Review No Tópico anterior, vimos como se abre a carabina com o uso de um dispositivo e compressor de molas Comprimento do Pino Trava - 32,85mm Diâmetro do Pino Trava - 8,9mm Centralizador do Gás Ram )em aço) e Tampa da Culatra (em polímero) O Centralizador é cilíndrico A Tampa da Culatra possui abertura s Retirando-se também o conjunto de gatilho,temos acesso total ao interior do cilindro Conjunto Gás Ram O Conjunto Gás Ram é composto por um prolongador da câmara, gás ram propriamente dito e um centralizador da haste do gás ram Centralizador da Haste Prolongador da Câmara O O Prolongador da Câmara, além de aumentar o comprimento do gás ram, também tem a função de manter a centralização do gás ram dentro do centralizador e é encaixado em um ressalto existente no fundo da câmara cujo diâmetro é de 12,16mm Comprimento Total (ressalto incluso) da cãmara do gás ram Comprimento - 147,99mm Comprimento da Câmara do Gás Ram sem o ressalto - 144,69mm Comprimento da Haste do Gás Ram - 113,73mm Comprimento Total com o Prolongador . Nota do autor: as medidas registradas com a régua não tem a mesma precisão das tiradas com o paquímetro. 274mm Comprimento Total da Câmara (sem o prolongador) 262mm Comprimento Total do Conjunto Gás Ram (Prolongador, Gás Ram e Centralizador da Haste) - 276mm Resumo da Ópera Este Gás Ram possui Comprimento Nominal de 260mm e o seu desenho é bastante similar a Mola Pneumática Rossi SUSPA também de 260mm. Nota do autor: eu diria, sem medo de ser feliz que trata-se do mesmo fabricante Para retirar o êmbolo é necessário liberar a sapata da alavanca de armar A Alavanca de Armar é articulada, e a liberação da sapata é similar aos modelos da família B19 Detalhe dos Insertos Anti Raspagem Inserto Anti Raspagem Maior situado ao lado da articulação Inserto Anti Raspagem Menor situado ao lado da sapata Com a liberação da sapata, temos uma melhor visualização do sistema de fechamento do cano Sistema de fechamento do cano através de dois trincos, um móvel no bloco do cano e um fixo no cilindro da carabina Medida da Profundidade do Cilindro Profundidade do Cilindro - 316mm Diâmetro Interno do Cilindro - 28,68mm Uma vez liberada a sapata da alavanca de armar, é possível a retirada do êmbolo Êmbolo com retentor de PU e Arruela Centralizadora da Haste Êmbolo após a limpeza da lubrificação excessiva Vista Frontal do Êmbolo Vista Lateral da cabeça do êmbolo Peso do Êmbolo com Retentor de PU - 268 gramas Peso do Êmbolo com Retentor de PU incluindo a arruela centralizadora da haste do gás ram - 286 gramas Comprimento do Êmbolo Comprimento Total do Êmbolo - 173,14mm Comprimento do Êmbolo sem considerar o encaixe do retentor - 167,67mm Diâmetro da Cabeça do Êmbolo - 28,60mm Diâmetro do Parte Posterior do Êmbolo - 28,61mm Diâmetro do Tubo do Êmbolo - 23,81mm Diâmetro do Janela de Engatilhamento do Êmbolo - 23,79mm Comprimento do Janela de Engatilhamento - 8,19mm Diâmetro Menor do Encaixe do Retentor - 12,40mm Diâmetro Maior do Encaixe do Retentor - 16,20mm Altura do Encaixe do Retentor - 5,40mm Diâmetro Interno do Êmbolo - 20,04mm Profundidade do Êmbolo - 148,23mm Centralizador da Câmara do Gás Ram Comprimento - 39,88mm Diâmetro Externo - 24,90mm Diâmetro Interno - 19,84mm Diâmetro do Furo Passante do Pino Trava - 9,00mm Rosca M6 (mesma rosca do parafuso do guarda mato) Centralizador da Haste (confeccionado em aço) Diâmetro Externo - 19,51mm Diâmetro Interno do Furo Não Passante - 7,94mm Espessura - 8,88mm Profundidade do Furo Não Passante - 7,03mm Centralizador da Câmara do Gás Ram (confeccionado em polímero) Diâmetro Externo - 19,61mm Espessura - 13,86mm Diâmetro Interno - 11,92mm Pré compressão Gás Ram 670N (68kgf) Comprimento Nominal 260mm - 4,80mm Medida do Deslocamento do Êmbolo Deslocamento do Êmbolo - 93mm Volume da câmara de compressão da Artemis Black Hawk Wood Edition V = [(Pi x D2) /4] x deslocamento do êmbolo D = 28,68 mm deslocamento do êmbolo = 9,3cm V = 60,1 cm3 Tópico Concluído
    8 pontos
  14. É interessante como parece haver uma hierarquia de armas de pressão, estando as armas de mola na base, as de gasram alguns degraus acima e no topo as armas de PCP. Naturalmente acaba decorrendo disso a noção de que a evolução dos atiradores está intimamente relacionada com essa hierarquia de armas de pressão. Mas será mesmo que ter uma arma de PCP é indispensável para que o atirador continue evoluindo e se tornando melhor? Será que para muitos atiradores as armas de mola/gasram não serão suficientes? O que vocês acham? O prêmio desse primeiríssimo tópico premiado será uma surpresa muito especial! Apoio:
    8 pontos
  15. Esta postagem é para divulgar o modelo de carabina que foi a porta de entrada para muito dos aficionados por armas de pressão na infância/adolescência e suas diferenças, mesmo que sutis, ao longo dos anos promovidas pela indústria Amadeo Rossi. Como dito acima, iniciei no mundo do ar comprimido nos anos 70 e tomei gosto literalmente por amassar chumbo mais precisamente em 1970 quando comprei minha primeira carabina aos 13 anos, em companhia de um adulto para concretizar minha compra, numa loja chamada Trabuco, que ficava em frente ao Mercado da Lapa/SP. Com ela atirei em tudo em que um moleque pensa em acertar, nunca fui muito bom em pontaria, mas dava para me divertir muito, enchia a boca de chumbinho e saía atirando. Esse problema precisão só fui contornar muitos anos mais tarde ao descobrir que meu olho dominante é o esquerdo. Bem .... essa carabina não teve vida muito longa, o motivo é que o “gênio aqui” resolveu transformá-la de ar comprimido para arma de fogo, simplesmente colocando dois chumbinhos intercalados com pólvora de bombinha, aquela fininha bem explosiva, acho que a uma distância de 2,0 cm entre a ponta do primeiro e a saia do último. Foram dois disparos com uma língua de fogo de um palmo de comprimento, muita emoção, barulho e nada mais.... Na época desmontei, troquei mola, pintei a carabina com Color-Jet, mas como não entendia da mecânica dela ficou por isso mesmo. Aos 16 anos comprei a segunda Rossi Dione, isso em 1973, desta vez fui sozinho à mesma loja, com ela embrulhada e debaixo do braço, voltei de ônibus para casa feliz da vida com a nova aquisição. Atirando com ela deu para perceber algumas alterações, potência um pouco menor que a anterior, e sistema de miras, gostava mais da anterior. Alguns anos se passaram e meu interesse passou a ser por armas de fogo, até que em 1986 comprei a Gamo 68 que tenho até hoje, carabina muito precisa, em 2015 depois de muitos anos guardada fiz uma customização nela, e a partir desse momento o gosto por carabinas de pressão só foi aumentando, assim como conhecimento técnico através de muita leitura e aprendizagem com vídeos de várias partes do mundo, proporcionando-me confiança para poder restaurar e reformar várias marcas/modelos. Quando trabalhamos com carabinas com mais de 40 anos devemos estar abertos a ideias e soluções para tornar armas sucateadas e inativas em operacionais, e são estas ideais e soluções que venho apresentar e que poderão ser aperfeiçoadas com mais habilidade e equipamentos melhores, na sequência fotos e suas peculiaridades de acordo com o ano de fabricação. São 6 carabinas Rossi Dione modelo 17, sendo 5 de minha propriedade, compradas nos últimos 2 anos, e uma de meu cunhado, 2 fabricadas nos anos 60, 3 da década de 70 e 1 de 1980. Na sequência de fotos segue da mais antiga (achômetro - mais detalhes na usinagem e qualidade de acabamento) para a mais nova, onde já aparece estampado no bloco o mês e ano de fabricação (em um site de vendas consegui uma com a data mais antiga estampada, VII 79). A terceira da sequência em que aparece a alça de mira em alumínio é a de meu cunhado, o ano deve ser de 1973 (memórias da minha segunda). Com relação ao acabamento das partes mecânicas foram dois tipos, oxidação a quente e fosfatização. A quarta da sequência foi a primeira a ser adquirida em dezembro de 2017, na verdade uma troca e por isso ela tem o nome de Wii, ela deve ser do ano 1975, foi a que deu mais trabalho, tanto é que ficou pronta em outubro do ano passado. O primeiro acabamento dela foi em pintura na cor prata para alta temperatura, e uma vez terminada quando fui armar a sapata da biela estava desgastada e eu andei dando mais um polimento, diminuindo assim mais o tamanho o que resultou na passagem por cima do pistão, não teve jeito foi necessário cortar a sapata com uma micro retífica, ficando dessa forma aguardando solução por um longo período, foi quando comprei a mais antiga e juntamente com a de meu cunhado iniciei a reforma das três, estas receberam como tratamento a fosfatização após tentativa frustrada de uma oxidação aquente. A próxima eu já havia postado com o tema de como se recuperar mola helicoidal cansada, ela deve ser do ano 1978/79, já aparece com o pistão usando um o'ring na extremidade e apresenta a massa de mira no formato de barbatana de tubarão, essa passou pela roca de o'rings (da vedação do cano que está alojado em volta da transfer port ) cilindro, do pistão e refeito o acabamento da coronha com Tru-Oil. A segunda mais velha e última a ser adquirida está em processo de restauração, depois de desmontada pode-se verificar que ela não foi muito usada, pouco desgaste aparente nas peças, mas foi muito mal cuidada e guardada, ela é a segunda da lista onde refiz parte da alça de mira e o contra parafuso do eixo de rotação, este também usado em elétrica, de aço e com cabeça arredondada, muito parecido ao original, o que chamou a atenção nesta carabina é que no bloco do cano, lado esquerdo tem impresso a letra B como também que ela utiliza parafuso na fixação da bucha e não um pino e contra pino como nas dos anos 73 3 75, ela nunca havia sido aberta e foi bem dificultoso retirar a tampa do cilindro sem danificá-la. A coronha já está pronta e toda aparte metálica será preparada para passar pela oxidação a quente. Assim que estiver pronta postarei as fotos. Espero que estas informações sejam úteis aos aficionados pelas antigas "Rossinhas". Link para a parte final: https://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/20243-rossi-dione-modelo-17-anos-60-70-e-80-final/
    7 pontos
