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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 15/09/2017 em todas áreas

  1. Já tinha feito um teste com um Revólver de airsoft, o Wingun Série 7, modelo 701 bk cujo tópico encontra-se na área de airsoft. Faço agora um teste de outro revólver só que desta vez é de pellet no calibre 4,5mm. O caro (*) e refinado Umarex Smith & Wesson 686. Para fins de introdução repito aqui a parte de história dos revólveres para quem não leu a outra análise. Quem leu ou não se interessa pela história pode pular esta parte. (*) mais no final falo um pouquinho sobre preço, se é caro mesmo ou não. História: Pra garotada de hoje em dia, um revólver pode nem ser mais algo que salte aos olhos. Revólveres estão se transformando em coisa do passado. Eu ainda me lembro de só ver policiais na rua usando revólveres. Existiam também os guardas de trânsito que também tinham seu revólver. Enfim, pra quem não conhece, um revólver é uma arma de fogo multi-shot, em que várias câmaras de disparo são agrupadas em um cilindro que gira para alinhar sequencialmente estes cilindros com o cano da arma. Já foi uma engenhosa forma de ter mais de um tiro disponíveis na arma. Revólveres estão disponíveis em uma variedade de calibres, comprimentos de cano, materiais e tipos de ações. As versões mais antigas sendo de ação simples (exigem que o martelo seja puxado a cada tiro), enquanto que os de ação dupla podem ser disparados apenas puxando o gatilho. Quando criança, antes de acharem que as crianças se transformariam em seres do mal por ter acesso a armas de brinquedo, eu adorava brincar com revólver de espoleta. Abria o tambor, botava a armação de plástico com as “cargas” e quando o martelo batia estourava a carga fazendo um estampido tipo estouro de estalinho. Aliás esse era o barato destas armas fazer soar um estouro de estalinho tipo de festa junina a cada tiro. Muito chique. Hoje é um brinquedo banido pois a criminalidade é associada ao fato de crianças brincarem com armas. Será mesmo? Patético. Revólveres continuam a ser populares entre atiradores esportivos e firmas de segurança mas já é comum ver forças policiais portando pistolas automáticas. Hoje já dá para se dizer que os revólveres são clássicos. Com uma grande quantidade fabricada, existem muitos no mercado e, infelizmente, também muitos na bandidagem também. A arma original O revólver Smith & Wesson 686 é a versão nickelada do modelo 586, oxidado. É uma linha de revólveres feita no calibre .357 cujo desenvolvimento remonta a época dos gangsters em Chicago nos anos 30 (Do século XX). À Smith & Wesson foi encomendado o desenvolvimento de uma variação do calibre 38 SPL que fosse capaz de perfurar a lataria dos carros pois os bandidos os usavam para se proteger e fugir com sua mercadoria contrabandeada ( bebidas ) o que era proibido na época. O calibre .357, fruto desta demanda veio a mercado em 1934 e passou a ser o equipamento padrão das forças policiais dos EUA. O revólver S&W 686 é uma versão atual com diferentes comprimentos de cano feito neste calibre .357. Em geral armas calibre .357 também calçam munição 38 SPL mas armas feitas para o 38 SPL não tem tamanho de cilindro suficiente e reforços necessários para acomodar munição .357. A pujança da arma de pressão reproduzindo uma revólver calibre .357 vs. um revólver no Calibre 22LR ( O Smith Wesson 686 no alto e um Rossi 511 22 LR. Nota: este post não fala sobre armas de fogo. O Rossi 511 aparece nesta foto apenas para fins de comparação de tamanho ). A Arma de Pressão Feito pela Umarex o S&W 686 CO2 é um revólver que dispara pellets 4,5mm em um tambor removível de 10 tiros. O