  16. Boa tarde pessoal! Sou novo aqui no fórum e gostaria de dizer que só tenho a agradecer... Tenho aprendido muito a cada dia! Tenho uma PCP Benjamin Armada que eu gosto muito. Ela foi comprada nova em dezembro do ano passado e tem muito pouco uso. Acontece que há algumas semanas ela começou a apresentar um pequeno vazamento e eu, com receio de abrir a arma por conta própria, solicitei ao administrador do fórum Eduardo Macedo se ele poderia me indicar um armeiro aqui na nossa região, e ele então, para minha felicidade, me indicou o Ricardo Ventura, de Biguaçu/SC. Entrei em contato com o Ricardo e ele prontamente me atendeu. Levei a arma para ele pensando que iria demorar uma semana ou duas para poder voltar a atirar. Porém o Ricardo, muito prestativo, desmontou a carabina no mesmo dia! Ali foi verificado que ela estava com problema de umidade, sujeira e ferrugem dentro do cano. Ele fez toda a limpeza e polimento do cilindro e peças internas, trocou todos os orings e montou a arma novamente. Depois de um dia de testes em campo foi averiguado que o vazamento persistia. O Ricardo então desmontou toda a arma novamente e através de uma análise minuciosa com lupa percebeu que a ferrugem havia causado micro-fissuras no cilindro exatamente no ponto onde ficam os orings do port assembly do manômetro, permitindo que o ar escapasse por ali. Como solução, o Ricardo levou o port assembly ao torneiro e refez as ranhuras dos orings possibilitando que fossem ali colocados orings maiores. Além disso fez também duas novas ranhuras para colocar dois orings extras, deixando o port assembly com quatro retentores ao invés de dois, resolvendo assim completamente o problema. Além de tudo isso, o Ricardo aproveitou e já levou o cilindro da arma para fazer um teste hidrostático, comprovando deste modo que a peça está em bom estado, e de quebra, como a arma já estava desmontada ele poliu o ferrolho, deixando-o mais macio, aliviou o gatilho e regulou a arma para mim. E, não satisfeito ainda consertou minha estação de recarga que estava com vazamento. E isso tudo em apenas três dias! Ou seja... deixei a arma na sexta e na segunda já estava pronta! Também achei muito legal que todo o processo de manutenção foi documentado pelo Ricardo, que ia me mantendo informado e mandando fotos por WhatsApp. Isso me transmitiu muita confiança e também me permitiu aprender muito sobre o meu equipamento. Então queria agradecer ao Fórum Carabinas de Ar por possibilitar o aprendizado e o contato com outros atiradores e profissionais, agradecer também o Eduardo Macedo por me recomendar o armeiro e agradecer principalmente o Ricardo Ventura por me atender tão bem e tão rápido, com tanto capricho e profissionalismo... Pode ter certeza que ganhou, além de um cliente, um amigo! Forte abraço a todos!
    7 pontos
  17. Pessoal, segue o review da Carabina Artemis Black Hawk Wood Edition no calibre 4,5mm Esta carabina é importado pela FXR Army and Tactical (Fixxar_ situada em Blumenau - SC) http://carabinasfxr.com.br/inicio/produtos/artemis/black-hawk-wood-edition/ Os meus agradecimentos ao Eduardo Macedo e ao Mundo da Carabina, pois a aquisição desta carabina para a elaboração deste review, foi possível graças a intermediação do Eduardo Macedo junto ao Mundo da Carabina https://www.mundodacarabina.com.br/carabina-de-pressao-black-hawk-wood-edition-gas-ram-70kg-4-5mm-artemis Carabina de Pressão Black Hawk Wood Edition Gas Ram 70kg 4.5mm Artemis As Carabinas Artemis são Importada e distribuída com exclusividade para o Brasil pela Fixxar Adventure, empresa tradicional com mais de 26 anos de mercado. A Marca Artemis se destaca no mercado Europeu e Americano, competindo com grandes Marcas como Gamo, Crosman, Hatsan, Stoeger e agora chega ao Brasil, sendo uma grande opção para atiradores exigentes, que buscam performance em seus equipamentos. Esta Carabina é indicada para quem busca performance como força, precisão, acuidade e desempenho num só produto. Sua ação ocorre através de pistão Pneumático de 70kg ja instalado de fabrica, o que lhe proporciona maior leveza ao armar e menor vibração nos disparos. Sua coronha em madeira de lei de fino acabamento e o muzzle no cano lhe concede um acabamento perfeito. Principais características: Acionamento através de Pistão Gas Ram 70 kg já instalado de fábrica o que lhe confere uma maior maciez e durabilidade no equipamento, além de Menor recuo e vibração nos disparos; Qualidade e padrão Europeu Coronha em madeira de lei, com soleira em borracha, cano raiado de precisão com muzzle acoplado na ponta. Caixa de Gatilho metálico e ajustável, para lhe conferir melhor precisão nos tiros. Alça de mira com fibra óptica e regulagens na horizontal e vertical. Massa de mira com fibra óptica e fixa no cano. Cano longo com 56cm e micro raimento de perfeito acabamento o que lhe tras maior precisão e acuidade nos disparos; Descritivo Técnico: Fabricante: Artêmis. Importador: Fixxar Import Modelo: Black Hawk Polimero Calibre: 4,5 Ação: Pistão Pneumático de 70 kg (gas ram) Velocidade: 350 m/s (velocidade pode variar de acordo com a munição utilizada, velocidade testada com chumbinhos de 1g/ 15,43gr. Comprimento total: 124 cm. Comprimento do cano: 56 cm Trava Segurança: Sim, manual. Trilho 11 e 20 mm para acoplar luneta (acompanha adaptador para trilho de 20/22mm). Peso 3.5 kg Coronha: Polimero com soleira de borracha, ambidestra. Cano: Raiado de alta prcisão, com Muzzle para melhor acabamento. Caixa de Gatilho em METAL, unha (lamina) em Polimero com regulagens Massa Mira: Fixa com fibra óptica. Alça de mira: Com fibra óptica e regulagem na horizontal e vertical. Itens que acompanham: 01 Carabina Black Hawk Wood 4,5mm. Manual de Instruções. Nota Fiscal A carabina foi enviada via Jadlog no dia 30/08/2019 e recebida no dia 03/09/2019 Fotos do Unboxing Ao invés do tradicional papel pardo (craft) a carabina feito embalada em plástico com a logo marca do Grupo CEM - Distribuição e Varejo Ltda Embalagem de papelão Lacre do Mundo da Carabina (provavelmente a embalagem original é aberta para inspeção ante do envio ao cliente e lacrada) A caixa contém além da arte final destacando a carabina, algumas informações conforme segue: Informações de Segurança Informações Técnicas Informações Gerais Verificação do conteúdo da Caixa (para tal tivemos o auxílio do nosso inspetor de qualidade para dar o confere) ? Confere ! ? A carabina vem acompanhada pelos seguintes itens: Adaptador 11mm Rabo de Andorinha (Dovetail) para Trilho Picatinny 20mm 5 Alvos 14x14 confeccionados em papelão branco Manual de Instruções BLACK HAWK / BLACK HAWK WOOD Edition Manual Artemis Black Hawk.pdf A carabina vem protegida por um saco plástico lacrado Esta carabina Artemis não foge a regra no quesito lubrificação Excesso de lubrificação No bloco do canov vem o nome oficial desta carabina - Artemis Model SR1000S Peso da Carabina Artemis Black Hawk Wood Edition - exatos 3500 gramas como informado pelo fabricante Alça de Mira com fibra ótica verde e o vedante do cano. Alça de Mira Massa de Mira em fibra ótica vermelha incorporada a um Muzzle Sem túnel de proteção Comprimento do Muzzle 17cm Diâmetro do Muzzle - 30,5mm Diâmetro Externo do Cano - 15mm Raiamento do Cano Trilho Rabo de Andorinha (Dovetail) 11mm Lâmina do Gatilho e Guarda Mato em Polímero (trava de segurança na posição Fire) Trava de Segurança na posição Safe O Guarda Mato possui abertura para regulagem do gatilho Soleira confeccionada em borracha e entre a coronha e a soleira existe uma placa de polímero Alavanca de Armar Articulada Parafuso Allen de fixação lateral da coronha Chove lá fora ... então vamos proceder uma limpeza no cano antes de cronografar a carabina Finalmente a chuva parou, vamos aos primeiros tiros ChumboPremium Series Rifle Flat Head 4,5mm 8,23 grains Devido ao excesso de lubrificação de fábrica, ocorreu efeito diesel severo alcançando velocidades supersônicas. Assim, para preservar o retentor decidimos não continuar o Chrony Test e abrir a carabina para limpeza. Retirada da coronha Parafusos Laterais Bit PH (Philips) 3 Parafuso do Guarda Mato Bit PH3 Os parafusos laterais são M6X15 e o parafuso do guarda mato M6X24. Os parafusos laterais possuem arruelas dentadas Na coronha, no parafuso do guarda mato existe um calço, sistema similar ao utilizado nas carabinas da família B19 Na telha da coronha, existe um "patim de polímero" sobre o qual a alavanca de armar (biela) corre evitando o atrito contra a coronha. A alavanca de armar da Artemis Black Hawk não possui um rolete como o utilizado nas carabinas da família B19. Patim e Calço Este "patim de polímero" é parecido com os pinos utilizados em armários para suportar as prateleiras. Ele é encaixado em um furo existente na coronha Comprimento Total do Patim - 16,45mm Diâmetro Maior do Patim - 11,9mm Comprimento da Seção de Maior Diâmetro do Patim - 7,2mm Diâmetro Menor do Patim(encaixa no furo existente na coronha) - 7,8mm A Alavanca de Armar (biela) possui dois insertos anti raspagem que evitam o atrito contra o cilindro da carabina Vista Lateral Esquerda do Conjunto Gatilho Vista Lateral Direita do Conjunto Gatilho Este modelo não possui Trava de Segurança contra acionamento inadvertido da lâmina do gatilho com o cano "quebrado" (aberto) como o existente nas carabinas da família B19 Parafuso Eixo de Rotação do Cano (Bit PH2) Porca do Parafuso Eixo de Rotação do Cano (porca similar a utilizada nas carabinas HW e na Ruger AirHawk) Vista Inferior do Cilindro da Carabina Calço e Parafuso de Fixação do Conjunto do Gatilho Usar Chave Fixa 8mm ou Chave Ajustável (conhecida como chave inglesa ou chave de engenheiro) Tampa da Culatra em Polímero e Pino de Fixação 8,95mmX33 Há uma ligeira diferença com a tampa utilizada pelas carabinas da família B19 Improvisamos para uso provisório, o seguinte Dispositivo para Comprimir (com auxílio de um compressor de molas) a Culatra da Carabina Artemis Black Hawk Tampa da Culatra Removida Conjunto Gatilho e Tampa da Culatra (são duas peças: tampa propriamente dita em polímero e centralizador do Gás Ram em aço) Conforme comentei no seguinte tópico o gás ram original de fábrica que equipa as Black Hawk são de 670N o que corresponde a 68 kgf Chrony Test após limpeza para retirar excesso de lubrificação. Lubrificação do Retentor com Graxa de Silicone QUICKshot Mini Review - Concluído Link do Tópico Dissecando a Artemis Black Hawk Wood Edition 4,5mm
    7 pontos
  18. Bom dia pessoal fiz este vídeo sobre a manutenção da gamo cfx, no minuto 12 tem informações sobre os pistões elite é original, espero que gostem. Valeu!!!
    7 pontos
  19. Estou muito contente por ter a oportunidade de novamente adquirir uma Gamo CFX 4,5mm, este exemplar eu acabei tendo a grande sorte de ganhar na rifa daqui do CA, desta vez será para mim uma experiência bem diferente pois a minha antiga CFX já era de segunda mão e um modelo royal das antigas e esta já é um modelo um pouco diferente e totalmente nova tirada da caixa, eu espero conseguir aproveitar o máximo dela e tentar passar para vcs toda a trajetória de atualizações possíveis que esta bela carabina pode oferecer. Por enquanto fica este primeiro vídeo tirando ela da caixa e cronografando, posteriormente irei atualizando este tópíco para que todos possam acompanhar. Atualização em 05/03/2018! Sua primeira desmontagem, relubrificação, recronagem e algumas considerações após descobrir alguns pequenos detalhes internos: Atualização em 30/07/2018 -- Vídeo 03 e ultimo!
    7 pontos
  20. aos amigos iniciantes, não sou de meia boca e nem de meias palavras, então: Arquimedes/dr. ayata ou kiki de caratinga como ele se auto denomina não é parâmetro pra entendimento de ninguém ainda mais iniciantes, fala muito mais bobagens do que coisa que o valha, carabina de mola ou pcp não se atira dentro de apartamento muito menos com uma carabina de mola desmuniciada, o atendente da loja apesar de ser gente boa não tem conhecimento suficiente em carabina de pressão, pois é fato que todas novas vem da loja com excesso de óleo e uma pesquisa em fóruns alertaria para tal,, supressor em carabina de mola é pura estética não reduz ruído a contento, comprem chumbo de qualidade recomendo o rifle da série premium melhor custo benefício por terras tupiniquins e por fim se tiverem que mentir para as esposas para ter uma carabina não valhe a pena o risco da incomodação.
    7 pontos
  21. Olá a todos, Quero partilhar a minha review da Weihrauch HW50s Stainless e que é, na minha opinião a melhor arma de mola da Weihrauch e até mesmo de todas as outras marcas. Se só pudesse ter uma arma de ar comprimido, seria esta com toda a certeza. Espero que gostem: Tags / Keywords / Palavras Chave - .177, 4.5 mm, Ar, Arma, carabina, chumbo, Competição, Comprimido, Gamo, Piratices, Portugal, Pressão, Prova, Recreio, Tiro, Weihrauch, Pressão, Pressao, Brasil, HW, 50, 50s, Stainless, Hawke, Panorama, 3-9x40, AO, Versatilidade, Versátil, Iniciação, iniciacao, Mira, Treino, Desporto, BR, Bench, Rest, Luneta, Telescópica.
    7 pontos
  22. 7 pontos
  23. Olá Pessoal, Fiz uma pequena modificação na Minha Crosman 1377, a Modificação consiste na colocação de uma buchinha em Nylon no Pino de Articulação da Manopla de bombear, retirei a ideia de um vendedor do Ebay, no entanto acredito que ficaria muito custoso trazer apenas este item dos USA, resolvi eu mesmo fazer. Quais foram as melhorias: - O braço de Articulação não fica mais engastalhando o que acaba por alterar o padrão de bombeamento para a valavula da Pistola, podendo alterar a precisão. - Conforto na hora de efetuar o bombeamento, por haver menos atrito de metal com metal devido a esta bucha ser de Nylon, facilitando o basculamento. Deixo a disposição as Dimensões da buchinha para aqueles que desejam efetuar a mesma modificação. Foto sem a Buchinha e Com a Buchinha
    6 pontos
  24. Este é um artigo sobre minha primeira bomba de PCP no qual pretendo registrar as descobertas pessoais no assunto e também compartilhar. Quando vi o anúncio por R$ 599,00 com o frete grátis resolvi comprar e pagar um pouco mais justamente para evitar a grande demora e taxações de comprar direto da China. Ocorre que quando finalizei a compra apareceu um valor de cem reais a mais e só percebi quando veio a fatura do cartão. Este é o texto do anúncio: Caracteristicas Marca AIR PUMP Modelo HAND PUMP PCP BOMBA PCP AIR PUMP Produto novo Envio imediato 1. Bomba de ar PCP de alta pressão, é usado para encher cilindro de carabinas e pistolas PCP. 2. Conector de engate rápido. 3. Generation 3 tecnologia requer menos esforço do que os concorrentes. 4. Aparência cromado (aço inox) 5. Bomba muito leve, apenas 2,5kg. Ideal para quem vai à campo. 6. Pedal Dobrável para facilitar o transporte. 7. Manômetro medidor de pressão. 8. Filtro de ar acoplado DIRETO na mangueira. Especificações: 1. Bomba de 3 estágios de câmaras. 2. Max pressão: 4500psi/310bar (melhor do que os concorrentes: 3300psi). 3. Com uma fêmea foster quick-disconnect (universal M10 * 1), no final da mangueira. 4. Comprimento fechado 24.4 " (620mm), Comprimento aberto 42.1" (1070mm). 5. Peso do pacote 3.0 kg. Pacote inclui: 1x Bomba PCP de alta pressão. 1x Mangueira fina de alta pressão (310bar) (engate rápido foster fêmea na ponta). Serve no Fill Probe com bico macho (bico de encher) 1x Kit reserva de o-rings-anéis 1x Chave de montagem da bomba. E estas são as fotos do anúncio: A diferença que pude perceber em relação à comprar direto da China, além do preço, é que esta veio com o filtro, enquanto que as chinesas tem o anúncio do filtro em separado. Logo que chegou vi que não tem manual em português, fiz uma breve consulta com o vendedor que disse está completa bastando apenas rosquear o relógio, a manopla e a mangueira. Como nunca tinha tido contato antes com bomba de PCP, estudei bem o manual que veio nela: Manual bomba PCP.pdf Etambém outros que encontrei na internet, em português: (cod2_21446)manual__bomba_pneumatica.pdf BOMBA_MANUAL_QS_BAMB01_PTBR-1.pdf BOMBA_MANUAL_Resolução-de-Problemas-QS-BAM.B01.pdf O que ajudou muito na compreensão do assunto, então fiz assim, comecei pela manopla: De um lado tinha a parte achatada que coincidia com o cilindro, do outro lado tinha apenas o cavado que coincidia com as cabeças dos parafusos. Depois de apertar ficou perfeito. O próximo passo foi conferir se as demais partes estavam bem apertadas, uma por uma, usando a chave fornecida: Ai, chegou a vez da mangueira, não usei fita veda rosca de teflon, foi a seco mesmo porque na parte interna tinha um anel de plástico: Chegou a vez do manômetro ou reloginho: Li que neste modelo, não se deve apertar segurando o relógio, o certo é apertar com a chave encaixada no lugar certo. Finalmente tudo montado dei umas bombadas e o ar circula. Para fazer um teste sem ter a arma, coloquei na extremidade da mangueira uma ponta que veio, parece que serve para tampar: Após algumas bombadas o relógio ia mudando a marcação do ponteiro: Deixando tudo como está e parando de bombear, o ar não escapa e a marcação não muda, pela lógica, conclui que está tudo certo e que não há vazamento. detalhe de deixar o ar escapar, de forma lenta, aos poucos não soltar de uma vez só, para não causar danos. também não utilizar ferramentas para apertar ou soltar, use apenas as mãos, ao sair a pressão a mangueira relaxa e o pistão da bomba desce. Para soltar o ar, a válvula funcionou corretamente ao ser desrosqueada. Na hora de bombear conectado à arma, deu tudo certo, exceto que ao parar, lentamente o ponteiro vai descendo, pelo que li, isto é normal porém, ainda tenho minhas dúvidas, gostaria de saber porque isto acontece. Também li que tem um jeito certo de dar as bombadas, não pode ser rapidamente, tem que ser lentamente, parar quando esquentar e dobrar os joelhos, não dobrar a coluna. Dúvida que ainda tenho, para guardar a mangueira deve estar com ou sem a tampinha? O filtro integrado à bomba deve ser a parte azul, preciso descobrir como se abre ele para trocar o elemento filtrante, e também saber a hora certa de trocar. Outra coisa que estou trabalhando é achar um meio de transporte seguro, tipo uma maleta de alumínio. Que raio é este de estágio? Vi que existem de dois, três e quatro estágios. A de quatro estágios é bem mais cara. Na parte da lubrificação eu não sei nada, tem muito a estudar ainda. É isso, qualquer dica é bem vinda.