revólver é 100% fabricado em liga metálica na Alemanha na mesma unidade fabril que faz a Walther Lever Action o que implica em acabamento refinado e altíssima qualidade de produção e materiais. Este revólver é a arma curta mais cara produzida pela Umarex tal qual a Walther Lever Action em função dos custos de produção na Alemanha. Embalagem com logo da Smith & Wesson. Este revólver é a versão com cano de 6 polegadas mas existem canos acessórios de 4 e 8 polegadas já que o cano pode ser trocado de forma bastante engenhosa. O cilindro é fixo e apenas a parte da frente é que destaca do corpo para o carregamento da munição, sendo portanto um sistema mais simples porém menos realista do que o do Wingun Série 7 que tratei no tópico da arma de airsoft. Mesmo não tendo os cartuchos como os do Wingun o feeling é ótimo e a sensação ao usar é bastante adequada. E mesmo sendo um bonito e bem acabado revólver, onde ele realmente brilha não é na sua aparência e sim na sua performance. As primeiras impressões: . Caixa e espumas de qualidade. Espaço para acessórios e ampolas de CO2. A embalagem inclui a arma, o tambor metálico, uma escova , massas de mira opcionais e uma chave para a troca dos canos. Tudo isto vem acomodado num case de plástico azul monogramado com o logo da Smith & Wesson. Em qualquer lugar que se olhe, o produto inspira confiança e transparece qualidade nos mínimos detalhes. Pegada Excelente. Ao pegar na mão a sensação inicial é de estranheza com o tamanho do revólver. Sob todos os aspectos é um revólver grande e musculoso. Quem tem mãos pequenas pode ter problema de empunhar o bichão. Não só o cano de 6 polegadas corrobora com a sensação de grandeza mas todo o corpo, grip, etc. Mas mesmo com esta robustez, na mão, a sensação é correta e o realismo é impressionante. A aparência é a de um revólver típico dos fabricados nos anos 80/90 no calibre .357 Magnum. Salvo pelo Tambor de cor preta o acabamento todo de cor metálica lhe confere uma cara mais esportiva. Marcações no cano de 6 polegadas. Marcações laterais. Tudo em metal. Mas o tamborzão... é fixo ! O acabamento parece ser muito acima da média de outras armas curtas de chumbo ou airsoft que eu já peguei em mãos. Tudo é em metal e os encaixes são super precisos. Nenhuma folga ou sacolejo. A impressão de confiabilidade é grande e passa a idéia de que a arma não vai desmontar ao primeiro tiro. A construção é super sólida e o peso é significativo. O destravamento do tambor é feito por uma tecla do lado esquerdo como a grande maioria dos revólveres e possui função simples: Em alguns revólveres é usado em função dupla que também trava além de liberar o tambor. Neste somente libera o tambor e não há travas neste revólver. Alô Umarex, porque sem trava de segurança? Todo cuidado no manuseio é pouco.. O tambor, que é uma peça de metal preta destoa do acabamento de aço escovado. Mas cumpre bem o seu papel e o seu funcionamento é bastante preciso. O grip é emborrachado e a parte lateral direita é removível para permitir a instalação da ampôla de CO2 de 12 gramas. Cada ampôla é capaz de propelir cerca de 50 a 60 tiros. Consumo dentro dos padrões de armas CO2 eu diria. O gatilho é sensacional e um dos pontos fortes da arma. Em ação simples tem comportamento quase esportivo. Permite o tiro com uma mão sem que o puxar do gatilho desvie o tiro. A ação dupla é, para minha surpresa, muito mais leve do que se pode imaginar. Muito leve mesmo. Feito na Alemanha. Coisa fina. Acabamento primoroso. Acredito que seja praticamente igual ao dos revólveres de competição utilizados em Duelo 3x20 (devidamente tunados) se não for até mais leve. O peso é adequado apesar do curso ser um