    6 pontos
  25. No final dos anos 70 a Rossi lança no mercado nacional um modelo de carabina assemelhada ao fuzil FN-FAL com a mecânica da Rossi Dione, quer para fazer frente a Gamo 68 e/ou a pedido do Exército Brasileiro, sendo que esta carabina, na versão militar, serviria de entrada ao mundo do tiro aos soldados, onde o treinamento de técnicas de tiro com uma arma de pressão levaria mais facilmente ao conhecimento dos fundamentos de tiro com fuzil. Esta versão denominada EB79 apresentava um cano curto e uma coronha alongada com Pistol Grip de tal maneira que as dimensões e peso eram muito próximas ao FAL, o sistema de miras também semelhantes ao fuzil, onde a alça com regulagem de altura era fixa sobre uma base tubular, dando ao mesmo tempo um prolongamento ao cilindro e acabamento a coronha. Ela contava com um contra peso no cano entre o bloco e a massa de mira, ponteira para encaixe da baioneta, alça móvel para transporte, zarelhos e bandoleira, baioneta e um simulacro de carregador, todos esses detalhes proporcionavam equilíbrio a arma. Já a versão civil denominada Sport 82 ao longo de sua produção apresentou algumas variantes, tais como: sistema de miras iguais as Dione e sistema de miras iguais ao FAL, onde a alça apresenta regulagens de altura e lateralidade, compartimento para munição, este presente nos modelos com o sistema de miras das Diones, coronhas com acabamento em verniz ou pintada e a Olympic com a coronha em várias cores , sistema de articulação do cano fixo por parafuso ou pino, articulação da biela usando parafuso e contra parafuso ou pino, sistema de segurança ao armar a carabina ou sem esse sistema, uso de o´ring no pistão ou bucha de polímero, datação do bloco e bloco sem data, mais leve que EB79, etc. A arma deste review apresenta o conjunto de miras semelhantes ao FAL, com ajustes de altura e lateralidade e datação no bloco de VIII 85, foi adquirida do amigo @danielanibolete, a qual havia sido anunciada aqui no forúm. Os trabalhos realizados nesta carabina foram lixação de todas as peças metálicas, e da coronha, que recebeu três demãos de Stain e três demãos de Tru-Oil . Já as partes metálicas após a retirada dos vestígios da oxidação e das marcas da corrosão (não todas, mas o suficiente para melhorar a aparência e preservando as inscrições) com o uso de lixas para ferro (220, 260 e 320), passaram pelo tratamento de oxidação à quente em meio alcalino. Melhorias e/ou alterações, foram o polimento interno do cilindro com lixa 600, retirada de parte da cabeça do pistão, justo no rebaixo do o´ring, abertura de rosca na cabeça (M5 com 10 mm de profundidade) para instalação de bucha de polímero (bucha atual de couro, mas aguardando a chegada da de PU QuickShot), substituição da caixa do gatilho de polímero por uma metálica, troca da mola por uma recuperada, ajuste do poste da massa de mira e retirada da folga de travamento (trinquete do cilindro gasto) com o aumento do rebaixo do trinquete do bloco, esse trabalho deve ser feito aos poucos e testando pois pode comprometer o fechamento da arma. Com esse post tento resgatar um pouco da história de nossa indústria de armas, que num passado não tão distante produziu muitos bons produtos. A seguir fotos do modelo que a originou, versões militar e civil, detalhes de cada versão e a carabina em questão e a tabela de dimensões. Fuzil FN-FAL, arma que serviu de modelo para esta carabina. Versão militar, usada em Modelo militar usado pelo Exército Brasileiro. Detalhes do EB79. Versões civis, Sport 82 e Olympic. Detalhes das variantes da Sport 82. Modelos concorrentes da época. Carabina antes da reforma. Tabela de dimensões. Peças preparadas para a oxidação. Peças já tratadas. Camisa para a mola em RX. Ajuste do trinquete. Pesagem dos conjuntos. Carabina montada.
    6 pontos
  26. Pessoal, segue o Mini Review do Compressor Yong Heng YH-QB01 Fabricante: Nantong Yongyiheng Pneumatic Co., Ltd. Jiangsu, China (Mainland) https://yongyiheng.en.alibaba.com/?spm=a2700.details.cordpanyb.1.39683dd7BZnPv1 Este compressor foi adquirido através do Tópico Grupo de compra para compressor PCP, criado pelo membro Tiko K (Tiko Kamide) A compra foi efetuada em 01/11/2018 através do site Baiten (Grupo Kamide) https://www.baiten.com.br/compressor-pcp2.html Descrição do compressor no site Compressor para PCP e Cilindros de Scuba 110V Auto-Stop ajustável até 4500PSI 300Bar 30MPA O Compressor Portátil de alta pressão é ideal para carabinas PCP e Cilindros de Scuba, possui dois estágios e é refrigerado com água. O compressor tem uma saída de ar de 50 litros por minuto, podendo também pode definir a pressão que você precisa. Possui paragem automática e alarme. O Equipamento deve ser instalado em superfície plana. Obs. Compressor leva apenas 8 minutos para encher o tanque 1L completo para 300BAR Descrição: sistema de refrigeração: Água modelo: YH-QB01 volume: L46,5CM * W27,5CM * H48CM Potência: 1,8 KW peso: 21 kilos tensão: 100-160V 60/50 HZ ruido: max 78 DB taxa de fluxo de ar: 50 L / min pressão de trabalho: 0-300BAR 0-30MPA 0-4500PSI estágio de compressão: Dois estágios modo de lubrificação: tipo Splash material de cobertura: alumínio fundido material de motor: Cobre puro O valor do frete para Macaé - RJ foi R$141,38 (Empresa de Transporte Atlas Ltda). Após a venda o Tiko Kamide, diretor do Grupo Kamide e membro do CA, me enviou vários emails contendo instruções sobre o lubrificante adequado (AW 46 - ISO 46), limpeza do carter e o manual traduzido. Manual Compressor YH-QB01.pdf Recebi o compressor em 21/11/2018. Unboxing Aviso Importante! Lacre da embalagem Lacre retirado Após a retirada da fita adesiva de lacre, basta suspender a tampa para abrir a caixa A caixa é de papelão reforçado e o compressor e acessórios são protegidos por placas de isopor e de espuma Fotos do conteúdo Manual de operação, acessórios, peças sobressalentes e o compressor Cordão de alimentação com plugue modelo 5-15P (2P+T) padrão americano NEMA Descrição dos Acessórios e Peças Sobressalentes O'rings diversos e discos de ruptura 5 discos de ruptura para uso na válvula de segurança do segundo estágio Tampa do carter com respiro e 2 "registros de agulha" para os drenos de água do primeiro e segundo estágio Filtros de ar e O'rings sobressalentes Termômetro digital Termômetro digital é alimentado por duas baterias LR-44 Mangueira de alta pressão com filtro de ar e engate rápido padrão Foster (~ 62 cm de comprimento) Mangueiras siliconadas para uso no sistema de refrigeração por água (duas mangueira com um metro de comprimento) Bomba submersível do sistema de refrigeração por água Invólucro IP68 (número 6 - proteção total contra poeira, número 8 - proteção contra longos períodos de imersão em água e pressão) Vamos à análise visual do compressor Vista geral do compressor Peso sem óleo e acessórios - 17,1kgf Vista superior do compressor Vista lateral do compressor Vista frontal do compressor Vista da grade da ventoinha de refrigeração do motor Nota do autor: um ponto negativo, é que em nenhum local se encontra identificada no compressor, a voltagem e a frequência de operação do motor elétrico, no meu caso a rede elétrica é 127V AC 60Hz. Pressostato Embora o fundo de escala seja de 400 bar e 6000 psi, a pressão faixa de pressão de trabalho (Working Pressure) definida no manual é entre 100-300 bar / 1500-4500 psi Pressostato ajustado para ~ 1500 psi Entrada e saída da água de refrigeração do segundo estágio Primeiro estágio Segundo estágio Tampa provisória do cárter Tampa provisória e tampa com respiro Carter com o respiro instalado Visor do nível de óleo do carter e bujão de dreno do óleo Registro de agulha do dreno do primeiro estágio Registro de agulha do dreno do segundo estágio Mangueira de alta pressão Filtro da mangueira de alta pressão Termômetro digital Local de instalação da sonda Sonda de temperatura instalada Diagrama esquematico dos estágios de compressão Verificação de pré-operação Limpeza do carter Parafusos de fixação da tampa do carter (4 parafusos) Soquete 10mm Tampa do carter e junta de vedação Biela e Virabrequim Presença de limalhas Limpeza com toalha de papel Limpeza dos cantos com cotonete Limpeza da tampa do carter Limpeza da junta de vedação Bujão do dreno de escoamento de óleo Orifício de escoamento do óleo e resquícios de borracha de silicone Colocação de anel de vedação (O'ring 2011) após retirada dos resquícios Aperto final do bujão O O'ring 2011 não proveu vedação, sendo substituído por um O'ring 2107 com diâmetro interno (ID) 5,23mm e diâmetro da seção (W) 2,62mm Tópico Mini Review - YONG HENG YH-QB01 High Pressure Compressor - Parte I , concluído Agora é aguardar a chegada do óleo lubrificante AW 46 - ISO 46 para colocar o compressor em operação. Primeira troca com 50 horas de uso Demais trocas com 100 horas de uso ou anualmente (troca obrigatória) A versão traduzida do manual contém informação diferente do manual original em inglês conforme segue: Nota do autor: este óleo é sintético a base de PoliAlquilenoGlicol, viscosidade ISO VG 46 Tabela de Viscosidade ISO VG (Viscosity Grade) Link do Tópico - Mini Review Parte II - YONG HENG YH-QB01 High Pressure Compressor Link do Tópico - YONG HENG YH-QB01 High Pressure Compressor - Tuning
    6 pontos
  27. Saudações! Segue o resumo das modificações realizadas na B19X para melhorias sem gastar muito. Espero que o tópico esteja à altura desta distinta comunidade. Gatilho: Original. Não fui simpático a ideia de compra de um gatilho ao preço de um conjunto original completo. Mudanças: Fabricação de mola de primeiro estágio utilizando desentupidor de fogões. Moldado na chave de fenda com apenas uma volta, o primeiro estágio ficou praticamente sem peso, a mola só é utilizada para o gatilho não ficar solto. Arruela de Ajuste: O gatilho vem com folga, tornando os tiros inconsistentes. Foi utilizada uma arruela comum passando por lixamento na furadeira utilizando uma peça de retífica até ficar da espessura correta, deixando o gatilho fixo. Parafuso para regulagem do primeiro estágio: Pode ser utilizado o de bocal de lâmpada ou tomada e tem cerca de 3x15mm. Pode parecer muito, mas regulando com cuidado serve perfeitamente, e mesmo ficando um pouco projetado não atrapalha em nada. Mola da trava do êmbolo: Basta empurrá-la com uma chave para que ela fique empenada e com menor resistência, nem precisa desmontar o gatilho. Ela deve ficar apenas suas pontas visíveis como na foto, na configuração original ela é bem projetada. Oring do cano: Orignal. Retirar arruela de ajuste que se encontra atrás do mesmo, desta forma o cano fica centralizado. Originalmente aparenta torto, para baixo. Não senti nenhuma diferença em utilizar oring de PU. Mola do trinco do cano: GII cortada no tamanho da original. Evita que o cano ceda para baixo após o disparo devido a fraca mola original, causando problemas de regulagem de Red Dot e Lunetas. Após substituição lubrificar todas as peças com Pasta G, notei que aqui também a graxa de silicone deixa o sistema duro. Muzzle: B19-17 Não apresentou absolutamente nenhum problema na precisão, até melhorou. Não utilizar cola para fixação. Devido a problemas para retirada e com o cano. Ponha sob Pressão. Eu deixo a o cano com a inclinação distinta da ponta deste modelo de muzzle na minha sandália e forço de uma vez para baixo. Ele não vai sair com facilidade e se movimentar por qualquer razão utilize um pequeno recorte de PET 2x5cm para aumentar a pressão. A Instalação foi feita com uma pequena torção para direita, visto que minha alça de mira precisava de fábrica toda para esquerda, mas não houve alterações simétricas significativas. Gabarito no cano: utilizo de ponta de tesoura muito fina para gabaritar o cano. Adotando essa prática você nunca mais gastará chumbo para fazer regulagens após retirada de massa ou muzzle. Só é perceptível após retirada do muzzle e com muita atenção e aproximação. Gabarito na alça de mira: Gabarito a alça para o chumbo/distância padrão. Com esta prática você não precisará também gastar mais chumbos para regulagens após necessidade de mexer na alça. Gás Ram: 45kg Elite. Este foi o item caro do processo. Cronografia antes e depois: Bullet 247,5 - 247,5 m/s (configuração original) Rifle STR 273,2 - 277,7 m/s (configuração original) Rifle Round 234,7 - 248,7 m/s (configuração original) Crosman Penetrators 316 m/s (Gás Ram) Rifle STR 280,8 - 285,7 m/s (Gás Ram) Gamo Pro Magnum (279,3 - 282,4 m/s (Gás Ram) Rifle Round 261,7 - 263,1 m/s (Gás Ram) Hatsan Match 271,7 - 279,3 m/s (Gás Ram) Thor 251,2 - 268,8 m/s (Gás Ram) Rifle Pointed 235,8 - 238 m/s (Gás Ram) Cometa Straton 261,7 - 265,9 m/s (Gás Ram) Pistão: Original. Lubrificado com Pasta G Quick Shot, devido ao atrito. Deixa o basculamento doce, também prefiro esta marca de pasta. Não gosto de graxa de silicone, deixa o mecanismo pesado. Bucha de PU: Elite. Lixei a câmara com a famosa ferramenta dos vídeos da Elite para fazer limpeza, no lugar do papel toalha foram as lixas 220. Acredite, tem rebarbas! Minha bucha estava toda cortada! Essa peça foi adaptada para uso na furadeira segundo dicas da própria Elite. Lixamento da Bucha de PU: Acredito que esse foi o ponto central das modificações, muita gente ignora esse processo porque acha que não vai haver vedação ou nada tem a ver com a velocidade final, mas lixando no mesmo diâmetro da câmara deixou os tiros estáveis e até um pouco mais rápidos. Essa instrução também é dada pela Elite, apenas fui experimentando o diâmetro. Deixando no diâmetro da câmara a bucha passará sem nenhuma resistência causando impressão temerosa, mas ao entrar na câmara de compressão você já sente resistência e fazendo o teste de vedação é sucesso garantido. Você tem agora um êmbolo que não rouba mais velocidade. Solução para Red Dot e Luneta: Se não tem tempo no momento de fazer todos os ajustes no cano, tente regular com a carabina armada! Dispare, depois arme novamente e regule. Quando o cano está nesta posição/estágio ele geralmente fica “alinhado”. Melhores Chumbos: Rifle Round, Cometa Straton, Gamo Pro Magnum/Hunter/Expander, Puma. O Chumbo Puma que aqui geralmente é encontrado pela metade do preço do rifle round faz a mesma mágica! E o melhor você pode encontra-lo ainda pela metade da metade do preço! (risos). Todas as dicas, resultados, e teste de excelente precisão, vocês poderão encontrar no meu blog e you tube.
    6 pontos
  28. QUAL CALIBRE É MAIS PRECISO, 4,5 mm OU 5,5 mm? Esta pergunta me foi feita por um iniciante e como surgem iniciantes todos os dias, mais uma vez compartilho a minha resposta aqui. A precisão da arma não depende do calibre, portanto, nenhum dos calibres é mais preciso do que o outro. Há quem confunda a trajetória mais plana do calibre 4,5 mm, com maior precisão, quando comparado com o calibre 5,5 mm, se os dois forem disparados de armas de mesma potência, mas a trajetória não define a precisão. Quando disparados de armas de mesma potência, o calibre 5,5 mm cai mais em relação ao calibre 4,5 mm devido ao chumbinho ser mais pesado e a velocidade ser menor. Isso somente implica em ajuste diferente da mira e de compensação maior da visada para cima ou para baixo para o calibre 5,5 mm, dependendo do alcance do alvo. No quesito retenção de energia, se os chumbinhos tiverem coeficientes balísticos iguais, na faixa de energia inicial entre 16 Joules e 23 Joules, considerando chumbinhos de mesma forma e dureza, o calibre 5,5 mm tem pequena vantagem, entre 5% e 10%, mas o calibre 4,5 mm tem maior capacidade de penetração devido à maior velocidade e ao diâmetro menor. No entanto, acima de 23 Joules, em função de a velocidade do calibre 4,5 mm aumentar em maior escala, o arrasto aerodinâmico, que aumenta exponencialmente, se torna muito alto e a perda de energia a longo alcance aumenta, de modo que o calibre 5,5 mm se torna mais eficiente, com maior ganho de retenção de energia, mas ainda assim com a curva balística mais acentuada, sempre considerando a comparação com chumbinhos de mesma forma e demais propriedades iguais. A precisão depende, portanto, da qualidade da arma, da qualidade do chumbinho e da qualidade do aparelho de pontaria e pode ser igual para ambos os calibres. Nesta página tem outros textos que abordam a comparação dos dois calibres quanto às demais diferenças e também textos que tratam sobre o Coeficiente Balístico (CB). Atire para acertar! FONTE e Autorização FÓRUM CA: Nelson L. De Faria
    6 pontos
  29. Estava assistindo predador e uma cena me chamou a atenção. A tia da foto precisa atirar um dardo tranquilizante no predador. E adivinha que arma adaptaram para o ambiente futurista do longa metragem?