pouco longo. Em ação simples ( puxando o martelo com o dedão ) a coisa é ainda melhor. Passa a ficar bem “crisp” e o curso é curto. A sensação é mais do que adequada. O conjunto de miras é adequado com regulagem na alça para altura e deslocamentos laterais. Não são assim ajustes de uma alça de uma HW 30 S mas é um basicão funcional. Diferentemente das armas de airsoft, este revólver de Pellet 4,5mm não necessita da ponta laranja conforme definido nas portarias do COLOG para as armas de airsoft. Trata-se de uma arma de pressão a gás CO2 que, portanto, em função da legislação vigente, exige que o interessado tenha registro no Exército. Ãhn? Sim exige. Há de se apresentar o CR para a loja para que o produto seja entregue. Pelo menos, este ano caiu a necessidade de ter GT, apostilar etc como era a regra anterior a Portaria 1 de 2015. Testei o Revólver em um coldre para revólveres de 6 polegadas que havia comprado no Aliexpress. Ficou bacana. Coldres são acessórios que apesar de não serem feitos originalmente para armas de pressão lhe permitem ter a segurança de ter a arma junto de ti enquanto não está atirando com a certeza de que ela não está apontada para nenhum lugar perigoso. Como este Smith & Wesson não tem trava de segurança, todo cuidado é pouco. Performance Revólver de alta Performance. Testes feitos com uma ampola de CO2 nova em grupos de 5 tiros a 10 metros em alvos 17x 17. Os tiros foram feitos com as duas mãos e intervalo de cerca de 10 segundos entre cada tiro em ação simples. É uma arma de pressão curta que não tem nenhum tipo de pretensão esportiva ou modalidade na qual se encaixe. Porém vejo que ela tem boa aplicabilidade em treino para provas de armas de fogo como o Duelo 3x20 segundos. Embora não tenha o recuo da arma de fogo creio que ajuda na aquisição do alvo (memória muscular e visada). E vou usá-lo para esse fim. Fiz várias séries de 5 tiros. Com o apoio das duas mãos e com gatilho leve, imaginava que conseguiria bons resultados. Até que fiquei satisfeito. Alguns voadores e possivelmente tem chumbos melhores para testar como o RWS R10 ou o H&N Finale Match mas este JSB já mostrou bom potencial. Ao final de 3 Ampôlas e cerca de 150 tiros disparados ( média de 50 por ampôla ) o melhor resultado foi um 41 em 50 mas com um grupo bem fechadinho. eu ainda vou mexer com o ajuste lateral que é regulável por um parafuso e voltar a testar com outros chumbos. Acho que pelo menos atirando com as duas mãos o resultado vai ficar bem bacana. Importante: uma gota de óleo de silicone Pellgunoil na ampôla antes de colocar na arma. Funcionamento perfeito. Gatilho leve tanto em ação simpoles quanto em dupla ação. Primeiros tiros. Chumbo usado foi o JSB Target ( Basicão ). Este foi o melhor grupo de 5 tiros da 1a ampôla. Ainda teve um voador. Mas preciso pegar o jeito. Esse foi digni de arma olímpica. Não consegui repetir outro grupo deste. Mas ainda teve um voador. Provavelmente eu. Além da parte esportiva é uma divertida arma para tiro informal. Boa precisão para tiros entre 5 e 15 metros e o custo das ampolas de CO2 é bastante razoável ( R$ 0,14 por tiro ). Aí vale qualquer tipo de alvo como os populares 17x17 (Pistola de Ar), alvos metálicos como silhuetas 1/10 e outros gongos metálicos. Os alvos metálicos não requerem ser dos mais grossos pois os tiros de armas de CO2 não tem nenhum exagero de energia. Mas mesmo numa latinha qualquer é divertidíssimo atirar com este revólver. Conclusão Enfim, tal qual o wingun, este Smith & Wesson também é uma arminha bacana pra daná! Altamente recomendada. O inconveniente maior é que no Brasil, ainda, armas de CO2 são consideradas “mais perigosas” e tem esse “controle