    6 pontos
  30. Como sabemos, o tiro esportivo é um esporte individual. E embora existam premiações por equipe, e provas de times mistos elas são, em essência, a somatória dos resultados feitos por cada indivíduo separadamente. Cada atirador acerta o seu próprio alvo, não existe companheirismo nisso - no ato de atirar. Numa prova de tiro ninguém dará cobertura a você enquanto você municia a sua arma, ou acertará o seu alvo, não no tiro esportivo. Mas quer dizer então que o trabalho em equipe é zero? Não. Só não está estritamente no ato de atirar. O trabalho em equipe encontra-se em maior quantidade na preparação dos atletas do que durante uma prova. Nosso esporte é individual, mas não significa que deva ser solitário. Podemos ter a nossa alcateia! Podemos ajudar nossos colegas com conselhos, dicas, correções; ou ainda, apoiando emocionalmente. Somos seres humanos e naturalmente sentimos a necessidade de pertencer a um grupo, e dificilmente evoluímos apartados do mundo e dos outros. Conseguimos crescer como pessoas através do compartilhamento de informações, e debater tópicos sobre o nosso esporte ajuda-nos a criar nossas identidades individuais e grupais. Alguns podem concordar; outros, discordar; e assim aprendemos sobre nós mesmos e sobre os outros que nos acercam. É função do técnico promover um clima organizacional agradável, um ambiente onde, por exemplo, os membros sentem-se à vontade para dialogar uns com os outros e ajudarem-se mutuamente, criando assim um senso de equipe dentro deste esporte individual, tendo em vista que em eventos internacionais (de modalidades reconhecidas internacionalmente) os atletas devem ter um entrosamento mínimo para que possam ser bem-sucedidos nestas empreitadas, caso contrário o mal relacionamento entre esses pode ser mais um dentre vários fatores estressantes. Além do senso de equipe é igualmente importante para o atleta que ele desenvolva a sua independência em paralelo, pois nem sempre ele estará em companhia de sua equipe ou técnico em campeonatos ou treinamentos. Isso é muito comum para atletas que estão no início de suas carreiras, quando dificilmente têm um técnico para orientá-los e a sua equipe - se tiver - for igualmente inexperiente. Quanto maior a experiência maior a propensão de liderar um grupo, e um líder, embora vise o bem do grupo, deve ter as suas próprias convicções e atitudes. Um atleta, ainda que não seja líder, não pode depender do seu grupo para corrigir a sua própria postura, aprender novas técnicas, ou principalmente: manter-se motivado! De fato, um verdadeiro campeão deve ser independente, pois no final das contas só ele pode conquistar a sua própria vitória. De quanto mais fatores externos um atleta depender, mais difícil será de vencer. Então para deixar claro, um atleta deve ser independente, porém não arrogante. Se você tem um time, então deve ajudá-lo a crescer sem perder de vista o seu próprio crescimento. Da mesma forma que, se tu esteres inserido num time, podes aceitar ajuda e ter a humildade de pedi-la quando precisares. E fazendo um comparativo necessário, quando eu estudava para concursos públicos eu aprendi que grupos de estudos são úteis, mas se nenhum dos membros domina o assunto, então eles não conseguirão aprender juntos algo que não sabem; a não ser que cada um leia em separado, mas isso só demonstra não se aprende nada em conjunto. Grupos de estudo funcionam de duas formas: uma é quando cada um domina um assunto que o outro desconhece, pois dessa forma Fulano ensina Beltrano, enquanto Beltrano ensina Fulano. Outra é quando todos estudaram o mesmo assunto e encontram-se para debaterem-no, sendo essa menos produtiva. Podem reparar que em ambos os casos o aprendizado/desenvolvimento é um esforço individual, pois ninguém pode raciocinar por ti. O grupo serve para exponenciar o resultado, mas se teu resultado é zero, então não adianta de nada. Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2018. Victor Bayma. Tem dúvidas sobre o Tiro Esportivo? Pergunte-me no Patreon! https://www.patreon.com/user?u=15453849
    6 pontos
  31. Agora à pouco começou a vazar ar, exatamente no local indicado pela seta vermelha: Passei um pano para limpar e ficou evidente que a borracha ou o anel de vedação escapou com a pressão: Percebi que a rosca estava em pouco solta, podia ser desrrosqueada com a mão: Deu para ver que o anel não estragou, limpei as partes: Confirmado que estava tudo certo, lubrifiquei com algumas gotas de óleo de silicone (Silicone líquido para esteiras densidade 200), porque é o que estava à mão, depois rosqueei de volta e dei aperto com a chave da bomba: Apoiei as manoplas sob os pés e forcei um quarto de volta. Tempo total do reparo 3 minutos, Só para constar, estimativa de 10.248 bombadas desde a compra e o surgimento do primeiro problema, anotados em prancheta de uso. Lição aprendida, verificar os apertos das peças da bomba a cada 10 mil bombadas. Tinha previsto uma desmontagem completa com limpeza aos três meses ou às dez mil bombadas, o que ocorresse primeiro porém, estou adiando porque esta operação vai atrasar outro projeto (encher cilindro de 7,6 litros).
    6 pontos
  32. Eu já tinha clicado este papagaio em 2016 em Manaus em viagem com minha esposa e os amigos André Silva e o Ivan Marques, nosso colega aqui do CA. Mas naquela oportunidade foi um registro dele voando que fiz meio no susto. Em outras oportunidades no Mato Grosso, eu voltei a ver o Anacã ( Deroptyus accipitrinus ) e só consegui um registro muito cedo de manhã e no contraluz do amanhecer e o bandinho voando ficou preto na foto. Depois, na Torre de Observação do Cristalino eu vi outro bando voando mas não pararam e passaram gritando voando pra longe... E eu na fissura de fazer uma foto pelo menos razoável do bicho. Mas agora no fim de 2017 voltei uma vez mais ao Amazonas e estive na Torre do Musa (Museu da Amazônia no Jardim Botânico de Manaus). E lá, no último dia da viagem eu consegui o que sonhava. Não só poder ver a ave pousada e admirar sua beleza como também fazer bons registros dela. E com um mega bônus! O Anacã possui penas no pescoço que se eriçam formando um leque. Em geral estes papagaios usam este leque para se mostrar para um parceiro(a) ou para mostrar força e imponência. O problema é que este leque se abre por poucos segundos e não é nada fácil ver os bichos em situação e proximidade que permitam ver o leque aberto. Fotografar então tem que ser aquele segundo que você estava com a atenção certa, no momento certo e, óbvio, o bicho colaborando as pampas. E numa manhã de domingo eu finalmente vi e fotografei a ave. E com leque aberto e tudo mais ! E foi assim que eu descrevi o meu encontro com o anacã para o Blog Virtude AG: “Olha os anacãs vindo!”. Gritou a Vanilce, nossa guia ornitóloga. Pára tudo. Esquece tudo e olho nos anacãs. Um grupo de 3 indivíduos pousaram graciosamente em uma árvore a oeste da torre a cerca de 50 metros. Meio longe mas começamos as fotos. E passado um tempinho eles voaram para o lado leste da torre e depois voltaram e ainda foram para uma 4ª árvore. Os anacãs simplesmente resolveram passear em volta da Torre! A cada pouso do anacã botávamos os dedos nos disparadores e na mente uma única idéia… abra o leque…abra o leque…. Na segunda ou terceira vez que eles pularam entre árvores em volta da Torre finalmente vimos por uma fração de segundo um anacã abrir o leque olhando pra gente. Bem chapado. Bem de frente. Eu não estava acreditando. Olhei no viewfinder da câmera e comecei a rir de nervoso. Minutos depois um outro voou para uma árvore que não tinha galhos secos. Eu pensei. “puxa não vai dar pra fotografar ali”. E ele abriu o leque de novo ! Eu eu fiz foto de novo! E ficamos nós fazendo dezenas de fotos deste lindo psitacídeo. Eu que gosto “pouco” estava extasiado. Apareceu então um tem-tem-de-topete-ferrugíneo e fomos melhorar a foto do tem-tem que só tínhamos de muito longe. No momento em que eu a Rita estávamos fazendo fotos do tem-tem a Vanilce falou “Olha aqueles dois anacãs ali. Ele vão abrir o leque. Parece ser um casal”. Eu disse: “Peraí que estamos fazendo o tem-tem”. Neste segundo os dois anacãs fizeram o “cortejo”… e a gente perdeu ! Ficaram num galho um ao lado do outro mas em direções opostas. Aí eles se largam e ficam de cabeça pra baixo só que agora ficam um de frente para o outro. E abrem os leques gritando olhando um para outro… Nós perdemos a cena… Só pudemos ouvir da Vanilce o que nós perdemos… Mas não dá pra reclamar... Olha aí com o Leque aberto !
    6 pontos
  33. Nova carabina do fabricante espanhol com zero recuo! https://youtu.be/u6NwtNjevxA
    5 pontos
  34. Depois de um bom tempo sem mexer nisso, hoje animei recomeçar a fabricação do corpo da carabina com o novo tubo de alumínio. Fiz a rosca de fixação do cano e coloquei a medida de comprimento total do tubo, apenas isso. Também terminei a montagem do gatilho, deixando ele pronto.
    5 pontos
  35. 5 pontos
  36. Apresentando o produto que o meu amigo Ricardo Ventura , amigo de muitos anos, é aqui da nossa cidade, pessoa de confiança e recomendo a todos! Ele confecciona os Kits e são produtos de extrema qualidade. Abaixo segue lista com valores e aos interessados podem chamar ele direto pelo WhatsApp 48 98422-5943 ou clicando na imagem abaixo:
    5 pontos
  37. Recentemente comprei minha primeira PCP. Comprei usada de um amigo com a ideia de montar uma carabina para benchrest com ela. Como PCP é uma coisa nova para mim, primeira coisa que fiz quando recebi ela foi desmontar ela toda para entender melhor o seu funcionamento e poder definir o que eu poderia fazer de melhorias em cima dela. Eu poderia simplesmente começar atirando com ela no modo original como ela chegou até mim, mas como ainda estou providenciando cilindro, estação de recarga, cronógrafo... aproveito esse meio tempo para mexer em algumas coisa nela. Começo pela tecla do gatilho. Ela tinha uma folga considerável em sua montagem na arma. Removi essa folga fazendo uma bucha na largura correta do rasgo de montagem e encaixando esta bucha com montagem apertada na tecla. Os parafusos de ajuste de pré curso e ajuste de contato agora são alcançáveis pela parte inferior, podendo agora se fazer as regulagens sem precisar remover a peça do conjunto. Adicionei um parafuso bem no meio da mola recuperadora para fazer o ajuste de pós curso. A parte da tecla em si eu removi e coloquei no lugar um pino, assim fica mais fácil para alcançar os parafusos de regulagens as chaves. Gatilho novo já montado na carabina. No vídeo abaixo, num primeiro momento aparece o gatilho em condições originais e em seguida o gatilho modificado em operação. Notem como o curso de operação agora é mínimo, apenas o suficiente.
    5 pontos
  38. Saudações! Acredito que alguns acharão interessante. Artigo da revista Magnum N° 15 de 1989 sobre as carabinas de pressão disponíveis no mercado nacional em 1989. Link para baixar: Artigo_Magnum_15
    5 pontos
  39. 5 pontos
  40. Vamos lá pessoal, não coloquei em reviews pois não será, apesar de estar no mundo do tiro/fóruns a 10 anos não tenho tal conhecimento sobre PCP's para poder repassar, então o que farei será um espécie de diário sobre esta PCP que vinha buscando a alguns anos e consegui realizar por acaso exatamente no dia do meu aniversário de 42 anos ( 03/10 ), talvez seja uma viso para ficar com ela. De inicio começarei a postar fotos e videos do que estou vivenciando com ela, algumas melhorias que estarei fazendo nela. 03/10/2020 - Chegada da FX. Primeiro item a ser trocado desde a chegada foi a troca dos mounts originais Vector por um BKL: Apesar de ser original o manômetro original da FX marcava cerca de 10 bar a mais do que realmente ela tinha, desta forma fiz a troca por um da HUMA que é muito mais preciso que o original, também fiz a encomenda de uma reguladora HUMA que logo faremos a troca. Estou sem cronógrafo e sem Rangefinder, estes serão minhas próximas aquisições. LOGO MAIS POSTAREI UMA FOTO SOBRE ESTA TROCA 24/10/2020 - Apesar de ja ter feito 3 sábados de tiros no clube, não consegui fazer vídeos dos tiros, ontem consegui ir na casa do Maykel onde temos um espaço variado. FX Royale 400 - Tiros a 48 m com JSB Heavy 5.52 mm de 18.13 grains Apesar de algumas rajadas de vento que podemos confirmar no vídeo acima, ficou um grupo aceitável, ainda estou me adaptando a ela. 14/11/2020 - Neste sabado fui ao clube e após algumas semanas sem atirar consegui fazer cerca de 500 disparos, cheguei as 9:20 hs e sai as 14 hs, ainda sem a reguladora nova da Huma, passei no cronógrafo e achei a reguladora original muito constante, chegando a fazer uma série com diferença de 0,03 M/S. Com JSB 18.13 ficou com 255/258 m/s Com JSB 15.89 ficou com 268/270 m/s Com AP 18.20 ficou com 255/260 m/s 21/11/2020 - Saiu as fotos na sacada!!!! 02/12/2020 - Instalação do Adaptador BKL-257H MB. A Instalação foi feita para dar mais conforto nos tiros e evitar ter que abaixar muito para efetuar os disparos, assim que possivel estarei fazendo novo ajuste na luneta e relato como ficou a ergonomia. 19/12/2020 - Retirada do Adaptador BKL-257H MB, não consegui fazer um ajuste fino na luneta com ele, como o clube estava fechando neste dia retirei e assim que reabrir farei um novo teste. 19/12/2020 - Cronógrafo com chumbos JSB 15.89/18.13 e AP 18.29 E assim vamos atualizando com mais informações, grupos com fotos e vídeos.
    5 pontos
  41. Mais um teste. Agora apertando + 1/4 de volta a mola do martelo de disparo, em relação ao teste anterior. Velocidade média subiu em 3 fps. Segue dados: - Velocidade média: 929 fps (283,2 m/s) - Spread: 8,1 fps (2,5 m/s) - Chumbo: JSB Exact Jumbo Heavy 18,13gr - lote 39560014 0 5.52 - Distância: 25 metros Distancia máxima entre centros de cada grupo: Grupos sobrepostos: Os 25 disparos ficaram dentro de um espaço de 12,3 x 15,8 mm. Com distância máxima entre centros de 10,7 mm (1,47 MOA). 23 dos disparos ficaram em um espaço de 9,7 x 12,4 mm. Com distância máxima entre centros de 8,0 mm (1,10 MOA).
    5 pontos
  42. Comprei no (editado) por R$ 198,90 com o frete para SP e o vendedor disse tudo bem para comentar sobre a compra aqui no Fórum: amigo, por favor, links de venda somente de lojas parceiras do fórum. (Ok, desculpe, já editei) Ele enviou um vídeo tutorial demonstrativo mas, não tem um link de publicação, esta é a foto da prensa que ele está usando agora e que lhe custou R$ 80,00, ele recomendou que o resultado é melhor por prensagem do que por marteladas. Pelo que vi na internet o macaco utilizado é de 2 toneladas e existem outros modelos de 4 e de 5 toneladas. Já a barra de metal eu desconheço as medidas. Minha intenção era adaptar para a prensa de ilhós, igual a utilizada no kit da CO2 Brasil. No vídeo demonstrativo só mostra os chumbos já cortados e preparados para a forma, não mostra detalhes de medidas do chumbo e tamanho do corte. Eu comprei na loja (editado) um quilo de chumbo tipo prego por R$ 20,00 que pela medida a olho nú numa régua pareciam ter 5 mm mas, na realidade, ao chegar em casa e medir no paquímetro deu 6,5mm : Quando tentei encaixar, deu esta dificuldade: A parte mais fina é a parte que consegui enfiar no buraco após dar umas marretadas, o tamanho da medida do chumbo que deve ser o certo pode ser de 5mm ou de 4mm, ainda preciso encontrar estas medidas para testar e encontrar o tamanho ideal de trabalho. O preço do quilo de chumbo varia muito de um lugar para outro, o mais barato que encontrei foi na loja (editado), de R$ 20,00 por R$ 18,00 o quilo no dinheiro entretanto, não tinha a medida que queria pronta e achei que não compensaria o esforço de derreter e moldar. O mais caro foi R$ 32,80 também (editado). Pesquisei só por chumbos de pesca e ignorei outras alternativas como chumbo usado ou reciclado de stand de tiro, lojas de balanceamento de pneus (não vendem, o fornecedor recolhe e recicla) ou ferros velhos. Na internet existem muitos anúncios. Na parte de cortar o chumbo, o tópico mencionado acima mostra uma tesoura de poda adaptada com uma chapa limitadora, eu comprei uma e usei para cortar sem problemas, não é difícil e não precisa de muita força: Falta fazer o limitador, que deve ser uma chapa de metal com um furo em rosca para regular no parafuso de mesma medida e mais comprido que substitui o original. Também usei um cortador de fio que corta igualmente sem dificuldades: Segue abaixo imagem das embalagens para referência: A tesoura eu comprei na (editado) e o alicate na (editado) por R$ 30,90. A Tesoura de poda tem em muitos lugares com preços médios de R$ 30,00 e o alicate de corte eu só achei na (editado) mesmo. Também cortei o chumbo usando um martelo batendo em uma faca apoiando na madeira, ou um formão e com mais dificuldade uma espátula afiada. Outros alicates com a função de corte serviram perfeitamente. No caso das turquesas eu vejo uma limitação para o tamanho de corte. Ainda deu para serrar com um esforço maior. Enfim, cortar é fácil, o difícil por enquanto é achar um padrão de cortar no mesmo tamanho padronizado. Se observarem nos detalhes das fotos acima, cada ferramenta utilizada para cortar produz uma deformação característica no chumbo, o corte não é reto e certinho e para lidar com isso parece que a melhor medida é cortar a ponta inicial do chumbo para o corte ficar no mesmo padrão da ferramenta a ser utilizada, para então, fazer o próximo corte do chumbo no padrão estabelecido, assim, as duas pontas terão o mesmo padrão de corte e possivelmente as peças terão pesos e tamanhos parecidos com poucas variações. Outro detalhe a não se utilizar um limitador de tamanho corte, eu usei marcas de caneta medidas em uma régua e fiz os cortes em cima da marca, até que pareceu ficar bem na inspeção visual mas, ainda preciso medir as peças com um paquímetro e com uma balança, tarefa a ser realizada no futuro. A forma chegou embalada em plástico e lubrificada com algo cheirando a WD40, novinha, sem marcas de uso e com um aviso de cuidado para não deixar a ponteira cair ao chão. Agora entrando na utilização da forma em si, que é esta: Sendo que a chave Allen ou Harlen não foi fornecida e utilizei uma de 3 mm com um pouco de folga, ela serve para posicionar um parafuso de regulagem de tamanho do chumbinho: Como na foto acima do conjunto todo desmontado, o parafuso posicionado mais acima ou mais abaixo regula a posição do pino e consequentemente o tamanho do projétil, também no detalhe, se mostram os dois pinos que vieram, um de ponta oca e outro ogival. Mais detalhes da parte interna, aonde o chumbo é forçado a tomar sua forma, primeiro com a ponta oca posicionada no interior e o pino da saia do lado de fora: E agora com a ponta ogival e o pino da saia posicionado do lado de dentro: Se puderem notar, ficaram as marcas de corte da saia do chumbo utilizando um estilete, eu cortei como se estivesse descascando uma laranja, diferente do mostrado no vídeo instrução que é um corte seco e único. A prensagem é mais ou menos assim: O chumbo fica entre o pino de moldar a ponta e o pino de moldar a saia, separado fica assim: Procurei deixar as peças alinhadas com a posição original para melhor compreensão. Uma dificuldade que encontrei é que os pinos de moldar as cabeças devem ser tipo cônicos, ou seja, só entram por um lado e numa posição, não tem como inverter e não saem pelo outro lado. Não sei dizer se isso é uma dificuldade ou apenas uma particularidade do projeto, justamente para evitar erros ao inverter a montagem das peças. Achei muito frágil o sistema de regulagem de tamanho por parafuso, tenho a impressão de que com o tempo e uso a rosca vai espanar, eu particularmente eliminaria a rosca de regulagem e usaria pinos maiores ou menores conforme o tamanho desejado. Pensei em utilizar fita veda rosca para deixar o parafuso com menos folga e mais firme. Lembrando que sou um aventureiro no assunto e ainda estou aprendendo com tentativas e erros, não sou especialista, expert ou alguém que domina o assunto, apenas tenho a vontade de aprender e me divertir. Observando melhor a rosca do parafuso de regulagem, ele só entra e sai pelo