maior” e requerem que a compra seja feita mediante apresentação do Certificado de Registro no Exército. Sinceramente não sei como esta arma de poucos joules pode ser mais perigosa do que uma PCP de 80 joules mas enfim, o causo aqui não é a legislação. Quem tem CR e procura uma boa arma curta de pressão que tenha precisão decente e lhe garanta muita diversão, este Smith & Wesson é uma mão na roda. Eu recomendo este ou suas outras versões de 4 ou 8 polegadas como também a versão oxidada, o 586. Realmente um material interessantíssimo. Resumo Prós: Construção metálica e robusta Gatilho excepcional muito acima da média de armas curtas de pressão. Boa autonomia no consumo de gás Acabamento de primeira. Chancela Smith & Wesson no produto Precisão acima da média. Contras: Não tem cartuchos e municiamento do tambor é irrealista Não tem trava de segurança ! Arriscando atirar "offhand". Preço e disponibilidade: Aqui no Brasil eu vi este revólver à venda com preços altamente dispares e eu tenho um bom exemplo disto: Este revólver foi adquirido na Loja Caça e Pesca do Rio de Janeiro pelo valor de R$ 2.340,00. Também estava a venda na FalconArmas por R$ 3.152,57. O que explica esta diferença? Uma das mais altas que já vi entre lojas. Mas vamos fazer uma conta comparativa ao preço que pagaria se fosse importar. Nota: Não pus na conta os custos com GRU, estacionamentos, certidões e transporte que teria que incorrer para obter a documentação de autorização (CII) e as mais GRUs e taxas do processo de desembaraço (GDA) quando chegasse. Vou assumir somente o custo do frete e impostos diretos como se a compra fosse feita pelo correio. Na Pyramid Air esta arma está a venda por USD 299.95. Comprando o produto nos EUA você ainda pagará 8% de imposto estadual local e, comprando no cartão, mais 6% de IOF. Sobre o preço ainda poderia adicionar mais USD 65.00 de frete e 60% de imposto de importação pelo ImportaFácil dos Correios. Assumindo um câmbio de R$3,90/dólar (quando escrevi o review) o valor do revólver para compra hoje beiraria os R$ 2.548,30 e eu paguei na loja, no Brasil o valor de R$ 2.340,00. Certamente a Rossi importou com o dólar bem mais barato e o lojista assumiu uma margem e não mexeu mais nela, mesmo com o dólar subindo. Possivelmente não vendeu bem e ele assumiu que o ganho será investido em outra coisa. Já a Falcon Armas vem reajustando o preço do produto e o preço chegou nestes estratosféricos R$ 3.152,57. Então eu acho que o preço da loja Caça e Pesca do RJ é honesto e pra falar a verdade, hoje ele teria problemas para repor o estoque porque o produto em dólar está uma nota preta como eu mostrei. Mas a Falcon Armas pede um absurdo de preço pela arma e neste ponto eu fui de Loja Caça e Pesca sem pensar duas vezes. Pra quem tem CR para comprar em loja direitinho, eu recomendo. Um show de revólver!
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  2. Acabei comprando uma beretta px4 storm. Até agora só alegria, tenho uma grande variedade de chumbos, os compridos não cabem no pequeno tambor, a precisão é mediana as esferas se saem ate melhor que muitos chumbos, a diversão é garantida o que acaba compensando . O únicos inconvenientes que achei foram o barulho e a quantidades de tiros por co2 . O barulho é muito alto, muito mesmo quase disparo de fogo os vizinhos podem querer chamar a policia rsrs, e a quantidade de tiros é o seguinte, 64 tiros com certa força o resto muito ruim. Quando fui comprar pensava 64 tiros está excelente, porem são apenas 4 recargas no carregador de 16, como somos acostumados as carabinas um tiro por vez pode parecer um bom numero, mas acreditem como a arma e semi-automatica isso é pouco.
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  3. Olá Cairo, tudo bem? Respeitosamente eu tenho que discordar... Enferrujar, criar oxido externo não significa "aço fraco ou ruim"...Trabalhei confeccionando ferramentas, ajustagem mecânica e recuperação de maquinas maior parte da minha vida com os mais variados tipos de aços e materiais, nesse tempo aprendi q não tem como vc dizer que uma liga de aço é ruim porque ele se oxida externamente. Para poder afirmar isso somente com ensaios em laboratórios equipados com sofisticados equipamentos. Até os aços com níveis elevados de cromo, manganês e molibdênio usado largamente em construções ferroviárias de alto stress estrutural como; trilhos de trens de carga, oxidam se externamente. Isso não significa que são ruins, o óxido/ferrugem é um processo químico que pode ocorrer em qualquer metal/aço não acabado. Se vc disser que o processo de acabamento/oxidação é ruim ai eu poderia concordar com ressalva, porque como eu disse, a minha HW50s surgiu pontos de oxido e a B12 não...Partindo de seu ponto de vista, o aço da alemã é inferior... mas como vc também disse eu repito aqui, essa é apenas minha opinião, abração!
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  4. Como não atiro de luneta nunca pesquisei sobre o Bullseye, mas sempre tive a curiosidade sobre seu funcionamento, pois como é um sistema móvel ele dificilmente retornará exatamente para a posição inicial após um disparo, precisaria de um processo de fabricação com tolerâncias extremamente rigorosas para se ter um resultado "preciso".
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  5. Boa tarde Cairo, A parte de oxidação ser ruim, talvez não em todas as carabinas BAM, eu posso entender, afinal é algo visível, contudo eu não entendi como você classifica um aço como ruim, poderia explicar melhor os motivos desta parte do comentário por favor. Grato.
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  6. Hoje nao possuo mais esse conjunto, vendi tudo e peguei uma gamo cfx em 5.5mm com tuning completo. O mount em curta distancia funcionava até, mas pasdou de 15mts começava a abrir o grupo. Enviado de meu SM-J500M usando Tapatalk
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  7. Francisco e amigos tudo bem? A empresa SWBR é uma grande importadora que está trazendo as BAM (com nome BAM) sumidas a algum tempo do mercado. São carabinas de excelente custo beneficio. Todas as carabinas citadas (desde que realmente BAM) estão mais do que testadas e aprovadas como carabinas de entrada para quem deseja começar com pouca grana. Mas tenho que discordar do amigo Cairo qto a qualidade do aço e oxidação, que são muito bons pelo preço que se paga. Tenho uma B12 comprada na mesma época que Weihrauch HW-50S onde ambas receberam o mesmo tratamento com óleo, cuidado na limpeza, armazenadas no mesmo lugar; na alemã tem alguns pontinhos na oxidação e a B12 permanece com veio de fabrica, posso ter dado azar (vacilado no cuidado??) com a HW50 e sorte com a B12? Posso, mas acho que a qualidade da chinesa não é de toda ruim se eu analisar esse fato relatado em perspectiva. Sou suspeito para falar da B12, sou apaixonado por ela. A mecânica simples e a precisão é excelente para tiros a curta distancia mesmo na mola e na bucha original. Comprei molas e buchas PU de mas não tive coragem de trocar, pois as originais estavam, estão boas (180m/s) fiz apenas polimento no gatilho e ficou melhor ainda. Muita gente torce o nariz para essas chinesinhas mas o que pouca gente sabe que a qualidade da mesma vem de um projeto espanhol que não foi a BAM que elaborou e sim a COMETA, que por sinal só fabrica coisa boa. Como tantos clones ao que parece a B12/CBC/X5, etc é um clone da marca espanhola que nunca chegou a ser vendida no Brasil; a COMETA 100 (vista explodida abaixo) Na madeira não se pode esperar muito, entretanto apesar do acabamento barato de aparência despojada ela cumpre seu papel de ótimo custo beneficio, vence (na minha opinião) muitas carabinas mais caras em custo beneficio (para carabinas de baixo custo). Penso que para quem quer iniciar no esporte ou atirar despretensiosamente sem gastar muito, talvez essa seja a carabina ideal..Até estou pensando em comprar uma outra haja visto que esta serie trazida pela SWBR parece (pelo menos pelas fotos) ter uma acabamento de madeira melhor que as antigas, com madeiras diferentes. Posso estar enganado, mas creio que seja uma boa compra qualquer uma das citadas. Abraços e saudações a todos!
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  8. Esse é o terceiro post da série avaliando chumbos match (para papel) mais comuns no mercado. Parte 1 - Os produtos Relacionamos os produtos testados e comparamos os seus preços no mercado brasileiro e na Europa. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/13309-teste-de-chumbos-match-parte-1-os-produtos/ Parte 2 - apresentação e pesagem Informações sobre os produtos avaliados e uma análise das variações de peso. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/13364-teste-de-chumbos-match-parte-2-apresentacao-e-pesagem/ Parte 3 (este post) - grupos Fotos dos grupos obtidos com cada produto testado. Como foi feito o teste Como se trata de munição para uso em alvos de papel, para o teste não adotamos a posição corretamente apoiada para a arma. O "mundo ideal" seria tiro em pé, sem apoio e simulando as condições de uma prova de Carabina de Ar Mira Aberta (deniminação oficial da categoria pela CBTE - também conhecida como Papel 10 m). Como essa categoria prevê o uso de armas de mola, este teste busca avaliar o comportamento dessas armas. Quem já disparou uma PCP sabe, são armas que têm tranco desprezível no momento do disparo. Já uma arma de mola se movimenta bastante por conta do deslocamento do conjunto mola/pistão dentro da câmara. Quem se interessar em conhecer a mecânica que causa este problema pode consultar esse post que fala do assunto. http://carabinasdear.com.br/caforum/index.php/topic/12653-locktime-e-chumbos-parte-ii/ A dificuldade do teste é separar o erro do atirador (no meu caso, bastante significativo) do desvio no agrupamento de cada munição. A solução foi adotar uma posição de tiro com um apoio frontal, porém mantendo o restante da empunhadura (coronha, mão no gatilho, bochecha) o mais próximo possível da posição de tiro em pé sem apoio. A arma é a Romy, minha HW-30S que uso nas provas de Papel 10 m. Ela tem 10.000 tiros nas costas e atinge 190 m/s usando R-10 pistol e 172 m/s com R-10 rifle, para dar uma idéia de potência. O apoio utlizado foi um saco com arroz (parabolizado, rsrsrs) e marcamos na telha usando um pequeno calço adesivo o ponto de contato da arma com esse apoio. Isso favoreceu a constância, evitando que o apoio mudasse significativamente entre cada disparo. Certamente alguns podem questionar essa metodologia ou o resultado. Sei também que colegas do fórum conseguem resultados muito melhores com o devido arranjo para tiro apoiado. Mas esse não é um teste de tiro apoiado. A idéia foi obter resultados que se aproximem das condições de tiro em pé sem apoio, situação em que a estabilidade da arma é menor e seu comportamento durante o disparo afeta o resultado. Quem atira sem apoio conhece os efeitos do acionamento do gatilho, respiração, empunhadura e tranco da arma, no caso das armas de mola. O resultado foi satisfatório. O tamanho dos grupos obtidos se aproximou bastante de testes com tiro sem apoio, tornando a experiência realista. Melhor, esse formato de teste deixa evidente os casos em que a munição piora sensivelmente o comportamento da arma, com tranco forte e oscilação sensível notada no follow-through. No teste foram efetuados 20 disparos de cada munição. Utilizamos 4 alvos com 5 tiros em cada e em seguida medimos o tamanho dos grupos obtidos. Utilizamos o alvo padrão de pistola de ar ISSF, que é também o padrão para a Carabina de Ar Mira Aberta. Não houve ajuste da mira especial para cada tiro. Se o ponto de impacto está mais ou menos acima do centro do alvo é função do apoio utilizado e do comportamento da arma com cada munição. Antes dos disparos controlados houve uma sessão de tiro em pé, sem apoio, com cada munição, simulando uma prova de papel 10m. Essa foi a regulagem inicial da mira. Avaliando o resultado Como julgar os grupos obtidos nesse teste? Claro, medir a dispersão dá boa avaliação. Mas o que representa cada grupo nessa modalidade? Medimos cada grupo considerando a dispersão, isto é, quanto os tiros se espalham. Ao invés de considerar a largura máxima do grupo, descontamos o diâmetro da munição para obter uma medida de "centro a centro". Num cenário ideal, uma arma calibre 4,5 mm é capaz de fazer um grupo com aproximadamente esse tamanho (veja o vídeo a seguir). As armas olímpicas de alta precisão são testadas na fábrica e um alvo de teste acompanha o produto. Novamente, um grupo muito pequeno após 5 ou 10 tiros. Mas queremos medir a dispersão e não o tamanho do grupo. A medida que interessa é quanto se espalham os disparos e não o calibre da arma. Convenciona-se chamar essa medida de "centro a centro" e o exemplo está indicado em verde na figura abaixo. Em nosso teste um grupo de 5 tiros "num furo só", como o exemplo do cartão de teste da pistola olímipca acima, tem medida de 0,5 mm - indicando que ao obter 5 mm de diâmetro, os tiros variaram no máximo 0,5 mm do centro alargando o furo de um único disparo de 4,5 mm. Após os disparos em 4 alvos, medimos as dimensões dos grupos em cada um deles e consideramos apenas os 3 melhores (tomando o 4º alvo como descarte de erros do atirador). A medição foi feita com régua, adotando-se a precisõo de 0,5 mm (ou o limite do furo está sobre a marcação da escala ou está entre duas marcas da escala). Os campeões - agrupando no "X" O círculo central ("X") do alvo de pistola olímpica ISSF tem 5 mm de diâmetro. Como o regulamento para carabina de ar mira abert prevê pontuação ao se tocar na borda do círculo, um grupo maior que 5 mm ainda assim pode ter todos os tiros pontuando no "X". A figura abaixo mostra o limite teórico para um grupo em que todos os tiros atinjam o "X". Para isso o tamanho máximo do grupo não pode ultrapassar 9,5 mm de centro a centro. Em nosso teste, 6 chumbos agruparam no "X". Para classificar, consideramos a média de 3 alvos. As fotos abaixo trazem o melhor grupo de cada munição, medido de centro a centro (CtC). O melhor grupo não significa a melhor média. A grande surpresa é Rossi Diabolo. Todos os outros chumbos que deram esse resultado são munições de competição é era razoável esperar bom desempenho. Notem que alguns grupos têm dispersão vertical ou horizontal maior ou menor. Esse é o efeito de 2 fatores: a) A precisão obtida por cada munição (mantida a mesma arma e empunhadura). Nesse caso falamos de como o peso e geometria da munição se combinam com o cano da arma, favorecendo maior ou menor dispersão. b) O efeito de cada munição no tranco da arma, que prejudica a empunhadura e leva a erros do atirador. Tranco forte dificulta o controle e os grupos aumentam. Nas armas PCP o item (b) não é representativo e o que interessa é o item (a), o comportamento da munição no cano e nas condições de potência da arma. Por isso se testa essas armas em bancada, fixadas para checar o tamanho dos grupos. Para mola não é bem assim. O tranco tem efeito tão grande ou maior que a precisão do tiro. Podemos dizer que há situações de: a) Munição precisa com tranco leve. Cenário ideal. b) Munição precisa com tranco forte. Mais difícil agrupar. c) Munição imprecisa com tranco leve. Pode dar bons resultados. d) Munição imprecisa e tranco forte. Só milagre para acertar. Munições de alta qualidade - agrupando no "10" O círculo do 10 no alvo de pistola olímpica tem 11.5 mm de diâmetro. Para um grupo em que todos os tiros atinjam o "10" o tamanho máximo não pode ultrapassar 15 mm de centro a centro. Em nosso teste, 12 chumbos agruparam no "10". Novamente algumas surpresas. a) O H&N Finale Match Rifle teve desempenho muito aquém do esperado. Lembrando que esse foi o único chumbo em medida 4,49 mm testado e possivelmente isso afetou seu desempenho. O H&N Match Rifle 4,50 foi um dos melhores e agrupou no "X". b) Os JSB Premium Match não se mostraram tão superiores aos JSB Match, provavelmente por que os JSB Match em geral são muito bons. c) O H&N Excite teve ótimo resultado e mostra que dependendo da arma, pode fazer bonito. Ao mesmo tempo o H&N Sport, apesar da média similar, não teve nenhum grupo pequeno. d) O JSB Schack Heavy não convence. Também não agrupa pequeno em hipótese alguma e no teste se mostra bem pior que o JSB Match Heavy (lata azul), sua versão de melhor qualidade. e) O Technogun Vetor é o chumbo mais barato do teste e não foi tão mal - como diriam os críticos culinários, um chumbo "honesto". Dá para competir com ele e certamente serve bem para treino. f) O RWS Meisterkugeln testado, de um lote bem antigo, foi muito mal e só superou o JSB Schak Heavy, o Finale Match Rifle "problemático" e o Technogun Vetor. Provavelmente a versão atual desse chumbo deve ter desempenho melhor, talvez próximo do Holme Match. Aquém da expectativa - agrupando no "9" Enquanto o círculo do 10 tem 11.5 mm de diâmetro, o do 9 tem 27,5 mm - quase duas vezes e meia maior. Para agrupar no "9" basta não ultrapassar 32 mm de centro a centro. Em nosso teste, 3 chumbos agruparam no "9". Aqui já vemos problemas bem maiores. O tamanho médio dos grupos foge bem ao círculo do 10. Ao treinar com essas munições, não espere pontuação boa, por melhor que você atire com uma arma de qualidade. O Rossi Match assustou no teste. Alguns foristas comentaram obter bons resultados com ele. Acredito que foi especialmente mal por que (a) é muito irregular, tem variações grandes de peso e (b) seu diâmetro é sempre pequeno, fica folgado na culatra. Da mesma forma que o Finale Match Rifle, essa condição parece prejudicar muito o resultado. O Gamo Match não anima do ponto de vista de dimensões. Em 20 disparos de teste, 3 chmbos caíam da culatra por tamanho pequeno demais e outros 3 não entravam no cano por serem muito grandes. Na lanterna - agrupando no "8" Se é que dá para chamar um agrupamento no círculo do "8" de agrupamento, parece mais um espalhamento. O cículo do "8" tem 43,5 mm de diâmetro e para atingí-lo basta um grupo com 48 mm de centro a centro. Apenas um chumbo conseguiu essa façanha, o Chakal Olímpico. Esse desempenho já era prenunciado no teste de pesagem, onde mostrou muita variação. No teste de tiro o melhor grupo teve 29,5 mm de centro a centro. Para explicar o fenômeno fizemos muitas análises físico químicas e finalmente descobrimos que no processo de fabricação este chumbo é curtido na cachaça. Conclusões Todos já sabem que a arma escolhe o chumbo e o bom resultado numa situação não indica o mesmo quando se muda o cenário. Mas o objetivo do teste, além de verificar o comportamento da munição numa arma específica, aferir uma medida de qualidade e regularidade. O resultado dos testes de pesagem já nos davam essa idéia. Algumas munições se mostravam extremamente regulares enquanto outras trazem muita variação. Dificilmente um produto irregular gera bom resultado pois a constância é o mínimo que se requer para a repetibilidade de um bom comportamento na arma. Depois dos testes fizemos um gráfico "custo-benefício", cruzando o preço por tiro de cada munição com o tamanho médio dos grupos obtidos. A cor dos pontos indicam a categoria da munição (azul para premium, verde para competição, amarelo para treino e vermelho pra os econômicos). As faixas coloridas indicam onde os grupos se encaixam no alvo, se atingem o círculo do X, 10, 9 ou 8. This post has been promoted to an article
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