lado de dentro que tem rosca e não entra ou sai pelo lado de fora que não tem rosca. Rosqueando ele até o fim e posicionando o pino de formar a cabeça no máximo, dá para dar duas voltas e meia até o parafuso atingir o pino e começar a empurra-lo, de forma a diminuir o tamanho do projétil, com cinco voltas vai até o fim e começa a sair para fora. Como não estava dando certo as primeiras moldagens devido ao tamanho errado de chumbo utilizado, resolvi brincar com chumbos cal. 4,5mm usados, juntei três e prensei obtendo meu primeiro chumbo monstro: Interessante, fiquei imaginando se ao disparar os chumbos vão se separar ou não antes de atingir o alvo. Outra curiosidade foi prensar uma esfera de chumbo 4,5mm que se transformou em uma concha: Isso me leva a crer que vai ser moleza moldar com uma esfera de aço na ponta. Não esperava que fosse me divertir tanto com esta brincadeira, após algumas horas de tentativas, erros e fracassos tentando pegar o jeito de fazer minhas próprias munições, consegui meus primeiros resultados: Na foto tem em baixo o chumbo que comprei errado, da direita para a esquerda o corte dele em peça de um centímetro, depois a tentativa de prensa mal sucedida, o erro que cometi aqui foi não ter posicionado primeiramente na cavidade aonde está o pino de moldar a cabeça, dar umas pauladas e depois posicionar o restante do conjunto para finalmente prensar tudo. Como a medida estava errada eu fui desbastando, cortando e moldando no alicate até chegar no tamanho de entrar e moldar meus primeiros chumbos. Outros detalhes ainda serão trabalhados: Acabamento de saia e falhas na ponta: Ainda está sendo difícil acertar dois tamanhos iguais mas, eu chego lá algum dia. Já na parte da medida do calibre, parece estar tudo certo por enquanto, já que falta passar num gabarito ou moldador de chumbo e ainda realizar os disparos. Até agora não usei prensa, fiz tudo na base do martelo e a cabeça do pino da saia já está ficando deformada igual a cabeça de ferramenta de pedreiro para quebrar pisos e paredes na marretada. Outras observações; Obtive melhores resultados com leve lubrificação a óleo do que a seco. Limalhas ou restos de chumbo influem no desempenho ou exatidão, creio que uma escova de aço prata deve ser um bom acessório para eventual limpeza, a dourada deve deixar acabamento amarelado aonde raspar. A sequência de fabricação, pelo que entendi, deve ser assim: 1- Separar os chumbos cortados. 2- Colocar o chumbo na cavidade e martelar de leve para entrar. 3- Fechar o conjunto e prensar. 4- Abrir e remover o excesso de chumbo da saia com um corte seco. 5- Prensar de novo. 6- Abrir o conjunto, empurrar o pino para soltar o chumbo e pronto! Se bem que acredito que ainda não deve ser levado direto a boca da carabina, sem antes passar por um padronizador ou desamassador de chumbinho, ou ainda submetido a algum processo de eletrólise ou coisa parecida para depositar em suas paredes algo que não grude ou se deposite no raiamento do cano.
    5 pontos
  43. ENTENDENDO A BALÍSTICA TERMINAL E OS CALIBRES No outro texto que escrevi sobre balística terminal, citei alguns conceitos que caíram em desuso e a 'onda de choque hidrostática', chamada erroneamente por leigos, de 'energia hidrostática'. Na verdade, o efeito de deformação em tecido biológico é inicialmente de natureza hidrodinâmica e depende das propriedades viscoelásticas do material. Uma forma simples de demonstrar isso é baixando a palma da mão devagar numa bacia d'água e depois bater com a palma da mão na água. Neste último caso é possível sentir a resistência da água. Então, ocorre que a palma da mão ao bater, desloca as moléculas da água e essas moléculas tem massa. Quanto mais rápido se bate na água, mais força é necessária para deslocar as moléculas do caminho. O mesmo acontece quando o chumbinho atinge um material deformável. Os primeiros cinco ou dez milímetros de penetração causam a maior contração do comprimento do chumbinho e a concomitante expansão do diâmetro da sua cabeça. A partir desse ponto a deformação é viscoplástica e segue o formato de 'cone'. A força de impacto inicial também depende da área da superfície e do perfil do chumbinho, mas também das propriedades mecânicas do alvo atingido. Isso é difícil de calcular com precisão, mas existem meios, através de experimentos com gelatina balística. A pressão exercida pela cabeça do chumbinho ao atingir o alvo varia com o seu formato, mas sabemos que o formato junto com o peso são responsáveis pelo Coeficiente Balístico (CB) e pelo Coeficiente de arrasto (CD). A velocidade e o coeficiente de arrasto são responsáveis pela deformação e a velocidade sozinha é responsável pela penetração. Mas, a velocidade no impacto com o alvo depende do coeficiente balístico, que quanto mais alto, mais velocidade retém e consequentemente mais energia é retida também. Como a cavidade inicial depende da velocidade, chumbinhos mais rápidos causam cavidades maiores. A partir desse ponto, podemos discutir sobre os chumbinhos e os calibres. Quanto maior o arrasto, maior a pressão na cabeça do chumbinho e quanto maior a velocidade aliada ao arrasto, maior é também a deformação, comparando chumbinhos de mesma dureza, naturalmente. Quanto aos calibres, limitando a análise aos calibres 4,5 mm e 5,5 mm, geralmente o calibre 4,5 mm é mais rápido, por isso é natural que ele cause cavidade inicial igual ao calibre 5,5 mm. Estudos demonstram que o calibre 4,5 mm precisa em torno de 70 m/s a mais de velocidade do que o calibre 5,5 mm para causar cavidade inicial igual, e isso é o que geralmente vemos na prática. No entanto, a retenção de mais velocidade no impacto com o alvo depende do coeficiente balístico (CB). Então, podemos dizer que o CB mais alto é também responsável pela maior cavidade inicial no alvo, ao ser também responsável pela maior velocidade ao atingir o alvo. Como a penetração também depende da velocidade, o calibre 4,5 mm penetra mais, por ser mais rápido para a mesma energia, e nesse caso também o CB tem a sua participação. Até aqui dissemos que o calibre 4,5 mm pode causar cavidade inicial igual ao calibre 5,5 mm e ainda penetra mais, se a energia no impacto for igual. Então, qual é a vantagem do calibre 5,5 mm? Quando demos o exemplo de bater rápido com a palma da mão na água, vimos que as moléculas da água se afastam, mas se agrupam novamente depois que a mão afunda na água. Como os tecidos biológicos contém muita água, o efeito é semelhante e, por isso, chamamos a cavidade inicial de cavidade temporária, visto que ela se fecha após a passagem do chumbinho. Como vimos no outro texto sobre balística terminal e repetimos aqui, a velocidade mais alta é responsável pela maior cavidade temporária, mas este tipo de cavidade não é responsável pelos danos permanentes ao tecido, devido à sua viscosidade. No entanto, a cavidade temporária não acontece quando usamos massa de modelagem ou mesmo barras de sabão, que tem o 'tempo de relaxamento' mais lento e maior densidade com baixo conteúdo de água. Ou seja, em materiais mais moles, a velocidade mais alta do calibre 4,5 mm causa cavidade maior do que o calibre 5,5 mm, mas em materiais mais duros, o calibre 5,5 mm causa cavidade maior, e apesar de penetrar menos do que o calibre 4,5 mm ao atingir o alvo com a mesma energia, o seu maior diâmetro causa cavidade permanente maior, ou seja destrói mais tecido de forma permanente, sendo mais eficiente nos impactos contra ossos. Outro ponto é que de modo geral os chumbinhos calibre 5,5 mm dispõem de mais tipos com CB mais alto do que o calibre 4,5 mm e acaba produzindo e retendo mais energia. Contudo, devo esclarecer que a gelatina balística, que foi desenvolvida para apresentar características semelhantes aos tecidos biológicos e assim permitir estudos sobre balística terminal, é calibrada com o disparo de arma de pressão usando chumbinho de 5,4 grains e velocidade de impacto entre 180 e 186 m/s penetrando entre 8,3 e 9,5 cm. Esses valores resultam em energia de 5,7 Joules, que é o valor de energia mínima no impacto, adotado (não por coincidência) para as atividades de caça com armas de pressão e que para facilitar, arredondamos para 6 Joules. Quanto à letalidade, os dois calibres se equivalem, ficando a escolha para tiros em alvos mais resistentes quanto à densidade, com o calibre 5,5 mm devido ao seu maior diâmetro. Com isso, espero ter esclarecido alguns conceitos básicos sobre a balística terminal e a diferença de comportamento dos calibres 4,5 mm e 5,5 mm no impacto com os alvos. NOTA: Os cálculos de penetração e cavidade também constarão do aplicativo Airgunner que pretendo desenvolver. Atire para acertar! FONTE e Autorização FÓRUM CA: Nelson L. De Faria
    5 pontos
  44. Teste usbr Boito Urutu 25 jardas 249 pontos 9x chumbo direto da lata, vídeo sem cortes.
    5 pontos
  45. Fica ai a dica para para quem que um apoio simples e bem funcional.
    5 pontos
  46. Olá a todos, Partilho a minha review da luneta Optisan EVX 6-24x56i MH10: Tags / Keywords / Palavras Chave - Luneta, Mira, Hawke, Azoto, Nitrogenio, Lente, Vidro, Optisan, SF, EVX, Alumínio, Torres, Piratices, Portugal, Retículo, Reticulo, Tiro, 6-24, 56, BKL, Montagem, Aneis, mh10, Iluminado, Iluminação, tatica, Mil, Dot, Miliradianos, Side, Focus, FX, Streamline, CZ, 452, ZKM.
    5 pontos
×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante